Preencha a (cid:192)(cid:3)(cid:70)(cid:75)(cid:68)(cid:3)(cid:71)(cid:72)(cid:3)(cid:70)(cid:68)(cid:71)(cid:68)(cid:86)(cid:87)(cid:85)(cid:82) no (cid:192) nal deste livro e receba gratuitamente informações sobre os lançamentos e as promoções da Elsevier Editora. Consulte também nosso catálogo completo e últimos lançamentos em (cid:90)(cid:90)(cid:90)(cid:17)(cid:72)(cid:79)(cid:86)(cid:72)(cid:89)(cid:76)(cid:72)(cid:85)(cid:17)(cid:70)(cid:82)(cid:80)(cid:17)(cid:69)(cid:85) Rosto SustentabilidadeGeraValor.ai 5/17/10 4:01:37 PM David Zylbersztajn Clarissa Lins organizadores Israel Klabin | Sérgio Abranches | Celso Funcia Lemme Jerson Kelman | Helder Queiroz Pinto Jr. | José Luiz Alquéres Gesner Oliveira | Marcelo Morgado | Célia Rosemblum © 2010, Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610 de 19/02/98. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográ(cid:192) cos, gravação ou quaisquer outros. Copidesque: Analuiza Waldmann Editoração Eletrônica: DTPhoenix Editorial Revisão Grá(cid:192) ca: Andréa M. F. Rosa, Lilia Giannotti e Luiza Martins Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, 111 – 16o andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Rua Quintana, 753 – 8o andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente 0800-0265340 [email protected] ISBN: 978-85-352-3283-7 Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão. Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação. CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ L731s Zylbersztajn, David Sustentabilidade e geração de valor: a transição para o século XXI / David Zylbersztajn e Clarissa Lins — Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. il. Apêndice Inclui bibliogra(cid:192) a ISBN 978-85-352-3283-7 1. Desenvolvimento sustentável. 2. Administração de empresas — Aspectos sociais. 3. Gestão ambiental. 4. Responsabilidade social da empresa. 5. Política ambiental — Brasil. I. Lins, Clarissa. II. Título. CDD: 658.408 10-1809 CDU: 658.012.32 Para Elizabeth Zylbersztajn (in memoriam). David Para os meus tesouros Wallim, Arthur e João, que renovam a minha alegria de viver a cada dia. Para minha mãe Bel, eterna fonte de admiração. Clarissa Agradecimentos (cid:153)(cid:153)(cid:153) Aos coautores, que aceitaram o desafi o de registrar sua visão da “sustentabilidade de geração de valor”, muitas vezes conciliando suas agendas apertadas com prazos estreitos. À Lilia Giannotti, que teve a árdua tarefa de nos ajudar na estrutu- ração fi nal e na viabilização deste livro no tempo certo. À equipe da FBDS, em especial Fabiana Moreno e Iaci Lomonaco, pelos debates frequentes e pelas oportunidades de aprendizado sobre o tema. Às contribuições preciosas de Roger Agnelli, Sérgio Besserman e Antônio Maciel Neto, por nos mostrarem que esta agenda mobiliza cada vez mais formadores de opinião e executivos de grandes empresas brasileiras. À Companhia Suzano de Papel e Celulose, pela doação do papel reciclado desta primeira edição. Prefácio (cid:153)(cid:153)(cid:153) Roger Agnelli Economista e Diretor-Presidente da Vale S.A. desde 2001 Quando recebi o convite de David Zylbersztajn e Clarissa Lins para prefaciar este livro, aceitei a tarefa, sem hesitar. A proposta era irrecusável, tanto pelo assunto abordado, quanto por minha confi ança na competência e seriedade de seus organizadores. Tinha a certeza de que teria nas mãos um material de alta qualidade, de grande mérito e muito oportuno num momento em que se redimensionam as relações entre desenvolvimento, sustentabilidade e valor. A leitura deste material ratifi cou meu pensamento a respeito da importância da obra. As sociedades e as empresas do mundo inteiro têm de pensar que sustentabilidade não é mais um assunto restrito ao círculo de ambienta- listas ou de profi ssionais especialistas em estudos sobre o meio ambien- te. O tema integra a agenda de pequenas e médias empresas, de grandes corporações, é discutido nas instituições de ensino, está na ordem do dia de entidades representativas de classes e de setores industriais, de organizações governamentais e não governamentais. No mundo inteiro, já se formou a consciência de que o desenvolvi- mento não está dissociado das questões relativas à sustentabilidade. E os empresários necessitam de se ajustar, forçosamente, à nova mentalidade global. O mundo mudou, mas, ao longo de séculos, criou-se um enorme passivo, cuja recuperação a sociedade já cobra. Temos de agir imediata- xi xii (cid:153)(cid:3)Sustentabilidade e Geração de Valor mente. É melhor encarar a conta hoje do que pagar no futuro, com juros e mora – o que vai sair caro! Todas as empresas devem modifi car sua maneira de trabalhar, assu- mir posições fi rmes quanto ao consumo racional da água, à diminuição signifi cativa da emissão de gases do efeito estufa, às questões de energia limpa. Precisam ainda trabalhar e cobrar educação de qualidade, sanea- mento, saúde e segurança nos territórios onde atuam. Tais atitudes são estratégicas e imprescindíveis para a criação de valor. As corporações precisam investir de forma consistente na ado- ção de métodos operacionais e de produção que assegurem a geração de valor não apenas para as empresas, mas, principalmente, para as comunidades das regiões em que atuam. O mundo hoje é muito pe- queno. Uma ação, não importa sua dimensão, produzida em qualquer ponto de um dos hemisférios, pode repercutir no outro – senão em todo o planeta. O empresário deve preocupar-se com o legado que irá deixar. As empresas – sejam de pequeno, médio ou grande porte – que não incorporarem em sua estratégia de negócio práticas de sustentabilidade, que se eximirem de sua responsabilidade socioambiental, que se recu- sarem a parcerias com o poder público e não tiverem a consciência de que lhes cabe uma função que ultrapassa seus próprios muros, correm o sério risco de serem banidas do planeta. O empresário, o cliente, o acionista e o trabalhador estão cada vez mais conscientes de que o de- senvolvimento não se faz a qualquer custo e que as ações com fi nalida- des imediatistas, que só visam a resultados de curto prazo, podem sair muito caro e deixar um passivo enorme, que será pago pelas gerações futuras e pela própria empresa. Não podemos ignorar o papel do consumidor: muito mais cons- ciente do que anos atrás, ele busca informações a respeito das empresas e dos fornecedores. Ele se interessa em saber se são modernos e legais os métodos adotados na produção, na obtenção de matérias-primas, nas formas de relações de trabalho. Exigente, preocupa-se com a geração de valor, para a sociedade e comunidade em que está inserido, do produto que consome. Prefácio (cid:153)(cid:3)xiii Os efeitos positivos causados pelas empresas na dinâmica econômi- ca e social também devem ser reconhecidos e realçados. No entanto, é preciso que se tenha igualmente clareza, lucidez, boa-fé e discernimento quanto aos impactos socioambientais negativos produzidos por todas as atividades. É necessário que tal postura seja extensiva a todos os seto- res econômicos: dos setores de subsistência aos setores terciários. Ava- liação, diagnóstico e prognóstico permitem elaborar ações estratégicas, de modo que os riscos não só sejam previstos, mas, por meio de ações antecipadas, sejam evitados; em outras palavras, atitudes precisam ser tomadas antes de os problemas acontecerem. E se não se pode – e não convém – ignorar a ocorrência do imponderável, precisamos aprender a lidar com ele. Nesse sentido, é muito importante o investimento na criação de novas tecnologias para que, por meio da pesquisa científi ca, sejam en- contradas soluções originais e efetivas, considerando-se as mais diversas situações e os mais intricados problemas – já existentes ou potenciais. É dessa forma que se pode promover o desenvolvimento sustentável, atacar e compensar o passivo, os prejuízos e danos socioambientais já causados. Se o empresariado precisa se reposicionar diante das novas questões, o poder público também tem sua parte a cumprir, obrigações e deveres dos quais ele não pode se eximir, como, por exemplo, investir maciçamente na educação, infraestrutura, logística, saneamento e habitação. Estou cada vez mais convicto de que na sociedade de hoje não há mais lugar para posturas polarizadas e debates infrutíferos que opõem desenvolvimento e sustentabilidade, como se fossem conceitos para- doxais e implicassem práticas contraditórias entre si. Tanto a ideologia ambientalista extremada quanto o desenvolvimentismo inconsequen- te não respondem mais às complexidades do mundo contemporâneo, cujas demandas por bens de consumo e de serviço, água, alimento, moradia, infraestrutura, emprego, dentre outros, aumentam expressi- vamente. Não podemos ignorar isso. Temos de cooperar para atingir o objetivo comum. A proposta do livro de David e Clarissa não poderia ser mais apro- priada – em razão do assunto e do modo pelo qual é abordado. Pro- xiv (cid:153)(cid:3)Sustentabilidade e Geração de Valor fi ssionais de diversos campos do saber e de diferentes áreas de atuação intervêm com seus conhecimentos específi cos e contribuem de forma incisiva e perspicaz para o avanço dos debates a respeito do binômio de- senvolvimento e sustentabilidade. A qualidade das análises e dos depoi- mentos é um estímulo para uma refl exão séria a respeito de um assunto que interessa (ou deveria interessar) a todos os cidadãos, uma vez que diz respeito à vida de cada um de nós, de nossos descendentes e também do que queremos deixar como legado para as futuras gerações. É um es- tímulo para avaliarmos nossas ações, enfrentarmos e superarmos, com originalidade e criatividade, os desafi os que o desenvolvimento necessa- riamente nos impõe. Com muito prazer e satisfação, convido o leitor a participar do de- bate proposto por esta obra, composta de várias vozes talentosas e com- petentes, que, preocupadas com os rumos do planeta, estão dispostas a contribuir para sua sustentabilidade e, por conseguinte, para um mun- do sempre renovado e revigorado. Introdução Evidências de novos tempos (cid:153)(cid:153)(cid:153) David Zylbersztajn e Clarissa Lins O conceito de sustentabilidade corporativa induz a um novo modelo de gestão de negócios que leva em conta, no processo de tomada de decisão, além da dimensão econômico-fi nanceira, as di- mensões ambiental e social. Tal conceito parte da constatação de que as atividades produtivas ou prestadoras de serviços geram externalida- des, positivas e negativas. São exemplos de externalidades positivas o desenvolvimento econômico-social de determinada região a partir da instalação de uma indústria no local, ou, ainda, a melhoria da qualidade de vida de comunidades quando contempladas com oportunidades de emprego. Ao contrário, são exemplos de externalidades negativas a po- luição do ar, a emissão de gases de efeito estufa, o aumento de ruído ou, ainda, o crescimento desordenado de determinado local em função de uma interferência não planejada por parte de uma atividade produtiva. Esta agenda inicia-se, portanto, em empresas que entendem que suas atividades impactam o ambiente no qual estão inseridas – seja o meio ambiente, seja o meio social – considerando que elas são parte de uma cadeia de valor. Assim, a sustentabilidade corporativa diz respeito à forma de se fa- zer negócios, bem como ao tipo de negócios que uma empresa preten- xv