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Romances espíritas psicografados: Espiritismo 133.93 Ajustado e convertido em MOBI e EPUB por: U.E. - Braga - Outubro 2021 Sinopse Maria do Rosário perdeu quatro filhos, ainda jovens, num terrível acidente. Adnison sofreu bastante: foi um deficiente. Marisa, violentada pelo pai, revoltou-se. Para Cleonando as coisas nunca deram certo. Lucy viveu desilusões amorosas. Wellynton enfrentou dolorosa possessão. Gilda acreditou que era uma assassina e, assim, incriminou-se. Adão Moreno apavorava-se, estranhamente, diante da água. Nelinha sentia medo de pessoas altas. Anita perdeu um filhinho. João D’Agua, doente e atormentado pela fome, não conheceu a paz. Qual a razão de tantas amarguras? Por que Deus permitiu que tudo isso acontecesse? Em Somente uma lembrança - relatos verídicos organizados pelo Espírito Antônio Carlos - eles mesmos, agora no Além, depois de mergulharem profundamente no passado, explicam as causas de seus sofrimentos, inesquecíveis lições de espiritualidade que nos levam ao encontro da verdadeira felicidade. Abas do livro Por que tantas pessoas sofrem a vida inteira, amarguradas e desesperançadas? Como explicar a causa de males terríveis que atingem aqueles que vivem pacificamente, sem prejudicar ninguém? Qual a razão da morte de jovens que se despedem tão cedo e tragicamente de seus entes queridos? O amor e a alegria não faltam para alguns, enquanto outros corações sofrem traições e convivem com a desilusão... Em muitos lares falta o essencial, mas em luxuosas residências são servidos verdadeiros banquetes... Atormentados, uns se revoltam e acusam a Deus, enquanto outros, resignados, aceitam a companhia da dor. Por quê? Em Somente uma lembrança, o Espírito Antônio Carlos - organiza os relatos de vários espíritos, oferece respostas definitivas para inúmeros questionamentos. Com essa intenção, o competente escritor espiritual reuniu depoimentos daqueles que enfrentaram incríveis aflições e, somente no Além, descobriram a causa de suas aflições. Por intermédio deles, entendemos claramente que a reencarnação é uma abençoada oportunidade de reparar nossos erros, indenizar a quem prejudicamos e, assim, conquistar a felicidade. Sumário 1 - PAI HERÓI 2 - VENCENDO UMA TENDÊNCIA 3 - O RESGATE 4 - SOMENTE UMA LEMBRANÇA 5 - NEM SEMPRE O QUE PARECE SER É... 6 - A LOUCURA 7 - O ACIDENTE COM O CAVALO 8 - MÃOS QUE EMPURRAM 9 - DESPEDIDAS 10 - PEQUENO DOCUMENTÁRIO 1 - PAI HERÓI Chamo-me - ou tive esse nome nesta minha última encarnação - Cleonando Rodolfo, nome completado com dois sobrenomes. Cleonando foi uma junção de Cléo, nome de minha mãe, e Nando, de Fernando, meu pai. Quando estava encarnado, chamavam-me de Nandinho ou Nando. Penso que não compreenderíamos certos episódios de nossa história de vida se não fossem explicados pela justa Lei da Reencarnação e, consequentemente, do retorno de nossas ações. Fiz planos, e, de repente, eles me foram podados, mas, quando me entristeci, escutei de um orientador: — Será, Nando, que você não agiu assim no passado? Impediu alguém de realizar seus planos? Pensei muito: "Será que joguei um balde de água fria em outras pessoas, apagando nelas o entusiasmo da realização de seus sonhos?" Era assim que em espírito sentia antes de desencarnar, ainda criança: entusiasmado. Queria muito realizar meus planos junto àqueles a quem amava, queria bem. Sentia entusiasmo para realizar a tarefa proposta de ajudá-los a agir corretamente. Sentia em mim um fogo que iluminava e queria que esta luz iluminasse os caminhos deles. Fui privado dessa possibilidade. Quando meu corpo físico morreu, fui trazido para a continuação de vida, para um educandário situado numa colônia. Amava viver ali. Porém, às vezes me sentia diferente, como se eu fosse um adulto, e, nesses momentos, sentia-me privado da realização de meus sonhos e planos. Embora isso me incomodasse um pouco, continuei com a minha rotina, estudava e brincava muito. Soube pelos estudos, nos cursos que estava frequentando, das leis da reencarnação e da ação e reação. Nosso espírito pode revestir um corpo carnal muitas vezes e somos herança de nós mesmos. Ao assistir às aulas, sentia que sabia tudo o que estava sendo dado. Estava recordando. Com facilidade, recordei como ler e escrever. Comecei a pensar que fora injustiça o que ocorreu comigo. Se meus planos eram bons, iria fazer o bem, não deveria ser privado disso, ainda mais porque meu pai tinha se arriscado muito para me salvar. Meu pai, meu herói! Numa tarde, estávamos, meus amiguinhos e eu, no parque, brincando. Era intervalo das aulas. — Nando, conte para Melissa sua história - pediu Renato, meu melhor amigo. Renato e eu ocupávamos o mesmo quarto. Eram oito meninos ocupando um espaço grande, arejado, onde cada um de nós tinha sua cama, escrivaninha, poltrona, armário, brinquedos e objetos particulares. O espaço de Renato ficava ao lado do meu. Ele viera para o plano espiritual depois de ter ficado muito doente. Neste período, três anos em que estivera enfermo, seus pais se separaram, e o pai foi escasseando as visitas. Melissa, uma menina muito bonita, teve seu desencarne por atropelamento. Nossas conversas ainda eram sobre lembranças de nossas vidas encarnadas, sobre famílias, saudades, e sobre nossas desencarnações. Suely, uma de nossas orientadoras, afirmava que certamente iríamos nos cansar desses assuntos e apreciar outros, mais edificantes. Gostávamos também de conversar sobre as atividades dos corais em que a maioria das crianças do Educandário participava e cantava lindas canções, sobre os jogos realizados, sobre os nossos estudos e sobre os ensinamentos de Jesus. E em vez de responder ao pedido de Renato, comentei: — Mudei muito! — O quê? - Perguntou Renato. - Se ligue, Nando! Pedi a você para contar a Melissa como seu pai foi um herói e você diz que mudou muito. — Sinto-me diferente - falei. - Penso, às vezes, que sou adulto. Parece até que sei ler e escrever. Lá na Terra ia somente à creche. Ás vezes, penso que sei muitas coisas.