Gilda é a espirituosa protagonista de SOLO FEMININO, cujo fino senso de ironia não poupa nem a si mesma. Vive uma vida insípida, repleta de frustrações – entre as principais, nunca ter tido um orgasmo e ainda morar com a mãe. Amarga um romance clandestino com José Júlio, homem casado que promete mas não larga a mulher, e é perseguida por um chefe tarado. Mas Gilda é uma sobrevivente e jamais cede à autopiedade. Em sua cruzada pela felicidade, quantos sapos terá de beijar até encontrar seu príncipe?
Livia Garcia-Roza nasceu no Flamengo, Rio de Janeiro. Passou a infância e adolescência em Icaraí (Niterói), retornando ao Rio onde vive até hoje. É psicanalista, formada em Psicologia com pós-graduação em Psicologia Clínica, pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Fez formação psicanalítica no Instituto de Medicina Psicológica, atual Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle (SPID).
É mulher de Luiz Alfredo Garcia-Roza, psicanalista e escritor de não ficção que se lançou ao romance policial aos 60 anos, com O silêncio da chuva (1996), o primeiro da série sobre o delegado Espinosa.
E Livia estreara na ficção um ano antes, em 1995, com o romance Quarto de menina (selo Altamente Recomendável concedido pela Fundação Nacional do Livro Infantil Juvenil – FNLIJ). É autora de Meus queridos estranhos (1997), Cartão-postal (1999) e Cine Odeon, de 2001 (os dois últimos finalistas do Jabuti). Organizou a coletânea de contos Ficções fraternas (2003).