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Sistemática de Vellozia candida (Velloziaceae) PDF

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Sistemática de Vellozia candida (Velloziaceae) RenatodeMello-Silva' RESUMO São apresentadas a descrição de Vellozia candida J.C.Mikan, ilustrações e análise de sua distribuição geográficae sistemática, bem como a lectotipificaçãode um de seus sinônimos. Palavras-chave: Velloziaceae, Vellozia candida, sistemática, distribuição geográfica, APA de Cairuçu, Parati, inselbergs. ABSTRACT Description of Vellozia candida J.C.Mikan, ilustrations, and an analysis of its geographical distributionandsystematicsarepresented.Itisalsostablishedtheleptotypusofoneofitssynonyms. Keywords: Velloziaceae, Velloziacandida,systematics,geographicaldistribution,APAdeCairuçu, Parati, inselbergs. INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Ao realizar o tratamento florístico das Os dados de morfologia, distribuição VelloziaceaeparaaFloradaÁreade Proteção geográfiaefenologiasãobaseadosnasanálises Ambiental deCairuçu, Parati (RiodeJaneiro, das coleções dos herbários BM, GUA, K, Brasil)(videMarques, 1997),foramestudados MEXU, OXF, RB e SPF e de exsicatas materiais provenientes de toda a área de enviadaspelosherbáriosBR, L,MBMLeVIC distribuiçãode Velloziacandida. Estaespécie (siglas segundo Holmgren et ai, 1990). As é conhecida principalmente da cidade do Rio ilustrações baseiam-se nos materiais de Janeiro e arredores, tendo sido provenientes de Parati. frequentementeestudadadestalocalidade(vide Mello-Silva&NicLughadha, 1999)edeParati RESULTADOS E DISCUSSÃO (Smith &Ayensu, 1976; Vellozo, 1829, como Descrição da espécie V. marítima) desde o início do século XIX, e Vellozia candida AC.Mikan, Del. fl. faun. foi considerada endêmica da região costeir&a bras., par. 2, tab. 7, 1822. Nom. cons. Tipo: do Estado do Rio de Janeiro (Safford Tábula 7 de J.C. Mikan, Del. fl. faun. bras., Martinelli, 2000). Entretanto, é também parte 2. 1822. encontrada no Espírito Santo e em Minas Sinônimos: Gerais (Mello-Silva & Nic Lughadha, 1999). VelloziatertiaSpreng.,NeueEntd.2: 108. Este trabalho tem por objetivos redescrevê-la 1821. Neótipo: Tábula 7 de J.C. Mikan, Del. eapresentardadosprecisoseatualizadossobre Fl. Faun. Bras., parte 2. 1822. a distribuição geográfica, fenologia, relações Vellozia marítima Vell., Fl. flumin. 219. filogenéticas e amplitude de variação 1829 (1825), Icon. 5, tab. 79. 1831 (1827). morfológicadaespécie.Adicionalmente,éfeita Lectótipo (aqui designado): Tábula 79 de a lectotipificação de V marítima, descrita de J.M.C. Vellozo, Fl. flumin. Icon. 5. 1831. material de Parati e considerada si&nônimo de Figura 1: a-e. V candida (Smith, 1962; Smith Ayensu, Plantacespitosa. Caule 6-200cmalt., 5- mm 1976). 15 diâm. no ápice, simples ou pouco 'DepartamentodeBotânica,UniversidadedeSãoPaulo.Cx.Postal 11461.05422-970SãoPaulo,SP.BolsistadoCNPq. SciELO/JBRJ cm 13 14 Mello-Silva, R. 60 Figura 1 - VelloziacandidaJ.C.Mikan. a. planta cm floração, b. ramo em frutificação, c. flor mostrandodetalhe das emergênciasdo hipanto. d. fruto. e. esquemadecorte tranvcrsal da folha: cm preto, célulascsclcrificadas, achurado, parenquimaaquífero.(A,C. Giordano876. B,D,E. Giordano882). Rodriguésia 54 (84): 59-64. 2003 ISciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. Sistemática de Vcllozia candida (Velloziaceae) 61 ramificado. Folhas vivas4-8 noápicedecada Sumidouro, córrego Jataí, 14.X. 1995, ramo, trísticas. Bainha foliar castanha com GE.Valente 141 & A.A.Azevedo, fl. (CESJ, ápice cinéreo, ou glabras ou com indumento SPF, VIC n.v.); Mantena, Rio Preto, fazenda semelhante aoda lâminaou bem mais denso. BoaVista,4.II.1995, G.E.Valente26,fr. (SPF, Lâminafoliar2,5-29cmcompr.,4-10mmlarg., VIC n.v.); Pedra Azul, 8 km a W da cidade, linear-triangular, arcuada, ereto-patente a na estrada para a rodovia BR 116, 15E57’S patente, glabra ou, as jovens, com tricomas 41E22’W,elev.750m, 18.X.1988,RMHarley aplanadosdendrítico-espatuladosadendrítico- 25170etal, fl. (BHCB,CESJ, K,MBM,RB, filiformes na base, margens e nervura central SP, SPF). RIO DE JANEIRO: Niterói, entre na face abaxial, glabrescente, decíduas, linha Niterói eMaricá,AltoMoirão,entreaspraias de abscisão bem marcada, in sicco revoluta; de Itapuaçu e Itacoatiara, 12.IV.1989, margeminteira,ápicecaudado. Infiorescência R.Andreata 881 et al, fr. (RB, SPF). Parati, mm uniflora. Pedicelo 3-19 cm compr., 1-2 Paratimirim, elev. 5-10 m, 21.IX.1986. fr., larg.,trígono, verde,oulisoemtodaaextensão GMartinelli 11769, fr. (RB, SPF); id., Área ou com pequenas emergências semelhantes de ProteçãoAmbiental de Cairuçu, caminho àsdo hipantopróximoaoápice. Hipanto5-12 de IpanemaparaaPraiadoPoso, 10.XI.1990, mmcompr.,3-8mmlarg.,oblongo-trígonocom LC.Giordano 876 et al, fl., fr. (RB); id., ângulos atenuados, amarelo-esverdeadc, caminho em direção à praia Martim de Sá densamentecobertodeemergênciascapitadas. (Trilha do Poso para Cairuçu), 10.XI.1990, Tépalas 6-11 cm compr., 0,8-2 cm larg., LC.Giordano 882 et al, fl, fr (RB, 2 oblongo-elípticas,unguiculadas,nosdoisterços exsicatas). Rio de Janeiro, Praia Flamengo, proximais eretas, no distai patentes, brancas, C.F.P.Martius (Herb. Fl. bras.) 298 & as externas mais estreitas e com pequenas J.C.Mikan 39, fl., fr. (BM, BR 2 exsicatas, emergências capitadas na base e nervura K, L); id., (“Praya Flamingo”), VII.1834, B. central da face abaxial, no restante glabras. Luschnath s.n., fr. (BR); id., summit of the Estames 15-24 , filete c. 2,5 cm compr., Corcovado mountain, 6.XII.1825, amarelado, anteras 1,5-2,0 cm compr., W.J.Burchell 1106, fr. (K); id., Morro do amarelas, apêndices estaminais ausentes. Flamengo(“Flemingo”),VIII.1836,GGardner Estilete4-7 cmcompr,amarelado,estigma3- 132,fl. (BM2exsicatas,K2exsicatas,OXF); 7 mm diâm., amarelo. Cápsula 1,5-2 cm id.. Pico daTijuca, III.1959, H.E.Strang 676, compr., 1,5-1,8 cm diârn., oblongo-trígona, fl. (GUA); id., X.1964, C.Angeli 378, fl. loculicida, imatura verde, madura castanha. (GUA); id., 30.X.1973, D.Araújo 518 et al, Sementes numerosas, castanhas comcamada fr. (RB); id.,PedraBonita,6.X.1960, C.Angeli externa cinérea. 187, fl. (GUA, K, RB); id., elev. 693 m, Material examinado: ESPÍRITO SANTO: 24.IX.1967, J.P.P.Carauta 418, fr. (GUA, Afonso Cláudio, 12.XII.1977, N.LMenezes RB); id.. Pão de Açúcar, IX.1965, 723, fl., fr. (BHCB, K, MBM, MBML, NY, J.P.P.Carauta 273, fl. (GUA); id., IX.1979, RB, SPF, VIES); Colatina, BR 259, ca. de 15 J.P.P.Carauta et al 3184, fl. (GUA); id., kmdeColatina, 15.VII.1998, R.C.Forzza939 morro Dois Irmãos, vertente S, elev. 400 m, & K.C.Loyola, fr. (MBML, SPF); Nova 15.IV.1966, H.E.Strang 699, fr. (RB); id., Venécia, a 3 km de Todos os Santos, em Pedra da Gávea, 1.1963, J.P.P.Carauta 160, direção a Paulista, 18E37’S 40E43’W, elev. fr. (GUA); id..Mesa,elev. 830m, 19.IX.1971, 200 m, 8.IX.1989, H.Q.Boudet-Fernandes J.P.P.Carauta 1392 & R.Laroche 11, fl. 2824 et al, fl. (MBML, SPF). MINAS (GUA, K, RB n.v.); id., Cabeça, elev. 842 m, GERAIS: Carlos Chagas, rio Quegueme, 7.IX. 1975, J.P.P.Carauta 1798 á 21.X.1983, GHatschbach 47083 et al, fl. A.GCawalho 8, fr. (RB); id.. Alto da Boa (MBM n.v., MEXU); Itabirinha de Mantena, Vista, estrada da Vista Chinesa km 2, elev. Rodriguésia 54 (84): 59-64. 2003 SciELO/JBRJ 13 14 62 Mello-Silva, R. 370 m, 17.IX.1980, H.Q.Boudet-Femandes de Velloziaceae (obs. pess.). 1, fl. (BM, GUA); id.. Horto Florestal, Vista Floresce de setembroa dezembro. Pode Chinesa, X.1962, H.E.Strang 434, fl. (GUA); serencontradacom frutosdurantetodooano. id.. Afloramento do Grotão, 8.IX.1995, FPinheiro 69 <£ P.Botelho, fl. (RB). Filogcnia Vellozia candida assemelha-se a V. Distribuição geográfica c dados albiflora Pohl, espécie das serras de Minas fenológicos Gerais, Espírito Santo e Riode Janeiro, de V Vellozia candida ocorre sobre dasypusSeub.dasserrase litoraldonordeste, afloramentos rochosos Pré-Cambrianos e do grupo de V. geotegens L.B.Sm. & (inselbergs, pães-de-açúcar; Ab’Sáber, 1969; Ayensu, V. hirsuta Goethart & Henrard e V. Ibisch et al., 1995; Bremer & Sander, 2000) tillandsioidesMello-Silva,todasdaCadeiado do leste do Brasil, desde o nível do mar até EspinhaçoemMinasGerais.Compartilhacom 700m,nosEstadosdoRiodeJaneiro(Niterói, estas espécies as condições plesiomórficas ParatieRiodeJaneiro),EspíritoSanto(Afonso filotaxia trística, lâmina foliar com linha de Cláudio,ColatinaeNovaVenécia)eemMinas abscisão e parênquima aqüífero extendendo- Gerais(CarlosChagas, ItabirinhadeMantena, se radialmente somentesobre os feixes fibro- Mantenae PedraAzul)(Figura 2). Épossível vasculares,estômatosparacíticoscomcélulas que ocorra também nas elevações da Sena subsidiárias pregueadas, ausência de dosAimorés chegando ao Monte Pascoal, no apêndicesestaminais,emergênciasdohipanto litoral sul daBahia,ondeocorrempopulações densamente dispostas, cápsula loculicida e tegumento da semente com camada externa de células vazias. As relações do ciado onde V. candida se insere são (V dasypus (V. aloifolia (V. candida (V. albiflora ((V. geotegens, V. tillandsioides){V. hirsuta (V. sessilis, V. tubiflora))))))) (vide Mello-Silva, 2000 ). Variação intracspccífica Vellozia candida sofre variação intraespecífica, fenômeno frequente entre espéciesdeVelloziaceae(Ayensu 1974;Mello- Silva 1990, 1995, 2000; Salatino et al. 1989, 1991). EmParati, os indivíduoschegama 1,7 m dealturaenoRiodeJaneiro,segundoAlves (1994),podehaveralgunscomaté 1,8m. Mas, de modo geral, as plantas são menores, chegando a 60 cm alt. Os indivíduos setentrionais, no entanto, parecem ser um poucomaisrobustosechegamalmdealtura em Itabirinhade Mantena, MG Valente 141) ( c a 2 m em Pedra Azul, MG Harley 25170), ( com lâminas foliares de até 1,4 cm larg. O indumentoda lâmina foliare, principalmente, Figura 2- Distribuiçãogeográficade Velloziacandida, costa sudeste do Brasil, nos estados de Minas Gerais da bainha também mostra considerável (MG). EspíritoSanto(ES)e RiodeJaneiro(RJ). variação. E muito mais conspícuo nas Rodriguisia 54 (84): 59-64. 2003 SciELO/JBRJ cm 13 14 .. Sistemática de Vellozia candida (Velloziaceae) 63 populações deAfonso Cláudio, ES Menezes resultouestetrabalho. ( MG 723) e da região de Mantena, Valente ( 26 e 141). Em Colatina e Nova Venécia, ES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Forzzci 939 e Boudet-Femandes 2824), os Ab’Sáber, A. N. 1969. Gênese das vertentes indivíduos são quase glabros. No Estado do pendentes em inselbergs do nordeste Rio de Janeiro ou são glabros (Martinelli brasileiro. Geomorfologia 14: 6-9. 11769) ou apresentam poucos tricomas, em Alves, R. J. V. 1994. Morphological age geral na nervura mediana abaxial da bainha e determination and Iongevity in some margensproximaisdalâmina Andreata881). ( Vellozia populations in Brazil. Folia O número de estames é também um caráter Gcobotanica et Phytotaxonomica sujeitoavariaçãoemespéciesde Velloziacom 29: 55-59. maisdeseisestames(videMello-Silva,2000). E(MmikVa.nc,an1d8i2d2a),,o1s8es(tGaimoersdapnoode8m76s,erHa1r5l-e1y8 Ayenssuy,steEm.atSi.cs1o9f7N4.ewLWeoarfldanVealtloozmiyaceaaned. Smithsonian Contributions to Botany 25170, Menezes 723) ou 24 Valente 141). ( 15: i-vi + 1-125. & Nomenclatura c tipificação Bremer, H. Sander, H. 2000. Inselbergs: O nome Vellozia candida, de Mikan geomorphology and geoecology. In: (1822), foi antecedido por V. tertia, descrita Porembski, S. and W. Barthlott, porSprengel (1821).Noentanto, V.tertiatem Inselbergs. Biotic diversity of isolated sido tratada como sinônimo de V. candida rock outcrops in tropical and desde o trabalho de Pohl (1828). Assim, a temperate regions. Berlin (Springer- conservação do nome Vellozia candida e dos Verlag),p.7-35. tipos foi proposta por Mello-Silva & Nic Brummitt,R.K. 2001.ReportoftheCommittee Lughadha (1999) e aceita no Congresso for Sparmatophyta: 51. Taxon 50: 559- Internacional de Botânica de Saint Louis 568. (Brummitt2001: 561). Holmgren, R, Holmgren, N. H. & Bamett, L. Velloziamarítima,sinônimotaxonômico C. 1990. Index herbariorum. 8th ed. de V. candida, foi originalmente descrita de NewYork(NewYorkBotanicalGarden). material coletado em Parati. Praticamente, Ibisch, P. L., Rauer, G, Rudolph, D. & nenhum material de Vellozo tem sido encontrado em coleções (Stafleu & Cowan Barthlott, W. 1995. Floristic, biogeographical,andvegetationalaspects 1986). Assim, a tábula na publicação original of Pre-Cambrian rock outcrops de Vellozo deve ser considerada o lectótipo (inselbergs) in eastern Bolivia. Flora obrigatóriode V. marítima. 190: 299-314. AGRADECIMENTOS Marques, M. C. M. 1997. Mapeamento da À Fundação Botânica Margaret Mee, pela coberturavegetalelistagemdasespécies ocorrentes na Área de Proteção bolsaquepermitiuaanálisedomaterialde Vellozia candidaemherbárioseuropeus;aoscuradoresdos Ambiental de Cairuçu, Município de herbárioscitadospeloenviodomaterial;aEimear Parati, RJ. Série Estudos e NicLughadha,pelasdiscussõestaxonômicassobre Contribuições 13: 1-96. a espécie; a Emiko Naruto pelas ilustrações; a Mello-Silva, R. 1990. Morphological and RafaelaC. ForzzapelapesquisanoherbárioGUA anatomical differentiation of Vellozia eàcoordenaçãodaFloradaAPAdeCairuçupelo hirsutapopulations(Velloziaceae).Plant conviteparaotratamentodasVelloziaceae,doqual Systematics and Evolution 173: 197- 208. Kodriguésia 54 (84): 59-64. 2003 SciELO/JBRJ 13 14 64 Mello-Silva, K. . 1995. Aspectos taxonômicos, Sprengel, C. P. J. 1821. Neae Entdeckungen biogeográficos,morfológicosebiológicos im ganzen Lhnfang der PJJanzenkunde. das Velloziaceae de Grão-Mogol, Minas Leipzig(FriedrichFleischer), v.2,p.108. Gerais, Brasil. Boletim de Botânica da Stafleu,F.A. &Cowan,R. S. 1986. Taxonomic Universidade de São Paulo 14: 49-79. literature. 2"' ed. Utrecht (Bohn, . 2000. Partial cladistic analysis of Scheltema & Holkema), v.6, p.697. Velloziaandcharactersforthephylogeny Vellozo, J. M. C. 1829. FloraeJluminensis. ofVelloziaceae. In: Wilson, K. L. and D. Rio de Janeiro (Typographia Nacional), A. Morrison, Monocots: systematies p.207. andevolution.Melboume(Csiro),p.505- 522. & Nic Lughadha, E. 1999. Proposal . to conserve the name Vellozia candida (Velloziaceae) with a conserved type. Taxon 48(3): 581-582. Mikan, J. C. 1822. Delectusflorae etfaunae brasiliensis, Wien (Antonii Strauss), par.2, tab.7. Pohl, J. B. E. 1828. Plantaram Brasiliae icones et descriptiones. Wien (Antonii Strauss), v.l, par.4, p.127. Safford, H. D. &Martinelli,G2000. Southeast Brazil. In: Porembski, S. and W. Barthlott, Inselbergs. Biotic diversity of isolated rock outerops in tropical and temperate regions. Berlin (Springer- Verlag),p.339-389. Salatino, A., Salatino, M. L. F., Mello-Silva, R. & Duerholt-Oliveira, I. 1991. An appraisal of the plasticity of Alkane profilesofsomespeciesofVelloziaceae. Biochcmical Systematies and Ecology 19(3): 241-248. Salatino, M. L. F., Salatino, A., Menezes, N. L. & Mello-Silva, R. 1989. Alkanes of foliarepicuticularwaxesofVelloziaceae. Phytochcmistry 28(4): 1 105-11 14. Smith, L. B. 1962.AsynopsisoftheAmerican Velloziaceae. Contributions from the United States National Herbarium 35(4): 251-292, pl.1-12. & Ayensu, E. S. 1976. A revision of American Velloziaceae. Smithsonian Contributions to Botany 30: i-viii + 1- 172. Rodrigtiésia 54 (84): 59-64. 2003 SciELO/ JBRJ 13 14 15 16 17 18 19

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