sÉRaE coNTRQLEAUTQMÁTICO DE SISTEMAS DlNÁMicos í 5VO|LU§MET2 tnns Nno-mkfis PLÍNIÚ BENEDICTU LAURO EASTHUÍICI RIND CURTI » m u » m m Castrucci, P. Sistemas não-lineares I 092241 ITA š . HIHIIWIIIIIWIHWIIIHIIII'š \\s Prefácio Este volume dedica os quatro primeiros capitulos à análise'dos sistemas dinâmicos não-lineares autônomos, principalmente sob o as- pecto da estabilidade segundo Liapunov; pelos exemplos, estudam-se alguns sistemas de controle por realimentação. O Cap. 5 apresenta a estabilidade absoluta desses sistemas e o critério de Popov. Sistemas de controle, intencionalmente construídos com não-lineari- dades, constituem certamente um tema inesgotável. O Cap. ó procura indicar algumas das principais idéias conhecidas neste campo e desen- volve-se até introduzir as idéias de auto-otimização estática e de adapta- ção aos sinais e aos parâmetros. O projetista de tais sistemas tem, nos capitulos anteriores a este1 os recursos básicos para a analise e o aper- feiçoamento de seus desempenhos; detalhes adicionais dos transitórios e dos dominios de estabilidade devem ser examinados por meio das simulações e/ou dos ensaios em protótipos. Com exceção dos metodos dos primeiros capítulos e das aplicações a sistemasi'muito simples, pressupõe-se o emprego amplo dos compu- tadores digitais. Em conseqüência, apresentam-se o Anexo A, que discute métodos numéricos na solução das equações diferenciais ou na simulação dos sistemas, e o Anexo B, que apresenta um programa para a solução da equação algebrica de Liapunov, essencial para análise ou síntese via Liapunov. O texto percorre os assuntos numa ordem didaticamente satisfatória, na experiência dos autores: o plano de fase serve de introdução a'o espaço de estado e aos conceitos de Liapunov; da teoria de Liapunov decorre o critério de Popov; e muitos exemplos e o capítulo sobre projeto de sistemas intencionalmente não-lineares representam estímulo para que o estudante supere a aridez de certos parágrafos. E dificil dividir o conteúdo do texto em Graduaçãoe Pós-Graduação; mas os Caps. 1, 2, 3 e 5, excluído 5.4, parecem adequados a um borr. curso de Graduação. Os enunciados teóricos não são sempre os mais gerais encontrados na literatura; a demonstração de teoremas é apre- sentada só quando e importante sua contribuição para o entendimento Conteúdo cAPiTULo 1 Introdução................................................................ 1 cAPÍTULo 2 Sistemasdesegundaordem............................................ 7 CAPÍTULO 3 Teoriageraldeestabilidade ........................................... 37 cAPÍTULo 4 PesquisadefunçõesdeLiapunov.................................... 64 cAPíTULo 5 Sistemasdecontrole: estabilidadeabsoluta........................ 79 cAPÍTULo ó Sistemascomcontroladorintencionalmentenão-linear......... 91 ANEXOS A' Métodosnuméricosnasoluçãodasequaçõesdiferenciais...... 114 B ProgramaparasoluçãodaequaçãodeLiapunov................. 125 c Funçõesdescritivas...................................................... 131 D Demonstraçãodo Critério dePopov ............................... 141 Problemas propostos ............................................................................ 145 Bibliografia......................................................................................... 155 cAPÍiULo 1 Introdução Sistemas dinâmicos lineares são os que têm o comportamento des- crito por equações diferenciais, ou de diferenças, lineares. O termo linear refere-se sempre à aplicabilidade do principio da superposiçãol, à de- pendência entre as funções de excitação e de solução das equações, ou seja, entre os sinais de entrada e de saída dos sistemas, ou ainda, entre as causas e os efeitos dos fenômenos ([1], [2] e [3]). O tratamento mate- mático dos sistemas fica consideravelmente facilitado pela condição de linearidade, ainda mais quando eles são invariantes no tempo [1]; muitos problemas de análise e de síntese de sistemas de controle lineares encon- tram-se definitivamente resolvidos e de forma fechada. Infelizmente, a maioria dos sistemas reais não são lineares e seu comportamento pode ser muito complexo. Por outro lado, tem sido demonstrado que a introdução deliberada de elementos não-lineares pode melhorar e até mesmo otimizar sob alguns aspectos o desempenho de sistemas de controle automatico. Diz-se que o primeiro tipo de não- -linearidades é acidental e o segundo, intencional. Sem dúvida, de maneira geral, a teoria e a pratica de analise e de projeto de sistemas não-lineares encontram-se ainda muito pouco desenvolvidas. Para melhor compreensão das dificuldades do assunto, anotem-se os seguintes comentários: a) Como não vale o principio da superposição, a resposta ao impulso, a integral de convolução e a função de transferência [3] não são aplicáveis. b) Estabilidade de um sistema linear é caracteristica que depende só do sistema; em particular, ela independe das condições iniciais; em contraposição, os não-lineares podem apresentar comportamento “es- tável” ou não, dependendo de suas condições iniciais. Tal complexidade leva a uma profunda reformulação, ou generalização, do conceito de estabilidade (Cap. 3); 1 Se o sinal de entrada xl(r) produz o desaíday,(t) e se o de entrada x2(t) produzy2(r), então a entrada (ax1_(t)+flxz(l)) deve produzir a saida (ay,(t)+fiyz[t)), para Vx,(t) e x2(t), e a e fi constantes. 2222 SSSSIIIiSSSSTTTTEEEEMMMMAAAASSSSNNNN11ÃÃ55DOOO——--UUUUNNNNEEEEAAAARRRREEEESSSS eccc)))) NNNNeooossss ssssiiiisssstttteeeerrmmnnaaaassss nnnn’’ããééeooo——--lliinnlliinneeeeaaaarrrreeeessss hhhhaeeá ffffeeeennnnooôiimmmmeeeennnneooossss n11n11ãã55eo00 ecccoooennnnsssszzttaaaattiiáaéévvvveeeeiiiissss nnnneooossss lllliiiinnnneeeeaaaarrrreeeessss.... 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Sempre que possivel, convém separar os dois meca- nismos, deixando o não-linear resumido numa curva caracteristica está- tica que exprime a variável de saida em termos da de entrada emregime estacionário. Geralmente, é fácil medir-se por ensaio uma curva caracte- rística estática. c (sAíDA) FUNÇÃO APROXIMADA +3 `\\FUNÇÃ0 REAL e (ENTRADAl Fig. 1.1.a (coMaNAoo) / Fl VISCOSO) / / fcicouLoMB) Fm.r1b aposmÃo) r I. VEš (PoaçÃo) 4 SISTEMASNÃO-UNEARES elsAíoA) lc / e e / (ENTRADÂl I Fig. 1.1.d Fig. 1.1.5 E lÍl Fig. 1.1.f Fig. 1.1.g A Fig. 1.1 apresenta as principais caracteristicas das näo-linearidadcs citadas. A Fig. 1.1a representa a saturação simetríca. Seria assimetrica, se os patamares maximo e minimo, da saida¬ ocorressem em ordenadas assimetricas. A Fig. 1.1.6 representa o atrito de Coulomb. O atrito viscoso linear é um fenômeno comum pelo qual a forçafa que se opõe ao movi- mento relativo de dois corpos e proporcional à sua velocidade relativa vtƒa =F - v; F:constante). Narealidade, porem, este fenômeno é com- plicado, cm torno da velocidade relativa nula, por maior interferência das rugosidades das superficies em contato mútuo, da qual resulta uma força de atrito inicial, fo. Costuma-se definir o coeficiente de atrito de Coulomb,fc, de acordo com a Fig. 1.1'5. Uma representação aproximada da curva caracteristica do atrito combinado é fa :fc + F 'v (1.2.) que obviamente ainda e não-linear. A Fig: l.lc representa a folga de engrenagens em geral, a entrada e sendo a posição da engrenagem motora e a saida c, a posição da outra. Eo primeirocasodecorrespondêncianão-biunivocaentreentradaesaída; conseqüentemente a saída depende da entrada e de sua história; é uma não-linearidade de memória. lntrodução 5 A Fig. 1.10' representa a histerese, geralmente associada aos t`eno~ menos magnéticos nos componentes dos sistemas. A Fig. l.le representa os relés, simetrico e assimétrico, ideais. Tal comportamento ocorre não só nos tradicionais relés eletromecânicos mas também em componentes de estado sólido, como ampliadores mag- néticos, tiristores e transistores ou circuitos integrados lineares quando operando sem "regime chaveado.”. Reles e outros elementos chaveados, na realidade, costumam apre- sentar simultaneamente zona morta (Fig. l.lj) e histerese. Uma curva caracteristica completa teria o aspecto da Fig. Lig. Uma caracteristica hão-linear assimétrica pode, às vezes, ser sime- zrizada introduzindo sinais fixos de polarização. Considere-se a Fig. 1.20¬ em que c0 = em? corresponde a eo. O sistema da Fig. 1.217 é equivalente ao anterior mas sua não-linearidade é simetrica. (Im-CQ __ (o) (b) Fig.1.2 A Fig. 1.30 mostra um bloco multiplicador :(1) =.r(1) -yu). Sua construção fisica é feita modernamente com circuitos integrados espe- ciais. Note-se, porem, quel ele constitui um sistema não-linear apenas quando as duas entradas x(t) e y(t) são interdependentes; caso contrário. o sistema é linear variante no tempo. Para exemplo de sistema nâo-linear, temos, na Fig. l.3b, x e y iguais, donde :(t) :x2(t). Na Fig. 1.3c temos z(t) =[x(t)]2. sgn )r(t).2 nnxê+lsex>0 -lsex<0 Osex=v0 6 SISTEMASNÃO-UNEARES Se x(r) ey(t) são senoidais, a operação de seu produto gera na saida componentes senoidais de freqüências diferentes das de entrada; e o fenômeno do batimento, tão importante nos sistemas de comunicação. êliáfi, 0 äcëlecimemo'ce..ƒxeqüenciêsiníeriores.ou. _Sapfiriorcs .às I de entrada e indicação segura da. existência de näorlinearidade. yH) ao X zh) m x 'zm (u) (b) x{1 X 'zm (c1 Fig. 1.3