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Sexo e Temperamento PDF

158 Pages·2003·7.673 MB·Portuguese
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Coleção Debates Dirigida por J. Guinsburg margaret mead SEXO E TEMPERAMENTO Equipe de Realização - Traducão: Rosa Krausz; Revisão: Dora Ruhman, ~\I/I. Fany Kon, Geraldo Gerson de Souza e J. Guinsburg; Produção: Ricardo :::;:; W. Neves, Heda Maria Lopes e Raquel Fernandes Abranches. ~ E~ PERSPECTIVA III\\~ l Título do original: Sex and Temperament in three primitive societies Copyright © by William Morrow and Company, Inc. New York --------- .... ~ '- ~~0"'-V-\D3 ~ ~~IOD SUMARIO UoOl'b? 0'-:' ;) \--õ-f Prefácio à edição d. 1950 __ ... __ ..... -- -- ... -- 9 ---LKl+ ~ _! Prefácio à edição d. 1963 ..................... 13 S J, Agradecimentos ............................... 15 4' edição - 1J reimpressão o Introdução . __ . ____ .... ____ .. __ .. __ . __ ... __ . . . 19 \) Primeira parte Direitos reservados em língua portuguesa à EDITORA PERSPECTIVA S.A. OS ARAPESH DAS MONTANHAS Av. Brigadeiro Luís Antônio, 3025 01401-000 - São Paulo - SP - Brasil Te!e!axc (0--11) 3885-8388 1. A vida da montanha __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ 31 www.editoraperspectiva.com.br 2003 2. Uma sociedade cooperativa ................. 41 3. O nascimento de uma criança Arapesh ....... 55 Quarta parte 4. Primeiras influências que moldam a personali~ dade Arapesh ............................ 63 A IMPLICAÇÃO DESSES REStiLTADOS 5. Cresç:imento e iniciação do jovem Arapesh· .. 81 17. A padronização do temperamento sexual 267 6. O crescimento e o noivado de uma menina 18. O inadaptado ............................ 277 Arapesh ................................. 97 7. O casamento Arapesh ...... " .. ""....... 113 Conclusão 293 8. O ideal Arapesh e os que dele se desviam .... 141 . Indice e glossário ........................... 305 Segimda parte OS MUNDUGUMOR HABITANTES DO RIO Encontro com Mundugumor ................... 165 9. O ritmo de vida numa tribo canibal ........ 169 10. A estrutura da sociedade Mundugumor ...... 177 11. O desenvolvimento do Mundugumor característico 189 12. Juventude e casamento entre os Mundugumor .. 2OJ/ 13. Os que se desviam do ideal Mundugumor .... 219 Terceira parte OS TCHAMBULI HABITANTES DO LAGO A escolha dos Tchambuli ...................... 229. 14. O padrão de vida social dos T chambuli ...... 231 15. Os papéis contrastantes dos homens e das mu. Iheres Tchambuli .......................... 239 16. Os inadaptados em Tchambuli .............. 255 i I I' ,I , Ii , II PREFACIO A EDIÇAO DE 1950 [',il , 'i ,,1 Dos meus livros é este o menos compreendido, por , isso dediquei algum cuidado em tentar entender por quê. ! i Eis as dificuldades, tais como as vejo. Em 1931, pus-me em campo para estudar um pro blema: o "condicionamento das personalidades sociais dos 11 dois sexos". Esperava que semelhante investigação lançaria certa luz sobre as diferenças de sexo. Após dois anos de trabalho. verifiquei que o material reunido esclarecia -antes as diferenças de temperamento, isto é, diferenças entre dons individuais inatos, sem consideração de sexo. Cheguei à seguinte conclusão: enquanto não conseguirmos entender cabalmente como uma sociedade pode moldar todos os /tomens e mulheres nascidos em seu âmbito de modo que 9 se aproximem de um comportamento ideal inerente apenas as culturas, às' intrincadas e sistemáticas potencialidades de a alguns poucos, ou restringir a um sexo um ideal de nossa natureza humana comum. Âs três culturas em apreço comportamento que outra cultura logrou limitar ao sexo foram esclarecedoras neste aspecto particular e forneceram oposto, não poderemos falar de forma muito compreensiva -me rico material sobre até onde pode uma cultura impor, sobre diferenças sexuais. Todavia, depois que este livro a um OU a ambos os sexos, um padrão que é adequado a veio a público, e muitas vezes a partir de então, particular apenas um segmento da raça humana. mente talvez com a publicação de Male and Female (onde Em terceiro, é difícil falar de duas coisas aO mesmo discuti diferenças sexuais), tenho sido acusada de que, ao tempo: de sexo nO sentido das diferenças sexuais biologi escrever Sexo e Temperamento, acreditava não existirem camente dadas. e de temperamento no sentido de dom tais diferenças. individual inato. Eu queria falar de como cada um de nós Em segundo lugar. conforme julgam alguns leitores, pertence a um sexO e tem um temperamento. tempe-ramento meus resultados formam um padrão "bonito demais". Aqui, compartilhado com outros do nosso sexo e com outros do procurando reconhecidamente alguma luz sobre a questão sexo oposto. Em nossa atual cultura, atormentada por uma das diferenças sexuais, encontrei três tribos, todas conve série de problemas de alternativas. há uma tendência a nientemente situadas dentro de uma área de cem milhas. dizer: "Ela não pode ter um e outro juntos; se ela mostra Numa delas, homens e mulheres agiam como esperamos que culturas diferentes moldam homens e mulheres de que as mulheres ajam: de um suave modo parenta I e modos opostos às nossas idéias de diferel1ças sexuais inatas, sensível; na segunda. ambos agiam como esperamos ql/e então não pode pretender também que existem diferenças os homens ajam: com bravia iniciativa; e na terceira. os sexuais". homens agem segundo o nosso estereótipo para as mulheres. Felizmente para a espécie humana, não só podemos são fingidos, usam cachos e vão às compras, ellquanlo ter um e outro juntos, como ainda muito mais do que isso. as mulheres são enérgicas. administradoras, parceiros desa A humanidade pode valer-se dos contrasteS que se apre dornados. Isso, acharam muitos leitores. era demais. Era sentam em nossas diferentes potencialidades temperamen- demasiado bonito. Eu por certo encontrara o que 'estava tais, das várias e infinitas maneiras de a cultura humana procurando. Mas eSsa concepção errônea nasce da falta distribuir os padrões de comportamento congeniais ou não de compreensão do que significa a antropologia, da largueza -congeniais. As bases biológicas de nOSSO desenvolvimento de mentalidade com que se deve olhar e ouvir, regislrar como seres humanos, embora proporcionem limitações que em espanto e admiração, aquilo que a gente não seria é preciso honestamente levar em conta, podem ser enca capaz de adivinhar. P. verdade que, se por alguma trica do radas como potencialidade de modo algum drenadas por destino (e seria necessária apenas uma muito ligeira, um nossa imaginação humana. conselhozinho diferente de algum funcionáriO distrital do lugar, um ataque de malária numa outra época), qualquer MARGARET MEAD das três tribos não fosse escolhida, mas outra em seu lugar. NelV York. iulho de 1950. o presente livro não seria escrito desta forma. Não obs tante, o padrão aparentemente "bom demais para ser verda deiro" é, na realidade, um reflexo da forma que se encontra neSsas três culturas, elas mesmas obedecendo, como fazem 10 11 " ~ PREFACIO À EDIÇÃO DE 1963 Nos vinte e sete anos decorridos desde a primeira publicação deste livro, as mulheres, nos Estados Unidos, passaram a confiar mais na definição de si próprias em termos de sexo, e a dar menos ênfase à sua aulop'f!cura como indivíduos. Um importante aspecto da individuali dade é o temperamento. Seria de esperar, acho eu, que esta pesquisa de como culturas primitivas e simples pude ram confiar nas chaves do temperamento fosse de utilidade para deslocar a atual ênfase extrema sobre os papéis sexuais para uma nova ênfase sobre os seres humanos como perso nalidades distintas, as quais, homens e mulheres, partilham muitas das mesmas contrastantes e diferentes abordagens temperamentais da vida. 13 Desde que este livro foi ncrito, passamos a conside. rar-no.f, tão seriamente quanto possível, uma espécie de criaturas vivas num universo que pO(ie conter outras espé cies de criaturas vivas, talver. mais inteligentes do que nós. Essa possibilidade acrescenta novo sabor à exploração de nossas próprias potencialidades - como membros de uma espécie, incumbida de preservar um mundo ameaçado. Cada diferença é preciosa e deve ser cuidada com carinho. MARGARET Muo New York. 26 de no.embro de J 962 AGRADECIMENTOS Os resultados que aparecem nos capítulos seguintes são parte do material que acumulamos, Dr. Fortune e eu. na expedição de dois anos que fizemos à Nova Guiné, em 1931-33. De meu lado, esta pesquisa foi empreendida como parte de minhas obrigações no departrupento de antropologia do American Museum of Natural History e minha expedição foi financiada pelo Voss Research Fund. Devo, pois, agradecimentos especiais ao Museum, e parti cularmente ao Dr. Clark Wissler, conservador-chefe do Departamento de Antropologia desta instituição, pela opor tunidade que me deu de prosseguir tais pesquisas. O trabalho do Dr. Fortune foi feito com uma subvenção do Social Science Research Council da Columbia University. Trabalhando juntos durante toda a expedição, pudemos partilhar e, assim, reduzir muitas de nossas despesas, pelo que agradeço a ambos os organismos que apoiaram nossas respectivas pesquisas. 14 15 ~ Pela assistência em campo meus agradecimentos maio verão de 1934, e quero confessar minha dívida especial a res são para o Dr. Fortune, cuja companhia tornou-me Mr. Laurence K. Frank e Dr. Earle T. Engle pelas opiniões possível trabalhar com povos selvagens e em locais inaces desenvolvidas durante o seminário. Sou, além disso, parti síveis, que eu sozinha não teria podido alcançar; pela cularmente grata pelas críticas .de abordagem teórica e pela cooperação na compilação do material lingüístico e etnoló assistência detalhada na organização do manuscrito à Dra. gico em que se bas6iam os presentes estudos; e por boa Ruth F. 8enedict e ao Dr. John Dollard. Pela ajuda na pre parte do material CClmcreto referente aos cultos masculinos paração do manuscrito devo agradecer a minha mãe Emily e a todos os aspectos das vidas dos homens, praticamente Fogg Mead, Miss Marie Eichelberger, Miss Isabel Ely inacessíveis ao estudo de uma etnóloga. Sou particular Lord e Mrs. Violet Whittington. mente grata por· sua análise da dificílima língua Arapesh, e pelos relatos das cerimônias realizadas fora de Alitoa, MARGARET MEAD onde fiqJJei presa devido à natureza acidentada da região - mais especialmente pelo material relativo as Planícies. American Museum 01 Natural History A divisão do trabalho entre nós variou de uma tribo para outra. Junto aos Mundugumor e aos Tchambuli, coube-lhe New York grande parte do trabalho etnológico; por essa razão, des Janeiro de /935 crevi os Arapesh mais amplamente e, quando tratei das outras tribos, forneci apenas o mínimo de material etno gráfico necessário para compreender os problemas especiais que discutia. Pela orientação preliminar na escolha do campo, que resultou afinal na seleção da região Arapesh, sou grata ao Dr. Briggs da Sydney University, que alguns anos antes empreendera uma viagem de levantamento em toda a região. Quanto aos elementos em que se apoiou o trabalho em Tchambuli, sou agradecida à obra publicada e inédita de Mr. Bateson, e à sua ajuda na obtenção de algum conhecimento da cultura do Médio Sepik, o que permitiu conduzir a pesquisa em Tchambuli, como um estudo inten sivo de uma variante de uma forma cultura conhecida. No tocante à aprovação administrativa, devo agradecçr ao Ministério do Interior e Territórios da Austrália. Pela assistência, encorajamento e hospitalidade da parte de membros do Governo, sou grata ao Meritíssimo Adminis trador Interino, Juiz Wanless; ao Meritíssimo Juiz Phillips; a Mr. Chinnery, Antropólogo do Governo; aos Funcioná rios Distritais, T. E. McAdam e E. D. Robinson; aos Oficiais Patrulheiros Mac Donald, Thomas e Bloxan. Sou especialmente grata a Mr. e Mrs. M. V. Cobb da Karawop Plantation, que me ofereceram a hospitalidade mais ampla e permitiram-me o uso de sua fazenda como base durante o trabalho junto aos Arapesh. Por muitas cortesias, espe cialmente no problema do transporte de suprimentos, devo agradecer a Mr. e Mrs. Thomas Ifoul~ de Boram, Mr. e Mrs. MacKenzie do Lady Betty, e Senhores Mason, Overall, Gibson e Eichom. Este manuscrito foi preparado enquanto ainda estavam frescas em minha mente as impressões derivadas do Semi nário Sobre Relações Humanas, realizado em Hanover no 16 17 "., • ~ § Q ~2ff ~ s· • ..t.A. I ....~ ~ In ql ~ ~ ~ ~oI:V ~ c ~ .1:.1 .'." '" ~ ~ ~ E V-"' o & ~ • ~ • .• cc ~~ ~ ~. oCa. .'. ~ I .. -<20 :", "li" ! ~ ~ :-= INTRODUÇÃO ~ .~ Quando estudamos as sociedades mais simples, não podem deixar de nos impression~r/as muitas maneiras como " :'0 homem tomou umas poucas sugestões ,e as trançou em i; :~elas e imaginosas texturas sociais que denominamos civi 6 ~1izações. Seu ambiente natural muniu~o de alguns .contras-. tes e periodicidades notáveis: o dia e a noite, a mudança das estações, o incansável crescer e minguar da lua, a desova dos peixes e as épocas de migração dos animais e ~ pássaros. Sua pr6pria natureza física forneceu-lhe outros Jpontos importantes: idade e sexo, fitmo de nascimento. ~ maturação e velhice, a estrutura do parentesco consangüí neo. Diferenças entre um e outro animal, entre um e lIZ 'r- outro indivíduo. diferenças em ferocidade ou em mansidão. oO~ em coragem ou em esperteza, em riqueza de imaginação ' ou em perseverante obtusidade - todas proporcionaram r ~. sugestões a partir das quais foi possível desenvolver as,' ;idéias de categoria e casta, de sacerdócios especiais, do 19 ... artista e do oráculo. Trabalhando com novelos tão univer. I povo se curva ante _a palavra de um indivíduo que nós sais e tão simples como esses. o homem construiu para si classificaríamos de insano. Os siberianos, fantasiosamente mesmo uma trama de cultura em cujo interior cada vida e -:- ao modo de ver da nossa sociedade - de forma humana foi dignificada !Jela fonna e pelo signifi".-ii,âo.J O injustificada, elevaram uma pessoa anormal a um lugar nomem não se tornou simplesmente um dos animais que socialmente importante. Basearam·se num desvio humano se acasalavam, lutavam por seu alimento e morriam, mas que, nós desaprovaríamos, ou, caso se tornasse importuno, um ser humano, com um nome, uma posição e um deus. encerraríamos numa prisão. Cada povo constrói essa tessitura de maneira diferente, escolhe alguns novelos e ignora outros, acentua um setor Quando ouvimos dizer que, entre os Mundugumor da diferente da gama total das potencialidades humanas. Onde Nova Guiné, as crianças' que nascem' com o cordão umbi· uma cultura emprega, por trama principal, o ego vulne· Heal em volta do pescoço são distinguidas como artistas de rável. pronto a sentir-se insultado ou a sucumbir de ver· direito inato e indiscutível, sentimo-nos estar diante de uma gonha, outra escolhe a coragem inflexível e mesmo, de cultura que não somente institucionalizou um tipo de tempe forma que não haja covardes reconhecidos, pode, como ramento que reputamos anormal - igual ao caso do xamã os Cheyenne, inventar uma po:iição social especialmente siberiano, -- como também uma cultura que associou arbi· ,complicada para os supermedrosos. Cada cultura simple. trariamente, de forma artificial e fantasiosa, dois pontos e homogênea pode dar largas somente a alguns dos diversos completamente desvinculados entre si: modo de nascimento dotes humanos, desaprovando ou punindo outros demasiado e habilidade de pintar desenhos complicados sobre córtex. antit.!ticos ou por demais desvinculados de seus acentos Qu'ando ficamos sabendo, a seguir, que a insistência nessa principais para que encontrem lugar entre suas paredes. associação é tão firme que apenas os assim nascidos podem fazer boas pinturas. enquanto os homens que nasceram Tendo originalmente tirado os seus valores dos valores sem um cordão estrangulante trabalham com humildade e caros a alguns temperamentos humanos e estranhos a sem arrogância e não alcançam nunca qualquer virtuosis. outros, na cultura incorpora esses va:ores cada vez mais mo, verificamos a força de que podem revestir·se tais" firmemente à sua estrutura, a seus 'sistemas político e reli gioso, à sua arte e sua literatura; cada geração nova é amol· associações irrelevantes, uma vez enraizadas firmemente na cultura. dada, firme e definitivamente, às tendências dominante.s~1 Mesmo quando deparamos casos menos patentes de (Nessas circunstâncias, assim como ~~da cultura cria elaboração cultural, quando lemos que, em determinado de modo distinto a tessitura social em que o -espírilõ povo, o primogênito do sexo masculino é considerado de humano pode enredar-se com segurança e compreensão, espécie diferente dos seus irmãos mais jovens. compre classificando, recompondo e rejeitando fios na tradição ,endemo's que também nesse caso a imaginação humana. histórica que ele compartilha com vários povo.) vizinllos, trabalhou, 'reavaliando um simples fato biológico. Embora pode inclinar cada indivíduo nascido dentro dela a umJipo nossa própria' tradição' histórica nos sugira que o primo ,de comportamento, que não reconhece idade, nem sexo, gênito é "naturalmente" um pouco mais importante do nem tend~ncias especiais como motivos para elaboração que os outros. ainda assim, quando sabemos que, entre os diferenciaI; Ou então uma cultura apodera·se dos fatos Maori, o filho primogênito de um chefe era tão sagrado realmente óbvios de diferença de idade, sexo, força, beleza, que somente pessoas especiais podiam cortar-lhe os cachos ou das variações inusuais, tais como o pendor nato a visões infantis sem arriscar·se à morté por esse contato, reconhe . ou sonhos, e converte·os em temas culturais dominantes. cemos' que o homem tomou a circunstância da ordem de Destarte, sociedades semelhantes às dos Masai e dos Zulus nascimento e sobre ela construiu uma superestrutura de faum do nivelamento de todos os indivíduos pela idade hierarquia. Nosso distanciamento crítico, nossa capacidade um ponto básico de organização, e os Akikiyu da África d~ 'sorrir a esses arroubos de imaginação - que vêem no Oriental consideram um drama maior a destituição cerimo- primeiro ou no último filho, no sétimo filho do sétimo oial da geração mais velha pela mais jovem. Os aborígines filho, no gêmeo ou na criança nascida com uma coifa, da Sibéria elevaram o indivíduo de instabilidade nervosa wÍi ,ser especialmente dotado de poderes preciosos ·ou à dignidade de xamã, cujos pronunciamentos acreditavam malév<;>los - permanece inalterado. Todavia. quando ser de inspiração sobrenatural e constituíam lei para os dessas construções primitivas e "evidentes por si mesmas" outros membros mais equilibrados da tribo. Parece·nos passamos para pontos de elaboração que partilh3l1)os com bastante claro um caso extremo como esse, onde todo um povos primitivos, para pontos em que não mais somos 20 21 ~-

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