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São João da Cruz - Obras Completas PDF

1151 Pages·1988·47.173 MB·Portuguese
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Organização geral Frei Patrício Sciadini, O.C.D. Traduziram Poesias Carmelitas Descalças de Fátima (Portugal) e Carmelitas Descalças do Convento de Santa Teresa (Rio de Janeiro) Escritos Espirituais Obras Menores - Carmelo de Piracicaba Obras Maiores - Carmelitas Descalças do Convento de Santa Teresa (RJ) Epistolário, Escritos Oficiais e Apêndice Carmelo de Piracicaba (SP) Índice Analítico Carmelo de Cotia (SP) Introdução -aos Escritos Frei Felipe Sainz de Baranda, O.C.D., Prepósito Geral Introdução Geral e Cronologia da Vida de São João da Cruz Frei Patrício Sciadini, O.C.D. Texto base Obras Completas de San Juan de la Cruz (Texto crítico popular), editadas por P. Simeón de la Sagrada Famí lia, O.C.D., Burgos, Tipografia da Editora "EI Monte Garmelo", 1972. SÃO JOÃO DA CRUZ Doutor da Igreja Obras Completas 2" Edição Petrópolis em co-edição com o Carmelo Descalço do Brasil 1988 © desta versão em língua portuguesa Editora Vozes Ltda. Rua Frei LUís, 100 25689 Petrópolis, RJ Brasil Diagramação Valdecir Mello SUMARIO Siglas das obras de S. João da Cruz, 6 Introdução geral e cronologia da vida de S. João da Cruz, 7 Primeira Parte: Poesias, 25 Segunda Parte: Escritos Espirituais, 61 Ditames de Espírito, 67 Esquemas gráfico-literários: "Monte de Perfeição", 83 Ditos de luz e amor: avisos e sentenças espirituais, 91 Pequenos tratados espirituais, 112 Grandes comentários e tratados orgânicos, 131 Subida do Monte Carmelo, 133 Noite Escura, 437 Cântico Espiritual, 573 Chama Viva de Amor, 823 Terceira Parte: Epistolário, 931 Quarta Parte: Escritos Oficiais, 993 Apêndice, 1021 índice Analitico, 1037 Dicionário São-Joanino, 1147 SIGLAS DAS OBRAS DE SAO JOAO DA CRUZ C Cântico Espiritual. CA Cântico Espiritual - Primeira Redação. CB Cântico Espiritual - Segunda Redação. Quando se encontra simplesmente "C", é a segunda redação. CAUT Cautelas. D Ditos de luz e amor. Ep Epistolário. Ch Chama viva de amor. Cha Chama viva de amor - Primeira Redação. Chb Chama viva de amor - Segunda Redação. Quando se encontra simplesmente "Ch", é a segunda redação. N Noite Escura. IN 2, 8 O primeiro número é o livro; o segundo é o Capí tulo e o terceiro é o Parágrafo. P Poesias. S Subida do Monte Carrnelo. 18 3,5 O primeiro número é o livro; o segundo é o Capí tulo e o terceiro é o Parágrafo. lNTRODUÇÃO GERAL E CRONOLOGIA DA VIDA DE SÃO JOÃO DA CRUZ Deus é verdadeiramente misterioso nas suas obras. A aventura da fé leva o homem a experimentar o poder de Deus que não esmaga, mas com delicadeza conduz à verdadeira liberdade do espírito. Os senho res do mundo e das coisas não são os fortes e os poderosos, mas os pequenos, os humildes, que famin tos e sedentos de justiça, constroem o Reino de Deus que não é nem comida, nem bebida, mas paz, justiça e júbilo no Espírito Santo. Ao longo da caminhada humana surgem os profetas, estrelas luminosas que rasgam as trevas e anunciam o bem, denunciando o mal. Nascem os santos, os místicos, que sem muito falar carregam o mundo, proclamando o realismo des concertante das bem-aventuranças. São João da Cruz é um místico amadurecido no sol do sofrimento, pro vado por Deus através de noites da fé; não compreen dido pelos homens. O que ele diz traz o carimbo da experiência pessoal, não se deixa influenciar com faci lidade pelas circunstâncias ou se amedrontar diante de um futuro que aparece grávida de sofrimentos. O Papa Pio XI, que foi definido como Papa Carme litano pelo amor que manifestou à Ordem, particular mente por Santa Teresa do Menino Jesus, a quem cha mava de estrela do seu pontificado, ao proclamar São João da Cruz, Doutor da Igreja, disse: "No correr dos tempos, alcançou, João, depois da morte, em 1591, tanta autoridade na mística, que logo os escritores da ciência sagrada e os homens virtuosos o escolheram para mestre de santidade e piedade; e em sua doutrina a INTRonuçAO e escritos, como em fonte cristalina do sentido cristão e espírito da Igreja, hauriram sua inspiração os que trataram de coisas espírítuaís". João da Cruz pertence àquele grupo de homens que, ultrapassando os limites do tempo e da religião, tor nam-se patrimônio universal, como Francisco de Assis, Teresa d'Avila, Gandhi, Tagore... Na busca da verdade é necessário, em determinados momentos, ter na nossa frente guias seguros e com petentes, que com a palavra e o exemplo dissipem as nossas dúvidas. VIDA Um quadro cronológico da vida de Frei João da Cruz é sumamente importante para fazer-nos penetrar com maior facilidade no mistério da sua vida. Uma exis tência breve (49 anos), aparentemente pobre de acon tecimentos que podem suscitar curiosidade ou chamar atenção. .. .É na monotonia da vida, nas feridas aber tas pelas incompreensões, que desabrocha a santidade do primeiro Carmelita Descalço, severo e exigente con sigo mesmo, terno e delicado com os que o circundam. EM BUSCA DA VOCAÇÃO (21 anos) (l542~1563) 1542 - Nascimento em Fontiveros (Avila), em data desconhecida. Filho de Gonzalo de Yepes e Cata lina Alvarez. São três irmãos: Francisco, Luís e João. 1545-1551 - Infância pobre e difícil: Quando morre o pai, a família emigra para Torrijos e não en contrando melhores condições de vida, volta a Fontiveros. Luís, o segundo dos irmãos, morre. Em 1551 fixam residência em Arévalo. 1551-1564 - Juventude, Formação humanística - vo cação religiosa. INTRODUÇÃO 9 1551-1559 - Formação cultural e artesanal no Colégio dos "Doctrínos", de Medina deI Campo, para onde muda a familia. Ocupou-se nos oficios de .carpinteiro, alfaiate, pintor e entalhador; acólito na igreja da Madalena; office-boy e ajudante de enfermeiro no Hospital da Conceição. 1559-1563 - Estuda humanidades no Colégio dos Je suítas de Medina deI Campo e talvez tenha come çado também Filosofia. CARMELITA (5 anos) 1563 - Recebe o hábito religioso dos Carmelítas, cha mando-se Frei João de São Matias. 1564 - Entre o verão e o outono faz sua profissão religiosa. 1564-1568 - Estudos universitários - sacerdote, refor mador do Carmelo, Cursos acadêmicos de 1564-65, 1565-66, 1566-67 na Universidade de Salamanca; matricula-se como artista. 1567 - fevereiro: O Geral do Carmelo João Batista Rúbeo visita o Colégio de Santo André, dos Car melítas, onde se encontra com Frei João, que o recordará "pelo nome de sua santidade". 1567 - abril: Foi eleito prefeito de estudantes do Co légio de SaIamanca, no Capítulo Provincial de Ávila. 1567 - verão: Ordenado sacerdote em Salamanca, pro vavelmente em julho; reza sua primeira missa em Medina, provavelmente em agosto, acompanhado de sua mãe. 1567 - setembro/outubro: Encontra-se pela primeira vez com Santa Teresa, em Medina, que o conquis ta para dar início à sua Reforma entre os frades. Curso acadêmico 1567-68, na Universidade de Sala manca: matricula-se como presbítero e teólogo. 10 INTRODUÇÃO CARMELITA DESCALÇO (23 anos) 1568 - Terminados seus estudos em Salamanca, volta a Medina; mantém colóquios com Santa Teresa; parte com ela rumo a Valladolid no dia 9 de agosto para a fundação das Descalças e perma nece lá até outubro, informando-se detalhadamente da nova vida reformada; no início de outubro vai a Duruelo (Ávila) para preparar uma "alquería" para o primeiro convento descalço, e no dia 28 de novembro, primeiro domingo do Advento, inau gura nele a vida reformada de Carmelitas Des calços. 1569-1572 - Formador dos Descalços 1572 - Fim de maio, chega a Ávila a pedido de Santa Teresa, como confessor e vigário do Mosteiro de Carmelitas da Encarnação, onde ela é priora. 1574 - No dia 18 de março vai a Segóvia acompa nhado de Santa Teresa e no dia 19 de março inauguram a fundação de Descalças, regressando a Ávila no fim do mês. 1575-1576 - Viaja a Medina del Campo para exami nar o espirito de uma carmelita Descalça; os Cal çados de Ávila levam-no prisioneiro a Medina, mas logo é libertado e restituído ao seu cargo por intervenção do Núncio. 1576 - setembro - Participa da reunião dos Descal ços em Almodóvar del Campo, que começa no dia 9. 1577-1578 - Encarcerado em Toledo 1577 - dezembro - Na noite do dia 2 é aprisionado e tirado violentamente de sua casinha da Encar nação de Ávila. e entre adia 4 e 8 é levado ao Convento dos Calçados de Toledo, onde fica re cluso no cárcere conventual durante oito meses; ali compõe seus prímeiros poemas místicos. 1578 - Durante a oitava da Assunção, por volta das duas ou três horas da manhã, provavelmente no

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