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RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA OS AÇORES EM FINAIS DO REGIME DE CAPITANIA ... PDF

536 Pages·2010·2.09 MB·Portuguese
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RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA OS AÇORES EM FINAIS DO REGIME DE CAPITANIA GERAL 1800-1820 Volume I PONTA DELGADA UNIVERSIDADE DOS AÇORES 2003 RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA OS AÇORES EM FINAIS DO REGIME DE CAPITANIA GERAL 1800-1820 Volume I Dissertação apresentada à Universidade dos Açores para obtenção do grau de Doutor em História, especialidade de HistóriaModerna. Orientador: Professor Doutor Avelino de Freitas de Meneses PONTA DELGADA UNIVERSIDADE DOS AÇORES 2003 2 À memória de meu pai, Romão A minha mãe, Ema A minha mulher, Maria Emilia Aos meus filhos, Ana e Luís 3 ÍNDICE Volume I Siglas e abreviaturas 8 Nota prévia 9 Introdução 16 1 A conjuntura internacional 22 1.1 O conflito europeu 27 1.2 A Guerra de 1812 30 1.3 As lutas de independência das colónias espanholas 36 2 A conjuntura nacional 39 3 A Capitania-Geral dos Açores em vésperas de Oitocentos 3.1 Um novo quadro reformador 44 3.2 Os Açores num tempo de transição 56 PARTE I Política e sociedade 1 O exercício do poder 61 1.1 O governo civil 1.1.1 A estrutura da administração 64 1.1.1.1 A fazenda e a secretaria do governo 65 1.1.1.2 A “nova” Junta da Fazenda 69 1.1.1.3 O aparelho judicial 75 1.1.1.4 A “nova” Junta Criminal 78 1.1.2 Uma síntese quantitativa e os encargos globais 79 1.1.3 O estado da administração 81 1.1.3.1 A Fazenda Real e as suas vicissitudes 84 1.1.3.2 O estado da justiça 89 1.1.4 Obstáculos ao curso normal da administração 1.1.4.1 O afastamento geográfico 96 1.1.4.2 A questão da dependência do governo 98 1.1.4.3 Tutela administrativa e confrontos de jurisdição 101 1.2 O governo militar 111 1.2.1 A orgânica da tropa 112 1.2.1.1 Planos de reorganização militar 116 1.2.2 Os meios militares 120 1.2.2.1 Os escalões superiores e os quadros permanentes da tropa 120 1.2.2.2 Os corpos militares na sua expressão numérica 124 1.2.2.3 Uma visão de conjunto 127 1.2.2.4 Os equipamentos 1.2.2.4.1 O armamento ligeiro 129 1.2.2.4.2 As fortificações 133 1.2.3 A avaliação do sistema 1.2.3.1 A tropa paga 141 1.2.3.2 As milícias 148 1.2.3.3 As ordenanças 153 1.2.4 As figuras atípicas do regime no plano militar 162 1.2.4.1 Os titulares 163 1.2.4.2 Um equívoco ou uma fraude? 167 4 1.2.4.3 Dualidade de actuação e conflitos 172 1.2.4.4 Tipificação dos conflitos 175 1.2.4.5 Os comandantes militares da Graciosa e de S. Jorge 180 1.2.5 O estado da defesa 183 2 Os problemas da sociedade 190 2.1 A guerra 191 2.2 O corso 195 2.3 Crises frumentárias 2.3.1 Carências reais, interesses e condicionalismos 200 2.3.2 As crises ao longo de duas décadas 205 2.3.3 Um quadro inovador e o agravamento das crises 210 2.4 O impacto social 219 2.4.1 Os recrutamentos 222 2.4.2 A debandada das gentes 226 2.4.2.1 A emigração: um aparente paradoxo 227 2.4.2.2 O controle da mobilidade 229 2.4.2.3 As motivações 233 2.4.2.4 Incertezas, vicissitudes e outros revezes 237 2.4.2.5 A divergência dos interesses e critérios 242 2.4.2.6 A expressão quantitativa da emigração de casais 243 PARTE II Economia e Finanças 1 A vida económica 1.1 Algumas generalidades sobre as bases da economia insular 249 1.2 Constrangimentos 1.2.1 De natureza estrutural 252 1.2.1.1 A propriedade 255 1.2.1.2 A ineficácia da Junta de Melhoramento da Agricultura 260 1.2.2 De natureza conjuntural 261 1.3 As actividades 1.3.1 O predomínio agrícola 264 1.3.2 As produções agrícolas 1.3.2.1 Os cereais e leguminosas 269 1.3.2.2 A vinicultura 278 1.3.2.3 Os citrinos 290 1.3.3 A pecuária 293 1.3.4 Outras produções 1.3.4.1 A tradição da recolecta - a urzela 296 1.3.5 As indústrias 299 1.3.6 O comércio 309 1.3.6.1 O comércio local e inter-ilhas 310 1.3.6.1.1 Alguns dados ilustrativos do comércio inter-ilhas 317 1.3.6.2 O comércio com o reino e a Madeira 326 1.3.6.2.1 Alguns dados ilustrativos do comércio com o reino e a Madeira 330 1.3.6.3 O comércio com o Brasil 343 1.3.6.3.1 A tramitação dos procedimentos para o comércio com o Brasil 350 1.3.6.3.2 As exportações dos Açores para o Brasil 351 1.3.6.3.3 As importações do Brasil 356 1.3.6.3.4 Aspectos comparativos do comércio de importação do Brasil 362 5 1.3.6.4 O comércio externo 365 1.3.6.4.1 A exportação dos citrinos para o estrangeiro 367 1.3.6.4.2 O comércio do vinho para o estrangeiro 374 1.3.6.4.3 A laranja e o vinho no contexto do comércio externo 382 1.3.6.4.4 Outras exportações. A baldeação no período do non-intercourse 390 1.3.6.4.5 As importações do estrangeiro 393 1.3.6.4.6 Uma perspectiva comparada das importações e exportações 413 1.3.6.5 Portos, escalas e armadores 417 1.3.6.5.1 Um "comércio" menos visível 429 1.3.6.5.2 Uma época estimulante para os armadores açorianos 435 1.4 Uma perspectiva sobre preços e salários 439 1.4.1 Os preços 440 1.4.2 Os salários 450 2. A problemática financeira 2.1 A "nova" Junta da Real Fazenda 453 2.2 A fiscalidade num novo contexto administrativo 458 2.3 As precauções da análise 460 2.4 As receitas 2.4.1 A proveniência das receitas 462 2.4.2 A expressão das receitas 469 2.4.3 Caracterização contabilística das receitas 480 2.5 A despesa 2.5.1 Caracterização contabilística da despesa 481 2.6 Uma síntese dos balanços de receita e despesa entre 1800 e 1819 482 2.7 Um ensaio sobre a Receita e Despesa dos Açores 486 2.8 As pressões da coroa sobre as finanças açorianas 492 2.8.1 Os antecedentes do envolvimento dos Açores na solução da dívida 494 2.8.2 Os Açores participam no plano de amortização da dívida nacional 496 2.8.3 O contributo açoriano 500 2.9 Sinais de desagregação social e económica 502 Conclusão 512 Bibliografia 517 Volume II Anexo documental 2 Apêndice 1 – Valores da colecta do subsídio literário nos Açores. 1800 – 1820 140 Apêndice 2 – A fiscalidade açoriana entre 1800 – 1820. Valores dos Impostos, Direitos e Taxas 154 Apêndice 3 – Episódios com corsários nos Açores entre 1800 – 1820 190 Apêndice 4 – Recrutamentos nos Açores entre 1796 e 1820 206 Apêndice 5 – Receitas contabilísticas da Junta da Fazenda dos Açores entre1800 – 1820 215 Apêndice 6 – Despesa contabilística da Junta da Fazenda dos Açores entre 1800 – 1820 229 Apêndice 7 – Os despachos de exportação da alfândega do Faial. 1800 – 1820 254 Apêndice 8 – Os despachos de importação na alfândega do Faial. 1800 – 1820 297 6 Volume III Apêndice 9 – Os despachos de exportação da alfândega da Terceira. 1803 – 1820 2 Apêndice 10 – Os despachos de importação na alfândega da Terceira. 1803 – 1820 21 Apêndice 11 – Os despachos de exportação da alfândega de S. Miguel. 1800 – 1820 102 Apêndice 12 – Os despachos de importação na alfândega de S. Miguel. 1800 – 1820 177 Apêndice 13 – Glossário, câmbios e equivalência de pesos e medidas 458 7 SIGLAS E ABREVIATURAS AA – Arquivo dos Açores Abr. – Abril Ago. – Agosto AHU – Arquivo Histórico Ultramarino alem. – alemão AMM – Arquivo Municipal da Madalena ANTT – Arquivos Nacionais/Torre do Tombo amer. – americano ber.m – bergantim BPAH – Biblioteca Pública e Arquivo da Horta BPAAH – Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo BPAPD – Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada c.os – côvados cx. - caixa cx.s – caixas Dez. –Dezembro din. –dinamarquês doc. – documento esp. – espanhol FAL – Faial Fev. –Fevereiro fr. – francês hamb. – hamburguês hol. – holandês inf.s – inferiores ingl. – inglês Jan. – Janeiro Jun. – Junho Jul. – Julho Mai. –Maio Mar. –Março m.e – mestre m.s – moios N/d – valor não disponível Nov. – Novembro Out. – Outubro port. – português prus. – prussiano reg.to – regimento Set. –Setembro SMG – S. Miguel sup.s – superiores TER – Terceira v.as – varas 8 NOTA PRÉVIA Não obstante, nos últimos anos, terem vindo a público alguns trabalhos abordando temáticas associadas à história dos Açores no século XIX, a verdade é que tem sido frequente considerar-se constituir este período uma das lacunas da historiografia açoriana. Residirá neste facto uma primeira explicação para a escolha do tema que esta tese pretende desenvolver. Naturalmente que a simples constatação de um vazio como o que acima se aponta, não se apresenta como razão suficientemente estimulante para determinar uma opção desta natureza. Investigação por nós levada a cabo em princípio dos anos 90, ainda que cingida ao universo limitado da ilha do Faial, incidindo sobre factos ocorrendo nos anos de 1808 a 1810, levou-nos a suspeitar da existência de matéria interessante e merecedora de atenção mais cuidada. Uma exploração mais cautelosa das fontes reforçaria a suspeita, e a possibilidade de trabalhar a uma escala que se situava muito para além da realidade redutora de uma só ilha, envolvendo ao mesmo tempo aspectos inovadores ao nível da esfera político- administrativa, económica e militar do arquipélago e implicando também contextos de abrangência atlântica, seriam forte incentivo na decisão de meter ombros à tarefa. O espaço de dois anos sobre o qual nos debruçáramos a propósito da ilha do Faial abrira, em nosso entender, perspectivas de investigação de apreciável alcance, implicando, não apenas com o funcionamento do sistema político-administrativo de capitania-geral vigorando nos Açores desde 1766, mas igualmente com o impacto causado pela inusitada conjugação de conjunturas abarcando o Atlântico, aparentemente desconexas, cujo desenrolar quase sequencial, como veremos, moldou o desempenho das autoridades açorianas e, não menos significativamente, o próprio quotidiano insular. A partir desta concepção ainda um tanto imprecisa, a informação colhida numa fase posterior da investigação permitiu-nos fixar os limites temporais da abordagem, cujos 9 contornos começavam a impor-se de forma entusiasmante como projecto de trabalho. No limiar mais remoto fixámo-nos no ano de 1800, escolhendo para termo do estudo o ano emblemático de 1820. Porém, a circunstância de pretendermos tratar problemática cujo quadro de fundo era o da Capitania-Geral dos Açores nas duas primeiras décadas do século XIX, na sequência da chamada Reforma Pombalina de 1766, levantava questões a ponderar. Desde logo porque a tese de Avelino de Freitas de Meneses, escalpelizando até à exaustão a realidade açoriana em todas as suas vertentes, no período que decorre de 1740 a 1770, cobrindo ainda o sistema das capitanias mas abrangendo já os anos de arranque do regime de Pombal, e a tese de José Guilherme Reis Leite estabelecendo em linhas mais gerais uma espécie de quadro de referência do funcionamento do sistema pombalino desde a sua criação até finais da era de Setecentos, tornavam qualquer abordagem, na mesma linha de trabalho, no mínimo, redundante. A verdade, porém, é que em torno do ano de 1800, e para lá da comodidade desta referência temporal, produzem-se alterações qualitativas cujo significado se nos afigura suficientemente relevante para justificar uma revisita a alguns aspectos do exercício do poder, do funcionamento das instituições inseridas na estrutura da capitania-geral e do próprio quotidiano insular. No tocante à data até à qual se prolonga a nossa investigação, talvez fosse suficiente referir que corresponde à fronteira que, em virtude do pronunciamento de 20 de Agosto de 1820 no Porto, marca simbolicamente o termo do Antigo Regime também nos Açores. Independentemente da controvérsia que a própria afirmação não deixará de suscitar e que não cabe discutir no curso desta nota, a escolha desta baliza exige uma clarificação adicional que, não obstante a sua simplicidade, empresta ao critério desta escolha uma maior solidez. De facto, 1820 não significa, formalmente, o fim da Capitania-Geral dos Açores; a justificação da escolha 10

Description:
Annals of the Dabney Family in Fayal, [Boston], ed. for private circulation, [1899] mandar suspender a execução de bens de John B. Dabney e de Domingos Knoth, por terem entregue letras para fortuna do Antigo Regime: a Casa comercial de Nicolau Maria Raposo do Amaral, Ponta Delgada,.
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