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RICARDO AMARAL REGO PSICANÁLISE E BIOLOGIA PDF

314 Pages·2005·1.5 MB·Portuguese
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RICARDO AMARAL REGO PSICANÁLISE E BIOLOGIA: UMA DISCUSSÃO DA PULSÃO DE MORTE EM FREUD E REICH Tese apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Psicologia. Orientador: Prof. Dr. Paulo Albertini São Paulo 2005 ii Ficha Catalográfica preparada pelo Serviço de Biblioteca e Documentação do Instituto de Psicologia da USP Rego, R. A. Psicanálise e biologia: uma discussão da pulsão de morte em Freud e Reich. / Ricardo Amaral Rego. – São Paulo: s.n., 2005. – 288 p. Tese (doutorado) – Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade. Orientador: Paulo Albertini. 1. Reich, Wilhelm, 1897-1957 2. Freud, Sigmund, 1856-1939 3. Psicanálise 4. Teoria psicanalítica 5. Biologia I. Título. iii Ricardo Amaral Rego Psicanálise e biologia: Uma discussão da pulsão de morte em Freud e Reich BANCA EXAMINADORA: ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ Tese defendida em: ____ / ____ / _____ iv v Na vertente biológica, que me faz ver que a natureza humana é algo que se prolonga para o passado e o futuro, estabelecendo uma linhagem de continuidade de quatro bilhões de anos e uma irmandade com todos os seres vivos, Dedico a Ariel, Celina e Germano Para além do biológico, pela importância dos afetos, que me constituem tanto ou mais que meus genes, Dedico a Laura e aos meus amigos vi vii AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, agradeço por ter o que e a quem agradecer, pois a gratidão é um dos sentimentos mais fecundos e construtivos. São tantos e tão variados os agradecimentos que resolvi dividi-los em duas partes: Agradecimentos abstratos e genéricos Àquilo (o Acaso das flutuações quânticas ou um eventual Ser consciente) que propiciou a existência deste universo tão complexo quanto belo. À seleção natural, que gerou a Vida, fenômeno pulsante, intrigante e fascinante. Aos primatas, que sofisticaram e aprimoraram em alto grau as estratégias adaptativas da sociabilidade, da curiosidade e do prazer de ser tocado. Aos poetas, que vêm mantendo viva a esperança de que um dia acharemos palavras para dizer tudo que há para ser dito (o incrível, o patético, o horroroso, o sublime e mais...). À música e aos músicos, sem os quais teria sido muito mais difícil e muito menos bela a minha existência. Aos relacionamentos humanos (pais, filho, amigos, amores, psicoterapeutas, analistas, massagistas, terapeutas corporais, alunos, professores, parentes, colegas e outros) que tanto me acolheram, desafiaram, ensinaram, perturbaram, ajudaram, orientaram, fizeram companhia e ... principalmente, me amaram, pois tenho plena consciência que eu não seria nada, literalmente nada, sem esse amor que me permite hoje, apesar das inevitáveis desilusões, gostar tanto da vida e das pessoas. O amor e a gratidão que senti e sinto por essas pessoas construíram alicerces fundamentais para que eu possa desfrutar e aprender com os meus fortúnios e infortúnios. À tecnologia, especialmente a Internet, prova do potencial criativo da razão humana e manifestação de união, ligação e comunicação (Eros), que permitiu acesso a uma imensidade decisiva de informações, algo impensável há uma década. Numa visão do tempo mais expandida, o mesmo se poderia dizer da página impressa. Ao ensino público e gratuito de bom nível, materializado na excelência do corpo docente do Instituto de Psicologia da USP, que me faz validar a velha frase de que “o culto aos mestres é a religião dos que aprendem”. Ao esforço de todos os autores citados na Bibliografia, participantes desse incrível empreendimento que é a busca do Saber. Imagino quanto foi investido em tempo, energia, dedicação e criatividade para produzir tantas pesquisas, tantas opiniões, hipóteses e teorias. É fascinante contemplar quanta inspiração e quanta transpiração transparecem na enorme quantidade de informação produzida. Aos trabalhadores participantes dessa imensa rede de cooperação que constitui a vida civilizada, que me proporcionaram comida, teto, informação, tinta e papel para imprimir, e tudo mais que possibilita a existência. Ao Tempo, “compositor de destinos, tambor de todos os ritmos”, em suas diversas manifestações: Aion, por viver numa era tão interessante como esta; Kairós, por ter inspirado a ação de fazer a coisa certa na hora certa; e Cronos, por me libertar desta obsessão com sua espada inclemente e redentora do prazo que não pode ser ultrapassado. viii Agradecimentos concretos e individualizados Ao Prof. Paulo Albertini, presença fundamental em tantos aspectos: o incentivo para ingressar no doutorado; a ajuda na delimitação do tema; o alto nível intelectual com que o processo de orientação foi conduzido; o respeito, o bom humor e o entusiasmo manifestados em todos os momentos; a dedicação e atenção nas diversas etapas; e, especialmente, a maneira firme e cuidadosa com que podou os excessos da minha exuberância criativa quando ela extrapolava os limites necessários à estruturação de uma tese. Ao Prof. César Ades, que com suas críticas precisas e sugestões valiosas em muito contribuiu para que eu pudesse sanar algumas das tantas limitações deste trabalho. Ao Luiz Alberto Hanns, que apontou questões importantes do texto original e cuja interlocução generosa contribuiu grandemente para refinar e aprofundar a discussão travada aqui. Ao Prof. Eduardo Ottoni, pelo entusiasmo e pela riqueza de informações com que procedeu à minha iniciação nos mistérios e fascínios da Primatologia. À Profa. Ana Maria Loffredo, pelos ensinamentos sobre psicanálise e pela oportunidade de desenvolvimento de temas relacionados a esta tese. À Rocilda Schenkman, estudiosa da vida, pela leitura cuidadosa, pelos comentários úteis e pelo auxílio no refinamento e maior precisão das argumentações biológicas. Ao Zé Eluf, o que de mais parecido com um anjo da guarda já encontrei em humanos. E estou certo de não ser o único a manter tal opinião. Pelo apoio, críticas pertinentes e boas sugestões. Ao José Fonseca, erudito como tantos, criativo como poucos, sensato como raros. Pelo incentivo e indicação de leituras valiosas. À Marília Sposito, de mente ágil e coração amigo, cuja assessoria na área de ciências humanas foi essencial para evitar alguns tropeços e maus caminhos. Ao José Ricardo Ayres, pela atenção e preciosas sugestões no campo da epistemologia. À Valeria Buccheri, pela valiosa ajuda frente aos meandros da biologia molecular e da apoptose. Ao Wulf Dittmar, entusiasta das neurociências, por tantas portas abertas, tantas conversas úteis, tantos textos importantes indicados. À Loredana Barale, à Lúcia Leite e ao Nigel Hunter, pela assessoria em minhas incursões para além da língua materna. À Laura Villares de Freitas, por tantas conversas, tantas dicas, tantas sugestões, tanto apoio, e principalmente, essencialmente, fundamentalmente, por todo esse amor que me enlevou, nutriu, inspirou e sustentou ao longo dessa extensa caminhada. ix Ao José Ângelo Gaiarsa, pelo exemplo de sempre procurar embasar a clínica reichiana em sólidos alicerces biológicos e por manter-se ao longo de sua vida como uma luz irreverente a espantar a escuridão da mediocridade conformista. Às três Marias (Mello, Alice Franciosi e Forlani), cujos cuidados terapêuticos e analíticos foram essenciais em momentos decisivos da complexa trajetória interior que resultou na elaboração da presente tese. À Gurumayi Chidvilasananda, mestra espiritual, pela importância no meu desenvolvimento pessoal, pela inspiração, pelo desbloqueio de barreiras que impediam minha dedicação à elaboração desta tese, por guiar-me no campo da meditação, fonte de muitas das melhores idéias e insights que compõem este trabalho. Ao Gerson Fujiyama, oriental que se orienta pelo prazer de viver, por suas leituras e palpites em relação aos textos iniciais, pelo incentivo e apoio, pelo companheirismo. Ao Eduardo Lima, pelas indicações bibliográficas, pelo incentivo animado, pela amizade que sobrevive aos obstáculos da distância geográfica. Ao Germano, meu pai, por ter me iniciado nos mistérios e encantos da Razão; e à Celina, minha mãe, por ter me ensinado a entender a importância de tantas outras coisas que existem para além da Razão. Ao Ariel, pela ajuda na elaboração da capa e figuras, e por sempre me fazer lembrar que os filhos moram na casa do amanhã, permitindo com isso um vislumbre do tempo que transforma e da impermanência de tudo, inclusive das obras humanas como esta tese. Aos muitos colegas psicoterapeutas corporais que leram trechos dos originais, fizeram sugestões, indicaram leituras e/ou ofereceram apoio e incentivo. Dentre estes, destaco: Caio Kugelmas, Celeste Hauser, Dinorah Porto, Dulce Amabis, Eliana Pommé, Glória Cintra, Helen Guaresi, João Rodrigo Oliveira e Silva, José Alberto Cotta, Léia Cardenuto, Liane Zink, Luiza Revoredo, Maria Auxiliadora Souza, Maria Conceição Bahia Valadares, Maria Dolores Pinheiro Souza, Maria Ercília Rielli, Maria de Fátima Teixeira, Maya Hantower, Odila Weigand, Paul Boyesen, Purificacion Navarro Canizares, Regina Lúcia Campos Vieira, Sandra Martins, Sandra Sofiati, Simone Ramalho, Valéria Hafliger, Vera Carvalho e Vera Iaconeli. Ao Moisés Rodrigues da Silva, pelos ensinamentos sobre Winnicott, pela interlocução psicanalítica, pela amizade. À Michele Cukiert, pela troca de idéias sobre as diferenças do modo de olhar sobre o corpo e a psicanálise em Freud, Reich e Lacan. Aos alunos, ex-alunos e professores do Instituto Brasileiro de Psicologia Biodinâmica, cujo calor humano foi essencial para me manter animado ao longo desse longo caminho. Valeu! À Gerda Boyesen, pela inspiração de um caminho possível de diálogo entre a psicanálise e a psicoterapia corporal; pelo caminho suave que ela contrapõe à rudeza infelizmente tão comum em nosso mundo; pela afirmação de que o prazer, o amor, a alegria e a brincadeira fazem da parte da vida e, consequentemente, podem ser elementos úteis na clínica. x Aos colegas do Grupo de Estudos de Psicodinâmica do Daimon, que tiveram contato com parte do material da presente tese e que com seu brilhantismo intelectual em muito contribuíram para seu aperfeiçoamento. Aos co-orientandos do Prof. Paulo Albertini, que em nossas reuniões muito contribuíram, com sugestões, críticas e comentários, para o aprimoramento deste trabalho. À Comissão de Pós-Graduação do Instituto de Psicologia da USP, especialmente à Profa. Emma Otta, pela permissão de fazer uma tese ecologicamente mais correta, autorizando a impressão em frente e verso e em papel reciclado. Às pessoas cuja convivência nesses anos de elaboração da tese foi importante como referência de solidariedade, incentivo e calor humano. Destaco aqui: Arrigo, Cayon, Cláudio, Ciça, Cíntia, Darci, Dulce, Elisa, Flávio, Gui, Ivan, Janice, Jorge, Leda, Luiz Henrique, Maria Odila, Paulo Elias, Raul, Sérgio, Silvana, Tereza, Walkíria e outros já citados acima. À Maria Conceição da Silva, que segurou a onda no front doméstico com competência e alto astral, permitindo que eu me despreocupasse desse setor e pudesse me dedicar às tarefas pertinentes à tese. À Maria Irani, cuja eficiência e dedicação muito ajudaram nos aspectos práticos relativos à produção desta tese. A Charles Darwin, Sigmund Freud e Wilhelm Reich, pelo fabuloso manancial de idéias originais que nos legaram, pelo exemplo de ousar pensar para além dos horizontes de seu tempo. Agradeço e peço desculpas àqueles tantos que foram importantes e que eu esqueci de citar devido à sobrecarga mental e ao estresse natural de um doutorando em fase de conclusão de seu trabalho. Agradeço in memoriam àqueles com quem – se não tivessem partido cedo demais (para o meu gosto) – imagino que muito eu teria conversado e aproveitado em relação aos temas tratados nesta tese: André Samson, Candão, Itamar Assumpção, Paulo Mendes e Rubão. Agradeço ao meu superego por permitir que eu dedicasse tanto tempo e tanto esforço ao sonho de escrever uma tese, em detrimento de atividades mais rentáveis do ponto de vista prático e cotidiano; e ao meu id por me proporcionar tanta motivação e tanta energia pulsional, essenciais para a consecução desse empreendimento.

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1.3.2 ELEMENTOS DA TEORIA DA PULSÃO DE MORTE CAPÍTULO 5 – O PRAZER: PRINCÍPIO, MEIO E FIM . neuropsicológico interrompido por Freud em 1895, por já não existirem os James Cook visitou o Taiti no ano seguinte e seus relatos também New York, Anchor Books, 1990.
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