DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E DOCUMENTAÇÃO DA MARINHA REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA (Editada desde 1851) v. 131 n. 04/06 abr./jun. 2011 FUNDADOR COLABORADOR BENEMÉRITO Sabino Elói Pessoa Luiz Edmundo Brígido Bittencourt Tenente da Marinha – Conselheiro do Império Vice-Almirante R. Marít. Bras. Rio de Janeiro v. 131 n. 04/06 p. 1-320 abr. / jun. 2011 A Revista Marítima Brasileira, a partir do 2o trimes- tre de 2009, passou a adotar o Acordo Ortográfico de 1990, com base no Vocabulário Ortográfico da Língua Portugue- sa, editado pela Academia Brasileira de Letras – Decretos nos 6.583, 6.584 e 6.585, de 29 de setembro de 2008. Revista Marítima Brasileira / Serviço de Documentação Geral da Marinha. –– v. 1, n. 1, 1851 — Rio de Janeiro: Ministério da Marinha, 1851 — v.: il. — Trimestral. Editada pela Biblioteca da Marinha até 1943. Irregular: 1851-80. –– ISSN 0034-9860. 1. M A R I N H A — Periódico (Brasil). I. Brasil. Serviço de Documentação Geral da Marinha. CDD — 359.00981 –– 359 .005 COMANDO DA MARINHA Almirante de Esquadra Julio Soares de Moura Neto SECRETARIA-GERAL DA MARINHA Almirante de Esquadra Eduardo Monteiro Lopes DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E DOCUMENTAÇÃO DA MARINHA Vice-Almirante (Refo -EN) Armando de Senna Bittencourt REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA Corpo Editorial Capitão de Mar e Guerra (Refo) Milton Sergio Silva Corrêa (Diretor) Capitão de Mar e Guerra (RM1) Carlos Marcello Ramos e Silva Jornalista Deolinda Oliveira Monteiro Jornalista Manuel Carlos Corgo Ferreira Diagramação Artífice de Artes Gráficas Celso França Antunes Assinatura/Distribuição Terceiro-Sargento-RM1-ES Mário Fernando Alves Pereira Cabo-PD Franklin Marinho de Castro Artífice de Artes Gráficas Celso França Antunes Departamento de Publicações e Divulgação Primeiro-Tenente (RM2-T) Luiz Cesário da Silveira do Nascimento Apoio Administrativo e Expedição Suboficial-CN Maurício Oliveira de Rezende Suboficial-MT João Humberto de Oliveira Segundo-Sargento-SI José Alexandre da Silva Cabo-DA Mariana Rodrigues de Souza Ilda Lopes Martins Impressão / Tiragem Clicheria Cromos Ltda / 8.100 A REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA é uma publicação oficial da MARINHA DO BRASIL desde 1851, sendo editada trimestralmente pela DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E DOCUMEN- TAÇÃO DA MARINHA. A opinião emitida em artigo é de exclusiva responsabilidade de seu autor, não refletindo o pensamento oficial da MARINHA. As matérias publicadas podem ser reproduzidas. Solicitamos, entretanto, a citação da fonte. REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA Rua Dom Manoel no 15 — Praça XV de Novembro — Centro — 20010-090 — Rio de Janeiro — RJ (21) 2104-5493 / -5506 - R. 215, 2262-2754 (fax) e 2524-9460 Para contato e remessa de matéria: Para assinaturas e alterações de dados: E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Intranet: dphdm-083@dphdoc Intranet: dphdm-085@dphdoc Na internet: http://www.mar.mil.br/dphdm/public/rmb/rmb_revista.htm SEJA ASSINANTE OU OFEREÇA AO SEU AMIGO UMA ASSINATURA DA RMB Os preços do número avulso e da assinatura anual são, respectivamente: BRASIL (R$ 9,00 e R$ 36,00) EXTERIOR (US$ 10 e US$ 40) Para assinatura, em caso de mudança de OM, residência, posto ou graduação, encaminhe as informações abaixo; se preferir, envie por e-mail, fax ou telefone. 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Desportistas ingressando nas Forças Armadas 16 A FORÇA DE MINAGEM E VARREDURA DE ONTEM E HOJE – 50 ANOS Claudio da Costa Reis de Sousa Freitas – Capitão de Fragata Histórico da guerra de minas e da Força de Minagem. Cenário no Brasil e em outras Marinhas 27 A BUSCA DE GRANDEZA (IV) Elcio de Sá Freitas – Vice-Almirante (Refo -EN) Continuação da série. Projeto versus construção. A construção de submarinos na Alemanha e no Brasil, preparação de equipes; garantia de qualidade; fabricantes. Benefícios e conquistas. Necessidade da continuidade – Projeto da Nação 49 ESTUDO E PROPOSTA DE UM NAVIO DE ESCOLTA PARA A MARINHA DO BRASIL René Vogt – Engenheiro Conceitos operacionais e de projeto. Comparação entre navios da classe. Sugestões para a F-6000M: dimensões, pesos, qualidades náuticas, propulsão, armamento e eletrônica. Construção, manutenção, nacionalização e custos. 73 O CHANCELER BISMARCK E A MARINHA IMPERIAL BRASILEIRA Alvanir B. de Carvalho – Professor Evolução dos apetrechos de guerra – lança, catapulta, canhão, navio de madeira – ferro, couraça. Bismarck e a Guerra do Paraguai. Os antecedentes da guerra – o canhão Krupp – a proibição de Bismarck 81 UMA IDEIA PARA O APERFEIÇOAMENTO DA MOBILIZAÇÃO MARÍTIMA Elias Nicolau Buhamra Simões – Capitão de Mar e Guerra O Sistema de Mobilização – planejamento na Marinha. Mobilização versus logística. Preparo necessário 89 NAVIO DE PROPÓSITOS MÚLTIPLOS Rogério Ramos Lage – Capitão de Mar e Guerra (FN) Capacitação anfíbia e expedicionária do País. O investimento dos países em navios. Situação na Marinha 98 AS VIAGENS DE INSTRUÇÃO DO NAVIO-ESCOLA CUSTÓDIO DE MELLO Jaime Florêncio de Assis Filho – Capitão de Mar e Guerra (FN-RM1) O navio-escola – propósitos. Resumo descritivo das 28 viagens de guardas-marinha. Curiosidades – Quadro contendo dados sobre as comissões 121 HERBERT RICHMOND E O COMANDO DO MAR (IV) Francisco Eduardo Alves de Almeida – Capitão de Mar e Guerra (RM1) Conclusão da série sobre os formuladores de estratégia naval –, Mahan e Richmond. Princípios da estratégia. Obtenção do Comando do Mar 137 TORIANITA DO AMAPÁ Leonam dos Santos Guimarães – Capitão de Mar e Guerra (RM1-EN) Investigação sobre evasão de minério no Norte do País nos anos 1986/89. Apreensões de cargas contrabandeadas. Teor de urânio da torianita – uso comercial restrito. Artefatos nucleares 145 FUNDAMENTALISMO ISLÂMICO – Partes 2 e 3 Alexandre Peres Teixeira – Capitão de Fragata (FN) Final da série. O Islã e a modernidade ocidental. Choque de civilizações ou perversão minoritária? Conservadorismo intransigente. Abismo entre o Islã e o Ocidente 166 O COMITÊ ESPECIAL DE OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ DAS NAÇÕES UNIDAS (C-34) Eduardo Uziel – Primeiro-Secretário João Augusto Costa Vargas – Segundo-Secretário O Comitê como foro decisório sobre missões de paz das Nações Unidas. História e papel atual. A interação com o Conselho de Segurança. Divisões políticas entre os países que contribuem com tropas 182 UMA EXPERIÊNCIA DE PRÁTICA INTERDISCIPLINAR NO COMANDO DA FORÇA AERONAVAL Patrícia Helena R. de Souza Chagas – Capitão de Corveta (T) Movimentos sociais ligados ao portador de deficiência – legislação em 1989. Novos paradigmas – campo de estudo – São Pedro da Aldeia – orientação à família 189 O EMPREGO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA MARINHA DO BRASIL: O CASO DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES PRESTADORAS DE SERVIÇOS Anderson Soares Silva – Capitão de Corveta (IM) Erivelton Araujo Graciliano – Capitão de Corveta (IM) José Ricardo Maia de Siqueira – Engenheiro O Sistema OMPS – contabilidade de custos e a sua apuração. Métodos empregados. Análise – avaliação 205 POR QUE ADOTAR A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS NA MARINHA DO BRASIL? Aurora Telles Herkenhoff – Capitão de Corveta (T) Reflexões sobre conveniência da adoção na Marinha. Peculiaridades da profissão militar – motivação com trabalho – equilíbrio entre valores adotados pela organização e os da nova geração. Dificuldades de captação e retenção de militares na MB 212 MANUTENÇÃO, SOBRESSALENTES E DISPONIBILIDADE NA MB Fábio Andrade Batista dos Santos – Capitão-Tenente Necessidade de planejamento, preparo e disponibilidade de meios. Apoio logístico – contratos de manutenção e de abastecimento 216 ARTIGOS AVULSOS 216 O SUBMARINO NUCLEAR COMO ARMA DE DISSUASÃO. O INVES- TIMENTO COMPENSA O RESULTADO FINAL? José Domingos de Araújo Vallim – Capitão de Corveta (FN) Destaque no cenário internacional. Carência de recursos – necessidade do Poder Naval. 218 NECROLÓGIO 227 CARTAS DOS LEITORES Correspondência do Vice-Almirante Luiz Edmundo Brígido Bittencourt, que analisou o livro The Paraguayan War – Organization, Warfare, Dress and Weapons 230 O LADO PITORESCO DA VIDA NAVAL Grumete passa a espia num cabeço que “roda” O cabo “safo” se complica na fonia 234 DOAÇÕES À DPHDM 236 ACONTECEU HÁ CEM ANOS Seleção de matérias publicadas na RMB há um século com o que acontecia em nossa Marinha, no País e em outras partes do mundo 244 REVISTA DE REVISTAS Sinopses de matérias selecionadas em mais de meia centena de publicações recebidas e lidas, do Brasil e do exterior 268 NOTICIÁRIO MARÍTIMO Coletânea de notícias mais significativas da Marinha do Brasil e de outras Marinhas, incluída a Mercante, e assuntos de interesse da comunidade marítima NOSSA CAPA JOGOS MUNDIAIS MILITARES 2011 COMISSÃO DESPORTIVA MILITAR DO BRASIL SUMÁRIO Os Jogos Mundiais Militares Jogos Mundiais Militares Rio 2011 Estrutura Organizacional (Ministérios, CPO, CDMB) Força de Trabalho (OM, voluntários e IES) Vilas de Atletas Legados esportivos Entrevista com o Almirante Gambôa OS JOGOS MUNDIAIS MILITARES cem países. A amizade entre os povos é lema da competição. Os Jogos Mundiais Militares (JMM) do O Brasil foi escolhido como sede em Conselho Internacional do Esporte maio de 2007, em Burkina Faso, na África Militar (Cism*) são o maior evento esporti- Ocidental. O País disputou com a Turquia vo militar do mundo e acontecem a cada o direito de sediar os Jogos. No julgamen- quatro anos, sempre no ano anterior à rea- to final, a infraestrutura esportiva já lização dos Jogos Olímpicos. A 5a edição estabelecida no Rio de Janeiro para os Jo- acontecerá no Rio de Janeiro, de 16 a 24 de gos Pan-Americanos, a experiência na rea- julho deste ano, e reunirá cerca de 6 mil lização de grandes eventos e o apoio de- atletas e 2 mil delegados vindos de mais de monstrado pelas três esferas de poder (fe- * Cism – Conseil International du Sport Militaire. JOGOS MUNDIAIS MILITARES 2011 deral, estadual e municipal) ao projeto fo- militar e pentatlo naval). Por ser o país sede, ram decisivos para a vitória do Brasil. o Brasil será representado em todas as mo- A primeira edição dos Jogos aconteceu dalidades, por cerca de 250 atletas. em setembro de 1995, em Roma, e reuniu mais As principais arenas esportivas da Ci- de 4 mil atletas de 93 países, que disputaram dade Maravilhosa serão utilizadas para re- 17 modalidades esportivas. Na ocasião, os ceber a competição. O Estádio Olímpico Jogos celebraram o aniversário de 50 anos João Havelange, o Engenhão, será o prin- do fim da Segunda Guerra Mundial e da assi- cipal palco dos Jogos. Receberá, além das natura da Carta das Nações Unidas. Cerimônias de Abertura e Encerramento, as As edições seguintes aconteceram em partidas finais de futebol e as provas de Zagreb (Croácia/1999), Catânia (Itália/2003) atletismo. e Hyderabad (Índia/2007). Em 2010 houve O Parque Aquático Maria Lenk, a Arena a primeira edição dos Jogos Militares de HSBC, o Maracanãzinho, o Estádio de São Inverno, no Vale de Aosta, localizado nos Januário, o Centro Nacional de Hipismo Alpes da Itália. General Eloy Menezes, o Centro Esportivo Miécimo da Silva e o Centro Nacional de JOGOS MUNDIAIS Tiro Esportivo Tenen- MILITARES RIO te Guilherme Paraense A intenção é manter alguns 2011 também receberão os dos principais atletas, principais atletas mili- Os Jogos Mundi- tares do mundo. incluindo diversos ais Militares Rio 2011 As belas paisagens abrem uma década es- medalhistas olímpicos, até do Rio de Janeiro pro- portiva sem preceden- 2016, e contribuir para metem ser outro gran- tes na história do Bra- de atrativo. O Posto 6, transformar o País em sil. Em 2013, o País re- em Copacabana, onde ceberá a Copa das potência esportiva mundial acontecerão as compe- Confederações; em tições do triatlo; a Es- 2014, a Copa do Mun- cola Naval, localizada do de Futebol; e, em 2016, os Jogos Olím- na Ilha de Villegagnon, com vista deslum- picos. Por isso, o investimento maciço das brante para o Pão de Açúcar, local das pro- Forças Armadas brasileiras no esporte não vas de vela; a Praia do Leme, que receberá se restringe apenas para a competição des- as partidas de vôlei de praia; e a orla maríti- te ano. A intenção é manter alguns dos prin- ma, do Recreio dos Bandeirantes até o Par- cipais atletas, incluindo diversos que do Flamengo, trajeto que receberá a ma- medalhistas olímpicos, até 2016, e contri- ratona, prometem deixar os turistas e atletas buir para transformar o País em potência que visitarão o País com uma agradável e esportiva mundial. memorável lembrança dos JMM Rio 2011. Vinte modalidades esportivas serão dis- Dois ginásios foram construídos especi- putadas nos Jogos Rio 2011, sendo 15 olím- almente para receber os Jogos Mundiais Mi- picas (atletismo, basquete, boxe, esgrima, fu- litares do Cism e ficarão como legado para as tebol, hipismo, judô, natação, pentatlo mo- Forças Armadas, bem como para todo o povo derno, taekwondo, tiro, triatlo, vela, vôlei e do Rio de Janeiro. Na Vila Militar, foi erguido vôlei de praia) e cinco militares (orientação, o ginásio do 26o Batalhão de Infantaria paraquedismo, pentatlo aeronáutico, pentatlo Paraquedista, que receberá as competições RMB2oT/2011 9 JOGOS MUNDIAIS MILITARES 2011 da esgrima. O Centro de Instrução Almirante cação; das Comunicações; da Saúde; e da Milciades Portela Alves, o Ciampa, em Cam- Ciência e Tecnologia; Casa Civil da Presi- po Grande, ganhou um ginásio com capaci- dência da República; Gabinete de Seguran- dade para 600 espectadores e que será o pal- ça Institucional da Presidência da Repúbli- co de competições de boxe. ca; Secretaria de Relações Institucionais Benfeitorias também foram feitas em di- da Presidência da República; e Secretaria versas unidades militares. O Centro de Edu- de Comunicação Social da Presidência da cação Física Almirante Adalberto Nunes República. O Comitê Gestor é formado, ain- (Cefan) ganhou uma nova pista de obstá- da, pelos comandantes militares das For- culos para o pentatlo naval, o ginásio foi ças Armadas, além do Governo do Estado totalmente reformado, foi construído um do Rio de janeiro e da Prefeitura Municipal parque aquático com uma piscina olímpica do Rio de Janeiro. (50 metros) e uma piscina para saltos, entre Seguindo o organograma, está o Conse- outras reformas. A Escola de Educação Fí- lho de Ministros, presidido pelo ministro Nel- sica do Exército (EsEFEx) recebeu um giná- son Jobim, a Comissão Executiva, coordena- sio totalmente novo e a Universidade da da pela Secretaria de Organização Institucional Força Aérea (Unifa), novos vestiários, ba- (Seori) e a Secretaria Executiva, cujo diretor é o nheiros e sala de musculação. Vice-Almirante Bernardo José Pierantoni A Base Aérea de Santa Cruz, o Campo dos Gambôa, presidente da Comissão Desportiva Afonsos, o Centro de Instrução Almirante Gra- Militar do Brasil (CDMB). ça Aranha (Ciaga), o Campo de Instrução de A CDMB é a entidade que representa o Avelar (Paty do Alferes), a Floresta Nacional Brasil junto ao Cism e coordena os assun- Mário Xavier (Flona, em Seropédica), a Aca- tos referentes ao desporto militar no País. demia Militar das Agulhas Negras (Resende) Criada em 1956, a CDMB tem sua sede em e o Aeroporto de Resende também receberão Brasília e integra a estrutura do Ministério os Jogos Mundiais Militares. da Defesa. Na sequência está o Comitê de Planeja- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL mento Operacional (CPO) dos Jogos Rio 2011. (MINISTÉRIOS, CPO, CDMB) O coordenador-geral é o General de Brigada Jamil Megid Junior e o coordenador executi- Em junho de 2008, foi criado o Comitê vo, o Coronel Marcos Souza Pastori. O Interministerial de Gestão das Ações Go- organograma do CPO inclui, ainda, nove áre- vernamentais nos Jogos Mundiais Milita- as funcionais. São elas: Grupo de Planeja- res Rio 2011, os Jogos da Paz, com o obje- mento e Gestão Integrada, Relações tivo de promover a implementação das me- Institucionais/Relações Públicas, Gestão de didas necessárias à garantia da atuação Pessoas, Relações com as Delegações Es- governamental no cumprimento dos com- trangeiras, Comunicação e Marketing, Ope- promissos assumidos pelo Governo brasi- rações dos Jogos, Logística, Inteligência e leiro para a realização do evento. Segurança, e Comando e Controle. Presidido pelo Ministério da Defesa, o Comitê Rio 2011 é composto, pelos minis- FORÇA DE TRABALHO (OM, térios do Esporte; da Justiça; das Relações VOLUNTÁRIOS E IES) Exteriores; do Turismo; da Fazenda; do Pla- nejamento, Orçamento e Gestão; da Agri- Os Jogos Mundiais Militares terão gran- cultura, Pecuária e Abastecimento; da Edu- de envolvimento das Forças Militares em 10 RMB2oT/2011
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