Expediente Diretoria da Convenção Batista Mineira Pr. Aloizio Penido Bertho (presidente), Pr. Marcelo Petrucci “Fundamentos da nossa Fé”, da Silva (1º vice-presidente), Pr. Tarcisio F. Guimarães (2º vice- -presidente), Irmã Rosimeire Santos Rosa (3º vice-presidente), Primeira Edição // 2013 Pr. Cioli F. Rodrigues (1º secretária), Ir. André Luiz da Silva (2º Secretário) Pr. Jaelson de Oliveira Gomes (3º secretário). Publicação da Projeto Gráfico & Editoração Eletrônica Convenção Batista Mineira Programação Visual do Colégio Batista Mineiro Tiragem - 10 mil exemplares Presidente da Convenção Pr. Aloizio Penido Bertho Endereço: Rua Plombagina, 250 - Floresta 31110-090 - Belo Horizonte/MG Coordenadora do comitê do programa Fone: (31) 3429-2000 para o Crescimento Cristão E-mail: [email protected] Tania Oliveira de Araujo Site: www.batistas-mg.org.br Índice Prefácio ...........................................................................................................................................................................................05 Palavra da Coordenadora do Comitê do Programa Para o Crescimento Cristão .....................................................................................06 Lição 01 – Argumentos em Prol da Existência de Deus .........................................................................................................................07 Lição 02 – A Autoridade das Escrituras ................................................................................................................................................10 Lição 03 – Os Atributos de Deus (1) ......................................................................................................................................................13 Lição 04 – Os Atributos de Deus (2) ......................................................................................................................................................16 Lição 05 – A Pessoa de Jesus Cristo ......................................................................................................................................................19 Lição 06 – A Obra de Jesus Cristo .........................................................................................................................................................22 Lição 07 – A Pessoa do Espírito Santo ..................................................................................................................................................25 Lição 08 – A Obra do Espírito Santo ......................................................................................................................................................28 Lição 09 – Criação do Universo e do Homem ........................................................................................................................................31 Lição 10 – A Queda e a Depravação do Homem ...................................................................................................................................34 Lição 11 – O Perdão de Pecados no Antigo Testamento e Salvação no Novo Testamento ......................................................................37 Lição 12 – A Salvação – Bênçãos Advindas ..........................................................................................................................................40 Lição 13 – A Salvação – Preservação dos Santos ..................................................................................................................................44 Lição 14 – Revisão .............................................................................................................................................................................47 Lição 15 – A Natureza e Governo da Igreja ...........................................................................................................................................48 Lição 16 – As Ordenanças – Batismo e Ceia .........................................................................................................................................53 Lição 17 – A Disciplina na Igreja ...........................................................................................................................................................57 Lição 18 – Devocional – Leitura da Bíblia ............................................................................................................................................61 Lição 19 – Devocional - Oração ............................................................................................................................................................65 Lição 20 – Testemunhas de Jeová ........................................................................................................................................................69 Lição 21 – Congregação Cristã no Brasil ...............................................................................................................................................73 Lição 22 – Os Adventistas do Sétimo Dia ..............................................................................................................................................76 Lição 23 – Neopentecostalismo ...........................................................................................................................................................80 Lição 24 – O Catolicismo Romano ........................................................................................................................................................84 Lição 25 – Seitas Orientais – Hare Krishna ...........................................................................................................................................87 Lição 26 - Seitas Orientais – Seicho-No-Iê ...........................................................................................................................................90 Lição 27 – Revisão .............................................................................................................................................................................93 Lição 28 – Doutrina dos Anjos I ............................................................................................................................................................95 Lição 29 – Doutrina dos Anjos II ...........................................................................................................................................................99 Lição 30 – Doutrina dos Anjos III ........................................................................................................................................................103 Lição 31 – Escatologia – O Arrebatamento da Igreja ..........................................................................................................................107 Lição 32 – Escatologia - A Grande Tribulação (Parte 1) .......................................................................................................................111 Lição 33 – Escatologia - A Grande Tribulação (Parte 2) .......................................................................................................................115 Lição 34 – Escatologia - O Milênio .....................................................................................................................................................119 Lição 35 – Escatologia – O Juízo Final e a Eternidade .........................................................................................................................123 Lição 36 – Síntese do Antigo Testamento I – Divisões Históricas e Temáticas dos Livros ...................................................................125 Lição 37 – Síntese do Antigo Testamento II – O Pentateuco ..............................................................................................................131 Lição 38 – Síntese do Antigo Testamento III – Os Livros Históricos – (Parte 1) ...................................................................................134 Lição 39 – Síntese do Antigo Testamento IV – Os Livros Históricos – (Parte 2) ..................................................................................138 Lição 40 – Revisão ...........................................................................................................................................................................142 Lição 41 – Os Livros Poéticos I ............................................................................................................................................................144 Lição 42 – Os Livros Poéticos II ...........................................................................................................................................................147 Lição 43 – Os Profetas Menores I ........................................................................................................................................................150 Lição 44 – Os Profetas Menores II .......................................................................................................................................................154 Lição 45 – Os Profetas Menores III ......................................................................................................................................................158 Lição 46 – Os Evangelhos ...................................................................................................................................................................161 Lição 47 – Atos dos Apóstolos ............................................................................................................................................................165 Lição 48 – Cartas Paulinas I ...............................................................................................................................................................169 Lição 49 – Cartas Paulinas II ...............................................................................................................................................................173 Lição 50 – As Epístolas Gerais ............................................................................................................................................................178 Lição 51 – O Livro de Apocalipse ........................................................................................................................................................182 Lição 52 – Revisão ...........................................................................................................................................................................188 Bibliografia Básica ...........................................................................................................................................................................191 “As palavras do Senhor são pala- Prefácio vras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete ve- zes” (Salmos 12:6) É com imensa alegria que a Convenção Batista Mineira coloca nas mãos das igrejas batistas do Estado de Minas Gerais este material de tão elevado nível e inestimável valor para ser estudado nas diversas escolas bíblicas durante todo o ano de 2014. Há muito necessitávamos de um material de qualidade que unificasse a compreensão dos ensinos bíblicos e que chegasse às igrejas com baixís- simo custo. “Fundamentos da Fé” é uma revista para adolescentes, jovens e adultos que expõe uma completa revisão da doutrina Bíblica e Batista. Ao final dos 52 encontros que nos aguardam, esperamos alcançar maior maturidade espiritual e maior compromisso com o Autor da bendita Palavra. Queremos oferecer a todos um estudo profundo, compreensível e fiel à Revelação que o Deus eterno faz de si mesmo nos livros Sagrados. O autor deste estudos é o Pr. Siderval Vale Miranda, um servo do Senhor muito bem formado para o ensino bíblico, que gentilmente cedeu-nos o seu trabalho. Ele foi ovelha do Pr. Tarcísio Farias Guimarães( hoje Pastor titular da PIB Divinópolis) quando pastoreou a Igreja Batista Nova Alvorada, em Feira de Santana, Bahia. Naquela Igreja, esses estudos proporcionaram um crescimento exponencial da EBD, assim como maior maturidade no seio da Igreja. Para obtermos sucesso nessa empreitada, precisaremos do envolvimento de todos, nos estudos regulares da Bíblia e na frequência às aulas das classes. Deveremos orar ao Senhor para que Ele mesmo capacite os professores e desperte o seu povo a querer co- nhecer mais da Bíblia. Certamente, pela iluminação do Espírito Santo enquanto meditamos na Palavra de Deus, reafirmaremos os fundamentos da nossa fé, glorificando o Autor da Palavra e pre- servando a Igreja de Cristo dos falsos ensinos popularizados em nossos dias, principal- mente pelos meios de comunicação de massa. Boa leitura e feliz 2014! Convenção Batista Mineira Presidente Pastor Aloizio Penido FUNDAMENTOS DA NOSSA FÉ | 5 Prezados Pastores, Líderes, Educadores Cristãos, Professores e alunos, E studar as verdades bíblicas gem elaborada em 1946 pelo prof. Edgar diante da história e da ciência Dale) é comprovar a Autoridade de Deus mediante a sua Palavra. 5º = que retemos: 10% do que lemos; A revista Fundamentos visa resgatar de 20% do que escutamos; 30% do que ve- forma ampla nossa visão denominacional, mos; 50% do vemos e ouvimos; 60% do propondo assim uma interação dos mem- ouvimos e discutimos; 70% do que vemos, bros das Igrejas Batistas com os princípios ouvimos e discutimos; 90% do que vemos. aos quais professamos. Ouvimos . discutimos e fazemos. (Singhal, A.C, Bellamy, L. and McNeill, B. (1997) e Com o propósito crescente de uma maior Surgenor, B. and Firth, K. (2006) citam a interação com as igrejas a convenção Batis- “Pirâmide da Aprendizagem”) ta Mineira propõe este material que levará o aluno a refl etir sobre os fundamentos Bí- Portanto professores e líderes, busque a blicos de nossa denominação, implemen- cada caminhada agir a semelhança do tando nossa proposta educacional. Mestre Jesus, partindo das coisas simples e corriqueiras da vida de seus alunos e/ou Mas, para que o trabalho educacional ob- liderados, implementando ações grandio- tenha o êxito que se espera é necessário ter sas para se chegar a efetivação do conheci- em mãos um bom conteúdo, mas também mento. Utilizem de técnicas diversas, locais que se tenha alvos pré-estabelecidos afi m variados, mudanças na forma de apresen- de que a lição compartilhada ultrapasse a tação dos conteúdos, do espaço e das ava- barreira do conhecimento e se transforme liações constantes. em pratica no viver diário do aluno, levan- do-o a refl exão acerca de ações que não A capacitação deve fazer parte da vida condizem com os ensinos bíblicos. educacional do educador. Reserve tempo para a leitura da bíblia e de bons livros, O conhecimento precisa deixar de ser grupos de estudos, participação em mini apenas acadêmico e passar a ação cursos e ofi cinas. O sucesso de sua aula se transformadora. Para tanto é muito dará a medida que você experimentar as importante que os professores tenham técnicas existentes aliadas a momentos de sempre em mente: relacionamentos e trocas de experiências. 1º = que ele é um aprendesinante* Faça da sua aula um marco semanal onde e assim deve-se interagir com o conheci- o aluno se sentirá como parte do grupo, mento. escritor de sua própria história e sujeito capaz nas mãos de Deus para realização 2º = que o aluno é um ser integral e que da obra, promovendo mudança por onde deve ser avaliado quanto às áreas: cogniti- passar devido o caráter de Cristo expresso va / inteligência; social/ comunhão; emo- em suas ações. cional/sentimento; pragmático/ fazer e espiritual/ ser Tania Oliveira de Araujo Coordenadora do comitê do programa 3º = que importante é o que e como o para o Crescimento Cristão aluno aprende e pratica; * Signifi ca levar em conta as questões internas e 4º = que aprendemos: 1,0% pelo pa- externas da vida do educando, permitindo-me assim ladar – 1,5 % tato – 3,5% olfato – 11% au- tornar-me um ser “aprendesinante” (Fernández, dição; 83% visão (A Pirâmide da aprendiza- Alicia - 2001). 6 | FUNDAMENTOS DA NOSSA FÉ AARRGGUUMMEENNTTOOSS EEMM PPRROOLL DDAA EEXXIISSTTÊÊNNCCIIAA DDEE DDEEUUSS || Argumentos em Prol 01 Lição da Existência de Deus Leituras Diárias: Diante do texto lido vemos, ob- Segunda – Salmos 19:1-6 viamente, que o Cristianismo é um sistema Terça – Salmos 148:1-14 Teísta. E nós, como cristãos, somos teístas, Quarta – Salmos 96:1-13 cremos absolutamente na existência de Quinta – Romanos 1:18-23 Deus. Sexta – Romanos 1:24-32 Sábado – Atos 14:8-18 Porém, os sistemas ateísta e ag- Domingo – Salmos 14:1 e 53:1 nosticista têm afetado o pensamento dos nossos contemporâneos e até mesmo têm infl uenciado alguns cristãos nominais(1). I. A Grande Pergunta Entretanto, optar por qualquer outro sistema a não ser o Teísmo Cristão é Deus Existe? uma opção infeliz e irracional. Diante desta questão tão impor- Não é preciso nem abrir a Bíblia tante podemos responder de três manei- para comprovar a existência de Deus. Há ras: uma série de argumentos que aprovam o 1ª - Sim, Deus existe. Teísmo, os quais são úteis para mostrar que 2ª - Não é possível saber se Deus não há contradição entre fé e razão, bem Existe. como servem de valiosas armas para a con- 3ª - Não, Deus não existe. frontação de idéias ateístas ou agnosticis- Cada uma destas respostas revela tas. uma posição decorrente da forma de en- carar a questão: a primeira resposta apre- III. Argumentos Racionais da Existência sentada pertence ao Teísmo e as demais, de Deus sucessivamente, ao Agnosticismo e ao Ate- ísmo. Um argumento é uma prova, é um Teísmo é a crença na existência de raciocínio proposto para a demonstração Deus. de uma idéia. Agnosticismo – defende que não Muitos são os argumentos que há base sufi ciente para apoiarmos ou ne- comprovam a existência de Deus. Apren- garmos a crença na existência de Deus. damos os principais: Ateísmo – pela própria formação da palavra (a = não), é a negativa do Teís- A. Argumento da Existência do mo, ou seja, afi rma que Deus não existe. Universo(2) II. Cristianismo – Sistema Teísta “Os céus manifestam a glória de Deus e o fi rmamento anuncia a obra de suas mãos. “Porque as suas coisas invisíveis, Um dia faz declaração a outro dia, e uma desde a criação do mundo, tanto o seu eter- noite mostra sabedoria a outra noite. Sem no poder, como a sua divindade, se enten- linguagem, sem fala, ouvem-se suas vozes, dem e claramente se vêem pelas coisas que em toda a extensão da terra, e as suas pa- estão criadas, para que eles fi quem inescusá- lavras até ao fi m do mundo. Neles pôs uma veis” (Rm. 1:20) tenda para o sol...” (Salmos 19:1-4) FFFFFUUUUUNNNNNDDDDDAAAAAMMMMMEEEEENNNNNTTTTTOOOOOSSSSS DDDDDAAAAA NNNNNOOOOOSSSSSSSSSSAAAAA FFFFFÉÉÉÉÉ ||||| 7 7 | ARGUMENTOS EM PROL DA EXISTÊNCIA DE DEUS O salmista, ao contemplar a cria- tempos passados deixou andar todas as gen- ção (céus, terra, sol, etc), conclui que o Uni- tes em seus próprios caminhos. E, contudo, verso é um efeito e, sendo um efeito, pos- não se deixou a si mesmo sem testemunho, sui uma causa. beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chu- Sobre este pensamento o argu- vas e tempos frutíferos, enchendo de manti- mento em questão está firmado; podemos mento e de alegria os vossos corações” (Atos exemplificar tal frase pensando na seguin- 14:8-11, 14-17) te situação: Você observa uma bola de futebol Quando passamos a estudar as rolando no gramado de um campo. Com relações entre aquilo que compõe o Uni- toda certeza pode afirmar que alguém ou verso, bem como a perfeição que acompa- alguma coisa exerceu uma força na bola e nha cada detalhe do mesmo, concluímos a colocou em movimento. A bola que está que tudo quando existe teve como Criador em movimento pode ser denominada efei- um Ser que, além de poderosíssimo (como to e a força exercida sobre a bola podemos mostrou o Argumento da Existência do chamar de causa. Universo), é também um ser racional e in- Este raciocínio pode ser aplicado a teligente – Deus é o grande arquiteto do toda criação: um relógio tem uma causa: o Universo. relojoeiro. Um móvel tem uma causa: o car- Podemos perceber esta organi- pinteiro. Uma construção tem uma causa: o zação e propósito no Universo com os se- pedreiro. guintes exemplos: E o Universo tem uma causa? - Afirmamos que Deus existe e O Universo é marcado pela sun- que Ele é um ser inteligente, observando o tuosidade e pela infinitude. E o Universo, movimento dos planetas em torno do Sol – como tudo que há, tem uma causa. Assim este roteiro, denominado Órbita, é caracte- sendo, qual seria a causa da existência do rizado pela regularidade e pela perfeição, Universo? Um ser ilimitado em poder e sa- o que impede que os mesmos venham a se bedoria – este Universo, como tudo que chocar. nele há denuncia uma causa: Deus. - Percebemos esta organização e propósito no Universo com os seguintes B. Argumento da Organização do exemplos: a chuva rega a terra e fertiliza o Universo(3) solo, o qual, possuindo nutrientes, tendo a cooperação dos raios solares, permite a “E estava assentado em Listra certo varão germinação da semente e o crescimento leso dos pés, coxo desde o ventre de sua mãe, da planta que alimentará os animais e o o qual nunca tinha andado. Este ouviu falar homem. Paulo, que, fixando nele os olhos, e vendo que Apenas um Ser inteligente e ra- tinha fé para ser curado, disse em alta voz: cional poderia criar um Universo que fun- Levanta-te direito sobre os pés. E ele saltou ciona perfeitamente e onde encontramos e andou. E as multidões levantaram sua voz propósito para a existência de tudo quanto dizendo: `Fizeram-se os deuses semelhan- existe. O Universo é um grande relógio que te a homens e desceram até nós...’ Ouvindo funciona com uma precisão exata. O relo- isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram joeiro? Deus. os seus vestidos, e saltaram para o meio da multidão clamando: Nós também somos ho- C. Argumento da Natureza Hu- mens como vós, sujeitos às mesmas paixões, mana(4) e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu e a terra O salmista afirma: “O que fez o e o mar e tudo quanto há neles; o qual nos ouvido, acaso não ouvirá? O que formou os 8 | FUNDAMENTOS DA NOSSA FÉ ARGUMENTOS EM PROL DA EXISTÊNCIA DE DEUS | olhos, será que não enxergará?” (Sl. 94:9). O Argumento da Natureza Huma- O que o escritor bíblico nos leva a pensar na mostra que este Deus Criador é pessoal: é que as características do efeito são pró- tem sentimentos, vontade e moralidade. prias da causa. E o homem, como criatura, Diante de tudo isto só podemos demonstra como é o seu Criador. concordar com o salmista que duas vezes O que distingue o homem do res- afirmou: “Diz o insensato no seu coração: tante da criação é que ele é racional, emo- Não há Deus” (Sl. 14:1 e 53:1). cional e moral. O homem é designado pela bio- Notas e Referências: logia como animal racional e pela arque- (1)Indivíduos que se consideram cristãos, mas não tem um compromisso autêntico com Cristo e a Palavra de ologia de homo sapiens (homem que pen- Deus. sa) – ele é capaz de arquitetar, considerar (2)Chamado tecnicamente de Argumento Cosmológico: e planejar, enquanto os animais têm no “Cosmos” = mundo. (3)Tecnicamente chamado de Argumento Teleológico: máximo o instinto que os leva a agir desta “Telos” = propósito. ou daquela forma. Tal característica do ho- (4)Tecnicamente chamado de Argumento Antropológi- mem aponta para quem o criou: Deus. co: “Antropos” = homem. O homem é um ser emocional – ele pode, por exemplo, amar, escolher, e entristecer-se. As virtudes presentes no Avaliação: homem indicam que o Criador ama, decide e pode entristecer-se. O Criador tem emo- Faça a devida correção: ções – é um ser pessoal. O homem tem uma consciência ( 1 ) Argumento da Existência do Universo que diz: “farás”, ou “não farás”; “devo”, ou (Argumento Cosmológico) “não devo”. Este mecanismo foi incutido ( 2 ) Argumento da Organização do Uni- por um Ser moral que tem noção daquilo verso (Argumento Teleológico) que é correto e incorreto: Deus – “Porque ( 3 ) Argumento da Natureza Humana quando os gentios, que não têm lei, fazem (Argumento Antropológico) naturalmente as coisas que são da lei, não ( 4 ) Ateísmo tendo eles lei, para si mesmos são leis; os ( 5 ) Agnosticismo quais mostram a obra da lei escrita em seus ( 6 ) Teísmo corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer ( ) Crença na incapacidade de sabermos acusando-os, quer defendendo-os” (Rm. se Deus existe ou não. 2:14,15). ( ) Raciocínio que nos permite identificar Estes últimos argumentos não só Deus como um Ser que tem vontade provam a existência de Deus, mas mostram e emoções. algumas características típicas da natureza ( ) Ligado ao infinito poder de Deus. divina. ( ) Deus existe. ( ) A ordem do Universo, por exemplo, IV. Conclusão as estações do ano, leva-nos a crer na existência de um Deus inteligente e O Argumento da Existência do Uni- racional. verso aponta para a existência de um Deus ( ) Crença típica do insensato segundo o poderosíssimo. Salmo 14:1. O Argumento da Organização do Universo aponta para a existência de um Deus inteligente e racional. FUNDAMENTOS DA NOSSA FÉ | 9 || AA AAUUTTOORRIIDDAADDEE DDAASS EESSCCRRIITTUURRAASS A Autoridade das 02 Lição Escrituras Leituras Diárias: Segunda – Sl. 119:1-24 Terça – Sl. 119:25-48 Quanta – Sl. 119: 49-72 Quinta – Sl. 119:73-96 Sexta – Sl. 119:97-120 Sábado – Sl. 119:121-144 Domingo – Sl. 119:145-176 I. Bíblia – A Melhor Revelação algumas sociedades que vêem com muita naturalidade a poligamia, quando o pa- Quando estudamos na lição an- drão divino sempre foi a monogamia (Gn. terior argumentos que comprovam a exis- 1:18-25). tência de Deus, percebemos que este po- derosíssimo Ser sempre se relacionou com II. As Escrituras – Doadas por Deus a criatura humana. Através da natureza, Deus chama A palavra Bíblia origina-se dum a atenção do homem para alguns dos seus vocábulo grego que signifi ca livros e refe- estupendos atributos – Poder (Sl. 19:1), re-se ao conjunto de livros do Antigo Tes- criatividade (Sl. 104:24), majestade (Sl. tamento e do Novo Testamento. 29:4), etc. Há três palavras básicas que são No entanto, a Revelação de Deus empregadas sempre que falamos da Bíblia: através da natureza não esclarece para o Inspirada, Inerrante e Infalível. indivíduo a redenção programada pelo Vejamos cada uma delas detalha- próprio Deus para a espécie humana e damente: nem tampouco os Seus elevados e santos propósitos. A. A Bíblia é Inspirada por Deus Através da consciência, todos os homens têm uma noção do que é certo e A frase inspirada por Deus é pre- errado (Rm. 2:14-16) – tal capacidade foi sente em II Tm. 3:16 e poderia ser também depositada na mente humana pelo próprio traduzida por soprada por Deus e indica Deus – desta forma, sabemos que Deus é que as Escrituras não são obra humana, um Ser moral. Mas tal Revelação também pelo contrário, foram elaboradas sob a su- é insufi ente, não só pelas mesmas defi ci- pervisão do Espírito Santo. Daí podemos ências da revelação através da Natureza, dizer que as Escrituras Sagradas são de mas também porque o próprio homem autoria divina e não meramente humana natural (aquele que “não nasceu de novo”) é – pois as palavras contidas nelas apesar desprovido de entendimento e percepção de serem escritas por homens e trazendo espirituais, o que o conduz para a elabora- as marcas da autoria humana, foram escri- ção de normas de comportamento contrá- tas sob infl uência do Espírito Santo, sendo, rias ao caráter de Deus, como é o caso de por isso, as palavras de Deus, a expressão 1100 ||||| FFFFFUUUUUNNNNNDDDDDAAAAAMMMMMEEEEENNNNNTTTTTOOOOOSSSSS DDDDDAAAAA NNNNNOOOOOSSSSSSSSSSAAAAA FFFFFÉÉÉÉÉ
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