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REVISTA 01.max PDF

316 Pages·2009·12.74 MB·Portuguese
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mmmm mmm wmmmm 'lê ^ SENADO FEDERAL«SUBSECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS JANEIRO A MARÇO 1980 ANO 17 • NÚMERO 65 -I , >ENADO FEDERAL.SUBSECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS JANEIRO AMARÇO 1980 \NO 17 • NÚMERO 65 SENADO FEDERAL MESA Presidente: 39·Secrctário: Luiz Viana Lourival Baptista 19-Vice-Presidente: Nilo Coelho 10-Secretário; Gastào Müller 29-Vice-Presidente: Dinarte Mariz 19-SeCTetário: Alexandre Costa Suplentes de Secretario: Jorge Kalume 29-Secretário: Passos Pôrto Gabriel Herllles ,Benedito Canelas REVISTA DE INFORMAÇÃO LEGISLATIVA a. 17 n. 65 - janeiro/março 1980 Publicação trimestral da Subsecretaria de Edições Técnicas do Senado Federal Fundadores: Senador AURO MOURA ANDRADE Presidente do Senado federal (1961-1967) Dr. ISAAC BROWN Secretário-Gerai da Presidência do Senado federal (1946-1967) Direção: lEYLA CASTELLO BRANCO RANGEL Chefe de Redação: ANA VALDEREZ AYRES NEVES DE ALENCAR Capa de GAETANO A~ Composiçilo e Impressll.o: Centro Gráfico do Senado Federal Toda correspondência deve ser dirigida à Subsecretaria de Edições Técnicas - Senado Feceral - Anexo 1- Telerone: 2l:!J-41l91 - l{lllj{l - Elrasllla-DF R. InT. leglsl. eraSflJa a. 17 n. 50 jan.(mar. 198Q Os conceitos emitidos em artigos de colaboração são de responsabilidade de seus autores Preço deste exemplar; Cr$ 60,00 Pedidos, pelo reembolso postal, à Subsecretaria de EdlçOes Técnicas SOLICITA-SE PERMUTA PJDESE CANJE ON DEMANDE l'ÉCHANGE WE ASK FOR EXGHANGE SI RiCHrERE lO ESCAMala Revista de informação leg.Jslatlva. Ano 1· n. 1· março 1964- '8rasllia, Senado Federal v. Ilillle,s!I<l1 Ano 1-3, n. 1-10, publ. pelo Serviço de Informação legIslativa; ano 3-9, n. 11-33, pubI. pela Direloria de Informação legislativa; ano 9· n. 34- publ. pela Subsecretaria de Edições Técnicas. Diretores: 1964- leyla Caslello Branco Rangel. ISSN o034-835X 1. Dlreilo - Perlórlico.~. r. Rr".o;il. Congresso S.mado Fedarll.l. SubEa. cretaria de Edições Técnicas. Ir. Rangel, leyla CastelJo Branco, dir. o COD 340.05 CDU 34(05) SUMARIO Pág. HOMENAGE1\1 Fctmnlo l'ortella 5 Pontes de Miranda 25 Joseph story, grande constituclonallsta das Américas - Haroldo ValladeJo..... 39 r COLABORAÇAO pela ordem constitucional - Paulino Jacques 4'1 A àivlsão de poderes e o constitucionalismo brasileiro - José de Farias Tavares 53/ Concepção tetraédrica ou estcreognótica do Dirello c do Estado: o Estado puro e integral - Marques Olilleira 101 O caminho para um federalismo das regiões - Paulo BanaL'ides 115 convênios int."l'estndtl:\ls e ISf'nçõrs elo Imposto sohr~ c.irf'.1I1n.cií.n dI! m"rC'!'lnnrifl.~ - Geraldo Ataliba 12'] Um privilégio de nacionalidade - o Direito Internacional Privado na Constitui- ção brasileira - Ana Maria Vil/ela 131 Auto nplionbllid..dc do art. IH, § 1°, dn Conotitulç6.o Jarba6 Maranhão 11'7 Enfoques constituclonais da pena e a problcmática de sun execução - Rosah Russomano 151 Cumprimento da pena na comunidade - Armida Bergamini Miotto 163 Do juizado de instrução - Sebastião Rodrigues Lima 1'19 Provimento e vacância dos cargos públicos - Sebastido Baptista Affonso .•.... 201 Os direitos do inventor - Ant6nio Chaves..................................... 229 A caracterização da corretora de câmbio e tltulos como instituição financeira. e seu regime legal - Amoldo Wald 249 Condlcion::tis de wn desenvolvimento brasileiro Independente - Paulo de Fi- gueiredo 257 PUBLICAÇOES Obras publicadas pela Subsecretaria de Edições Técnicas 305 R. Inf. legiil. Braiília a. 17 n, 65 jan./mar, 1980 3 HOMENAGEM Petrônio Portella Petrônio Portella Nunes, filho de Eustáquio Portella Nunes e Maria Ferreira de Deus Nunes, nasCeu 'TU) dia 12 de setembro de 1925 em Valença, Estado do Piauí. Forrrwu-se, no Rio de Janeiro, em l!:Jbl, pela FacuZdade de Direito da Universidade do Brasil, onde já se fazia sentir sua vocação para a política e suas qualidades inatas de Líder. Formado, voltava para o Piauí, sucedendo-se, então, toda uma vida dedicada à ~aulia púbUca, Deputado E3tadual de 1054 a 1058, exerceu no poriodo O cargo de Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e a função de LíMr da Oposição na Assembléia LC.Qislativa. Secretário-Geral ePre sidente do Diretório Regional da UDN; prefeito de TereSina (1958 19(2) p- Governador do Estado (1962-1966,)., oaloou Petrónio Portella as mais destacadas posições políticas no seu Estado. Ao etcgê-lo Sena dor da República em 1966, o Piauí partilhava-o ao Brasil. A dimensão do líder, do administrador profícuo, identificado com aspirações e o (l.S ideário do seu povo, não poderia ficar restrita aos limites geográficos etc um EstaM. A têmpera do nordestino, habituado às lutas, à audácia, ao dcste mor e à fé na Democracia marcou e acompanhou a trajetória de Pc- R. Int. legisl. Brosilia o. 17 n. 6S jon./mar. 1980 5 trônio Portella no cenário político brasileiro. Eleito em 1967 Presidente da Comissão de Legislação Social do Senado Federal e em 1969 Pre sidente da Comissão de Constituição e Justiça, demonstrou Pctr6nio Portella o profundo conhecimento dos problemas sociais e o domínio da ciência jurídica. A par da relevância dos pareceres proferidos nos órgãos técnicos da Câmara Alta, realçava-se como orador objetivo, arguto e político hábil. Não foi assim sem razão que exerceu as funções de Vzce-Uder ao Governo e de Líder da AIlENA e do Governo (1973 1977). Leal com correligionários e adversários, mereceu a confiança inte· gral dos seus Pares, que o elegeram em 1971 Presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional. Preocupado com o papel preponde rante do Poder Legislativo na área de elaboração das leis e no campo das novas funções atribuídas ao Parlamento no Estado moderno, criou Petrônio Portella no Senado Federal vários serviços, entre os quais des- taque-se o Centro ele Processamento de Dados como resposta às solicitações da era tecnológica. Enquanto isso, autorizou à época, como humanista que era, a publicação pela Revista de Informação Legislativa do Senado Federal de palestras proferidas em Congresso de Filosofia realizado em Brasília, acentuando na ap1'c3cntaçáo dos trabalhos: uFiéis às origens, temos o dever de perseguir a conciliação entre as técnicas que a ciência criou e a finalidade humanís tica e cristã das instituições. Direcionar a estrutura técnico~ ctenUltca no senttcto ao nomem é o muito reservaM neste final de século conturbado pela aceleração do desenvolvimento." O ano de 1973 o levou à Presidência Nacional da ARENA, carQo do que exerceu até 1975. Em 1974, foi reeleito Senador pelo Estado Piauí. Presidente do Senado Federal e do Congresso para o biênio 1977 a 1979 - eleito pela 2fl, vez -, proclamou, sempre, a fé na Instituição a que servia: "Crl11.mwo 1'/.n.,qr.l? a Dp.m.acracia. Creio em nosso oficio, no nosso trabalho e em nossa instituição." O diálogo constante com os seus Pares, fruto do seu espírito demo· crático, a probidade no trato da coisa pública, a autoridade essencial ao carga que exercia fiõ:eram com que a 8implc8 pre8ença: fí8ica de petr6 nio Portella impusesse respeito (tos seus coestaduanos. As sessões do Senado Federal edQ Congresso Nacional por ele presididas são exemplos dessa afirmativa. A palavra equilibrada do Presidente comandava os debates mais veementes. A volta às prerrogativas democráticas - ao Estado de Direito - é meta por ele defendida ardorosamente numa demonstração de que as grandes idéias atravessam os tempos, embora muitas vezes em função de sua própria essência, elas tenham que ser compreendidas em consonância com as necessidades eobjetivos maiores da Nação. A liberdade e lU onkm fic:.erurnde PelrOnio purtella o puntu de equilibrio entre o poder civil e o poder militar. Afastou-se do Parla,.. menta em 1979, após ser .eleito Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, para exercer o cargo de Ministro de Es~ 6 R, Inf. legisl. Brasilia a. 17 D, 6S jan./mar. 1980 tado da Justiça, impregnado dos sentimentos da Instituição. Em dis curso, ao deixar a Pre$idência da Ccímara. Alta, registrou o tato: "Confesso, Senhores, qu.e o devotamento a que me entre guei nestes dois anos nfi.o corrcspondem ao quanto devo a esse augusto Plenário. Tão forte os vínculos, tão assinaladamente ligado sou ao Con,qresso, que é difícil ser bem sucedido ao pretender externar, perante todos, o que de 'llUllsa Instituição em mim viVe." No Executivo continuou sua luta pela restauração plena dos prin cípios democráticos e foi um dos artífices das medidas até agora toma das com esse objetivo. No auge dessa etapa de sua vida política, a morte osurpreendeu no dia 6 de janeiro de 1980. Cabe, entretanto, à História contar a estória do democrata, do político, do parlamentar, do huma nista, do jurista e do servidor do Brasil Petrânio Portella. Ao lado dos altos cargos, avulta na sua m:da pública a participa. ção em missões no exterior. Quando Governador do Estado do Piau! visitou os Estados Unidos a convite do Departamento de Estado. Como Senador da República participou do Congresso da Associação lnter parlamentar de Turismo realizado noLíbarw c na Suíça e do Congresso da COTAL no Equador. Na quaridade de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário em missão especial representou o Governo brasileiro nas solenidades de fundação do Império Per8a (1971) e nas cerimônias ao que mun:urum o iníciu Punti/icudu de Suu Santidudt.: o Papa João Paulo Il. Foi membro da Comitiva dn Senhor presidente da República em viagem à Inglaterra (1976) e ao México (1978). Petrânio Portella foi agraciado com inúmeras condecora~õesnaciu. nais e estrangeiras. ' Recebeu no Brasil: - Grande Colar da Ordem do Congresso Nacional; - Grã-Cruz da Ordem do Mérito Rio Branco; - Grã-Cruz da Ordem do Judiciário d.o Trabalho; - Grã-Cruz do Mérito do Judiciário Militar; - Grã~Cruz da Ordem do Mérito Nava!; - Grã-Cruz da Ordem do Mérito de Brasília,' - Grá-Cruz da Ordem da Estrela do Acre; - Grll-Cruz da On1.cm EstadUal do Mértto Renascença (PiaUí); - Grã-Cruz de Cinco Estrelas da Sociedade Brasileira de Geo- grafia; - Grande Oficial da Ordem do Mérito Militar; - Grande Oficial do Mérito AerOnáutico; - Colar Pedro I, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; R. Inf. legisl. Brasília a. 17 n. 65 jan./mar. 1980 7 - Grande Medalha da Inconfidência (Minas Gerais); - Medalha do Mérito José Bonifácio (Senado Federal); - Merlalhn. do Mp.,·ito Santos DUffl.ont, do Ministério da Aero- náutica; - Medalha dos Serviços Distintos da Magistratura; - Medalha Machado de Assis, da Academia Brasileira de Le- tras; - Medalha do Mérito Industrial da Confederação Nacional da Indústria; - Medalha do Mérito da Odontologia, da Academia Brasileira de Odontologia.; - Medalha do Mérito Industrial Simplício Dias, da Federação das Indústrias do Estado do Piauí; - Medalha no Grau de Comendador, do Instituto Histórico e Geográfico de Brasília; - Medalha Classe Ouro da Cidade do Recife; - Medalha do Mérito da Cidade de Duque de CrLxia~ (Riu de de Janeiro),. e - Medalha do Mérito Barão de Ayruoca (Barra Mansa - Rio de Janeiro). E no exterior: - Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique (Portugal); - Grd-Cruz l!;Special da Urdem áe Malta; - Grã-Cruz Especial da Ordem da Estrela Brilhante (Taipé); - Grã-Cruz da Ordem Aguila Azteca (México); - QTande Oficial ela Legiúu de Honra (França); - Grande Oficial da Ordem da Associação Internacional dos Parlamentares da Língua Francesa; - Ordem do Mérito Britânico (C,B.E): - Medalha Francisco de Miranda, 1'" Classe (Venezuela); e - Medalha de Ouro Comemoratíva do Império Persa. Aí estáo, am síntese, os fatos marcantes da vida pública de Petrônio Portella. O Brasil homenageou a sua memória. A Revista de Informação Legislativa rende, também, a sua homenagem, seu preito de admiração e respeito ao e.7:-Presidente do Senado e do Congresso Nacíonal, publicando, a seguir, na íntegra, os discursos pronunciados pelos Lideres Jarbas Passarinho ePaulo Brossard pelos Senadores Ber~ l na1'dino Viana e Hdvídio Nunes e pelo Presidente L1tíZ Viana em sessão especial da Câmara Alta, reaUzada no dia 18 de março de 1980. 8 R. Inf. legisl. Brcrsilia a. 11 n. 65 jan./mar. 1980

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1-10, publ. pelo Serviço de Informação legIslativa; ano 3-9, n. 11-33, pubI. pela o novo Governador trazia novas Ideias, novos métodos de açl1O, nova .. Como se vê, o texto é antigo, é de 1934, pois é do tempo em que o Comentario sobre la CQnstítución Federal de los Estados Unidos, pre
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