ebook img

Resisti ao Diabo PDF

388 Pages·2012·2.18 MB·English
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Resisti ao Diabo

O verdadeiro Diabo O Veradeiro diabo: Uma Exploração bíblica Por Duncan Heaster [email protected] © 2012 Duncan Heaster Publicado por: Carelinks Publishing, PO Box 152, Menai NSW 2234 AUSTRALIA, 2012 www.carelinks.net ISBN: 978-1-906951-41-2 O Veradeiro diabo: Uma Exploração bíblica Por Duncan Heaster www.realdevil.info Primeira edição publicada em 2007 Para Publishing Carelinks. Segunda edição publicada em 2009 Para Carelinks Publishing, P.O.Box 3034, South Croydon, Surrey CR2 0ZA www.carelinks.net www.aletheiacollege.net www.realchrist.info www.realdevil.info © 2012 Duncan Heaster Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou reproduzido ou utilizado de qualquer forma ou por qualquer sistema eletrônico, mecânico ou outro, conhecido ou futuramente inventado, incluindo fotocópia e gravação, ou qualquer armazenamento de informação ou de recuperação dados, sem permissão por escrito dos editores. Conteúdo Prólogo (Por Ted Russell) Introdução Capítulo 1 – A História de uma Idéia 1.1 A História do Diabo e Satanás nos tempos do Antigo Testamento Digressão 1 – Desconstrução 1.1.1 Israel no Exílio: A influência Babilônica / Persa 1.1.2 A Influência Grega 1.2 O Diabo no Novo Testamento 1.2.1 Satanás no Pensamento de Justino Mártir 1.2.2 Satanás no Pensamento de Irineu e Tertuliano 1.2.3 Satanás no Pensamento de Clemente e Orígenes 1.2.4 Satanás no Pensamento de Lactâncio e Atanásio 1.2.5 Satanás no Pensamento de Agostinho 1.3 Satanás na Idade Média 1.4 Satanás, da Reforma em diante 1.4.1 Satanás em Paraíso Perdido 1.5 Os Objetores 1.6 O Diabo e Satanás no Pensamento Recente Capítulo 2 – Alguns Ensinos Básicos da Bíblia 2.1 – Anjos Digressão 2 – Judas e o Livro de Enoc 2.2 – A Origem do Pecado e do Mal Digressão 3 – Romanos e a Sabedoria de Salomão Digressão 4 – A Intenção e Contexto de Gênesis 2.3 – Satanás e o Diabo 2.4 – O Satanás Judaico 2.5 – O Inferno Digressão 5 – Cristo e os “Espíritos em Prisão” Capítulo 3 – Algumas Implicações Práticas 3.3.1 – “Ser de Mente Espiritual” 3.2 – Perguntas Difíceis Capítulo 4 – Demônios 4.1 – O Diabo, Satanás e os Demônios 4.2 – Os Demônios e os Ídolos 4.2.1 – A Teologia Cananéia Esmagada 4.2.2 – Estudo de Caso: Resheph 4.2.3 – Os Deuses do Egito Digressão 6 – “Também os Demônios Crêem e Tremem” (Tiago 2:19) 4.3 – Os Demônios e As Enfermidades 4.3.1 – Legião e os Gadarenos 4.3.2 – Exorcismo de Demônios 4.4 – A Linguagem da Época 4.5 – Deus Adota uma Perspectiva Humana Digressão 7 – O Estilo do Ensino de Cristo 4.6 – Por que Jesus não corrigiu as pessoas? 4.7 – A Psicologia da Crença em Demônios Capítulo 5 – Um Exame de Passagens Específicas da Bíblia que mencionam o Diabo e Satanás 5.1 – Prólogo – Passagens bíblicas Mal-Compreendidas 5.2 – A Serpente no Éden – Gênesis 3:4,5 5.3 – Os Filhos de Deus e as Filhas dos Homens – Gênesis 6:2-4 5.4 – O Satanás de Jó – Jó 1:6 5.4.1 - O Satanás de Jó – Um Sujeito? 5.4.2 - O Satanás de Jó – Um Anjo Satânico? 5.4.3 – Desconstrução do Mito Satânico em Jó 5.5 – Lúcifer, Rei de Babilônia – Isaias 14:12-14 5.6 – O Querubim Ungido – Ezequiel 28:13-15 5.7 – Zacarias 3 5.8 – A Tentação de Jesus – Mateus 4:1-11 5.8.1 – Jesus no Deserto – Um Estudo da Linguagem e da Natureza da Tentação 5.8.2 – As Tentações no Deserto: Uma Janela para a Mente de Jesus 5.9 – Os Espíritos Imundos – Mateus 12:43-45 5.10 – O Diabo e Seus Anjos – Mateus 25:41 5.11 - O Diabo remove a Palavra – Marcos 4:15 5.12 – Satanás como um Raio – Lucas 10:18 5.13 – Satanás entrou em Judas – Lucas 22:3 5.14 – Pedro e Satanás – Lucas 22:31 5.15 – Vosso Pai, O Diabo – João 8:44 5.16 – Oprimidos pelo Diabo – Atos 13:10 5.17 – Filho do Diabo – Atos 13:10 5.18 – O Poder de Satanás – Atos 26:18 5.19 – Entregue a Satanás – 1 Coríntios 5:5 5.20 – O Deus deste Século – 2 Coríntios 4:4 “O Príncipe deste Mundo” – (João 12:31;14:30;16:11) 5.21 – Um Anjo de Luz – 2 Coríntios 11:13-15 5.22 – O Mensageiro de Satanás – 2 Coríntios 12:7 5.23 – O Príncipe do Ar – Efésios 2:1-3 5.24 – Dando Lugar ao Diabo – Efésios 4:26-27 5.25 – As Astutas Ciladas do Diabo – Efésios 6:11 5.26 – O Laço do Diabo – 1 Timóteo 3:6,7; 2 Timóteo 2:26 5.27 – Se Desviaram indo após Satanás – 1 Timóteo 5:14-15 5.28 – Resistí ao Diabo – Tiago 4:7; 1 Pedro 5:8 5.29 – Prisões de Trevas – 2 Pedro 2:4;Judas 6 5.30 – O Corpo de Moisés – Judas 9 5.31 – A Sinagoga de Satanás – Apocalipse 2:9,10,13,24 5.32 – Miguel e o Grande Dragão – Apocalipse 12:7-9 5.33 – O Diabo e Satanás Presos – Apocalipse 20:2,7,10 Digressão 8 – “O Homem do Pecado” A Besta e o Homem do Pecado O Anti-Cristo em Daniel Capítulo 6 – Algumas Conclusões 6.1 – Algumas Conclusões Digressão 9 – O Sofrimento (Bev Russel) PRÓLOGO Duncan Heaster sabiamente apresenta sua tese sobre o Diabo Real com um capítulo preliminar que trata da história da idéia popular (ainda que ela mude constantemente de forma) sobre um ser lendário e mítico que se originou nos tempos babilônico e persa e influenciou todos os que entravam em contato com seus poderosos impérios. Ele segue a história dessa influência durante a época grega e romana, passando pelos “pais da igreja”, pela Idade Média e pela reforma, até chegar à época atual; Um mito persistente e variante que não cabe nas páginas das Sagradas Escrituras. Claramente, sua própria preferência, segundo Ele declara, está enfocada firmemente na palavra de Deus; Porém, ao mesmo tempo, está consciente do valor da história e seu papel de grande ajuda para influenciar a todos quantos se aproximam deste tema. Porque muitos não se aproximaram deste tema sem um prévio condicionamento cultural, adquirido fora do âmbito da bíblia. Minha experiência pessoal é que meu companheiro de discussão, um clérigo profissional, algumas vezes está muito mais familiarizado com o que Ele imagina o que John Milton crê e ensina sobre Satanás em seu livro “Paraíso Perdido”, do que o que diz a bíblia. Similarmente, os ávidos partidários dos grandes clássicos russos possivelmente não leram muito bem algumas expressões metafóricas de, por exemplo, Ivan Karamazov nos “Irmãos Karamazov”, ou de Alyoshka em “Um dia na vida de Ivan Denosovich”, preferindo sua própria idéia equivocada sobre o que o autor está dizendo. E assim o autor apresenta um claro registro histórico deste persistente e errôneo mito, com notas ao final de cada capítulo e bibliografia para os que estejam suficientemente interessados em continuar o estudo antes de proceder com o ensino básico sobre o tema. Nunca houve um ensinamento claro e coerente sobre o diabo por parte das igrejas tradicionais durante os milênios passados. Orígenes rejeitou as teorias etiópicas de Enoc; Agostinho não seguiu totalmente a Orígenes, assim como Abelardo não esteve de acordo com Anselmo em que a expiação não tinha nada a ver com o diabo. Tomás de Aquino e Calvino tinham seus próprios pontos de vista, tanto que Schleiermacher recentemente questionou o conceito de uma queda dos anjos bons e disse que Jesus não relacionou o Diabo com o plano da salvação; Em troca, Jesus e seus discípulos tomaram sua demonologia da vida corrente desse período mais do que a Escritura. Na história, inclusive, o Diabo não teve jamais um papel ou função fixa. Assim que eu respaldo a inclusão da História de uma Idéia como preliminar à discussão. Tem potencial para fazer frente à efetiva posição cultural do leitor, e pela graça de Deus pode conduzir ao mais genuíno entendimento e à uma resposta positiva. Certamente, quando chegamos ao verdadeiro ensino bíblico e às implicações práticas destes ensinos, nos deparamos com um caso formidável. Ao examinar passagens bíblicas específicas que poderiam nos levar a pensar que se menciona o Diabo e Satanás, desde a serpente do Éden (Gênesis 3) até a prisão de “satanás” no Apocalipse 20, “não deixamos pedra por mover” para abordar inclusive o mais remoto e improvável texto que poderia para alguns ter a menor insinuação de um ser diabólico literal. O leitor não ficará com dúvida alguma sobre o verdadeiro ensino da Escritura sobre o tema, e que “nosso maior Satanás/adversário pessoal é (em realidade) nossa própria humanidade e tendência pecaminosa”. Essa, certamente, foi a clara percepção que absorvia os grandes clássicos russos como Dostoievski, Tolstoy e Solzhenitsyn. Tal como Aliocha disse tão pertinente em Um Dia na Vida de Ivan Denisovich: “Deverias regozijar-te de que estás em prisão. Aqui terás tempo para pensar em tua alma” (Pinguim, edição de 1982, p. 140). Porém não termina aqui. Apesar de que aqui é onde está o problema para cada um de nós, não se resolverá simplesmente com repressão de nossos desejos pecaminosos em uma espécie de sistema legalista e clínico. Como o Apóstolo Paulo, há muito tempo, consciente da verdadeira mensagem bíblica, Duncan alcançou seu ponto culminante. A solução é positiva e não se encontra em uma repressão negativa. A “nova ética” exige uma completa submissão a Jesus Cristo como nosso Senhor e Mestre pessoal, batizando-nos nele por imersão. Em Cristo, com declarada justiça, fortalecido por Sua graça, atuando como atuou, pensando como pensou [...], “mortos para o pecado, porém vivos para Deus em Cristo Jesus, Senhor Nosso [...], servos de Deus, tenhais por vosso fruto a santificação e como fim, a vida eterna”. Recomendo esta honesta apresentação feita por meu irmão em Cristo a todos os que estão buscando fervorosamente a verdade sobre a natureza do mal e o único caminho que se tem dado sob o céu para que seja totalmente vencido. Que Deus abençoe seu sincero e honesto esforço para alcançar a verdade. E.J. Russell, B.A, Litt. B, M. Ed, D.P.E, T.C. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A origem essencial do Mal e do Pecado humano é na verdade uma pergunta profunda; Porém, somente quando a enfrentarmos é que nos sentiremos capacitados para cuidar do pecado e do mal e encontrarmos um caminho de vitória. Colocar a culpa de tudo em um Diabo pessoal, com chifres, rabo e tridente, me parece uma forma de escapismo, de evadir-se do assunto, por recorrer rapidamente a uma resposta simplista, porém equivocada. Especialmente quando se entende que esta idéia do Diabo realmente não se encontra em nenhuma passagem bíblica, senão que é uma acumulação de séculos de especulação e adaptação de mitos pagãos. No Capítulo 1, procuro demonstrar que isto é na verdade o que tem acontecido. Nesse capítulo e nos que se seguem, procuro demonstrar como o povo de Deus lamentavelmente aceitou muitos dos mitos próximos acerca da figura de Satanás; Porém, os escritores da bíblia procuraram ativamente desconstruir os mitos por meio de fazer alusão a eles e descobrir sua falácia. Desde o relato da queda em Gênesis 1-3 até as referências a Satanás no Apocalipse, esta é a situação. O fato de que a Escritura não use citações e notas ao pé da página pode ocultar isto ao leitor desinformado; Porém, as alusões e desconstruções que se acham incluídas no texto bíblico são poderosas e fulminantemente relevantes tanto para seus dias quanto para os nossos. Mas a história do Diabo como um conceito não nos resolve o colossal problema do pecado e do mal no âmbito pessoal. Não é como uma questão matemática: Se você não sabe a resposta, vá ao final do livro e a encontre. O Problema do Diabo exige muito mais que isso. Ursula Le Guin escreveu poderosamente sobre “toda a dor, sofrimento, desperdício, perda e injustiça que encontraremos no transcurso de nossas vidas, e devemos enfrentá-la e combatê-la uma e outra vez; E admiti-la e viver com ela a fim de viver uma vida humana em toda sua forma” (1). Esta é na verdade a situação; Seu câncer, a tragédia de sua vida, o tsunami aqui e a repressão dos direitos humanos ali, o remorso escondido e os pecados secretos de toda a vida humana...Uma e outra vez temos que levantar-nos a cada dia e viver com Eles. Parece-me que a carga de tudo, a verdadeira dor e a dificuldade da luta por entender tem levado as pessoas a simplesmente dar-se por vencidas e a culpar um Satanás pessoal que caiu do andar 99 e chegou aqui para atrapalhar nossa agradável e pequena vida. Porém, as respostas simplistas de um dólar a estas perguntas de um milhão de dólares tem estado circulando por demasiado tempo. Respostas e entendimentos não se encontram em um mito pagão, por mais respeitável que uma teologia desatinada o tenha desenvolvido e o tenha adotado a tradição cristã prevalecente. Eu sustento que as respostas válidas e o entendimento verdadeiro se acharão unicamente na palavra da verdade de Deus. E é aqui onde entro em detalhes no capítulo 2, procurando desenvolver uma verdadeira estrutura para entender o que a mesma bíblia realmente diz sobre o diabo, o pecado, o mal e o assunto relacionado com os anjos. Não obstante, como vejo, o propósito total da verdadeira teologia e doutrina bíblica é a transformação radical da vida humana na prática. É por isso que o verdadeiro entendimento é importante, porque impacta a vida diária, conduzindo ao que Paulo chama “plenitude do entendimento” (Colossenses 2:2). É esta “plenitude do entendimento” que trato de desenvolver no Capítulo 3, afastando- me da teoria e vendo como tudo isto impacta a vida humana e a experiência na prática. Então no Capítulo 4 voltamos a mais teologia, por assim dizer, ao investigar o tema dos demônios, desconstruindo a idéia de que existem demônios literais como seres espirituais que causam o pecado e o mal. Então podemos examinar a maioria dos versículos bíblicos que falam do Diabo e Satanás e situá-los dentro da estrutura de entendimento que temos desenvolvido. Isto é o que ocorre no Capítulo 5, o que conduz finalmente ao resumo de conclusões do Capítulo 6. Juntem-se a mim em oração para que compreendamos que em nossos entendimentos podemos chegar à uma fé profunda, esperança e amor. E que por esse conduto, possamos chegar a outros de uma maneira ampla, mais significativa e mais convincente e nos dias restantes, enquanto aguardamos o regresso do Filho de Deus para que proporcione a solução final a todas as nossas lutas com o pecado e o mal. Embora somente eu deva assumir a culpa por este livro, também devo muito a dois excelentes amigos: Ted e Bev Russell. Suas contribuições estão consignadas no texto e em um sentido este volume é um tributo a Eles e ao nosso encontro extraordinário de mentes e experiências em tantas formas. Gostaria também de expressar uma palavra de especial gratidão ao meu amigo Paul Clifford. Que um estudante da bíblia de seu calibre, intensidade e profundidade de erudição haja revisado os rascunhos foi toda uma experiência. Ele verificou as hipóteses em campo, baseado em normas muito exigentes e me chamou a ordem em muitos casos de raciocínio. Disso estou muito agradecido. Sobretudo, dou graças ao Pai e ao Filho, “pela vitória” que este livro celebra, mesmo de uma maneira indireta. Duncan Heaster (1) Ursula LeGuin, The Language of the Night [A Linguagem da Noite], (New York: Putnam´s, 1979), p.69. Capítulo 1 A História de uma Idéia 1-1 A História do Diabo e Satanás nos tempos do Antigo Testamento Partindo do princípio. As palavras Satanás, Diabo, Demônio, Lúcifer e Anjo Caído, simplesmente não aparecem em nenhuma passagem do livro de Gênesis. Em todo o Antigo Testamento, o Único Deus se apresenta como Todopoderoso, sem igual e sem oposição de nenhuma outra força cósmica. O Antigo Testamento deixa claro que todo “adversário” do povo de Deus acaba finalmente sob o controle do próprio Deus. De todos os anjos, se diz que são justos e servos de Deus; Incluindo os “anjos do mal ou do desastre”, os quais podem trazer destruição sobre os pecadores e são também anjos de Deus que levam a Sua vontade e julgamento. Israel, o povo de Deus, inicialmente tinha esta crença, porém como ocorreu com tanta freqüência com este povo, mesclaram suas crenças verdadeiras com as do mundo que os rodeava. Os primeiros rabinos judeus falavam da tendência humana para o mal [yetser ha-ra] e da tendência humana para o bem [yetser ha-tob]. Eles entendiam que esta tendência para o mal às vezes estava personificada ou simbolizada pelo “Diabo”. Satanás e o yetser ha-ra são um só (1). Mas os rabinos judeus rejeitavam a idéia de que os anjos se rebelaram e especificamente rejeitavam também a idéia de que a Serpente do Gênesis era Satanás. Naquele tempo “o Diabo judeu era pouco mais do que uma alegoria da inclinação maligna dos humanos” (2). O editor da edição Dent do Talmude ensinou que nem o Talmude nem o Midrash (as interpretações judaicas da Lei de Moisés), mencionam Satanás como um anjo caído (3). Mitos dos Cananeus Circunvizinhos Tem-se ensinado com razão: “O Satanás da imaginação dos tempos posteriores se encontra ausente na bíblia hebraica” (4). O Antigo Testamento ensina que Deus é Todo- poderoso e sem igual; Que o pecado nasce do interior da mente humana. Nunca há uma indicação de uma batalha entre anjos, nem de anjos que caem do céu à terra. Na verdade, às vezes o relato bíblico faz alusões aos mitos circunvizinhos que falam sobre um Satanás pessoal [ou seu equivalente] e os desconstrói. O Antigo Oriente próximo estava cheio de história de combates cósmicos, por exemplo, Tiamat que se rebela contra Marduk e Ashtar o rebelde; Todos estes se acham resumidos por extenso em Neil Forsyth (5). O Antigo Testamento se diferencia de outras religiões locais por não ensinar tais idéias. Além do mais, há numerosas passagens bíblicas que aludem a estes mitos e mostram que são falsos. Leia os Salmos 104, pleno de alusões ao mito de Ninurta. Mas o escritor inspirado enfatiza que é Yahvéh, não Ninurta, o que “pões nas águas os vigamentos da tua morada, que fazes das nuvens o teu carro e anda sobre as asas do vento”. (Salmos 104:3). Ninurta supostamente luta com a figura de Satanás que está nas “águas”, porém nos Salmos 104 é dito que Yahvéh faz com os oceanos ou temor (cognato acadiano com a figura de Satanás, Tiamat) conforme seus desejos; Ele não luta com ninguém (6). Em Jó 26:5 há uma cadeia de alusões aos mitos populares cananeus de combates cósmicos e o sentido da passagem é que Yahvéh é tão superior a eles, que na prática eles não existem. Deste modo, as sombras se retorcem sob ele [uma referencia a Mot,

Description:
Duncan Heaster sabiamente apresenta sua tese sobre o Diabo Real com um capítulo preliminar que . o regresso do Filho de Deus para que proporcione a solução final a todas as nossas lutas com o pecado e o .. (8) This is but a brief summary of the careful research of John Day, God's Conflict With.
See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.