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Reprodução e cultivo de bivalves límnicos ameaçados de extinção PDF

152 Pages·2010·1.74 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP – DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA COMPARADA Reprodução e cultivo de bivalves límnicos ameaçados de extinção: uma estratégia para a conservação do gênero Diplodon (Spix, 1827) (Mollusca, Hyriidae) Ricardo Cunha Lima Orientador: Prof. Dr. Wagner Eustáquio Paiva Avelar Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, como parte das exigências para obtenção do título de Doutor em Ciências, área: Biologia Comparada. Ribeirão Preto - SP 2010 Lima, Ricardo Cunha Reprodução e cultivo de bivalves límnicos ameaçados de extinção: uma estratégia para a conservação do gênero Diplodon (Spix, 1827) (Mollusca, Hyriidae) / Ricardo Cunha Lima - Ribeirão Preto, 2010. xiv, 138 p. Tese apresentada à Faculdad e de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Orientador: Avelar, Wagner Eu stáquio Paiva 1. Hyriidae, 2. Reprodução, 3. Conservação 4. Biodiversidade, 5. A quicultura “Ao falar de evolução, Hoje, nunca está bom, Amanhã, sempre será melhor" Richard Dawkins AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Wagner Eustáquio Paiva Avelar por sua insistência, paciência e colaboração. Aos meus pais que sempre me apoiaram, mesmo às vezes sem compreender o que faço. A minha esposa, Cynthia, por seu apoio incondicional e por manter-me atento ao mundo real. Às minhas meninas, Alicia, Bruna e Giovana, se não fosse por elas eu provavelmente terminaria a tese na metade do tempo, porém não seria um trabalho completo. À Profa. Dra. Maria Hela Goldman, por ceder seu espaço físico e equipamentos, além de sempre estar disposta a tirar minhas dúvidas. Ao Prof. Dr. Wagner Ferreira dos Santos por permitir a utilização de seu microscópio com câmera acoplada. Á Profa. Dra. Prof. Dra. Sonia Helena Sipauba, e ao Prof. Dr. João Batista Kochenborger Fernandesdo CAUNESP/UNESP, Jaboticabal, por ceder as cepas de microalgas e os peixes, respectivamente, necessários para a pesquisa. À Profa. Dra. Maria Cristina da Silva Pranchevicius pela sua contribuição na elaboração dos meios de culturas. Ao Prof. Dr. Luiz Ricardo Lopes Simone do Museu de Zoologia (MZUSP), pela supervisão, conversa, troca de idéias e apoio. À Nina pelo seu constante bom humor e preocupação, uma segunda mãe. Ao técnico Álvaro S. Costa pelo auxílo nas coletas, pelas conversas e pelo apoio. Ao técnico Paulo Rosa Jr, por seu lema “tudo a favor da pesquisa”. A toda equipe do Departamento de Biologia e Secretaria do Programa de Biologia Comparada que direta e indiretamente me auxiliaram, principalmente o Prof. Dr. Fernando Mantelatto, por suas sugestões e conselhos. Aos meus colegas do laboratório, Fernando Frachone Neves, Aline Matsushita, Daniel Cavalari, Elisa Troncon e Marina Vianna. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) e a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pela bolsa e auxílio financeiro concedidos. E por último, porém não menos importante, aos meus amigos que acompanharam todo meu desenvolvimento, angústias e alegrias por que passei durante todo o percurso dos últimos quatro anos. SUMÁRIO Lista de figuras......................................................................................................v i Lista de tabelas.....................................................................................................i Resumo.................................................................................................................x ii Abstract.................................................................................................................x iii Introdução.............................................................................................................0 1 Objetivos...............................................................................................................3 4 Material e Métodos................................................................................................3 6 Resultados............................................................................................................5 8 Discussão .............................................................................................................9 6 Conclusão.............................................................................................................1 14 Referências Bibliográficas.....................................................................................1 15 Anexos..................................................................................................................1 35 Anexo A ................................................................................................................1 35 Anexo B ................................................................................................................1 38 v LISTA DE FIGURAS Figura 1. Diagrama das cinco categoriais de fusão do manto em sua porção posterior. Legenda: i, abertura inalante; e, abertura exalante; sa, abertura supranal............................................................................................................13 Figura 2. Anatomia dos Unioniformes. A, Margaritifera margaritifera; B, Fusconaia rubiginosa; C, Anodontites patagonicus; D, Diplodon trifidus; E, Castalina nehringi; F, Spatha kamerunensis. Legenda: ai, abertura inalante; ae, abertura exalante; sa, abertura supranal; p, pé; o, demibrânquia externa; i, demibrânquia interna; h, palpos; t, diafragma. Desenhos modificados de Ortmann (1912b, 1921)............................................................19 Figura 3. Fases da pesquisa e etapas do trabalho...........................................37 Figura 4. Metodologia para transporte dos espécimes coletados....................39 Figura 5. Diagrama das características externas da concha de um bivalve de água doce hipotético. Legenda: am, margem anterior; b, bico (umbo); bs, escultura umbonal; d, disco; dm, margem dorsal; gl, linhas de crescimento; pm, margem posterior; pr, costela posterior; ps, depressão posterior; rm, linhas de crescimento; ss, escultura da concha; vm, margem ventral; w, asa. Modificado de McMichael e Hiscock (1958)..............................................40 Figura 6. Manutenção das cepas de microalgas, com luminosidade e aeração constante.............................................................................................44 Figura 7. Esquema da unidade de manutenção, onde os espécimes de Anodontites trapesialis foram mantidos suspensos e enterrados. Foto com detalhe da bolsa de nylon com dois indivíduos.................................................46 Figura 8. Acondicionamento dos animais recém coletados, individualmente, para a observação da eliminação e coleta dos gloquídios................................48 vi Figura 9. Conquiliometria da valva gloquidial. Legenda: a, altura; aº, ângulo; b, borda; c, comprimento; cld, comprimento da linha dorsal; dg, dente gloquidial; dpv, deslocamento da ponta ventral; pv, ponta ventral. Modificado de Mansur e Campos-Velho (1990)................................................50 Figura 10. Infestação artificial dos peixes, Astyanax altparanae, com gloquídios do gênero Diplodon (cultivo in vivo).................................................51 Figura 11. Manutenção dos gloquídios, em incubadora, com o meio artificial de cultura com M 199, fonte protéica e antibióticos/antimicóticos (cultivo in vitro).........55 Figura 12. Cultivo de juvenis do gênero Diplodon. À esquerda em placas de Petri, e à direita em Becker com aeração.........................................................56 Figura 13. Localização da Bacia Hidrográfica do rio Mogi Guaçu. Fonte: http://mapas.znc.com.br/sos_bacias_sp/index.php...........................................58 Figura 14. Local onde foram realizadas as coletas (rio Mogi Guaçu, município de Porto Ferreira, SP, 21º50’36,1” S e 47º29’44,5” W). As fotos A e B foram tiradas na época de seca, e as fotos C e D em época de chuva......60 Figura 15. Representação gráfica da variação dos parâmetros abióticos entre outubro/2007 a outubro/2008. Os valores referentes à vazão do rio correspondem a uma média de 10 anos (1996 a 2006)....................................62 Figura 16. Espécies coletadas no rio Mogi Guaçu, Porto Ferreira, SP (21º50’36,1” S e 47º29’44,5” W). A, Diplodon expansus; B, Diplodon rotundus gratus; C, Diplodon fontainianus; D, Diplodon martensi; E, Diplodon sp; F, Castalia undosa undosa; G, Anodontites trapezeus; H, Fossula fossiculifera. Escala = 1 cm........................................................67 Figura 17. Foto da variação das conchas de D. expansus, coletadas no rio Mogi Guaçu, município de Porto Ferreira, São Paulo.......................................69 vii Figura 18. Detalhes dos dentes pseudocardinais das valvas do grupo 1 de Diplodon expansus. À esquerda o dente pseudocardinal da valva esquerda, e a direita o dente pseudocardinal valva direita................................................71 Figura 19. Detalhes dos dentes pseudocardinais das valvas do grupo 2 de Diplodon expansus. À esquerda o dente pseudocardinal da valva esquerda, e a direita o dente pseudocardinal valva direita................................................72 Figura 20. Características anatômicas dos três grupos de Diplodon expansus...........................................................................................................73 Figura 21. Espécie de microalga isolada do rio Mogi Guaçu e cultivada em larga escala no laboratório (Chlamydomonas sp).............................................75 Figura 22. Crescimento da densidade populacional de Chlamydomonas sp cultivada em diferentes meios de cultivo...........................................................76 Figura 23. Gloquídios das espécies do gênero Diplodon que foram liberados em laboratório. Legenda: A, Diplodon fontainianus; B, Diplodon martensi; C, Diplodon rotundus gratus; D, Diplodon expansus var. 1, var. 2 e var. 3. Escala = 100 µm.........................................................................79 Figura 24. Fotos das culturas de gloquídios contaminadas. A, incubação apenas com meio de cultura; B, incubação com meio de cultura e plasma de peixe. ................................................................................................................87 Figura 25. Fotografias dos juvenis recém metamorfoseados. A, Diplodon expansus var. 1; B, Diplodon expansus var. 2; C, Diplodon martensi; D, Diplodon rotundus gratus. Escala = 200 µm...........................................91 Figura 26. Fotografias dos juvenis. A, Diplodon expansus var. 1 com 5 dias; B, Diplodon expansus var. 2 com 5 dias; C, Diplodon martensi com 5 dias; D, Diplodon rotundus gratus com 5 dias. As fotografias A, B e D foram tiradas com microscopia de epifluorescência. Escala = 500 µm.............92 viii Figura 27. Fotografias dos juvenis. A, Diplodon expansus var. 1 com 15 dias; B, Diplodon expansus var. 2 com 10 dias; C, Diplodon martensi com 15 dias; D, Diplodon rotundus gratus com 15 dias. A fotografia A foi tirada com microscopia de epifluorescência. Escala = 500 µm.........................94 Figura 28. Fotografias dos juvenis. A, Diplodon rotundus gratus com 30 dias; B, Diplodon martensi com 30 dias; C, Diplodon martensi com 60 dias; D, Diplodon martensi com 90 dias. As fotografias A, B e D foram tiradas com microscopia de epifluorescência. Escala = 500 µm. ...............................95 ix

Description:
uma larva altamente modificada, o gloquídio ou lasídio. Esta característica do ciclo de vida é um componente principal de qualquer plano de
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