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Religião de matriz africana em Lages (SC) espaços e práticas de reconhecimento identidade ... PDF

186 Pages·2011·0.89 MB·Portuguese
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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS DOUTORADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS RREELLIIGGIIÃÃOO DDEE MMAATTRRIIZZ AAFFRRIICCAANNAA EEMM LLAAGGEESS ((SSCC)) EESSPPAAÇÇOOSS EE PPRRÁÁTTIICCAASS DDEE RREECCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO IIDDEENNTTIIDDAADDEE ÉÉTTNNIICCOORRRRAACCIIAALL RENILDA APARECIDA COSTA São Leopoldo, março de 2011. 2 RENILDA APARECIDA COSTA RREELLIIGGIIÃÃOO DDEE MMAATTRRIIZZ AAFFRRIICCAANNAA EEMM LLAAGGEESS ((SSCC)) EESSPPAAÇÇOOSS EE PPRRÁÁTTIICCAASS DDEE RREECCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO IIDDEENNTTIIDDAADDEE ÉÉTTNNIICCOORRRRAACCIIAALL Tese apresentada como parte dos requisitos à obtenção do grau de Doutora em Ciências Sociais. Orientador Prof. Dr. José Ivo Follmann. São Leopoldo, março de 2011. 3 Ficha Catalográfica C837r Costa, Renilda Aparecida Religião de matriz africana em Lages (SC) espaços e práticas de reconhecimento identidade étnicorracial / por Renilda Aparecida Costa. – 2011. 186 f. : 30cm. Tese (doutorado) — Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, São Leopoldo, RS, 2011. “Orientação: Prof. Dr. José Ivo Follmann, Ciências Humanas”. 1. Identidade nacional – Brasil. 2. Identidade étnicorracial – Brasil. 3. Umbanda – Religião africana. 4. Batuque – Religião africana. I. Título. CDU 316(81):299.6 Catalogação na Publicação: Bibliotecária Camila Rodrigues Quaresma - CRB 2/1376 4 RREELLIIGGIIÃÃOO DDEE MMAATTRRIIZZ AAFFRRIICCAANNAA EEMM LLAAGGEESS ((SSCC)) EESSPPAAÇÇOOSS EE PPRRÁÁTTIICCAASS DDEE RREECCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO IIDDEENNTTIIDDAADDEE ÉÉTTNNIICCOORRRRAACCIIAALL RENILDA APARECIDA COSTA Esta tese foi defendida e aprovada em sua forma final para obtenção do título de DOUTORA EM CIÊNCIAS SOCIAIS. BANCA EXAMINADORA ------------------------------------------------------------------- Prof. Dr. José Ivo Follmann (Orientador) ------------------------------------------------------------------ Prof. Dr. José Odelso Schneider (UNISINOS) ------------------------------------------------------------------- Prof. Dr. Aloísio Ruscheinsky (UNISINOS) ------------------------------------------------------------------ Prof. Dra. Vania Beatriz Monteiro da Silva (UFSC) ------------------------------------------------------------------- Prof. Dr. Oneide Bobsin (EST) São Leopoldo, março de 2011. 5 AGRADECIMENTOS A elaboração deste trabalho não se constitui um processo isolado, mas sim, uma troca de conhecimento e entre os orixás e pessoas envolvidas no desenvolvimento da pesquisa. É com a compreensão e reconhecimento que pretendo agradecer: Primeiramente, peço licença aos orixás – Agô – por estarem me iluminando na escrita e me acompanhando em todos os momentos fazendo com que todos os obstáculos que impedissem o desenvolvimento deste estudo fossem afastados e não deixando que eu desanimasse na busca dos objetivos desta pesquisa. Aos praticantes de religião de matriz africana da família de Nyarai (cognome, Im Memorian), que se tornaram sujeitos desta pesquisa, que me acolheram com respeito e carinho, me passaram o conhecimento necessário. São pessoas com quem aprendi a conhecer, reconhecer e respeitar as religiões de matrizes africanas. À minha filha, Karla Costa de Liz companheira de todas as horas por reconhecer e compreender a importância desta pesquisa, apoiando-me em todos os momentos e ao seu pai João Carlos de Liz pelos laços de amizade que se estabeleceram entre nós e pelo apoio técnico na formatação da tese. À minha mãe Zilda Ana da Silva e meu pai Felix José da Costa pelo apoio incondicional para que eu pudesse concluir bem minha tese e a meus irmãos Ildemar José da Costa, Lindomar Antonio da Costa e João Vilmar da Costa pela, força e coragem que me transmitiram. Às amigas Ivana Aparecida Oliveira e Eva Terezinha Caetano Lemos pelo apoio de irmãs neste período de estudo me substituindo quando precisei me ausentar do trabalho para concluir as disciplinas, bem como, auxiliando-me na transcrição das entrevistas, com as quais pude também, contar em todos os momentos de minha vida dividindo sonhos, somando alegrias e diminuindo tristezas. Ao meu orientador professor Dr. José Ivo Follmann que com tranquilidade e competência soube encaminhar minha pesquisa teórica e metodológica, tendo também aberto para mim um caminho de conhecimento sobre o tema religião e 6 religião de matriz africana que foram ferramentas fundamentais na construção deste estudo que resultou na referida tese. Ao Grupo Gestando Diálogo Interreligioso - GDIREC e ao Núcleo de Estudo Afrobasileiros e Indígenas - NEABI/UNISINOS com os quais no ínterim da aproximação com o tema deste estudo relações Étnicorraciais e Religião de Matriz Africana, pude fazer algumas interações que foram fundamentais para minha formação e, em especial a colega de doutorado Professora Ms. Adevanir Aparecida Pinheiro pelo apoio irrestrito para que eu pudesse concluir meu trabalho tornando-se ao longo das quatro anos companheira e amiga. Aos integrantes do Grupo Cidadania Afrodescendente ligado ao NEABI/UNISINOS que me acolheu com respeito e reconhecimento como se eu fizesse parte do grupo. Aos lideres do Grupo de Dialógo interreligioso – GDIREC que me ensinaram que é possível o diálogo entre religiões com perspectivas diferentes com vistas à da superação da intolerância religiosa. A Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS na pessoa do Magnífico Senhor Reitor Professor Dr. Marcelo Fernandes Aquino e ao Vice-reitor Professor Dr. José Ivo Follmann pelo apoio financeiro através da Bolsa de Estudos Milton Valente. À coordenação do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Unisinos na Pessoa do Prof. Dr. José Rogério Lopes, bem como, a secretaria do programa Maristela Simon pela competência nos encaminhamentos administrativos e pedagógicos no sentido da excelência acadêmica do curso. A Denise Souza Secretária do Professor Dr. José Ivo Folllman que nestes quatro anos foi minha interlocutora nas agendas, nos horários, nos relatórios de bolsa, enfim, em todas as situações que surgiam e pela distância que eu estava do Sul com sutileza e competência me ajudou a resolver. A Elvina Silva Santos que não mediu esforços contribuindo com seu trabalho na transcrição das entrevistas. Aos/as integrantes do Núcleo de Estudos Afrobrasileros “Negro e a Educação” NEAB/ NEU ligado Universidade do Planalto Catarinense/UNIPLAC e, 7 em especial a professora Ms. Maria Aparecida Gomes com quem fiz as primeiras incursões etnográficas e que juntas vislumbramos a possibilidade do estudo da Religião de Matriz Africana na Região Serrana. À professora Ms. Maria Cândida que com paciência e dedicação de educadora fez a revisão sem medir esforços para que este estudo pudesse ser compreendido como um texto dentro de um contexto. À Delta Maria de Souza Maia (in memoriam) por ter se tornado, mais do que colega da disciplina Relações Interétnicas, amiga com quem dividi minha vida e minha família, tornando-se assim uma só família. A minha amiga Roseli Maria Ribas que, nas idas e vindas que vida dá, acabo sempre encontrando e, que mesmo distante, sempre acreditou no meu potencial, tornando – se para mim um exemplo de coragem e amor pela vida. As Irmãs Missionárias do Cristo Ressuscitado, bem como, as Irmãs Filhas da Imaculada residências em que me hospedei e descansava depois das longas viagens que fazia e com o corpo espírito renovado no dia seguinte seguia estudando, pesquisando, enfim me dedicando às atividades da pesquisa. Ao Sr. Juarez que, com seus serviços de táxi me conduziu a todas as cerimônias sem medir esforços, mesmo sendo de outra confissão religiosa não agiu com preconceito com relação ao meu trabalho. Vera, Leandro, Sergio, Roberto, Sandoval e Roseli amigos/as com quem discuti sobre as interfaces entre as identidades étnicorraciais, identidades de gênero e a questão das classes sociais com os quais também aprendi a ter alegria de viver não importando em que circunstâncias em que me encontrava. A Universidade Federal do Amazonas por ter me dispensado de minhas atividades acadêmicas para poder concluir os estudos que resultaram nesta tese de doutorado. Aos colegas de trabalho do Instituto Natureza e Cultura Benjamim Constant/UFAM, e em especial ao colegiado de Pedagogia pelo apoio para que eu pudesse concluir os meus estudos com a tranquilidade que se fazia necessária neste momento. Aos estudantes dos cursos de Ciências Agrárias e Ambientais e de Pedagogia 8 do Instituto Natureza e Cultura Benjamim Constant que são inspiração para que eu continue estudando e me aperfeiçoando, pois, acredito que o reconhecimento da dignidade humana passa também por uma formação humanística e critica. Aos meus colegas e professores do doutorado em Ciências Sociais, com quem durante esses quatro anos tive o privilégio de construir, desconstruir e reconstruir conhecimentos. Enfim, a todos que, de uma forma ou de outra, demonstraram solidariedade constante, e que, neste momento, por um lapso da memória, não foram lembrados. 9 Os negros de uma “nação” podem ser originários, por seus ancestrais, das mais heterogêneas tribos, podem ser mulatos e até brancos; o que os une é a sua ligação a um culto especial, sua relação a certo número de traços religiosos. (BASTIDE, 1971, p.289). 10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------ 14 1. IDENTIDADE ÉTNICORRACIAL EM CONSTRUÇÃO: UM CAMINHO DE APROXIMAÇÃO DA PROBLEMÁTICA DA PESQUISA -------------------------------------- 17 1.1 MOVIMENTO SOCIAL: EXPERIÊNCIAS VIVIDAS --------------------------------------- 19 1.2 A EXPERIÊNCIA DO MESTRADO EM SOCIOLOGIA POLÍTICA NA UFSC ------------- 23 1.3 NEAB/NEU UNIPLAC ----------------------------------------------------------------------- 24 1.4 NEAB/NEU E UNISINOS: CAMINHOS DE INTERLOCUÇÕES E INTERAÇÕES -------- 27 2. CIÊNCIA E POLÍTICA: UM DIÁLOGO POSSÍVEL? ---------------------------------- 32 2.1 APONTAMENTOS METODOLÓGICOS ---------------------------------------------------- 36 2.2 PAI NYARAI HISTÓRIAS DE VIDA: HISTÓRIAS VIVIDAS ------------------------------ 40 2.2.1 Funeral de Um Pai de Santo -------------------------------------------------------- 41 2.2.2 Dialogando sobre o Funeral de Pai Nyarai ----------------------------------------- 43 2.2.3 Retomando o Diálogo sobre o Funeral de Pai Nyarai ------------------------------- 46 2.2.4 Novos Diálogos sobre o Funeral de Pai Nyarai ------------------------------------- 48 3. IDENTIDADE NACIONAL BRASILEIRA: DA HOMOGENEIDADE CULTURAL AO RECONHECIMENTO DAS IDENTIDADES ÉTNICORRACIAIS ------------------------------ 52 3.1 IDENTIDADE NACIONAL E HOMOGENEIZAÇÃO CULTURAL ------------------------- 52 3.1.1 Cultura, Identidade Étnicorracial e Reconhecimento: Possibilidades Reflexivas --- 59 3.2 NOVAS PERSPECTIVAS E DISCUSSÕES EM RELAÇÃO À IDENTIDADE NACIONAL BRASILEIRA ------------------------------------------------------------------------------------ 65 3.2.1 Pesquisas Raciais Pioneiras -------------------------------------------------------- 70 3.2.2 Novos Rumos a Partir da Contribuição de Darcy Ribeiro --------------------------- 75 3.2.3 Movimento Negro e Educação ------------------------------------------------------- 78 3.2.4 Da Constituição de 1998 as Diretrizes da ERER ------------------------------ 81 3.3 A DIMENSÃO RELIGIOSA DA CULTURA AFRICANA NO BRASIL --------------------- 84 4. ASPECTOS DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA NOS DOIS ESTADOS DO SUL DO BRASIL ---------------------------------------------------- 86 4.1 RETOMANDO A QUESTÃO DAS RELAÇÕES RACIAIS NO BRASIL -------------------- 87 4.2 INTERFACES EXISTENTES ENTRE A RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA, O ESPIRITISMO E O CATOLICISMO ------------------------------------------------------------- 92 4.3 O BATUQUE: VENTOS DO RIO GRANDE DO SUL SOPRANDO SOBRE LAGES (SC) -- 95

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4.4 OS NEGROS E A RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA NA SANTA E BELA .. em dois níveis, ou seja, abrir uma discussão ampla envolvendo a
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