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Reis, Santos e Feiticeiros PDF

360 Pages·2017·2.18 MB·Portuguese
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Gilvan Ventura da Silva Reis, Santos e Feiticeiros Constâncio II e os fundamentos místicos da basileia 337 - 361 Editora filiada à Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu) Av. Fernando Ferrari, 514 - Campus de Goiabeiras CEP 29075-910 - Vitória - Espírito Santo - Brasil Tel.: +55 (27) 4009-7852 - E-mail: [email protected] www.edufes.ufes.br Reitor | Reinaldo Centoducatte Vice-Reitora | Ethel Leonor Noia Maciel Superintendente de Cultura e Comunicação | Edgard Rebouças Secretário de Cultura | Rogério Borges de Oliveira Coordenador da Edufes | Washington Romão dos Santos Conselho Editorial | Cleonara Maria Schwartz, Eneida Maria Souza Mendonça, Giancarlo Guizzardi, Gilvan Ventura da Silva, Giovanni de Oliveira Garcia, Glícia Vieira dos Santos, José Armínio Ferreira, José Edgard Rebouças, Julio César Bentivoglio, Luis Fernando Tavares de Menezes, Maria Helena Costa Amorim, Rogério Borges de Oliveira, Sandra Soares Della Fonte. Secretária do Conselho Editorial | Tânia Canabarro Preparação e Revisão de Texto | George Vianna Revisão Final | O autor Projeto Gráfico | Miguel Marvilla Capa | Fernanda Pereira Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP) (Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil) Silva, Gilvan Ventura, S586r Reis, santos e feiticeiros [recurso eletrônico] : Constâncio II e os fundamentos místicos da basileia (337–361) / Gilvan Ventura da Silva. - 2. ed. - Dados eletrônicos. - Vitória : Edufes, 2015. 360 p. : il. Inclui bibliografia. ISBN: 978-85-7772-350-8 Também publicado em formato impresso. Modo de acesso: <http://repositorio.ufes.br/handle/10/774> 1. Roma — História — Império — 284-476. 2. Poder (Teologia). 3. Magia. I. Título. CDU: 94(37) Gilvan Ventura da Silva Reis, Santos e Feiticeiros Constâncio II e os fundamentos místicos da basileia 337 - 361 Vitória, 2015 Para Sandra e Paulo Emílio, como uma retribuição, ainda que modesta, pelo tempo que lhes foi roubado. S umário Agradecimentos, 07 Prefácio, 10 Introdução, 16 Notas, 34 Capítulo I – O “RESTITUTOR ORBIS”, 37 Memória e história acerca de um soberano, 37 Três herdeiros, um Império, 43 Vitória em Monte Seleuco, 49 Notas, 52 Capítulo II – O ESTADO PROTEGIDO PELA “UTILITAS PUBLICA”, 57 O processo de centralização, 57 O basileus e sua corte, 58 Notários e agentes in rebus, os “olhos e ouvidos do rei”, 67 O controle sobre a administração regional, 76 Os Césares, 80 O episcopus episcoporum, 86 Notas, 95 Capítulo III – A REALEZA SAGRADA, 101 Sagrado e poder, 101 As duas monarquias, 111 Os atributos místicos do basileus, 119 Os rituais, 136 A comunicação política, 149 Notas, 157 Capítulo IV – SABERES ESOTÉRICOS E LUGARES DE PODER, 167 Magia, linguagem e poder, 167 A ascensão dos theioi andres, 176 Mistagogos, 185 Filósofos, 195 Monges e bispos, 203 O ponto de vista canônico, 213 Notas, 219 Capítulo V – O “BASILEUS” E SUA ESPADA VINGADORA, 228 Constâncio II e o “terror da magia”, 228 O crime de magia na tradição jurídica romana, 238 Maleficium e maiestas, 246 Os processos de acusação, 255 A magia como instrumento da praxis política, 269 Os inimici generis humani, 275 Notas, 282 Conclusão, 292 Bibliografia, 301 1.Fontes, 301 1.1.Biografias, 301 1.2.Cronistas cristãos, 302 1.3.Cronistas pagãos, 303 1.4.Panegíricos, tratados e orações, 304 1.5.Numismática, epigrafia, papiros e iconografia, 306 1.6.Textos legislativos e conciliares, 306 1.7.Textos teológicos e esotéricos, 307 2.Obras gerais, 308 Anexo – Figuras, 355 A gradecimentos Muito embora a produção de qualquer trabalho acadêmico seja uma empreitada que exija um alto grau de introspecção, o fato é que ao longo do caminho nos tornamos tributários de inúmeras pessoas, com as quais partilhamos o prazer e o tormento decorrentes da pesquisa histórica, tarefa árdua, minuciosa e por vezes angustiante. Sendo assim, desejamos deixar aqui registrados os nossos mais sinceros agradecimentos a todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho: ao Prof. Dr. Norberto Luiz Guarinello, pela orientação segura desde os momentos iniciais da pesquisa até a leitura atenta e cuidadosa do texto final. Intelectual dos mais capazes, o professor Norberto se revelou para nós um arguto interlocutor, com o qual tivemos a oportunidade de aprimorar o nosso senso crítico e aprender um pouco mais sobre os meandros do ofício de historiador; ao Prof. Dr. Pedro Paulo Funari e à Profª Drª Maria Beatriz Borba Florenzano, pelas críticas e sugestões no sentido de aprimorar a qualidade do trabalho. Esperamos que o resultado final tenha correspondido às suas expectativas; 7 Reis, santos e feiticeiros: Constâncio II e os fundamentos místicos da basileia à Profª Drª Norma Musco Mendes, por todo o apoio prestado no decorrer de nossa carreira. Esta obra, de um certo modo, encerra um ciclo de capacitação profissional iniciado em 1988, com o nosso ingresso no Programa de Iniciação Científica do CNPq, sob a orientação da referida professora; à Profª Drª Regina Maria da Cunha Bustamante, pela diligência em nos auxiliar durante o processo de solicitação de bolsa para estágio no exterior, fornecendo-nos todas as informações necessárias para que fôssemos aceitos como leitores na École Française de Rome, instituição na qual pesquisamos entre novembro de 1998 e fevereiro de 1999; à Profª Drª Catherine Virlouvet, pela receptividade com que nos acolheu em Roma, franqueando-nos a sua exuberante biblioteca; à Profª Drª Ana Teresa Marques Gonçalves, a quem recorremos diversas vezes, não apenas para dirimir dúvidas quanto ao período governado pela dinastia dos Severos, sua especialidade, mas também para solicitar indicações bibliográficas, no que sempre fomos prontamente atendidos; à Profª Drª Margarida Maria de Carvalho, nossa companheira de viagem ao exterior, pelas ideias oriundas das discussões que travávamos acerca dos nossos respectivos trabalhos, o que muito contribuiu para o amadurecimento da tese; ao Prof. Dr. Fábio Faversani, pelo incentivo para que ingressássemos no Programa de Pós-Graduação em História Econômica da USP, sob orientação do Prof. Norberto, o que para nós significou ao mesmo tempo um desafio e uma conquista; à Solange da Costa Guarinello, por todo o empenho para que obtivéssemos a bolsa para o exterior. Somente aqueles que se habilitam a iniciar um processo dessa natureza sabem o quanto é valioso o auxílio dos que dominam os arcanos da burocracia universitária; aos professores Adriana Pereira Campos, Leonor Franco de Araújo, Maria Beatriz Nader, Sebastião Pimentel Franco e Valter Pires Pereira, do Departamento de História da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por todo o apreço que sempre demonstraram pelo nosso trabalho; ao Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP, na pessoa da Srª Eleuza Gouveia. Se todas as nossas bibliotecas possuíssem um 8 Reis, santos e feiticeiros: Constâncio II e os fundamentos místicos da basileia serviço de atendimento ao usuário do mesmo nível daquele prestado pelo MAE, certamente a pesquisa em História Antiga no Brasil seria bem menos cansativa. Por fim, agradecemos imensamente à Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pelo financiamento da pesquisa em todas as suas etapas, concedendo-nos não apenas a bolsa de PICDT, mas igualmente os recursos para que pudéssemos cumprir o nosso estágio em Roma. Sem o apoio da Capes, dificilmente tudo aquilo que se fez teria sido possível. 9 Reis, santos e feiticeiros: Constâncio II e os fundamentos místicos da basileia P refácio Prof. Dr. Norberto Luiz Guarinello Professor de História Antiga da USP A tradição cultural europeia, ou a chamada “civilização ocidental”, possui uma relação ambígua com o mundo greco-romano. Desde o Renascimento, reconheceu-se, nos textos que sobreviveram da Antiguidade, uma fonte de conhecimentos e de sabedoria em praticamente todos os campos da atividade humana: na filosofia, na política, nas artes, na literatura, que, por muito tempo, forneceram os cânones do “clássico”. A própria razão ocidental, seu modo leigo e concreto de compreender e de se apropriar do mundo, teria suas origens na antiga Grécia, formando um legado imorredouro para as gerações futuras, verdadeiro germe civilizatório. Por outro lado, essas raízes pareciam remotas, elementos sobreviventes de um mundo que decaíra, progressivamente, com o advento do Império Romano, a degradação dos costumes e da moralidade, a centralização autoritária e esterilizante do poder e o advento da irracionalidade religiosa, cujo avatar fundamental seria o cristianismo. A própria história do Império Romano teria sido marcada por dois momentos radicalmente distintos: um Alto Império, no qual ainda se manteriam as características fundamentais da cultura clássica, e um Baixo Império, época de crise e de esmorecimento da civilização, de deturpação 10 Reis, santos e feiticeiros: Constâncio II e os fundamentos místicos da basileia

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organização interna do corpo, seu recrutamento, promoção e pagamento ELLUL, J. Historia de las instituciones de la Antigüedad. Madrid: Aguilar
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