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Reflexoes Sobre Um Seculo Esquecido, 1901 - 2000 PDF

410 Pages·2010·2.12 MB·Portuguese
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Copyright © Tony Judt, 2008 Todos os direitos desta edição reservados à EDITORA OBJETIVA LTDA. Rua Cosme Velho, 103 Rio de Janeiro – RJ – CEP: 22241-090 Tel.: (21) 2199-7824 – Fax: (21) 2199-7825 www.objetiva.com.br Título original Reappraisals: Reflections on the Forgotten Twentieth Century Capa Marcelo Pereira/Tecnopop Imagem de capa Soldados na guarda do Parlamento em Bucareste, România, logo depois do colapso do governo comunista em 1991© Nikos Economopoulos/Magnum Photos/Magnum Photos/Latinstock Revisão Diogo Henriques Joana Milli Tiago Cavalcante Conversão para e-book Abreu’s System Ltda. CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ. J85p Judt, Tony Reflexões sobre um século esquecido, 1901-2000 [recurso eletrônico] / Tony Judt ; tradução Celso Nogueira. - Rio de Janeiro : Objetiva, 2011. recurso digital Tradução de: Reappraisals: reflections on the forgotten twentieth century Formato: e-PUB Requisitos do sistema: Adobe Digital Editions Modo de acesso: World Wide Web 478p. ISBN 978-85-390-0280-1 (recurso eletrônico) 1. História moderna - Século XX. 2. Livros eletrônicos. I. Título. 11-4459 CDD: 909.825 CDU: 94(100)”19” SUMÁRIO Capa Folha de Rosto Créditos Dedicatória Agradecimentos Introdução Parte Um - O CORAÇÃO DAS TREVAS CAPÍTULO I - Arthur Koestler, o intelectual exemplar CAPÍTULO II - As verdades elementares de Primo Levi CAPÍTULO III - A Europa judaica de Manès Sperber CAPÍTULO IV - Hannah Arendt e o mal CAPÍTULO I - Arthur Koestler, o intelectual exemplar CAPÍTULO II - As verdades elementares de Primo Levi CAPÍTULO III - A Europa judaica de Manès Sperber CAPÍTULO IV - Hannah Arendt e o mal Parte Dois - AS POLÍTICAS DO ENGAJAMENTO INTELECTUAL CAPÍTULO V - Albert Camus: “O melhor homem da França” CAPÍTULO VI - Elucubrações: O “marxismo” de Louis Althusser CAPÍTULO VII - Eric Hobsbawm e o romance do comunismo CAPÍTULO VIII - Adeus a tudo isso? Leszek Kołakowski e o legado marxista CAPÍTULO IX - Um “papa de ideias”? João Paulo II e o mundo moderno CAPÍTULO X - Edward Said: O cosmopolita desarraigado CAPÍTULO V - Albert Camus: “O melhor homem da França” CAPÍTULO VI - Elucubrações: O “marxismo” de Louis Althusser CAPÍTULO VII - Eric Hobsbawm e o romance do comunismo CAPÍTULO VIII - Adeus a tudo isso? Leszek Kołakowski e o legado marxista CAPÍTULO IX - Um “papa de ideias”? João Paulo II e o mundo moderno CAPÍTULO X - Edward Said: O cosmopolita desarraigado Parte Três - PERDIDOS NA TRANSIÇÃO: LUGARES E LEMBRANÇAS CAPÍTULO XI - A catástrofe: A queda da França, 1940 CAPÍTULO XII - Em busca do tempo perdido: A França e seus passados CAPÍTULO XIII - O anão de jardim: Tony Blair e a “herança” britânica CAPÍTULO XIV - O Estado desestatizado: A importância da Bélgica CAPÍTULO XV - A Romênia entre a História e a Europa CAPÍTULO XVI - Vitória amarga: A Guerra dos Seis Dias de Israel CAPÍTULO XVII - O país que não queria crescer CAPÍTULO XI - A catástrofe: A queda da França, 1940 CAPÍTULO XII - Em busca do tempo perdido: A França e seus passados CAPÍTULO XIII - O anão de jardim: Tony Blair e a “herança” britânica CAPÍTULO XIV - O Estado desestatizado: A importância da Bélgica CAPÍTULO XV - A Romênia entre a História e a Europa CAPÍTULO XVI - Vitória amarga: A Guerra dos Seis Dias de Israel CAPÍTULO XVII - O país que não queria crescer Parte Quatro - O (MEIO) SÉCULO AMERICANO CAPÍTULO XVIII - Uma tragédia americana? O caso de Whittaker Chambers CAPÍTULO XIX - A crise: Kennedy, Kruschev e Cuba CAPÍTULO XX - O ilusionista: Henry Kissinger e a política externa americana CAPÍTULO XXI - De quem é esta história? A Guerra Fria em retrospecto CAPÍTULO XXII - O silêncio dos inocentes: sobre a estranha morte da América liberal CAPÍTULO XXIII - A boa sociedade: Europa x América CAPÍTULO XVIII - Uma tragédia americana? O caso de Whittaker Chambers CAPÍTULO XIX - A crise: Kennedy, Kruschev e Cuba CAPÍTULO XX - O ilusionista: Henry Kissinger e a política externa americana CAPÍTULO XXI - De quem é esta história? A Guerra Fria em retrospecto CAPÍTULO XXII - O silêncio dos inocentes: sobre a estranha morte da América liberal CAPÍTULO XXIII - A boa sociedade: Europa x América Epílogo Créditos das Publicações Para AK e GL Agradecimentos Com raras exceções, estes ensaios foram escritos a convite do editor de uma publicação especializada ou jornal. Melhor assim: deixado por sua própria conta, um autor — ou pelo menos este autor — muito provavelmente se ateria ao material conhecido. Portanto, sou grato aos que, no decorrer dos anos, me incentivaram a abordar temas novos em formatos e meios inusitados: Michael Handelsaltz, do Haaretz, Adam Shatz (primeiro em The Nation, depois em The London Review of Books), Mary-Kay Wilmers (The London Review of Books), Leon Wieseltier (The New Republic) e Fareed Zakaria (primeiro na Foreign Affairs, depois na Newsweek International). Devo agradecimentos especiais, novamente, a Robert Silvers, de The New York Review of Books, que me incentivou a escrever sobre a política externa dos Estados Unidos e foi o primeiro a estimular minha abordagem do problema de Israel. É um prazer expressar novamente minha gratidão a Sarah Chalfant e Andrew Wylie da Wylie Agency por suas sugestões e encorajamento, e a Scott Moyers, da Penguin Press, por seu apoio e interesse contínuos. Dedico este livro em memória de Annie Kriegel e George Lichtheim, dois historiadores, polemistas e intérpretes proeminentes de seu século: ela em Paris, ele em Londres. Sem seu exemplo motivador — e apoio num momento crucial — dificilmente eu teria seguido a carreira acadêmica. A publicação destes ensaios oferece uma boa oportunidade de reconhecer esta dívida. Introdução O mundo que perdemos O s ensaios deste livro foram escritos no decorrer de um período de 12 anos, entre 1994 e 2006. Cobrem um amplo espectro temático — desde os marxistas franceses à política externa americana, da globalização econômica à memória do mal — e abrangem da Bélgica a Israel, em termos geográficos. Mas eles apresentam duas preocupações dominantes. A primeira é o papel das ideias e a responsabilidade dos intelectuais: o ensaio mais antigo aqui reproduzido discute Albert Camus; o mais recente trata de Leszek Kołakowski. Minha segunda preocupação é com o papel da história recente em uma era de esquecimento: a dificuldade que parecemos ter para compreender o turbulento século que acabou há pouco, e aprender algo com ele. Os dois temas estão, é claro, intimamente relacionados. E mantêm um vínculo profundo com o momento em que foram escritos. Nas décadas vindouras, creio, voltaremos a atenção para a meia geração que separa a queda do comunismo em 1989-91 da catastrófica ocupação americana no Iraque como os anos que o gafanhoto comeu: uma década e meia de oportunidades desperdiçadas e incompetência política de ambos os lados do Atlântico. Munidos de muita confiança e pouca reflexão, deixamos o século XX para trás e caminhamos seguros para seu sucessor, bitolados por meias-verdades oportunas: o triunfo do Ocidente, o final da História, o momento unipolar americano, a inelutável marcha da globalização e do livre mercado. Em nosso entusiasmo maniqueísta ocidental, nos apressamos sempre que possível a dispensar a bagagem econômica, intelectual e institucional do século XX e encorajamos outros a agir assim. A crença de que aquilo passou e isto acontece agora, de que tudo que precisamos aprender do passado é não repeti-lo, abrange muito mais do que as instituições defuntas da Guerra Fria — o comunismo e sua membrana ideológica marxista. Não só fracassamos em aprender muitas coisas com o passado — isso dificilmente seria notado —, mas passamos a insistir duramente — em nossos cálculos econômicos, em nossas práticas políticas, estratégias internacionais e até nas prioridades educacionais — na afirmação de que o passado nada tem de interessante a nos ensinar. Nosso mundo é novo, insistimos; seus riscos e oportunidades não conhecem precedentes. Ao escrever nos anos de 1990, e novamente após o 11 de Setembro de 2001,

Description:
Tony Judt, um dos mais importantes historiadores e pensadores da atualidade, e um escritor que questiona conceitos convencionais, em um texto fluido e acessivel. Sua obra anterior, Pos-guerra, foi nomeada um dos dez melhores livros de 2005 pelo New York Times.Em Reflexoes sobre um seculo esquecido (
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