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Psicologia do jogo PDF

459 Pages·2009·19.609 MB·Portuguese
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Obras de Psicologia e de Psicanálise são incluídas nesta coleção obedecendo ao critério de apresentar uma sólida fundamentação teórica, independente de escolas ou orientações ideológicas. Reúne textos de autores consagrados, antigos ou modernos, que, através de manuais, ensaios ou pesquisas aplicadas, forneçam subsídios consistentes para a formação teórica ou a prática clínica. CAPA Projeto gráfico Marcos Lisboa PSICOLOGIA DO JOGO V.xu-a CíoíudUa 2013 Daniil B. Elkonin PSICOLOGIA DO JOGO Tradução ÁLVARO CABRAL * wmf martinsfontes SÀO PAULO 2009 Esta obra foi publicada originalmente em nisso com o titulo PSICOLOCÍA1CRI por Editorial Pedagógica. Moscou. Copyright © Editorial Pedagógica, Moscou, 1978. Copyright © 1998, Editora WMF Martins Fontes Lida Sito Paulo, para a presente edição. 1? edição 1998 2í edição 2009 Tradução (a partir da i'ersão espanhola de Venancio Uribes, publicada por Visor Libros) ÁLVARO CABRAL Revisão técnica e da tradução Claudia Berliner Revisões gráficas Ligia Silva Ivete Batista dos Santos Produção gráíica Geraldo Alves Paginação/Fotolitos Studio 3 Desenvolvimento Editorial Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Elkonin, Daniil B. Psicologia do jogo / Daniil B. Elkonin; tradução de Álvaro Cabral. - 2? ed. - São Paulo Editora WMF Martins Fontes, 2009. - (Coleção Textos de psicologia) Titulo original: Psicologia igri. Bibliografia. ISBN 978-85*7827-204-3 1. Jogos infantis - Aspectos psicológicos 2. Psicologia in­ fantil I. Titulo. II. Série. 09-09770________________________________________CDP-155.418 índices para catálogo sistemático: 1. Jogos : Psicologia infantil 155.418 Todos os direitos desta edição reservados à Editora WMF Martins Fotttes Ltda. Rua Conselheiro Ramalho, 330 01325-000 São Paulo SP Brasil Tel. (11)3293.8150 íax (11) 3101.1042 e-mail: [email protected] Uttpjfn.ninv.iumfmartinsfontes.com.br À memória de minhas filhas Natasha e Gália e de sua mãe, Nemanova. tragicamente mortas durante a Grande Guerra Pátria. í>n* dice Prólogo da edição espanhola IX Nota do autor. Biografia das pesquisas 1 Capítulo 1 O objeto das pesquisas é a forma da atividade lúdica das crianças 11 1. A palavra ' jogo O jogo e as formas iniciais de arte 11 2. Unidade fundamental da forma evoluída de atividade lúdica. Natureza lúdica. Natureza social do jogo de papéis 21 Capítulo 2 Acerca da origem histórica do jogo protagonizado 39 1. Da história dos brinquedos 39 2. Origem histórica da forma desenvolvida de atividade lúdica 48 Capitulo 3 Teoria do jogo 83 1• Teorias gerais do jogo: Groos e Buytendijk 83 2. Teorias e problemas da pesquisa do jogo infantil 121 Problemas da psicologia do jogo na ciência psicológica soviética 188 Capítulo 4 Origem do jogo na ontogenia 207 1. Desenvolvimento dos movimentos, das ações e da comunicação com os adultos no primeiro ano de vida 20 7 2. Peculiaridades do relacionamento da criança com os adultos durante o desenvolvimento das ações com os objetos e aparecimento das premissas do jogo protagonizado 216 Capítulo 5 O desenvolvimento do jogo na idade pré-escolar 233 1. Caracterização múltipla do desenvolvimento do jogo 233 2. O pape! e a situação imaginária: sua importância na motivação da atividade lúdica 241 3. Formação experimental das premissas do jogo protagonizado 251 4. Evolução do papel no jogo 2 70 5. O objeto - a ação - a palavra (contribuição para o problema do simbolismo no jogo protagonizado) 325 6. Desenvolvimento das atitudes da criança em jáce das regras do jogo 356 Capítulo 6 O jogo e o desenvolvimento psíquico 397 1. O jogo e a evolução da esfera das motivações e necessidades 401 2. O jogo e a superação do “egocentrismo cognitivo " 406 3. O jogo e a evolução dos atos mentais 413 4. O jogo e a evolução da conduta arbitrada 417 A MEXO Fragmento das anotações de Vigotskipara conferências sobre psicologia infantil 423 Bibliografia 435 Notas 445 Prólogo da edição espanhola Com freqüência a apresentação de um livro é feita por uma autoridade na matéria de que trata a obra prefaciada, exal­ tando os esforços de quem começa a oferecer os primeiros fru­ tos de seu trabalho nessa disciplina. Neste caso, porém, inver­ teram-se os papéis, e é o discípulo quem apresenta o mestre. Sublinho a mudança de papéis porque disto trata, fundamen­ talmente, a obra de D. B. Elkonin: de como os membros mais jovens da sociedade entendem e reconstroem as atividades e interações dos adultos. Há, sem dúvida, muitos fenômenos dis­ tintos a que nos referimos com o termo “jogo”, desde as mani­ pulações de um objeto qualquer por um bebê até os jogos “adultos” como o xadrez ou o futebol. Entre uns e outros en­ contramos, na literatura psicológica, muitas categorias e subdi­ visões. Fala-se de jogo imaginativo, imaginativo individual ou social, jogo “turbulento e desordenado” (rough-and-tumble), ) g 0 0 simbólico, jogo cooperativo, jogo de ficção, jogo sociodramá- tico, jogo criativo, jogo de representação de papéis etc. Alguns desses termos assinalam diferenças teóricas entre os autores que os utilizam. Por exemplo, a denominação “jogo simbólico” em Piaget englobaria todos os anteriores, quer a criança os rea­ lize sozinha quer na companhia de outras crianças, porquanto se postula que a estrutura psicológica que permite todos eles é X Psicologia do jogo substancialmente a mesma. Hm outros casos, é possível que a preferência por um ou outro termo dependa mais da língua em que se expressa originalmente o autor e da escolha de termos a critério de seus tradutores. A obra de Elkonin trata do jogo “pro­ tagonizado”, que poderia equivaler, segundo cremos, ao jogo sociodramático de Smilanski (1968) ou Feitelson (1978), ao jogo social de Eiflferman (1971), ao jogo de ficção de Garvey (1977) ou ao jogo simbólico mais desenvolvido de Piaget (1946). Esse problema da terminologia reflete um outro mais pro­ fundo, o da própria possibilidade do estudo científico do jogo. A partir de tradições muito diversas, autores como Schlosberg (1947), Kollarits (1940) e Blonski (1934) propuseram que se prescindisse de tal termo e se estudassem de forma indepen­ dente os distintos comportamentos por ele englobados. A resposta parece ter sido um incremento do número de trabalhos dedicados a descrever, classificar e explicar esse fe­ nômeno nas mais diversas espécies, inclusive a humana. Li­ mitando-nos a esta última, durante a década de 70, destacaría­ mos os trabalhos de Blurton-Jones, Smith e Connolly, sobre a aplicação do enfoque etológico aos jogos agressivos e de lutas; os de Bruner sobre os jogos de interação social nos primeiros meses de vida; e o já mencionado de Garvey sobre o jogo de ficção entre 2 e 4 anos. Para avançar na compreensão científica do jogo é impor­ tante aumentar a quantidade e a qualidade dos nossos dados sobre os seus diversos aspectos, mas também necessitamos de teorias que nos guiem na obtenção e análise desses mesmos dados. Há menos de um ano, nas Primeiras Jornadas Internacio­ nais sobre Psicologia e Educação, organizadas em Madri por Pablo dei Rio, aludíamos à importância do recém-traduzido artigo de Vigotski (1979) sobre “O papel do jogo no desenvol­ vimento cognitivo”. Esse artigo tardou mais de 30 anos para ser publicado em russo c mais de 40 até a sua versão em espa­ nhol, período de tempo suficiente para nos fazer pensar que o

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