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programa de pós-graduação em ciência política ricardo ossagô de carvalho política externa e ... PDF

252 Pages·2012·3.04 MB·Portuguese
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA RICARDO OSSAGÔ DE CARVALHO POLÍTICA EXTERNA E ESTADO FRAGIL NA GUINÉ-BISSAU: CRISES MULTIDIMENSIONAIS E O PAPEL DOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS “CPLP & CEDEAO” (1973-2014) Porto Alegre 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA RICARDO OSSAGÔ DE CARVALHO POLÍTICA EXTERNA E ESTADO FRAGIL NA GUINÉ-BISSAU: CRISES MULTIDIMENSIONAIS E O PAPEL DOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS “CPLP & CEDEAO” (1973-2014) Tese apresentada ao Programa de Pós- -Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Ciência Política. Linha de pesquisa: Política Internacional Orientador: Prof. Dr. Paulo G. Fagundes Visentini Porto Alegre 2016 RICARDO OSSAGÔ DE CARVALHO POLÍTICA EXTERNA E ESTADO FRAGIL NA GUINÉ-BISSAU: CRISES MULTIDIMENSIONAIS E O PAPEL DOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS “CPLP & CEDEAO” (1973-2014) Tese apresentada ao Programa de Pós- -Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Ciência Política. Linha de pesquisa: Política Internacional BANCA EXAMINADORA _________________________________________________________________________ Orientador e presidente: Prof. Dr. Paulo G. Fagundes Visentini Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCP) _______________________________________________________________________ Examinador interno: Prof. Dr. Luiz Dario Teixeira Ribeiro Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Departamento de História) ___________________________________________________________________ Examinadora interna: Profa. Dra. Analúcia Danileviz Pereira Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEEI) _____________________________________________________________________ Examinador externo: Prof. Dr. Igor Castellano da Silva Universidade Federal de Santa Maria (PPGED) A Deus; a meu pai (em memória); à minha mãe, companheira de todas as horas (mesmo distante); à minha irmãzinha; às minhas filhas, Rosimery e Ágatha Vitória; à minha namorada/companheira/esposa Vanessa Alves Felix Ossagô;aos meus amigos; e ao meu orientador, pelo apoio, força e incentivo. Sem vocês, nada disso seria possível. Que todos os momentos voltem para nós. AGRADECIMENTOS Na monografia da conclusão do curso de graduação e na dissertação, tive ocasião de referir que um trabalho, além de ser solitário a qualquer pesquisador, está destinado a reunir contributos de várias pessoas e instituições; e o momento de agradecê-las é justamente agora. O primeiro agradecimento, antes de tudo, é a Deus, por me amparar nos momentos difíceis, dar-me força interior para superar as dificuldades, mostrar-me os caminhos nas horas de incertezas e dificuldades, desde minha chegada ao Brasil, durante o curso de graduação, mestrado e agora no doutorado; dificuldades pelas quais alguns estrangeiros passaram. É com imensa gratidão e reconhecimento que vou começar a agradecer ao Governo Federal da República Federativa do Brasil, no âmbito da cooperação multilateral do Programa de Estudante - Convênio de Graduação (PEC-G) e do Programa de Estudante-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) concedida aos estudantes de países em desenvolvimento, com os quais mantém acordo de cooperação cultural, educacional, de ciência e tecnologia, entre eles, a Guiné-Bissau, que possibilitou a minha vinda para o Brasil na graduação e deu-me a oportunidade de seguir na Pós-Graduação. Agradeço também à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), aos servidores técnicos administrativos, aos professores dos Programas de Pós-Graduação em Ciência Política e Estudos Estratégicos Internacionais, pela inestimável contribuição na minha formação acadêmica. Muito especialmente, agradeço ao meu orientador Prof. Dr. Paulo Visentini, por mostrar-me o caminho de fazer a ciência com toda a liberdade para dialogar, expor a ideia e estimular o meu conhecimento na vida acadêmica. Às professoras Dra. Analucia Danileviz Pereira e Dra. Kamilla Raquel Rizzi que gentilmente aceitaram o nosso convite na qualificação e a Profª. Analucia, posteriormente na defesa, o que contribuiu grandiosamente para discussão e concretização desse trabalho final. Meu muito obrigado. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP) da UFRGS, Alfredo Alejandro Gugliano, André Reis da Silva, André Luís Marenco, Eduardo Svartman, Fabiano Engelmann, Marcelo Baquero, Paulo Peres e Vanessa Marx, meu muito obrigado pelos ensinamentos e debates durante as disciplinas cursadas no decorrer de Doutorado. Aos meus familiares: Maimuna, minha mãe, arquiteta dos meus sonhos e força da minha inspiração; Neuza, minha irmã; Rosimery e Ágatha, as minhas fortalezas; Vanessa, meu amor, companheira, amiga e esposa; aos meus sogros, pela confiança e carinho, e todos seus familiares pelo apoio e paciência, mesmo ausente dos familiares da Guiné-Bissau todo esse tempo. Aos familiares que se foram: Tânia, Hilária e Ernesto (minhas tias e meu tio), a Isabel Ébó (minha avó), Vladimir e Olívio (meus primos) e Eloi (meu pai e meu herói), ao professor Arnaldo Rosário de Lima (ex-diretor de Centro de Estudos Brasileiros), amigo do meu pai que depois virou um pai para mim e me amparou em todos momentos que precisei, talvez sem você nada disso seria possível, meu muito obrigado. Todas essas pessoas me apoiaram e me incentivaram, alguns deles desde criança, outros infelizmente não puderam presenciar esse momento tão grandioso e especial na minha vida. Aos meus colegas e amigos que fiz durante o percurso do doutorado: Cristina Almann, Bruno Conceição, Marcus Rocha, Sara Epitácio, Roberta Rezende, José Filho, Luciana Wietchikoski, Luciana Pazini Papi, Rodolfo Marques, Giovanna Neiva, Junior Ivan, Luana Bassegio, Nilton Cardoso, Anselmo Otavio, Hânder, Diego Santos, Arcenio Cuco, Camila Vasconcelos, Melina Morschbacher, Luis Eduardo Garcia, Guilherme Ziebell, Juliane Bento, Rômulo Schembida, Pedro Vasconcelos, Tiago, Aquilino Varela e Vlademiro pela contribuição e bom ambiente acadêmico proporcionado durante o curso; sem esquecer também dos nossos grandiosos secretários do PPGCP/UFRGS, Bruno Stefani e Lucas Greff Dias, pela paciência. Enfim, aos amigos (as) e companheiros (as) no Brasil que sempre estiveram ao meu lado nessa empreitada, os brasileiros e africanos: Artemisa Odila (uma amiga/irmã e mãe para mim a quem me inspirrei), Fela Armando, Franklin Buttler, Vanito Cá, Gaudêncio Madim, Germen Correia, Ivanilde Cunha, Dadid Có, Edson Bruno Lopes, Quirino Sanca, Nelson Djú, Naloan Sampa, Maximiado Mati, Mutaro Embaló, Fernanda Felix, Fabiano Felix, Elvira Gomes, Domingas Mendes, Dulce Piedade, Abissa Sambú, Oumar Embaló, Arrais Gomes, Priscila Nassif, Josi Alves, Lauren, Tahi Mattos, Fulgêncio, Segone, Silvino, Arrais, Lempo, Kambas, Tiago, Ndo, Priscila Falcão, Domingos Cá, Clévio, Eduardo Faustino, Lázaro Martins, Vanessa Vasconcelos, e Iabna, sem a companhia de vocês nada disso seria possível. Meu muito obrigado pelo apoio, encorajamento e consolo. Aos meus corretores, Leonardo Braga, Raimundo Gomes e Zilneide de Oliveira não têm como vos pagar, só agradeço e meus muitos obrigados. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão da bolsa, que me permitiu suportar os meus encargos financeiros. O meu profundo e sentido agradecimento também a todas as pessoas que contribuíram indiretamente para a concretização desta tese, estimulando-me intelectual e emocionalmente. Meu muito obrigado. HOMENAGEM Eu quero me permitir em nome dos estudantes guineenses e africanos no Estado do Rio Grande do Sul, em especial, em Porto Alegre, homenagear meu compatriota da Guiné- -Bissau, Augusto Lopes Beteba, que foi doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFRGS, falecido em janeiro de 2015 por motivos de doença, aqui em Porto Alegre, antes de defender a sua tese. Às vezes, é muito difícil aceitar e compreender os propósitos de Deus. Muitas vezes, pode ser uma tarefa bem difícil, principalmente quando a tristeza bate na nossa porta, porque acabamos de perder um ente querido. Lágrimas passam pelos nossos olhos constantemente e o vazio da saudade aumenta o sofrimento severamente, principalmente quando isso acontece fora do seu país, da sua casa, do seu habitat à procura dos sonhos melhores, seja para o seu país, para seus filhos (as) e ou para todas as famílias. Mas, hoje, essa saudade nos faz mais uma visita, mas não vem acompanhada da tristeza como protagonista. Com o coração mais confortado, dedico esta tese para você, Augusto, para relembrar os bons momentos que foram compartilhados, sonhos e desejos para um desenvolvimento próspero do nosso país e continente. Você foi mais otimista em curto prazo do que eu, pois você era uma pessoa tão querida que fosse capaz de transformar tantas vidas abençoadas com as suas aulas quando era professor universitário na Guiné-Bissau, fazendo-as enxergar de outra maneira. Que essa dor possa ser diminuída um pouquinho a cada dia e que daqui para frente esta ausência seja capaz de fortalecer ainda mais as nossas lutas diárias, seja aqui na diáspora ou no nosso país de origem, a sua luta não foi diferente da minha. O vazio que ficou jamais será preenchido, mas com a paz de Deus em nossos corações será bem menos difícil. O céu comemora todos os anos a sua vida eterna, que para sempre estará na nossa memória e influenciará eternamente a nossa história. Haa konta bardadi, aladji tcherno Rachid konta bardadi (refrão 3x) Aladji, kussa ku bu odja bu konta, i odjadu limpu pus, di kuma gueria di Guiné na kunsa na intirior, ma i na kaba na Bissau, sanguis na darma, pekaduris na murri tchiu, fidjus di Guiné na spalia, assim ku i sedu Aladji, bu bardadi ka bai suma mon di sal na iagu, no matil, no odjal, no sintil [....] Povu di Guiné-Bissau, Iva ku Ichy sta ku bos a cem por cento, bo obino diritu nô ermons, ika tem fala kil utru i mandjaku, kil utru i mandinga, kil utru i fula, kil utru i pepel ou mankanhi, anôs tudu i fidju di Guiné, nô tene mesmu diritu, dissilin ka ta kema ku bedju dus bias, nô misti um fidju di Guiné onestu, intiligenti pa i kunpunu tera Bu povu na tchorau guinnén ôh huhuhu [...] bu povu na tchorau ahah Cabral ó ié (refrão 2x) Ahah Cabral, bu povu na tchorau, Guiné na tchorau, bu povu muri, pekaduris rumadu na kobas pa n’tera suma ratus, kilis ku tirbida na kanaus na randja manera di salba, sedi, fomi, doensa kanhons mata bu povu Cabral, na oitenta i pirmitidu reajustamentu, puder de povu pa sirbi povu, liberdadi di opinion, kaba ku matansas i justisas kalunias miti medo i faladú na konkordia nacional, afinal kussas na bim, nó sai de mal pá pior, povu di guiné nunka tene puder, nunka tene liberdadi i opinion pa se distinu, sempri i vivi na injustiças, calunias, medo ku atrasus garandi dimas, partidus ku políticus em vez de e sirbi povu se papel i fasi kontrariu e sirbi se interessis, kil ku ta bin na nomi povu, i ta rabidadu pa ce furtuna, mas afinal reajustamento i pá Kim n’punta? I era ambicon, luta de puder, recupera tempu k é pirdi atravez de gatunagem, ditadura, ditu udjú boka iém, povu de Guiné, bo dá opurtinidade a utrus força política, ka bô dissa camalion troca cor, saclata fassi parti di dimocracia, má saclateru disnostiadu sim rumo, ku kana fassi i ká pudi fassi, i kana dissa utru fassi, nô raprendil, nô ixigi nô dona kassa garandi renovaçon, i ka renova kumé, mata, saclata i pá pensa bem na si aonti ku si aos si capaz de argumenta kú ixigencias democráticas de um mundu novu i mindjor, Cabral fala elis na matu de kuma luta ku nona fassi ku arma na mon pa tira tuga na nô tchon pá nô independência i prugrama mínimu kú nô na kumpri, ka nô pensa kuma anôs tudu nô púdi bim bá manda na Bissau, kil ku mecânico, ajudante eletrecista, pescadur, labradur antis de luta i na criadu condiçons pá i kontinua si atividades e vivi de si statutu de cambatente de liberdade de pátria, Cabral fala elis nô independência nó na kabal na n’salma, i na intregadu guintis ku na bim danu contrada pá é rukudji kel, elis ku bá bai kunsa cumpri programa maior ku cedo kumpú terra tarefa mas garandi i complicadu, Cabral misti fala elis kuma, resolvi prublema di um povu i sibi pensa rápido, i ixige competência sintidu responsabilidade onestidade ku tolerância, i pircis guintis ku cabeça, Cabral murri cussas rabida cotrobidó, embés di guintis ku cabeça na Guiné, nô passa pá guintis sim cabeça, anôs ku bai, nô dupini povu pá mindjor nô reina nô kumé, Guiné liberta má sociedade ka liberta, políticos ku partidus toma arogancia fala ami kú único, sim ami abôs i ka ninguin é pui diante diskissi kuma manda i suma canela di cabra i cansado fia nel, puti de mel kebra patch, sol di coresma na quemanu tudo pá Bissau pudi bai diante, ki ku ka calura i kana kumé, mantchadu piquininu má i tá bati polon, Amadú djunta tagua n’djudjadus i rinca polon kú si raiz [...] Povu de Guiné, bo dá resposta certo a invasores no apoio a nô forças armadas a nô Guiné, bô nega manobra di papia na tribalismu dividi pá cé fins, na momentu difícil bó mostra um povu unido, kú garandi maturidade política e ambiçon, um povu corajoso ku spiritu de sacrifício i di entre ajuda garandi dimas, bô mostra kuma, Guiné ka tené raças, Guiné tené um povu orgulhosu i tené fidjus, um povu assim i difícil vence e convenci ka bô dissa bô nganadú mas, pá rostu sérios, boca sabis, ação de malandrissa di li pá diante Guiné pricisa de muda de rostus nobus pá cria confiança na bô distinu, nhá ermons kil kú cedu djá i cedu djá, cá bô inpina, ka bô pirdi coragem, bô lantantada rosto riba, bó pui tudo trás, nô djubi dianti, nô pega n’utru, luta pá futuro di nô tera, di nô fidjus, kú nô netos, puty di mel kebra [...] si canua ka n’kadja nô na tchiga, viva Guiné, viva Guiné, viva Guiné Si canua ka n’kadjá nona tchiga, (refrão 5x) Fidjus de Guiné, Cabral kuma critica i força motor di democracia, puder pupular ki kuka misti pá i criticadu, pá bai si kassa i sinta, pá i bá si kassa i sinta, pá i bá si kassa iconsola, si i na lembradu mas del. Letra de música: Puty di mel kebra - patch – Iva &Ichy (1999) Esta letra de música, em crioulo, da Guiné-Bissau, tem um significado muito importante para os guineenses, pois traça o processo histórico da constituição do Estado da Guiné-Bissau, desde o momento da independência até os dias atuais, abordando desta forma muito dos aspectos críticos que abordamos na tese. Com isso, julgo que com esta pequena explanação, de letra de música em forma poética, ter-vos aproximado da minha interpretação deste conteúdo, para os que não percebem crioulo, mas é pena que não seja um dialeto percebido na sua íntegra (crioulo), por todos nós, porque frases idiomáticas não têm tradução à letra, traduzir é, simultaneamente, perder seu valor poético genuíno, só.

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O fazedor de utopias: uma biografia de Amílcar Cabral. de estado e Carlos para país visinho Gambia Os Três maiores partido no parlemento.
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