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Princípios integrados de zoologia (16a. ed.). PDF

1405 Pages·2016·118.555 MB·Portuguese
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Preview Princípios integrados de zoologia (16a. ed.).

■ Os autores deste livro e a EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. empenharam seus melhores esforços para assegurar que as informações e os procedimentos apresentados no texto estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados pelos autores até a data da entrega dos originais à editora. Entretanto, tendo em conta a evolução das ciências da saúde, as mudanças regulamentares governamentais e o constante fluxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a fármacos, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fidedignas, de modo a se certificarem de que as informações contidas neste livro estão corretas e de que não houve alterações nas dosagens recomendadas ou na legislação regulamentadora. Adicionalmente, os leitores podem buscar por possíveis atualizações da obra em http://gen-io.grupogen.com.br. ■ Os autores e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida. ■ Traduzido de: Sixteenth edition in English of INTEGRATED PRINCIPLES OF ZOOLOGY Original edition copyright © 2014 by The McGraw-Hill Education. Previous editions © 2011, 2008, and 2006. All rights reserved. ISBN: 978-0-07-352421-4 Portuguese edition copyright © 2016 by Editora Guanabara Koogan Ltda. All rights reserved. ■ Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2016 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Travessa do Ouvidor, 11 Rio de Janeiro – RJ – CEP 20040-040 Tels.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 3543-0896 www.grupogen.com.br | [email protected] ■ Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela Internet ou outros), sem permissão, por escrito, da EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. ■ Capa: Editorial Saúde Produção digital: Geethik ■ Ficha catalográfica P952 16. ed. Princípios integrados de zoologia / Cleveland P. Hickman, Jr. ...[et al.] ; arte-final original por William C. Ober e Claire W. Ober ; [revisão técnica Cecília Bueno]. - 16. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016. il. Tradução de: Integrated principles of zoology ISBN 978-85-277-2960-4 1. Zoologia. I. Hickman, Cleveland P., 1928-. CDD: 590 16-32063 CDU: 59 Sobre os Autores Cleveland P. Hickman, Jr. Professor Emérito de Biologia na Washington and Lee University em Lexington, Virginia, leciona zoologia e fisiologia animal há mais de 30 anos. Recebeu seu PhD em fisiologia comparada pela University of British Columbia (1958), Vancouver, B.C., e lecionou fisiologia animal na University of Alberta antes de ir para a Washington and Lee University em 1967. Publicou numerosos artigos e ensaios de pesquisa sobre fisiologia dos peixes, além de ser coautor destes importantes textos: Integrated Principles of Zoology, Biology of Animals, Animal Diversity e Laboratory Studies in Integrated Principles of Zoology. Ao longo dos anos, tem liderado muitas viagens de campo às ilhas Galápagos. Sua pesquisa é sobre zonas entremarés e sistemática de invertebrados marinhos dessas ilhas. Publicou três guias de campo para identificação de equinodermos, moluscos e crustáceos marinhos na Galapagos Marine Life Series. Seus hobbies incluem mergulhar, praticar marcenaria e participar em corais de música de câmara. Dr. Hickman pode ser contatado em: [email protected]. Larry S. Roberts Professor Emérito de Biologia na Texas Tech University e Professor Adjunto na Florida International University, tem vasta experiência lecionando zoologia de invertebrados, biologia marinha, parasitologia e biologia do desenvolvimento. Recebeu seu ScD em parasitologia pela Johns Hopkins University e é autor principal do Foundations of Parasitology de Schmidt e Roberts, sexta edição. Também coautor de Integrated Principles of Zoology, Biology of Animals, Animal Diversity e autor de The Underwater World of Sport Diving e publicou muitos artigos científicos e revisões. Foi presidente da American Society of Parasitologists, Southwestern Association of Parasitologists e é membro de outros órgãos. Também é membro do corpo editorial da revista Parasitology Research. Seus hobbies incluem mergulho, fotografia subaquática e horticultura tropical. Dr. Roberts pode ser contatado em: [email protected]. Susan Keen É Vice-Reitora em Programas Acadêmicos de Graduação na Faculdade de Ciências Biológicas na University of California em Davis. É phD em zoologia pela University of California, Davis, e MSc pela University of Michigan, Ann Arbor. Canadense, graduou-se na University of British Columbia, em Vancouver. Dr. Keen é uma zoóloga de invertebrados fascinada pelas histórias de vidas das águas-vivas. Tem interesse especial nos ciclos de vida dos organismos que apresentam tanto fase assexuada como sexuada, como ocorre na maioria das águas-vivas. Suas outras pesquisas incluem trabalhos com comunidades marinhas de invertebrados sésseis, populações de aranhas e evolução da batata andina. Dr. Keen leciona, há 15 anos, evolução e diversidade animal para turmas de introdução à biologia. Ela gosta de todas as facetas do processo de ensino, desde as palestras e discussões até a efetiva preparação de exercícios de laboratório. Além de seu trabalho com introdução à biologia, ela ministra seminários para o programa Davis Honors Challenge e para estudantes de graduação e de pós-graduação interessados em metodologia do ensino da biologia. Em 2004, recebeu um Excellence in Education Award pelo grupo de Associated Students em Davis. Em 2005, fez parte do National Academies Summer Institute em Educação de nível superior em biologia, e, de 2005 a 2006, foi bolsista da National Academies Education Fellow em Ciências da Vida. Seus hobbies incluem musculação, equitação, jardinagem, viagens e leitura de romances de mistério. A Dr. Keen pode ser contatada em: [email protected]. David J. Einsenhour É Professor de Biologia na Morehead State University, em Morehead, Kentucky. É phD em zoologia pela Southern Illinois University, em Carbondale. Leciona disciplinas de ciência ambiental, anatomia humana, zoologia geral, anatomia comparada, ictiologia e zoologia de vertebrados. Tem um programa de pesquisa ativo que tem como foco sistemática, biologia da conservação e história natural de peixes de água doce norteamericanos, além de ter especial interesse na diversidade dos peixes do Kentucky e estar escrevendo um livro sobre o assunto. Ele e seus alunos são autores de várias publicações. É conselheiro acadêmico para estudantes que pretendem cursar ciências farmacêuticas. Seus hobbies incluem pescaria, paisagismo, softball, viajar e se divertir com seus três filhos, que, junto com sua esposa, participam com entusiasmo de seu trabalho de campo. O Dr. Eisenhour pode ser contatado em: [email protected]. Allan Larson É Professor na Washington University, St. Louis, MO. É PhD em genética pela University of California, Berkeley, e BS e MS em zoologia na University of Maryland. Suas áreas de especialização incluem biologia evolutiva, genética molecular de populações e sistemática de anfíbios. Ele leciona disciplinas de introdução à genética, zoologia, macroevolução, evolução molecular e história da teoria evolutiva. Organizou e lecionou um curso especial sobre biologia evolutiva para professores do ensino médio. Os alunos do Dr. Larson participaram de estudos zoológicos de campo por todo o mundo, incluindo projetos na África, Ásia, Austrália, Madagascar, América do Norte, América do Sul, Oceano indo-pacífico e ilhas do Caribe. É autor de várias publicações científicas e foi editor das revistas The American Naturalist, Evolution, Journal of Experimental Zoology, Molecular Phylogenetics and Evolution e Systematic Biology. É conselheiro acadêmico para estudantes de graduação e supervisiona o currículo de graduação em biologia da Washington University. O Dr. Larson pode ser contatado em: [email protected]. Helen I’Anson Nasceu na Inglaterra, é Professora de Biologia na Washington and Lee University em Lexington, Virginia. É phD em fisiologia na University of Kentucky, Lexington, KY, e tem Pós-Doutorado pela University of Michigan, Ann Arbor, MI. Ela leciona disciplinas de fisiologia animal, microanatomia, neuroendocrinologia, biologia geral e fisiologia reprodutiva. Tem um programa de pesquisa cujo foco é a regulação neural do desenvolvimento reprodutivo, e tem especial interesse em como a energia é distribuída no animal em desenvolvimento e como os sinais e depósitos de armazenagem de comida são monitorados pelo cérebro e transmitidos para regular a atividade reprodutiva no início da puberdade nos mamíferos. Seus hobbies incluem jardinagem, caminhada, pescaria, aromoterapia, música e participação em corais de canto. A Dr. I’Anson pode ser contatada em: [email protected]. Agradecimentos Agradecemos sinceramente aos revisores técnicos, cujas sugestões foram valiosas para o processo de revisão e aprimoramento da obra. A experiência deles com estudantes de várias formações e seu interesse e conhecimento do assunto contribuíram para moldar o texto final. São eles: Patricia M. Biesiot, University of Southern Mississippi Chris Butler, University of Central Oklahoma Roger Choate, Oklahoma City Community College Joseph D’Silva, Norfolk State University Karen E. Francl, Radford University Sandi Gardner, Baker College Roxie A. James, Kean University Andrea B. Jensen, Hardin-Simmons University Patrick Lewis, Sam Houston State University Eric Lovely, Arkansas Tech University Eddie Lunsford, Southwestern Community College Jay Mager, Ohio Northern University Natalie Maxwell, Carl Albert State College Matthew K. Nelson, University of Texas at Arlington Amy Horner Reber, Georgia State University Anthony Stancampiano, Oklahoma City University Joe David White, Holmes Community College Somos gratos também aos editores e à equipe de apoio da McGraw-Hill Higher Education que tornaram este projeto possível. Agradecimentos especiais a Lynn Breithaupt, Director for Biology, Rebecca Olson, Brand Manager e Elisabeth Sievers, Director of Development – Biology, que foram as forças motrizes no comando do desenvolvimento deste texto. Sandy Wille, Content Product Manager, de algum modo manteve autores, texto, figuras e programas de produção dentro do prazo. John Leland supervisionou o amplo programa fotográfico e Trevor Goodman administrou o desenho do interior e da capa do livro. Somos gratos a eles por seu talento e dedicação. Apesar de termos feito todos os esforços para oferecer o melhor conteúdo possível, erros de vários tipos inevitavelmente são encontrados em um livro-texto deste escopo e complexidade. Seremos gratos aos leitores que enviarem comentários e sugestões para Patrick Reidy, Executive Marketing Manager, pelo e- mail [email protected]. Cleveland P. Hickman, Jr. Larry S. Roberts Susan Keen David J. Eisenhour Allan Larson Helen I’Anson Prefácio Princípios Integrados de Zoologia continua a ser a referência para cursos básicos de introdução à zoologia. Nesta 16a edição, os autores apresentam uma rica e real experiência conforme descrevem a diversidade da vida animal e as fascinantes adaptações que tornam possível aos animais habitarem tantos nichos ecológicos. A organização do texto comprovou facilitar a compreensão do conteúdo pelos estudantes. Características marcantes, especialmente a ênfase nos princípios da evolução e da ciência zoológica, foram reforçadas. Para auxiliar no aprendizado, várias características didáticas foram mantidas: diálogos de abertura dos capítulos extraídos do tema abordado; resumos dos capítulos; questões de revisão; ilustrações objetivas e bem elaboradas; notas e considerações que conferem aspectos interessantes à narrativa; citações da literatura; e amplo glossário que fornece a definição e a origem dos termos apresentados no texto. NOVIDADES DA DÉCIMA SEXTA EDIÇÃO Filogenia e taxonomia Cada edição de Princípios Integrados de Zoologia provê um novo conteúdo sobre as relações filogenéticas entre animais e sua taxonomia correspondente. As relações entre os filos animais permanecem um problema filogenético particularmente desafiador, com novos dados que frequentemente rejeitam relações anteriormente favorecidas no nível do filo. Dessa forma, adicionamos vários novos grupos ao cladograma na contracapa e reorganizamos os capítulos em conformidade. Novos táxons incluem: Platyzoa, que une os Platyhelminthes, Gastrotricha e Gnathifera; Polyzoa, que abrange Cycliophora, Entoprocta e Ectoprocta; e Kryptrochozoa, unindo os táxons com estágio larval trocófora modificado ou “esco ndido” e incluindo Brachiopoda, Phoronida e Nemertea. Observe que os táxons lofoforados (Ectoprocta, Brachiopoda e Phoronida) não formam um clado. Para ajustar essas alterações, o conteúdo dos Capítulos 14 e 15 foi reordenado no que se refere à abordagem feita na 15a edição. O Capítulo 14 agora apresenta os acelomorfos, Platyzoa, e os mesozoários, enquanto o Capítulo 15 aborda os Polyzoa e os Kryptrochozoa. Novos dados filogenéticos, do mesmo modo, requerem algumas revisões importantes dos cladogramas nos filos e capítulos. (1) Adicionamos a classe Homoscleromorpha ao filo Porifera (Capítulo 12). (2) A taxonomia e as relações evolutivas no filo Annelida (Capítulo 17) foram completamente revisadas, descontinuando os táxons Polychaeta e Oligochaeta tradicionais, mas agora claramente parafiléticos. Os termos “poliqueta” e “oligoqueta” continuam a denotar morfologias específicas, mas não táxons formais. A divisão filogenética basal nos anelídeos mostra os vermes Chaetopteridae formando o táxon-irmão dos arquianelídeos. Há muitos anos, os zoólogos separaram taxonomicamente poliquetas errantes de poliquetas sedentárias, mas os biólogos modernos rejeitaram essa dicotomia. Novas filogenias ressuscitaram essa distinção, mas colocaram os poliquetas sedentários em um clado com membros do Clitellata. Incluímos os membros do filo anterior Echiura, os vermes-colher, como uma ramificação dos poliquetas sedentários e discutimos a perda do metamerismo implicada nessa posição. Continuamos a colocar o filo Sipuncula fora dos Annelida, apesar de algumas evidências filogenéticas conflitantes. (3) O cladograma de moluscos revisado no Capítulo 16 agora coloca Aculifera (Solenogastres, Caudofoveata e Polyplacophora) como o táxon-irmão dos Conchifera (portadores de conchas). (4) Nos Ecdysozoa (Capítulo 18), trabalhos recentes colocam os Onychophora e Tardigrada como táxons-irmãos, com esse par sendo o táxon-irmão dos Arthropoda. Adicionamos uma descrição do parasita humano, verme-da-gu iné, à seção dos nematódeos. (5) O cladograma dos artrópodes no Capítulo 19 agora representa as relações sustentadas pela hipótese mandibulada: todos os táxons que compartilham mandíbulas são unidos, e esse grupo é distinto filogeneticamente dos táxons quelicerados. (6) As relações evolutivas entre os artrópodes crustáceos foram revisadas, principalmente as posições dos Cephalocaridea e dos Remopedia (Capítulo 20). Alguns agrupamentos principais dos Crustacea não foram atribuídos às classificações lineanas tradicionais (classes e ordens); sendo assim, são apresentados como táxons livres de classificação. (7) As revisões na taxonomia dos equinodermos (Capítulo 22) incluem a adição de fósseis bilateralmente simétricos recentemente descobertos e uma nova discussão sobre a filogenia dos Xenoturbellida. (8) Simplificamos e atualizamos a abordagem da primeira evolução dos tetrápodes, incluindo a colocação de táxons de fósseis principais na filogenia (Capítulo 25). (9) A diversidade de espécies dos anfíbios (Capítulo 25) foi atualizada para incluir muitas espécies recentemente descobertas. (10) Revisamos extensivamente a taxonomia de nível ordinal das aves (Capítulo 27). (11) Os resultados de estudos recentes sobre fósseis atualizam nossa discussão sobre a evolução humana (Capítulo 28). Expandimos nossa abrangência da filogenética molecular para mostrar como abordagens baseadas em métodos bayesianos e de probabilidade máxima nos permitem superar hipóteses reducionistas sobre a evolução molecular e, assim, obter mais informações acerca das sequências de DNA alinhadas (Capítulo 10). Enfatizamos que nossa cobertura inicial dos métodos cladísticos baseados em parcimônia é mais um simples caso limitado de procedimentos mais elaborados do que um contraste fundamental dos princípios filogenéticos. Embora esses avanços metodológicos possam parecer estar além do escopo de um curso introdutório, a maioria das nossas atualizações da filogenia animal está baseada nesses métodos. O conhecimento básico da inferência estatística na filogenia é, assim, um princípio fundador da zoologia moderna. Atualizações empíricas e conceituais Os conceitos críticos que invocamos repetidamente ao longo do texto foram revisados e expandidos. O Capítulo 1 inclui uma discussão amplamente revisada da ciência como um processo, com exemplos ilustrativos. O contraste principal “métodos comparativos versus experimentais” substitui o antigo “ciências evolutivas versus experimentais” na separação de abordagens metodológicas para avaliar causas definitivas versus aproximadas. Revisamos nossa abordagem do darwinismo para enfatizar a continuidade das formas do passado e do presente como uma parte crítica do argumento mais básico de Darwin da mudança permanente (Capítulos 1 e 6). No Capítulo 10, esclarecemos o contraste entre classificação e sistematização e adicionamos uma citação ao artigo original fazendo esse contraste. Apresentamos pela primeira vez neste texto o “conceito de linhagem geral de espécies”, enfatizando os atributos compartilhados dos conceitos de espécies contrastantes, principalmente o fato de que cada um em uma espécie apresenta a definição principal de ser um segmento de uma linhagem da população. Removemos o termo “tradicional” de nossa referência padrão à taxonomia evolutiva de Simpson (Capítulo 10), seguindo a sugestão de um revisor de que esse termo implica erroneamente em um sistema antiquado. Incluímos ao longo do texto várias atualizações sobre resultados, métodos e interpretações empíricos de exemplos importantes. Em alguns casos, essas alterações denotam uma nova aceitação generalizada de argumentos anteriormente considerados tentativos. No conteúdo sobre a química e a origem da vida (Capítulo 2) foi acrescentada a hipótese de que a primeira fotossíntese utilizava o sulfeto de hidrogênio ou gás hidrogênio, em vez de água como fonte dos átomos de hidrogênio. Atualizamos o conteúdo sobre as hipóteses do grande evento de oxigenação (GOE), ocorrido 2,5 bilhões de anos atrás, e sua enorme consequência para a evolução da vida. Ao discutir a importância da água para a vida, atualizamos as descobertas da NASA sobre o fato de a existência de gelo na lua ser crítica para o planejamento de um posto humano avançado lá. Em nossa abordagem dos lipídios, substituímos o termo mais popular “triglicerídios” por “gorduras neutras”. No assunto evolução, adicionamos novas informações úteis para explicar o que parecem ser altos níveis de especiações em peixes de lagos (Capítulo 6). Os ciclos climáticos produzem a fragmentação geográfica episódica, seguida pela consolidação de populações de peixes de lagos, explicando, assim, como a especiação alopátrica pode clarificar a alta diversidade de espécies de peixes no que agora é um simples lago. Ainda, no capítulo sobre evolução, reescrevemos a explicação do equilíbrio de Hardy-Weinberg para tornar mais explícitos a formulação histórica e o uso desse princípio matemático como uma hipótese nula. Estendemos a abordagem do equilíbrio de Hardy-Weinberg para incluir mais de dois alelos, dado que a maioria dos marcadores moleculares usados na genética de população moderna revela múltiplos alelos em uma população para os loci genéticos mais variáveis. Nossa abordagem sobre a ecologia evolutiva (Capítulo 38) inclui uma descrição revisada do mimetismo entre borboletas monarca e vice-rei, reconhecendo que a vice-rei é ligeiramente não palatável e, portanto, melhor se enquadraria no modelo mülleriano de mimetismo, em vez de no modelo batesiano. Revisamos nossa discussão sobre o contraste entre a extinção em massa e a extinção de fundo para observar que o contraste é maior no registro fóssil pós-Paleozoico do que no Paleozoico. Acrescentamos novas discussões sobre como os ciclos solares podem influenciar o sincronismo dos ciclos predador-presa, ilustrando a interação dos fenômenos ecológicos dependente e independente da densidade. No Capítulo 28, realizamos uma cobertura adicional dos ciclos de população das lebres-americanas junto com atualizações sobre as populações dos caribus e domesticação humana de mamíferos. O Capítulo 27 apresenta um novo ensaio no quadro sobre os efeitos do DDT nas populações de aves. O Capítulo 30 inclui esclarecimentos sobre o sal e o equilíbrio hídrico em águas doces, marinhas e

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