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Princípios de Montessori para Famílias e Outros Textos PDF

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Princípios de Mo ntessori para Famílias e outros textos Gabriel Salomão Autor do Lar Montessori 1 2 Princípios de Montessori para Famílias e outros textos Gabriel Salomão Autor do Lar Montessori 3 Sugestões Maria Montessori foi a cientista que descobriu a criança. Ninguém antes dela tinha investigado o desenvolvimento natural da criança que vive em liberdade. A ciência contemporânea descobre que cada uma das descobertas de Montessori foi acertada e vale para a vida de hoje. Os princípios a seguir nos foram legados por Maria Montessori. Aproveite os hiperlinks para ler textos que ajudarão você a compreender e praticar cada uma das ideias. Este livro foi composto a partir de uma seleção de textos do Lar Montessori, um blog que ajuda milhares de famílias e professores a ajudarem a vida de suas crianças. Por isso, você não precisa ler o livro em ordem. Pode ler os textos que mais interessarem primeiro. Mas eu quero sugerir um roteiro para você. Primeiro, leia toda a primeira parte, Princípios de Maria Montessori para Famílias. Ele é sua porta de entrada para o livro, e faz referência a ideias que são explicadas em vários outros textos. Depois, releia a explicação do primeiro princípio, e leia aqueles textos cujos títulos chamarem sua atenção imediatamente. Aos poucos, continue o processo com todos os outros princípios. Quando acabar, você pode reler sempre aquilo que for mais importante. Para explorar mais Montessori, utilize o Lar Montessori no blog (www.LarMontessori.com), nos vídeos (www.youtube.com/LarMontessori) e nas redes sociais (www.facebook.com/LarMontessori), e leia os livros de Maria Montessori. 4 Índice Sugestões ............................................................................................................................4 Primeira Parte – Princípios de Montessori para Famílias ...................................................8 1 – Nunca toque a criança sem sua permissão, nem a force a tocar outros adultos ou crianças. .........................................................................................................................9 2 – Nunca fale mal da criança, com ela por perto ou não, e não faça elogios vazios ..................................................................................................................................... 10 3 – Concentre-se em fortalecer e ajudar o desenvolvimento daquilo que é bom na criança, e isso diminuirá a presença do que não é. ................................................... 12 4 – Seja ativo na preparação do ambiente. Cuide meticulosamente dele, sempre. Ajude a criança a estabelecer relações construtivas com ele. Mostre onde guardar os objetos e demonstre seu uso apropriado. ............................................................. 15 5 – Esteja sempre pronto a responder à criança que precisa de você e sempre escute e responda à criança que a você recorre, ao mesmo tempo que possibilita e estimula a independência da criança ......................................................................... 17 6 – Respeite a criança que comete um erro e pode corrigir-se mais tarde, mas impeça com firmeza e imediatismo todas as más utilizações do ambiente e qualquer ação que coloque a criança em risco, assim como seu desenvolvimento ou os dos outros. .......................................................................................................................... 19 5 7 – Respeite a criança que descansa, assiste ao que outros fazem ou pondera sobre o que ela mesma fez ou fará. Não a chame, nem a force a outras formas de atividade. ..................................................................................................................... 22 8 – Ajude a criança que busca atividades e não consegue encontrar. ..................... 24 9 – Seja incansável na repetição das apresentações para a criança que as recusou antes, ou não conseguiu as aproveitar, ajudando a criança a adquirir o que ainda não possui e a superar imperfeições. Faça isso dando vida ao ambiente com cuidado, limites e silêncio, com palavras suaves e presença amável. Faça com que a criança que busca possa sentir sua presença, mas esconda-se de quem já encontrou o que buscava. ........................................................................................... 26 10 – Sempre trate a criança com a melhor das boas maneiras, oferecendo o melhor que houver em você e à sua disposição. ................................................................... 30 Segunda Parte – Textos Adicionais ................................................................................. 32 O Método Montessori .................................................................................................. 33 Adultismo e Montessori ............................................................................................... 37 O Buraco Negro e as Estrelas: Formas de Disciplina ................................................ 42 Sobre Montessori e Não Ajudar Crianças ................................................................... 47 Montessori e Porque Não Precisamos Estimular Crianças......................................... 51 É Pra Ser Simples ........................................................................................................ 56 Os Sussurros do Ambiente .......................................................................................... 63 6 Crianças Obedientes Não Ficam Quietas ................................................................... 69 Erro, Liberdade e Harmonia ........................................................................................ 72 Montessori e Autoridade em Casa .............................................................................. 77 Prêmios, Castigos, Montessori e Família .................................................................... 80 O Tempo que Temos Juntos ....................................................................................... 83 Quando o Adulto Falha ................................................................................................ 87 A Humilhação do Adulto .............................................................................................. 92 O Trabalho de Montessori ........................................................................................... 96 7 Primeira Parte Princípios de Montessori para Famílias 8 1 – Nunca toque a criança sem sua permissão, nem a force a tocar outros adultos ou crianças. Todos queremos dar carinho a nossos filhos. E todos também queremos que eles se desenvolvam com independência e liberdade. A liberdade de ter o corpo sempre respeitado talvez seja a primeira e mais importante de todas. Nunca devemos tocar uma criança que não deseja ser tocada. Ainda que para dar carinho, deve haver sempre consentimento por parte de nossos filhos. Naturalmente, estrutura-se uma relação de poder entre pais e filhos que permite ao adulto “dar carinho” sempre que isso lhe parece apropriado, mas às vezes a criança não quer carinho – ou não quer ser interrompida para carinho. Especialmente, a criança não quer carinho quando está concentrada em algo que é importante para si. A criança, habitualmente, não está se entretendo enquanto você não pode ficar com ela. Ela está trabalhando. E esse trabalho deve ser respeitado. Podemos deixar para oferecer carinho quando a atividade se encerrar. Evidentemente, nós nunca batemos em crianças, por nenhum motivo. Finalmente, também é correto respeitar a vontade da criança de tocar outras pessoas, estranhas ou conhecidas. Nada de “dê um beijo no seu tio...” ou “ela só quer te fazer carinho...”. Não. O corpo é da criança e deve ser respeitado por todos, e protegido principalmente por sua família. 9 2 – Nunca fale mal da criança, com ela por perto ou não, e não faça elogios vazios. Falar mal da criança tem um efeito básico: alivia o mal-estar e a frustração do adulto, enquanto aumenta o mal-estar e a humilhação da criança. Falar mal da criança não produz outros resultados, não resolve problemas, não muda a criança e não muda a forma como escolhemos interagir com ela. De fato, quando rotulamos a criança, colocamos sobre ela a responsabilidade toda de mudar. Por exemplo, podemos dizer que a criança é desastrada. Se isso é feito diante da criança, Montessori (em Mente Absorvente) nos diz: a insulta e a humilha, mas não a melhora. Por outro lado, se falamos que nosso filho é desastrado para amigos da família, sem a criança por perto, a construção da frase determina o futuro. A criança é desastrada. Não há nada que eu, pai, possa fazer sobre isso. Eu só lamento, mesmo, a pena de ter de viver com uma criança que, por natureza, é desastrada. A outra forma de dizer a mesma frase é: Hoje, meu filho derrubou um copo de suco na hora do almoço e depois deixou cair pasta de dentes na roupa. Dizer a frase assim pode ter, num primeiro momento, um efeito parecido com a primeira, mas com essa, nós podemos pensar. Ele sempre derruba o suco? Será que o copo é um pouco pesado ou muito grande para sua mão? Será que ele é cônico e sua base oferece pouco equilíbrio? Será que um banquinho no banheiro ajudaria meu filho a controlar melhor seus movimentos e, então, não derrubar pasta na roupa com frequência? 10

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