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Primeiro registro de Anthothela grandiflora (Sars, 1856) (Cnidaria, Octocorallia, Anthothelidae) no Brasil PDF

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TmnrronnnjfnnnrTi Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro, v.64, n.l, p. 11-17, jan./mar.2006 nnniiituiíiüífflnnni ISSN 0365-4508 PRIMEIRO REGISTRO DE ANTHOTHELA GRANDIFLORA (SARS, 1856) (CNIDARIA, OCTOCORALLIA, ANTHOTHELIDAE) NO BRASIL 1 (Com 4 figuras) RENATA CAROLINA MIKOSZ ARANTES 2>3 MARCELO SEMERARO DE MEDEIROS 3 RESUMO: O presente trabalho trata do primeiro registro da subfamília Anthothelinae (Cnidaria, Octocorallia, Alcyonacea, Anthothelidae) no litoral brasileiro, com a descrição de dois espécimes coletados na região do talude da Bacia de Campos, RJ (22°12’48”S, 039°52’13”W - 22°15’42”S, 039°53’13”W - 1.059m de profundidade) e ao largo do Rio Grande do Sul (34°19’27”S, 051°34’20”W - 882m de profundidade). As características macro e micro anatômicas dos exemplares brasileiros foram analisadas e comparadas com a informação da literatura disponível para as espécies da subfamília, levando à identificação dos mesmos como Anthothela grandiflora (Sars, 1856). A espécie possuía registros anteriores para o Ártico, costa leste da América do Norte, Portugal, Açores, Ilha da Madeira e, sendo o mais meridional, a Ilha de Cabo Verde. Com os presentes registros, a distribuição geográfica da subfamília foi estendida ao sul em mais de 4.700km. Palavras-chave: Anthozoa. Distribuição. Octocoral. Alcyonacea. Novo registro. ABSTRACT: First record of Anthothela grandiflora (Sars, 1856) (Cnidaria, Octocorallia, Anthothelidae) from Brazil. The present work deals with the first record of the subfamily Anthothelinae (Cnidaria, Octocorallia, Alcyonacea, Anthothelidae) in Brazilian waters, with specimens from the continental slope in Campos Basin, Rio de Janeiro State (22°12’48”S, 039°52’13”W - 22°15’42”S, 039°53’13”W - l,059m deep) and o ff Rio Grande do Sul State (34°19’27”S, 051°34’20”W - 882m deep). Macro- and microanatomic characteristics of the Brazilian specimens were analysed and compared with data from the available literature on the subfamily. The specimens were identified as Anthothela grandiflora (Sars, 1856), and earlier recorded in the Artic, east cost of North America, Portugal, the islands of Azores, Madeira, and Cape Verde, the latter being considered the southernmost record for the species. The present paper extends the distribution of the species in more than 4,700km to the south. Key words: Anthozoa. Distribution. Octocoral. Alcyonacea. New record. INTRODUÇÃO publicados. Estudos sistemáticos em regiões de mar profundo começaram a ser realizados em meados da O conhecimento sobre ambientes marinhos década de 1990, trazendo grande quantidade de profundos cresceu de forma considerável, amostras biológicas, incluindo várias espécies de principalmente a partir da segunda metade do século cnidários. XX. O que uma vez já foi considerada uma região Em relação aos octocorais, principalmente a partir de com baixa diversidade, hoje é tida como possuidora programas como o de Avaliação do Potencial Sustentável de um ecossistema rico e dinâmico. A região que inclui de Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva a borda da plataforma continental, talude e planície (Programa REVIZEE) e Projeto de Caracterização abissal é ainda pouco estudada no que diz respeito à Ambiental de Águas Profundas da Bacia de Campos estrutura e função de suas comunidades biológicas. (Oceanprof I e II), houve incremento no número de FRIEDRICH (1973) cita que o número de amostragens trabalhos sobre octocorais de águas profundas tende a diminuir consideravelmente com o aumento brasileiras (MARQUES, 1996, MEDEIROS & CASTRO, da profundidade. Na costa brasileira, a partir da 1996, MEDEIROS, 1998, MEDEIROS & CASTRO, segunda metade do século XX, houve incremento no 1999, CASTRO & MEDEIROS, 2001, CASTRO, número de coletas, mas com poucos trabalhos THIAGO & MEDEIROS, 2003). 1 Submetido em 24 de maio de 2005. Aceito em 27 de janeiro de 2006. 2 Sociedade Amigos do Museu Oceanográfico do Vale do Itajaí. Rua Dom Sebastião, 397, Balneário Camboriú, 88330-000, SC, Brasil. 3 Museu Nacional/UFRJ, Departamento de Invertebrados. Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, 20940-040, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: [email protected]. 12 R.C.M.ARANTES & M.S.MEDEIROS O presente trabalho contribui para o Gênero Anthothela Verril, 1879 conhecimento sobre este ambiente, bem como amplia a distribuição geográfica de uma espécie Colônias compostas por alguns ramos delgados, de octocoral. geralmente emaranhados ou sinuosos. Elevações do cenênquima cilíndricas e proeminentes; armadura antocodial forte. Escleritos da medula MATERIAL E MÉTODOS são fusos com forte ornamentação; córtex e a parede da elevação do cenênquima apresentam fusos curvados ou claviformes (BAYER, 1961). Foram examinados dois lotes de procedências distintas. O primeiro é composto por dois fragmentos, coletados com rede do tipo OTSB Anthothela grandiflora (Sars, 1856) (“otter-trawl semi balloon”), na Bacia de Campos, Briareum grandiflorum SARS, 1856: 63. RJ (22° 12’48”S, 039°52’13”W - 22°15’42”S, Gymnosarca bathybius KENT, 1870: 397; 039°53’13”W), a 1.059m de profundidade, em 22/ STEPHENS, 1909: 7. 08/2003, pelo Projeto Oceanprof, coordenado Anthothela insignis MERRILL, 1879: 15. pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Anthothela grandiflora: MERRILL, 1879: 15. Leopoldo Américo M. de Mello (CENPES) / Paragorgia grandiflorum: STORM, 1879: 144. PETROBRAS, e encontra-se depositado no Museu Briarium grandiflorum: STORM, 1879: 23. Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro, Anthothela grandiflora: VERRILL, 1883:40; GRIEG, registro MNRJ 05775. O segundo lote é referente 1891:11; BROCH, 1913:5; MOLANDER, a um fragmento coletado preso a um covo de 1918:6; KÜKENTHAL, 1919:43; KÜKENTHAL, pesca de caranguejo, ao largo da costa do Rio 1924, p. 14; STIASNY, 1937:20, fig.Fl; Grande do Sul (34°19’27”S, 051°34’20”W) a 822m VERSEVELDT, 1940:37. de profundidade, em 05/03/2002, no âmbito do Programa de Observadores de Bordo da Frota Diagnose - Colônia com ramificação arborescente, Arrendada. Este material encontra-se depositado raramente com anastomoses. Extensão no Museu Oceanográfico do Vale do Itajaí, membranosa na base da colônia. Elevações do registro MOVI 20919. cenênquima com aproximadamente 5 mm de altura, O procedimento técnico utilizado para o estudo dispostos em todos os lados da colônia. Córtex fino, do material, como observações macroscópicas de até 0,2mm de espessura, facilmente separável da colônia e preparação e análise de escleritos, seguiu medula. Escleritos do córtex com fusos retos ou métodos descritos por BAYER (1961). Termos levemente curvados, entre 0,08-0,70mm de técnicos utilizados nas descrições são baseados comprimento. Medula com fusos, bastões e clavas, em BAYER, GRASSHOFF & VERSEVELDT (1983). entre 0,16-0,60mm de comprimento. Parte central A sistemática acima do nível de família segue da medula com fusos lisos e/ou com poucas BAYER (1981). ornamentações. Tentáculos com clavas de 0,05- 0,36mm comprimento. Armadura antocodial com clavas e fusos alongados, até 0,70mm de RESULTADOS comprimento. [Modificado de MOLANDER (1918), KÜKENTHAL (1924), STIASNY (1937) e VERSEVELDT (1940)]. Subclasse Octocorallia Haeckel, 1866 Descrição - Fragmentos de colônia, sem base, de Ordem Alcyonacea Lamouroux, 1816 2,96 a ll,4cm de altura, até 6,0cm de largura e Subordem Scleraxonia Studer, 1887 3,6cm de profundidade. Ramificação arborescente, Família Anthothelidae Broch, 1916 ramos achatados na porção proximal, sem Subfamília Anthothelinae Broch, 1916 anastomoses (Fig.l). Ramo principal com ll,2cm de comprimento, diâmetro do ramo com elevações Antocódio retrátil em elevações cilíndricas do do cenênquima de 0,4 a 0,7cm; sem elevações cenênquima. Escleritos do córtex com fusos do cenênquima de 0,2 a 0,4cm. Ramos alongados e tuberculados; escleritos antocodiais secundários com 7,8-9,0cm de comprimento; fusos curvados, comumente claviformes (BAYER, diâmetro dos ramos com elevações do 1956). cenênquima de 0,3 a 0,6cm; sem elevações do Arq. Mus. Nac., Rio de Janeiro, v.64, n.l, p.11-17, jan./mar.2006 REGISTRO DE ANTHOTHELA GRANDIFLORA NO BRASIL 13 cenênquima, 0,l-0,3cm. Pólipos dispostos em Norte, costa leste da América do Norte, Noruega, todos os lados dos ramos, apenas tentáculos Portugal, Açores, Madeira e Cabo Verde retráteis dentro de suas elevações (Fig.2). (MOLANDER, 1918, KÜKENTHAL, 1919, STIASNY, Elevações dos pólipos cilíndricas, com 0,6-2,5mm 1937, VERSEVELDT, 1940). de altura e l,6-2,8mm de largura. Na porção Anthothela parviflora possui escleritos do tipo cone proximal dos ramos, os pólipos encontram-se duplo e fusos densamente tuberculados no córtex espaçados, com a distância entre eles de 2,0 a e nas elevações do cenênquima (WILLIAMS, 1992). 3,5mm; espaçamento tende a diminuir em Tais escleritos não foram encontrados no material direção à parte distai dos ramos, que apresenta estudado. Anthothela nuttingi possui clavas uma maior concentração de pólipos com arredondadas, com forte ornamentação, presentes distâncias entre pólipos adjacentes de 0,4 a na armadura antocodial. Os escleritos encontrados l,0mm. Eixo central oco, esqueleto formado por na armadura antocodial dos espécimes trabalhados escleritos densamente fusionados. Cenênquima são fusos e clavas achatados com pouca com duas camadas bem distintas: córtex e medula. Porção central da medula com fusos lisos ou com pouca ornamentação, em forma de tubérculos esparsos, até 0,5 mm de comprimento (Fig.3, A-D). Restante da medula com bastões, clavas e fusos, até maiores que 0,25mm de comprimento (Fig.3, E-I). Córtex com fusos retos ou curvos, com tubérculos esparsos (0,35 a 0,52mm de comprimento) (Fig.3, J-M). Elevações do cenênquima com escleritos como do córtex (0,1 a 0,56mm de comprimento) (Fig.3, N-R). Tentáculos com fusos, bastões e clavas, retos ou levemente curvados; bastões com tubérculos esparsos nas extremidades; fusos com tubérculos espaçados ao longo de todo o eixo, até mais de 0,13mm de comprimento (Fig.3, S-W). Armadura antocodial com fusos retos a levemente curvados, pouco ornamentados, até mais de 0,24mm de comprimento (Fig.3, X-A’). Escleritos brancos ou transparentes. Fragmentos, quando fixados em álcool 70%, castanho claros. CONSIDERAÇÕES TAXONÔMICAS O gênero Anthothela Verril, 1879, possui quatro espécies consideradas válidas: Anthothela parviflora Thomson, 1917, espécie endêmica da África do Sul; Anthothela tropicalis Bayer, 1956, registrada para o Golfo do México, ao largo do Texas, EUA; Anthothela nuttingi Bayer, 1956, registrada para o Havaí; e Anthothela grandiflora (Sars, 1856) com Fig.l- Anthothela grandiflora (Sars, 1856) (MOVI 20919). Colônia. registros para o Mar Ártico, Atlântico Escala = lcm. Arq. Mus. Nac., Rio de Janeiro, v.64, n.l, p. 11-17, jan./mar.2006 14 R.C.M.ARANTES & M.S.MEDEIROS Fig.2- Anthothela grandiflora (Sars, 1856) (MOVI 20919). Pólipos. Escala = 2mm. ornamentação, diferentes dos escleritos menores do que os descritos por autores encontrados em A. nuttingi. Anthothela tropicalis anteriores. STIASNY (1937) apontou como a possui a superfície do córtex e elevações do principal característica de A. grandiflora a cenênquima compostos por fusos com pontas presença de fusos completamente lisos ou com projetantes, que conferem um aspecto espinhoso pouca ornamentação na porção central da medula, à superfície do cenênquima. Tal característica não atingindo 0,65mm de comprimento. Esta foi observada no material de estudo, o qual não característica foi observada nos espécimes apresenta escleritos com tais características e brasileiros, com comprimentos até 0,5mm (Fig.3, possui a superfície do cenênquima lisa. Outra A-D). MOLANDER (1918) indicou que os escleritos espécie, Anthothela argentea Studer, 1894 foi das elevações do cenênquima atingem registrada para a costa pacífica da América Central. comprimentos de até 0,7mm. No material Entretanto esta espécie foi pobremente descrita estudado, estes escleritos atingem comprimentos pelo autor e KÜKENTHAL (1919) considerou esta até de 0,56mm (Fig.3, N-R). De acordo com espécie incerta. Portanto, no presente trabalho a KÜKENTHAL (1924) e VERSEVELDT (1940), os mesma não foi considerada na comparação com o escleritos do córtex atingem 0,7mm de material estudado. comprimento, enquanto que no material analisado Os espécimes brasileiros estão de acordo com as os mesmos atingem 0,5mm de comprimento (Fig.3, características de Anthothela grandiflora (Sars, J-M). Alguns autores, como KÜKENTHAL (1924) 1856), diferindo em pequenos detalhes, e STIASNY (1937), mencionam que pode ocorrer insuficientes para invalidar a identificação. Os uma rara anastomose nos ramos da colônia, escleritos encontrados no material trabalhado característica que não foi observada no presente em geral apresentam comprimentos um pouco material, talvez por se tratarem de fragmentos. Arq. Mus. Nac., Rio de Janeiro, v.64, n.l, p.11-17, jan./mar.2006 Fig.3- Escleritos de Anthothela grandiflora (Sars, 1856) (MOVI 20919). Escleritos: A-D porção central da medula; E-I medula; J-M córtex; N-R pólipo; S-W tentáculo; X-A’ armadura antocodial. Escala = 0,lmm Arq. Mus. Nac., Rio de Janeiro, v.64, n.l, p.11-17, jan./mar.2006 16 R.C.M.ARANTES & M.S.MEDEIROS Discussão - A distribuição geográfica da A. hiato na amostragem de ambientes marinhos grandiflora inclui o Mar Ártico, Atlântico Norte, costa profundos no Brasil e no mundo, o que reforça a leste da América do Norte, Portugal, Ilha da Madeira, necessidade da continuidade e ampliação de Açores e Cabo Verde (KÜKENTHAL, 1919, STYASNY, estudos nestes ambientes. 1937), sendo este último o registro mais meridional descrito anteriormente para a espécie (16°33’N, 024°21’W) (STYASNY, 1937). Com os presentes AGRADECIMENTOS registros, a distribuição da espécie foi expandida em aproximadamente 4.700km para o sul, até o A Jules Marcelo Soto (curador do Museu talude continental do Estado do Rio Grande do Sul Oceanográfico do Vale do Itajaí), pelo empréstimo (34°19’27”S, 039°53’13”W) (Fig.4). de material. Ao Projeto Caracterização Ambiental A distribuição geográfica resultante dos novos de Águas Profundas da Bacia de Campos (CENPES / registros da espécie deixa uma extensa lacuna PETROBRAS), por disponibilizar o exemplar da que inclui grande parte do Atlântico Sul. Esta Bacia de Campos. A Clóvis Barreira e Castro, lacuna é evidenciada tanto entre Cabo Verde e o Guilherme Muricy e Afonso Henrique Leal (Museu Rio de Janeiro, como entre as duas localidades Nacional/UFRJ), pelas sugestões e críticas ao no Brasil. Isto indica que ainda há um grande manuscrito. Arq. Mus. Nac., Rio de Janeiro, v.64, n.l, p. 11-17, jan./mar.2006 REGISTRO DE ANTHOTHELA GRANDIFLORA NO BRASIL 17 REFERÊNCIAS oceânicas brasileiras: famílias Paramuriceidae e Plexauridae. 157p. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas/Zoologia), Programa de Pós- BAYER, F.M., 1956. Octocorallia. In: MOORE, R.C. (Ed.) Graduação em Zoologia - Museu Nacional, Treatise on Invertebrate Paleontology. Lawrence: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de University of Kansas, Geological Society of America, Janeiro. Inc. p. 166-231. MEDEIROS, M.S. & CASTRO, C.B., 1996. Bebryce BAYER, F.M., 1961. The shallow water Octocorallia Philippi, 1842: a new record of octocoral (Cnidaria) of the West Indian region. A manual for marine from Brazil. Boletim do Museu Nacional, Nova biologists. The Hague: Martinus Nijhoff, 373p. Série, Zoologia, Rio de Janeiro (366): 1-8, 4 figs. BAYER, F.M., 1981. Key to the genera of Octocorallia MEDEIROS, M.S. & CASTRO, C.B., 1999. Paramuriceide exclusive of Pennatulacea(Coelenterata: Anthozoa), e Plexauridae (Cnidaria, Octocorallia) do Brasil: with diagnoses of new taxa. Proceedings of the batimetria e distribuição geográfica. Boletim do Biological Society of Washington, Washington, Museu Nacional, Nova Série, Zoologia, Rio de 94(3):901-947, figs.1-80. Janeiro (398): 1-20. BAYER, F.M.; GRASSHOFF, M. & VERSEVELDT, J. MOLANDER, A.R., 1918. Membranõse Ausbildung der (Eds.), 1983. Illustrated trilingual glossary of Kolonien bei Gorgonacea. Arkiv For Zoologi, morphological and anatomical terms applied to Stockholm, 21:1-19. Octocorallia. Leiden: E.J.Brill-D.W.Backhuys, 75p. SARS, M., 1856. Nouveu polypes. In: SARS, M.; KOREN, BROCH, H., 1913. Die Alcyonarien des J. & DANIELSSEN, D.C. (Eds.) Fauna Littoralis Trondhjemsfjordes III. Pennatulacea; IV. Norvegiae, 2:63-79, pl 10, figs. 18-27; pl. 11, figs. 1-9. Biogeographische Uebersicht. Det Kongelige Norske STEPHENS, J., 1909. Alcyonarian and madreporarian Videnskabers Selskabs Skrifter, Thondheim, corais of the Irish coasts, with description of a new 1912(10):l-59, figs.1-19. species of Stachyodes by Professor S.J. Hickson. CASTRO, C.B. & MEDEIROS, M.S., 2001. Brazilian Fisheries Scientific Branch. Department of Pennatulacea (Cnidaria: Octocorallia). Bulletin of the Agriculture and Technical Instruction for Ireland Biological Society of Washington, Washington, Investigations, Dublin, 1907(5): 1-28, pl.l. 10:140-159. STIASNY, G., 1937. Die Gorgonacea der Siboga- CASTRO, C.B.; THIAGO, C.M. & MEDEIROS, M.S., 2003. Expedition - Supplement I Revision der Plexauridae. First record of the family Coralliidae (Cnidaria: Siboga -Expedittie, Leiden, XIII, 7p, 27 fig. Anthozoa: Octocorallia) from the western South STORM, V., 1879. Bidrag til Kundskab om Atlantic, with description of Corallium medea Bayer, Trondhjemsfjordens fauna. Det Kongelige Norske 1964. Zootaxa, Auckland, 323:1-8. Videnskabers Selskabs Skrifter, Thondheim, FRIEDRICH, H., 1973. Marine Biology - An 1878:9-36. introduction to its problems and results. VERRILL, A.E., 1879. Notice of recent additions to the Washington: University of Washington Press. 474p. marine invertebrata of the Northeastern Coast of GRIEG, J.A., 1891. Tre nordiske Alcyonarier. Bergens America, with descriptions of new genera and species Museums Arsberetnig, Bergen, 1890(2): 1-13, 1 pl. and criticai remarks on others. Part I. Annelida, KENT, W.S., 1870. On two genera of alcyonid corais, taken Gephyraea, Nemertina, Nematoda, Polyzoa, Tunicata, in the recent expedition of the yacht “Norma” off the Mollusca, Anthozoa, Echinodermata, Porifera. coast of Spain and Portugal. Quarterly Journal of Proceedings of the United States National Microscopical Science, Londres, 10:397-399. Museum, Washington, 2:165-226. KÜKENTHAL, W., 1919. Gorgonaria. Wissenschaftliche VERRILL, A.E., 1883. Report on the Anthozoa, and on Ergebnisse der Deutschen. Tiefsee-Expedtion some additional species dredged by the Blake in “Valdivia”, Jena, 13(2): 1-946. 1877-1879, and by the US Fish Commission KÜKENTHAL, W., 1924. Gorgonaria. Das Tierreich, Steamer “Fish Hawk in 1880-1882. Bulletin of the Berlin 47:1-478. Museum of Comparative Zoology, Cambridge, MARQUES, A.C.S.J., 1996. Revisão taxonômica do ll(l):l-72. gênero Thesea (Cnidaria: Octocorallia) do Atlântico VERSEVELDT, J., 1940. Studies on Octocorallia of the Ocidental. 83p. Dissertação (Mestrado em Ciências families Briareidae, Paragorgiidae and Anthothelidae. Biológicas/Zoologia), Programa de Pós-Graduação em Temminckia, Leiden, 5:1-142, figs.1-52. Zoologia - Museu Nacional, Universidade Federal do WILLIAMS, G.C., 1992. The Alcyonacea of Southern Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. África. Gorgonian octocorals (Coelenterata, MEDEIROS, M.S., 1998. Octocorallia (Cnidaria: Anthozoa). Annals of South África Museum, Cape Anthozoa) da plataforma continental e ilhas Town, 101(8):351-401. Arq. Mus. Nac., Rio de Janeiro, v.64, n.l, p.11-17, jan./mar.2006

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