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Pretty Little Liars 4 - Inacreditáveis PDF

164 Pages·2011·1.45 MB·Portuguese
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SARA SHEPARD TRADUÇÃO FAL AZEVEDO ROCCO JOVENS LEITORES Para Lanie, Les, Josh e Sara Título original UNBELIEVABLE A PRETTY LITTLE LIARS NOVEL Copyright © 2008 by Alloy Entertainment and Sara Shepard Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, ou transmitida por qualquer forma ou meio eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópia, gravação ou sistema de armazenagem e recuperação de informação, sem a permissão do editor. Direitos para a língua portuguesa reservados com exclusividade para o Brasil à EDITORA ROCCO LTDA. Av. Presidente Wilson 231 - 8º andar 20030-021 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 3525-2000 - Fax: (21) 3525-2001 [email protected] www.rocco.com.br Printed in Brazil/Impresso no Brasil preparação de originais KARINA DE PINO CIP-Brasil Catalogação na fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ S553i Shepard, Sara, 1977- Inacreditáveis / Sara Shepard; - tradução de Fal Azevedo. - Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2011. (Pretty Little Liars; v.4) Tradução de: Unbelievable: a pretty little liars novel ISBN 978-85-7980-074-0 1. Amizade - Literatura infantojuvenil. 2. Ficção policial americana. 3. Literatura infantojuvenil americana. I. Azevedo, Fal, 1971-, II. Título. III. Série 11-2049 CDD: 028.5 CDU: 087.5 O texto deste livro obedece às normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Ninguém pode usar uma máscara por muito tempo. - LUCIUS ANNAEUS SENECA COMO SALVAR UMA VIDA Você já desejou poder voltar no tempo e desfazer seus erros? Se você não tivesse desenhado aquela cara de palhaço na bonequinha Bratz que a sua melhor amiga ganhou no aniversário de oito anos, ela não teria trocado você pela garota nova de Boston. E no nono ano, você jamais teria matado a aula de futebol para ir à praia se soubesse que o treinador iria colocá-la no banco de reservas pelo resto da temporada. Se você não tivesse feito algumas péssimas escolhas, talvez a sua ex-melhor-amiga-para-sempre tivesse lhe dado aquele ingresso extra para a primeira fileira do desfile de Marc Jacobs. Ou talvez você fosse goleira da seleção nacional feminina de futebol, com um contrato para trabalhar como modelo para a Nike e uma casa de praia em Nice.Você poderia estar circulando em um jatinho pelo Mediterrâneo, em vez de estar sentada assistindo à aula de Geografia, tentando encontrá-lo no mapa. Em Rosewood, fantasias sobre voltar no tempo e mudar o destino são tão comuns quanto garotas que ganham pingentes de coração da Tiffany no aniversário de treze anos.E quatro ex-melhores amigas fariam qualquer coisa para voltar no tempo e consertar as coisas. Mas e se elas realmente pudessem voltar? Será que elas seriam capazes de manter a quinta melhor amiga viva... ou a tragédia dela é parte do destino das outras? Às vezes, o passado guarda mais perguntas que respostas. E em Rosewood, nada jamais é o que parece ser. — Ela vai ficar besta quando eu contar! — disse Spencer Hastings para suas melhores amigas, Hanna Marin, Emily Fields e Aria Montgomery. Ela endireitou sua camiseta verde-musgo de ilhós e apertou a campainha da casa de Alison DiLaurentis. — Por que é você quem vai contar para ela? — perguntou Hanna, saltando do degrau de entrada para a calçada, e de volta para o degrau. Desde que Alison, a quinta melhor amiga, dissera a Hanna que apenas garotas agitadas permanecem magras, Hanna vivia se movimentando. — Talvez todas nós devêssemos contar juntas ao mesmo tempo — sugeriu Aria, coçando a libélula de Hanna que havia feito no pescoço. — Isso seria divertido. — Emily colocou o cabelo louro-avermelhado e muito curto atrás das orelhas. —A gente podia fazer uma coreografiazinha e dizer "tan-tan-tan-taaaaan" no final. — De jeito nenhum — disse Spencer, endireitando os ombros. — É o meu celeiro, eu conto pra ela. — E apertou a campainha da casa dos DiLaurentis de novo. Enquanto esperavam, as meninas ouviram o barulho dos cortadores de grama aparando as cercas vivas da casa de Spencer, ao lado, e o tchoc-tchoc das gêmeas Fairfield jogando tênis na quadra do quintal, a duas casas de distância. O ar cheirava a lilases, grama cortada, e bloqueador solar da Neutrogena. Era um típico e idílico momento Rosewood — tudo na cidade era bonito, e isto incluía sons, cheiros e habitantes. As meninas haviam vivido em Rosewood por quase toda a vida, e se sentiam sortudas por fazer parte de um lugar tão especial. Elas amavam os verões de Rosewood acima de tudo. Na manhã seguinte, depois de acabarem a última prova do sétimo ano de Rosewood Day, a escola na qual todas estudavam, elas iriam participar da cerimônia anual de formatura. O Diretor Appleton chamaria cada aluno pelo nome, desde o jardim de infância até o último ano do ensino médio, e cada um receberia um broche de ouro de vinte e quatro quilates — o das meninas era uma gardênia, e o dos meninos, uma ferradura. Depois disso, todos estariam liberados para dez gloriosas semanas de bronzeado, piqueniques, passeios de barco e viagens para Filadélfia e Nova York onde poderiam comprar o que quisessem. Elas mal podiam esperar. Mas a cerimônia de formatura não seria o verdadeiro ritual de passagem para Ali, Aria, Spencer, Emily e Hanna. O verão não começaria de verdade para elas antes da noite seguinte, na festa do pijama em que comemorariam o final do sétimo ano. E as meninas tinham uma surpresa para Ali, que faria aquele início de verão extraespecial. Quando a porta da casa dos DiLaurentis finalmente se abriu, a sra. DiLaurentis apareceu na frente delas, usando um vestido rosa pálido curto, que deixava à mostra suas pernas longas, musculosas e bronzeadas. — Olá, meninas — disse ela, friamente. — A Ali está? — perguntou Spencer. — Eu acho que ela está lá em cima. — A sra. DiLaurentis abriu a passagem para elas. — Podem subir. Spencer liderou o grupo pelo hall de entrada, sua saia branca plissada do uniforme de hóquei balançando, a trança loura escura batendo contra suas costas. As meninas adoravam a casa de Ali — ela cheirava a baunilha e amaciante de roupas, igualzinho à Ali. Fotografias glamorosas de viagens dos DiLaurentis a Lisboa, Praga e Lago Como enchiam as paredes. Havia muitas fotos de Ali e de seu irmão, Jason, desde que haviam entrado na escola. As meninas gostavam especialmente da foto de Ali no segundo ano. O suéter rosa-schocking de Ali fazia seu rosto inteiro brilhar. Naquela época, a família dela morava em Connecticut e a antiga escola particular de Ali não exigia que ela vestisse paletós azuis abafados para as fotos do livro do ano, como em Rosewood Day. Mesmo aos oito anos de idade, Ali era irresistivelmente linda — tinha olhos azuis muito claros, o rosto em formato de coração, covinhas adoráveis e uma expressão maliciosa, mas charmosa, que tornava impossível ficar com raiva dela. Spencer tocou no canto inferior direito de sua foto preferida, a que mostrava as cinco meninas acampando em Poconos no último mês de julho. Elas estavam de pé ao lado de uma canoa enorme, ensopadas da água lamacenta do lago, sorrindo de orelha a orelha, felizes como só cinco melhores amigas de doze anos de idade podem ser. Aria colocou a mão sobre a de Spencer, Emily colocou a sua sobre a de Aria, e a mão de Hanna ficou por último. Elas fecharam os olhos por uma fração de segundo, cantarolaram, e se separaram. As meninas haviam criado o hábito de tocar na foto logo que ela foi colocada na parede, uma lembrança de seu primeiro verão como melhores amigas. Elas mal podiam acreditar que Ali, a garota de Rosewood Day, tivesse escolhido as quatro para compor seu círculo particular de amigas. Era algo parecido com estar inseparavelmente ligadas a uma supercelebridade. Mas admitir isso seria... bem, ridículo. Especialmente agora. Quando elas passaram pela sala de estar, perceberam duas becas de formatura penduradas na maçaneta de uma das portas francesas. A branca era de Ali, e a azul-marinho, mais formal, era de Jason, que iria para Yale no outono. As meninas apertaram as mãos, animadas com a ideia de vestirem suas próprias becas e capelos, que os formandos do Rosewood Day usavam desde que a escola havia sido fundada, em 1897. Só então elas perceberam um movimento na sala de estar. Jason estava sentado no sofazinho de couro, o olhar fixo na CNN. — Eeeeeeeei, Jason — chamou Spencer, acenando —, você está animado pra amanhã? Jason olhou rapidamente para elas. Ele era a versão masculina-irresistível de Ali, com cabelos loiros dourados, e olhos azuis impressionantes. Ele deu um sorrisinho e voltou a olhar para a TV, sem dizer uma palavra. — Tuuuudo bem — as meninas todas murmuraram em coro. Jason tinha um lado hilariante. Ele e os amigos haviam inventado o jogo do "isso não". As meninas tinham tomado emprestado e reinventado a brincadeira para uso próprio, o que na maior parte do tempo significava zombar das garotas mais estudiosas na frente delas. Mas Jason definitivamente também tinha seus momentos de depressão. Ali chamava essas ocasiões de momentos Elliott Smith, por causa do cantor e compositor depressivo do qual Jason gostava. Só que Jason certamente não tinha nenhum motivo para estar chateado agora — no dia seguinte, a essa hora, ele estaria em um avião para a Costa Rica, para dar aulas de caiaque durante o verão. Buá. — Que seja — disse Aria, dando de ombros. As quatro meninas se viraram e subiram as escadas aos pulos até o quarto de Ali. Quando chegaram no corredor, perceberam que a porta do quarto estava fechada. Spencer franziu a testa. Emily inclinou a cabeça. Dentro do quarto, Ali deu uma risadinha. Hanna abriu a porta suavemente. Ali estava de costas para elas. O cabelo dela estava preso em um rabo de cavalo alto, e ela havia amarrado o top de seda listrado com um laço perfeito no pescoço. Ela estava olhando para um caderno aberto em seu colo, completamente concentrada. Spencer pigarreou, e Ali se virou, assustada. — Oi meninas! — gritou ela. — O que é que está rolando? — Nada de mais. — Hanna apontou para o caderno no colo de Ali. — O que é isso? Ali fechou o caderno rapidamente. — Ah, não é nada. As meninas sentiram uma presença atrás delas. A sra. DiLaurentis passou por elas, entrando no quarto de Ali. — Nós precisamos conversar — disse ela a Ali, sua voz cortante e tensa. — Mas mãe... — protestou Ali. — Agora. As meninas se entreolharam. Aquele era o tom "você-está-encrencada" da sra. DiLaurentis. Elas não o ouviam com muita frequência. A mãe de Ali se virou para as garotas. — Por que vocês não esperam lá no deque, meninas? — Só vai levar um segundo — disse Ali rapidamente, dando a elas um sorriso de desculpas. — Eu já vou descer. Hanna parou, confusa. Spencer apertou os olhos, tentando ver qual era o caderno que Ali estava segurando. A sra. DiLaurentis levantou uma sobrancelha. —Vamos, meninas. Andem. As quatro engoliram em seco e desceram os degraus em fila. Quando chegaram ao deque, elas se acomodaram em suas posições habituais em volta da enorme mesa da família — Spencer em uma ponta, e Aria, Emily e Hanna nas laterais. Ali se sentava à cabeceira, junto da banheira de pedra para pássaros que pertencia a seu pai. Por um momento, as quatro garotas observaram um casal de cardeais brincando na água fria e clara da banheira. Quando um corvo azul tentou se juntar a eles, os cardeais piaram e rapidamente o espantaram. Pássaros, ao que parecia, gostavam de exclusividade tanto quanto garotas. — Foi estranho o que aconteceu lá em cima — cochichou Aria. — Vocês acham que a Ali está encrencada? — cochichou Hanna de volta. — E se ela ficar de castigo e não puder ir à festa do pijama? — Por que ela estaria encrencada? Ela não fez nada de errado — sussurrou Emily, que sempre defendia Ali. As meninas a chamavam de Delegada, como se ela fosse o pitbull pessoal de Ali. — Não que a gente saiba — resmungou Spencer entre os dentes. Naquele momento, a sra. DiLaurentis saiu correndo pelas portas francesas do deque e foi até o gramado. — Eu quero ter certeza de que vocês estão trabalhando com o tamanho certo — gritou ela para os trabalhadores que estavam encostados preguiçosamente em uma escavadeira enorme, no quintal da propriedade. Os DiLaurentis estavam construindo um gazebo para vinte pessoas para as férias de verão, e Ali tinha mencionado que sua mãe estava sendo bastante exigente com o processo todo, embora eles ainda estivessem na etapa de escavação. A sra. DiLaurentis marchou até onde estavam os trabalhadores e começou a reclamar deles. Seu anel de casamento, feito de diamantes, brilhava ao sol, enquanto ela agitava os braços no ar freneticamente. As meninas trocaram olhares; parecia que a bronca que Ali tinha levado não fora muito longa. — Meninas? Ali estava parada na beirada do deque. Ela havia trocado o top listrado por uma camiseta azul desbotada da Abercrombie. Havia uma expressão confusa em seu rosto. — Hum... oi? Spencer se levantou. — Por que foi que ela brigou com você?

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Rocco Jovens Leitores, 2011. (Pretty Little Liars; v.4). Tradução de: Unbelievable: a pretty little liars novel Fica ali. — Ian apontou para o corredor. — Nós ficamos lá, só Você sabe. À toa. Vendo televisão. Sei lá. — E vocês ficaram lá juntos a noite toda? Ian olhou para Melissa
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