a a - ” R S . e hiO ani o foi PR rã a Rd r a, O x R a - 4 R E R F A q m m que0 For Ociden RAMAN A)! tiga ao Vietn e eLM cla an or que os valores ocidentais triunfaram? Por que as idéias e práticas ocidentais estão se espalhando pelo globo sem encontrar oposição? Neste trabalho abrangente e ambicioso de história militar e cultural, Victor Davis Hanson argumenta de maneira convincente que tudo pode ser explicado pelo jeito ocidental de matar. Com sua marca registrada, o talento para dar vida às áridas realidades das batalhas, Hanson recria de forma vívida nove confrontos importantes entre exércitos ocidentais e não-ocidentais, da espantosa vitória grega em Salamina, em 480 a.C.., passando pela conquista da Cidade do México por Cortés, em 1521, até a extenuante guerra urbana da Ofensiva do Tet, no Vietnã. Mas Hanson ultrapassa as convenções do gênero "armas e clarins" e revela as bases culturais que determinaram o curso e as consequências de cada um desses confrontos, avançando, ao mesmo tempo, uma tese provocadora sobre as razões para a dominação global do Ocidente. Em resposta àqueles que insistem no papel do meio ambiente e em outros fatores não-humanos, Hanson mostra que a ascensão do Ocidente não foi um acaso da geografia ou dos "germes", mas um resultado lógico do dinamismo cultural do Ocidente expressado em seu modo de guerrear. A C I G A R i r E s E atrr a re ds Victor Davis Hanson Por que O Ocidente venceu Massacre e cultura da Grécia antiga ao Vietnã Tradução Fernanda Abreu 2º Edição Do original Carnage and Culture Copyrighr O 2001 by Victor Davis Hanson Copyright da tradução O 2002 by Ediouro Public ações S.A. ISBN original 0-385-50052-1 Todos os diÉr eiptroosi birdeas erav ardeopsr oed upçrãoot egtiodtoals opue lap arLceiia l,9 .6p1o0r qdue ai1s9q udeer fmeveeiroesi,r o de 1998, sem autorização prévia, por escrito, da editora. Diretor executivo - EDAURY CRUZ Gerente editorial - JiRO TAKAHASHI Preparação de originais - MARIA JosÉ DE SANT'ANNA Produção editorial - CRISTIANE MARINHO | Copidesque - GisELE PORTO Assistentes editoriais - FELIPE SCHUERY, JORGE AMARAL, CHRISTIANE CARDOZO E GILMAR MIRÂNDOLA Revisão tipográfica - SANDRA PÁSSARO E JACQUELINE GUTIERREZ Capa, projeto práfico e editoração eletrônica - JULIO MOREIRA Reproduções fotográficas - ANTONIO AUGUSTO Pesquisa Iconográfica - Luiz FERNANDO P SAMPAIO E MARIA CRISTINA GIOSEFFI Produção gráfica - JAQUELINE LAVÓR Gerente de PCP - LUCIENE BAPTISTA CIP - BRASIL. CATALOGAÇÃO.-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ H222p Hanson, Victor Davis Porque o Ocidente venceu / Victor Davis Hanson ; tradução de Fernanda Abreu. - Rio de Janeiro : Ediouro, 2004. Ls Tradução de: Carnage and culture inclui bibliografia ISBN 85-00-01058-4 1. Batalhas. 2. História militar I. Título. 02-1576. CDD 904.7 CDU 355.48 0044 0055 0066 0707 [= — 97654372 EDIOURO PUBLICAÇÕES S.A. RIO DE JANEIRO: Sede, Depr.to de Vendas e Expedição Rua Nova Jerusalém, 345 — | CEP 21042-230 — Rio de Janeiro — RJ Tel.: (21) 3882-8200 — Fax: (21) 2260-6522 e-mail: livros(Wediouro.com.br e-mai l: vendas(Vediouro.com.hr Internet: www.cediouro.com.br Para Donald Kagan e Steven Ozment Sumário Prefácio 2 Capítulo 1. Por que o Ocidente venceu 12 Assassinos esclarecidos * A primazia da batalha * Idéias ocidentais * A guerra à ocidental Parte 1 - Criação Capítulo 2. Liberdade — ou “Viver como se quiser” 49 Salamina, 28 de setembro de 480 a.C. Os afogados * Os aquemênidas e a liberdade * As guerras persas e a estratégia de Salamina * A batalha * Eleutheria * O legado de Salamina Capítulo 3. Batalha decisiva S3 Gaugamela, 1º de outubro de 331 a.C. Pontos de vista * A máquina militar macedônia * Surto assassino * Batalha decisiva e guerra ocidental Capítulo 4. Cidadãos soldados 147 Canas, 2 de agosto de 216 a.C. Uma carnificina de verão * As mandíbulas de Aníbal * Cartago e o Ocidente * Legiões de Roma * A idéia de uma nação em armas * “Governantes do mundo inteiro” — O legado do militarismo cívico Parte 2 - Continuidade Capítulo 5. Infantaria fundiária 197 Poitiers, 11 de outubro de 732 Cavalaria versus infantaria * O muro * O martelo * A ascensão do Islã * Idade das Trevas? * Infantaria, propriedade e cidadania * Poitiers e mais além Capítulo 6. A tecnologia e os resultados da razão 245 Tenochtitlán, 24 de junho de 1520 — 13 de agosto de 1521 As batalhas pela Cidade do México * Guerra asteca * A mentalidade dos conquistadores * Racionalismo espanhol * Por que os castelhanos venceram * Razão e guerra Capítulo 7. O mercado - ou O capitalismo mata 322 Lepanto, 7 de outubro de 1571 Guerra de galés * Lendas de Lepanto * A Europa e os otomanos * O capitalismo, a economia e s otomana e o Islã * À guerra e o mercado a Parte 3 - Controle Capítulo 8. Disciplina- ou Guerreiros nem sempre são soldados 307 + À A Rorke's Drift, 22 e 23 de janeiro de 1879 L Campos da morte * À moda imperial * Poder e impotência zulu * Coragem não é necessariamente disciplina Capítulo 9. Individualismo 473 Midway, de 4 a 8 de junho de 1942 Infernos flutuantes * A aniquilação dos devastadores * A frota imperial sai de cena * Japão ocidental e Japão não-ocidental * Espontaneidade e iniciativa individual em Midway * O individualismo na guerra ocidental Gapítulo 10. Desacordo e autocrítica 551 Tet, de 31 de janeiro a 6 de abril de 1968 Batalhas contra as cidades * A vitória como derrota * Depois da batalha * A guerra em meio a audito- rias, escrutínio e autocrítica Epílogo. Guerra ocidental - Passado e futuro 623 O legado helênico * Outras batalhas? * A singularidade da cultura militar ocidental * A continuidade da letalidade ocidental * Ocidente contra Ocidente? Glossário 645 Leituras complementares 651 Índice 679 Prefácio o longo deste livro, uso o termo “ocidental” para me referir à cultu- ra da Antigiiidade clássica que surgiu na Grécia e em Roma; sobre- viveu ao colapso do Império Romano; espalhou-se pelo oeste e pelo norte europeu; em seguida, durante os grandes períodos de exploração e de colonização dos séculos XV a XIX, expandiu-se para as Américas, para a Aus- trália e por regiões da Ásia e da África; e que hoje exerce um poder político, econômico, cultural e militar global muito maior do que poderia fazer pensar o tamanho de seu território ou de sua população. Embora os títulos dos capí- tulos reflitam elementos-chave dessa tradição cultural ocidental comum, não devem ser interpretados como se todos os estados europeus compartilhassem sempre os mesmos valores, ou como se essas instituições e práticas centrais não houvessem mudado ao longo de cerca de 2.500 anos de história. Mesmo admitindo que os críticos, em diversos aspectos, discordariam das razões para o dinamismo militar europeu e para a natureza da civilização ocidental em si, não tenho interesse em entrar em tais debates culturais contemporâneos, já que meu interesse é o poder militar do Ocidente, e não sua moralidade. Conseqiientemente, concentrei-me de maneira deliberada nas diferenças entre Ocidente e Oriente que evidenciam a letalidade singular da cultura oci- dental em guerra quando comparada a outras tradições vindas da Ásia, Africa 9 E a ii Por que o Ocidente venceu e Américas. Essas generalizações válidas não deveriam fazer supor que em de- terminadas ocasiões não haja diferenças reais entre estados europeus distin. tos, ou que as culturas ocidentais e não-ocidentais sejam monolíticas ou este- jam sempre em conflito umas com as outras. E apesar de discutir questões mais amplas sobre governo, religião e economia, meu objetivo principal é explicar o poder militar ocidental, e não natureza é evolução gerais da civili- zação ocidental como um todo. Este, portanto, não é um livro escrito para especialistas acadêmicos. O que tentei foi oferecer ao leitor em geral uma síntese da sociedade ocidental em guerra ao longo de cerca de 2.500 anos de história, concentrada em tendên- cias gerais, e não em um trabalho original de pesquisa primária dentro de um período histórico definido. Usei citações acadêmicas formais entre parênteses no texto apenas no caso das citações diretas mais longas — embora as infor- mações detalhadas sobre o material factual sejam derivadas de fontes primá- rias e de livros e artigos secundários discutidos na conclusão do livro. Tenho muitas pessoas a quem agradecer. Sabina Robinson e Karin Lee, do Honors Program da CSU em Fresno, foram revisoras eficazes. Katherine Be- cker, aluna de doutorado do programa de história militar da Ohio State Uni- versity, ajudou com a editoração e com as tarefas bibliográficas. Mais uma vez, meu colega na área de clássicos na CSU em Fresno, professor Bruce Thorn- ton, leu o manuscrito inteiro e evitou que eu cometesse diversos erros. O Dr Luis Costa, reitor da Escola de Artes e Humanidades da CSU em Fresno, for- neceu uma bolsa de pesquisa oportuna que me permitiu visitar várias biblio- tecas e levar o manuscrito até a apresentação final. Mais uma vez, tenho uma dívida de gratidão para com ele. Também aprendi bastante sobre a guerra ocidental com os trabalhos de Geoffrey Parker, John Keegan e Barry Strauss, e em conversas e correspondên- cia com Josiah Bunting III, Allan Millett, Geoffrey Parker, John Lynn e Robert 10 h 1