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Pluto brasiliensis PDF

728 Pages·2011·5.334 MB·Portuguese
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Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) estudou na EdiçõEs do sEnado FEdEral EdiçõEs do sEnado FEdEral Alemanha com o fundador da moderna minerologia, Abraham ...................... SENADO Gottlob Werner. Quem traz o geólogo e metalurgista para o Bra- FEDERAL A questão geopolitica Amazônica, ...................... Missão Rondon compila artigos sil é D. João VI, que já conhecera o seu trabalho em Portugal, obra que estuda desde seus primórdios, publicados no Jornal do Comércio, no tempo do Brasil Colônia até os nos- onde chegou a ser diretor de Minas, mesmo depois da partida da em 1915. É uma visão coetânea aos ...................... sos dias. O autor, Nelson Figueiredo Ri- família real para o nosso país. S ENADO feitos desbravadores de Rondon. Neste beiro, ex-Ministro da Reforma Agrária, F EDERAL volume, estão descritas as expedições Aqui dirigiu o Real Gabinete de Minerologia do Rio de ...................... escreve o primeiro estudo feito sobre a . . . . para o reconhecimento do traçado Janeiro, criado por D. João VI em 1810. questão geopolítica amazônica do pon- e construção de linhas telegráficas, to de vista da Ciência Política aplicada. Pluto Brasiliensis, publicado em Berlim, em 1833, é o pri- explorações geográficas e riqueza dos Parte do direito internacional público meiro grande estudo e livro sobre a geologia brasileira. [O títu- sertões do noroeste mato-grossense, no final do século XV até a concepção populações indígenas e seus contatos lo evoca a mitologia Helênica. Pluto (Plutão na denominação geopolítica do Tratado de Cooperação . . . . . . . . . e relações entre elas e a Comissão romana) era uma das mais importantes divindades do Panteon Amazônica, de 1978, e os sistemas de Rondon e, por fim, a Expedição Roosevelt grego. Filho do Titã Cronos e de Réia, irmão de Zeus e Posêi- P vigilância e proteção da Amazônia (SI- para determinação do curso do rio da l VAM e SIPAM). don, Pluto (Plutão) era um deus muito rico, visto que era dono Dúvida. u É uma análise sistemática e mi- das minas e riquezas do subsolo.] t nuciosa das ameaças estrangeiras sofridas o V iagem pelo Amazonas e rio Negro, Este volume é um tratado científico, mas escrito com a pelo Brasil quanto à soberania da região. o autor, viajante e naturalista inglês, b Pluto pluma do estilista, o que permite a leitura por leigos e, principal- O autor estuda desde o Tratado de Tor- r nasceu em 1823. No dia 1o de julho de desilhas, o direito internacional público mente, por aqueles que querem entender como funcionavam as a 1858, Alfred Russel Wallace apresentou, no final do século XV, a ocupação do rio, minas, a extração de metais, as siderurgias, as formações geológi- s na Sociedade Lineana de Londres, suas i brasiliensis a viagem de Pedro Teixeira, o Tratado de cas e até mesmo aspectos geográficos, históricos e etnológicos. l idéias sobre a seleção natural das espécies. i Madri de 1750, a geopolítica portuguesa e Na tarde do mesmo dia, na mesma De seu próprio livro, registrou Eschwege: “A razão des- do Marquês de Pombal para a Amazônia n Sociedade, Darwin leu o manuscrito no final do século XVIII, no período de ta análise minuciosa, que não deixou escapar mesmo assuntos s sobre A Origem das Espécies pela Seleção i D. João VI, a visão do Brasil imperial, aparentemente insignificantes, está no seguinte: [...] a história s Natural. as questões de fronteiras, o impacto da nos indicou as origens e as causas das descobertas [dos metais Ambos os trabalhos foram economia da borracha e seus desdobra- preciosos] e nos mostrou quais as grandes dificuldades com que aceitos, pois constituíam pesquisas mentos, o significado da construção desenvolvidas simultaneamente, sem se teve de lutar, e, principalmente, nos deu uma imagem fiel do da estrada de ferro Madeira-Mamoré e W contato entre seus autores. caráter dos descobridores”. . W. L. Von Eschwege inúmeras outras abordagens até chegar L Essa obra é o resultado de . aos inquietantes projetos de internacio- V quatro anos de experiência na bacia do o nalização da Amazônia, a devastação da n Amazonas, viagem realizada às expensas área, as questões ambientais e as ameaças E do naturalista inglês, em que relata suas s à soberania nacional envolvendo a nossa ch excursões e impressões. A primeira e a w imensa floresta tropical. última parte do livro foram extraídas de e g Este livro, no dizer de Rubens e seu diário de viagem, posto que muito Bayma Denys, “permite ao leitor uma do material que recolheu extraviou- percepção clara do real valor do patri- se. Suas observações não se limitam à Edições do Edições do mônio amazônico, através do relato his- geografia dos trópicos, à flora e à fauna tórico das inúmeras tentativas de inter- Senado Federal Senado Federal da região amazônica, alcançam também venção estrangeira nessa fabulosa região, os costumes e a vida social de índios e movidas pela cobiça internacional”. Volume 140 Volume 140 portugueses que habitavam a Amazônia. Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) estudou na EdiçõEs do sEnado FEdEral EdiçõEs do sEnado FEdEral Alemanha com o fundador da moderna minerologia, Abraham ...................... SENADO Gottlob Werner. Quem traz o geólogo e metalurgista para o Bra- FEDERAL A questão geopolitica Amazônica, ...................... Missão Rondon compila artigos sil é D. João VI, que já conhecera o seu trabalho em Portugal, obra que estuda desde seus primórdios, publicados no Jornal do Comércio, no tempo do Brasil Colônia até os nos- onde chegou a ser diretor de Minas, mesmo depois da partida da em 1915. É uma visão coetânea aos ...................... sos dias. O autor, Nelson Figueiredo Ri- família real para o nosso país. S ENADO feitos desbravadores de Rondon. Neste beiro, ex-Ministro da Reforma Agrária, F EDERAL volume, estão descritas as expedições Aqui dirigiu o Real Gabinete de Minerologia do Rio de ...................... escreve o primeiro estudo feito sobre a . . . . para o reconhecimento do traçado Janeiro, criado por D. João VI em 1810. questão geopolítica amazônica do pon- e construção de linhas telegráficas, to de vista da Ciência Política aplicada. Pluto Brasiliensis, publicado em Berlim, em 1833, é o pri- explorações geográficas e riqueza dos Parte do direito internacional público meiro grande estudo e livro sobre a geologia brasileira. [O títu- sertões do noroeste mato-grossense, no final do século XV até a concepção populações indígenas e seus contatos lo evoca a mitologia Helênica. Pluto (Plutão na denominação geopolítica do Tratado de Cooperação . . . . . . . . . e relações entre elas e a Comissão romana) era uma das mais importantes divindades do Panteon Amazônica, de 1978, e os sistemas de Rondon e, por fim, a Expedição Roosevelt grego. Filho do Titã Cronos e de Réia, irmão de Zeus e Posêi- P vigilância e proteção da Amazônia (SI- para determinação do curso do rio da l VAM e SIPAM). don, Pluto (Plutão) era um deus muito rico, visto que era dono Dúvida. u É uma análise sistemática e mi- das minas e riquezas do subsolo.] t nuciosa das ameaças estrangeiras sofridas o V iagem pelo Amazonas e rio Negro, Este volume é um tratado científico, mas escrito com a pelo Brasil quanto à soberania da região. o autor, viajante e naturalista inglês, b Pluto pluma do estilista, o que permite a leitura por leigos e, principal- O autor estuda desde o Tratado de Tor- r nasceu em 1823. No dia 1o de julho de desilhas, o direito internacional público mente, por aqueles que querem entender como funcionavam as a 1858, Alfred Russel Wallace apresentou, no final do século XV, a ocupação do rio, minas, a extração de metais, as siderurgias, as formações geológi- s na Sociedade Lineana de Londres, suas i brasiliensis a viagem de Pedro Teixeira, o Tratado de cas e até mesmo aspectos geográficos, históricos e etnológicos. l idéias sobre a seleção natural das espécies. i Madri de 1750, a geopolítica portuguesa e Na tarde do mesmo dia, na mesma De seu próprio livro, registrou Eschwege: “A razão des- do Marquês de Pombal para a Amazônia n Sociedade, Darwin leu o manuscrito no final do século XVIII, no período de ta análise minuciosa, que não deixou escapar mesmo assuntos s sobre A Origem das Espécies pela Seleção i D. João VI, a visão do Brasil imperial, aparentemente insignificantes, está no seguinte: [...] a história s Natural. as questões de fronteiras, o impacto da nos indicou as origens e as causas das descobertas [dos metais Ambos os trabalhos foram economia da borracha e seus desdobra- preciosos] e nos mostrou quais as grandes dificuldades com que aceitos, pois constituíam pesquisas mentos, o significado da construção desenvolvidas simultaneamente, sem se teve de lutar, e, principalmente, nos deu uma imagem fiel do da estrada de ferro Madeira-Mamoré e W contato entre seus autores. caráter dos descobridores”. . W. L. Von Eschwege inúmeras outras abordagens até chegar L Essa obra é o resultado de . aos inquietantes projetos de internacio- V quatro anos de experiência na bacia do o nalização da Amazônia, a devastação da n Amazonas, viagem realizada às expensas área, as questões ambientais e as ameaças E do naturalista inglês, em que relata suas s à soberania nacional envolvendo a nossa ch excursões e impressões. A primeira e a w imensa floresta tropical. última parte do livro foram extraídas de e g Este livro, no dizer de Rubens e seu diário de viagem, posto que muito Bayma Denys, “permite ao leitor uma do material que recolheu extraviou- percepção clara do real valor do patri- se. Suas observações não se limitam à Edições do Edições do mônio amazônico, através do relato his- geografia dos trópicos, à flora e à fauna tórico das inúmeras tentativas de inter- Senado Federal Senado Federal da região amazônica, alcançam também venção estrangeira nessa fabulosa região, os costumes e a vida social de índios e movidas pela cobiça internacional”. Volume 140 Volume 140 portugueses que habitavam a Amazônia. Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) estudou na EdiçõEs do sEnado FEdEral EdiçõEs do sEnado FEdEral Alemanha com o fundador da moderna minerologia, Abraham ...................... SENADO Gottlob Werner. Quem traz o geólogo e metalurgista para o Bra- FEDERAL A questão geopolitica Amazônica, ...................... Missão Rondon compila artigos sil é D. João VI, que já conhecera o seu trabalho em Portugal, obra que estuda desde seus primórdios, publicados no Jornal do Comércio, no tempo do Brasil Colônia até os nos- onde chegou a ser diretor de Minas, mesmo depois da partida da em 1915. É uma visão coetânea aos ...................... sos dias. O autor, Nelson Figueiredo Ri- família real para o nosso país. S ENADO feitos desbravadores de Rondon. Neste beiro, ex-Ministro da Reforma Agrária, F EDERAL volume, estão descritas as expedições Aqui dirigiu o Real Gabinete de Minerologia do Rio de ...................... escreve o primeiro estudo feito sobre a . . . . para o reconhecimento do traçado Janeiro, criado por D. João VI em 1810. questão geopolítica amazônica do pon- e construção de linhas telegráficas, to de vista da Ciência Política aplicada. Pluto Brasiliensis, publicado em Berlim, em 1833, é o pri- explorações geográficas e riqueza dos Parte do direito internacional público meiro grande estudo e livro sobre a geologia brasileira. [O títu- sertões do noroeste mato-grossense, no final do século XV até a concepção populações indígenas e seus contatos lo evoca a mitologia Helênica. Pluto (Plutão na denominação geopolítica do Tratado de Cooperação . . . . . . . . . e relações entre elas e a Comissão romana) era uma das mais importantes divindades do Panteon Amazônica, de 1978, e os sistemas de Rondon e, por fim, a Expedição Roosevelt grego. Filho do Titã Cronos e de Réia, irmão de Zeus e Posêi- P vigilância e proteção da Amazônia (SI- para determinação do curso do rio da l VAM e SIPAM). don, Pluto (Plutão) era um deus muito rico, visto que era dono Dúvida. u É uma análise sistemática e mi- das minas e riquezas do subsolo.] t nuciosa das ameaças estrangeiras sofridas o V iagem pelo Amazonas e rio Negro, Este volume é um tratado científico, mas escrito com a pelo Brasil quanto à soberania da região. o autor, viajante e naturalista inglês, b Pluto pluma do estilista, o que permite a leitura por leigos e, principal- O autor estuda desde o Tratado de Tor- r nasceu em 1823. No dia 1o de julho de desilhas, o direito internacional público mente, por aqueles que querem entender como funcionavam as a 1858, Alfred Russel Wallace apresentou, no final do século XV, a ocupação do rio, minas, a extração de metais, as siderurgias, as formações geológi- s na Sociedade Lineana de Londres, suas i brasiliensis a viagem de Pedro Teixeira, o Tratado de cas e até mesmo aspectos geográficos, históricos e etnológicos. l idéias sobre a seleção natural das espécies. i Madri de 1750, a geopolítica portuguesa e Na tarde do mesmo dia, na mesma De seu próprio livro, registrou Eschwege: “A razão des- do Marquês de Pombal para a Amazônia n Sociedade, Darwin leu o manuscrito no final do século XVIII, no período de ta análise minuciosa, que não deixou escapar mesmo assuntos s sobre A Origem das Espécies pela Seleção i D. João VI, a visão do Brasil imperial, aparentemente insignificantes, está no seguinte: [...] a história s Natural. as questões de fronteiras, o impacto da nos indicou as origens e as causas das descobertas [dos metais Ambos os trabalhos foram economia da borracha e seus desdobra- preciosos] e nos mostrou quais as grandes dificuldades com que aceitos, pois constituíam pesquisas mentos, o significado da construção desenvolvidas simultaneamente, sem se teve de lutar, e, principalmente, nos deu uma imagem fiel do da estrada de ferro Madeira-Mamoré e W contato entre seus autores. caráter dos descobridores”. . W. L. Von Eschwege inúmeras outras abordagens até chegar L Essa obra é o resultado de . aos inquietantes projetos de internacio- V quatro anos de experiência na bacia do o nalização da Amazônia, a devastação da n Amazonas, viagem realizada às expensas área, as questões ambientais e as ameaças E do naturalista inglês, em que relata suas s à soberania nacional envolvendo a nossa ch excursões e impressões. A primeira e a w imensa floresta tropical. última parte do livro foram extraídas de e g Este livro, no dizer de Rubens e seu diário de viagem, posto que muito Bayma Denys, “permite ao leitor uma do material que recolheu extraviou- percepção clara do real valor do patri- se. Suas observações não se limitam à Edições do Edições do mônio amazônico, através do relato his- geografia dos trópicos, à flora e à fauna tórico das inúmeras tentativas de inter- Senado Federal Senado Federal da região amazônica, alcançam também venção estrangeira nessa fabulosa região, os costumes e a vida social de índios e movidas pela cobiça internacional”. Volume 140 Volume 140 portugueses que habitavam a Amazônia. Wilhelm Ludwig von Eschwege (* 1777 – (cid:2) 1855), militar, engenheiro e naturalista alemão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P LUTO BRASILIENSIS MesaDiretora Biênio2011/2012 SenadorJoséSarney Presidente SenadoraMartaSuplicy SenadorWilsonSantiago 1ºVice-Presidente 2ºVice-Presidente SenadorCíceroLucena SenadorJoãoRibeiro 1ºSecretário 2ºSecretário SenadorJoãoVicenteClaudino SenadorCiroNogueira 3ºSecretário 4ºSecretário SuplentesdeSecretário SenadorGilvamBorges SenadorJoãoDurva SenadoraMariadoCarmoAlves SenadoraVanessaGrazziotin ConselhoEditorial SenadorJoséSarney JoaquimCampeloMarques Presidente Vice-Presidente Conselheiros CarlosHenriqueCardim CarlyleCoutinhoMadruga RaimundoPontesCunhaNeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Edições do Senado Federal – Vol. 140 P LUTO BRASILIENSIS W. L. von Eschwege CoroneldosReaisEngenheirosdePortugal eIntendente-geraldasMinas,etc. Traduçãodooriginalalemãopor DomíciodeFigueiredoMurta Anotadoeatualizado Brasília – 2011 EDIÇÕESDO SENADOFEDERAL Vol.140 OConselhoEditorialdoSenadoFederal,criadopelaMesaDiretoraem 31dejaneirode1997,buscaráeditar,sempre,obrasdevalorhistórico eculturaledeimportânciarelevanteparaacompreensãodahistóriapolítica, econômicaesocialdoBrasilereflexãosobreosdestinosdopaís. Projetográfico:AchillesMilanNeto ©SenadoFederal,2011 CongressoNacional PraçadosTrêsPoderess/nº–CEP70165-900–Brasília–DF [email protected] Http://www.senado.gov.br/web/conselho/conselho.htm Todososdireitosreservados ISBN:978-85-7018-311-8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Eschwege,W.L.von. Plutobrasiliensis/W.L.vonEschwege;traduçãodooriginalalemão porDomíciodeFigueiredoMurta.–Brasília:SenadoFederal,Conselho Editorial,2011. 2v.(722 p.):il.–(EdiçõesdoSenadoFederal;v.140) 1.Geologia,Brasil.2.Mineração,Brasil.3.Recursosminerais,Brasil. I.Título.II.Série. CDD558.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sumário PREFÁCIO porDjalmaGuimarães pág.13 NOTADOTRADUTOR pág.15 Guilherme,BarãodeEschwege pág.21 DEDICATÓRIA ASuaMajestadeRainhadaInglaterra pág.27 PREFÁCIO pág.29 OuronaProvínciadeSãoPaulo pág.33 DescobertadoouronaProvínciadeMinasGerais. Notíciasobre asua extração eapuração pág.40 Descoberta,extraçãoeapuraçãodoouronaProvínciadeGoiás pág.85 Descoberta,extraçãoeapuraçãodoourona ProvínciadeMatoGrosso pág.111 OuronaProvínciadoCeará pág.126 OuronaProvínciadoRioGrandedoSul pág.127

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