Planos de Manejo das Áreas de Proteção da Vila Estrutural Produto 4 – PLANO DE MANEJO ARIE da Cabeceira do Valo 1 Novembro de 2012 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 14 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA VILA ESTRUTURAL ............................................................................................................. 16 2.1 ENFOQUE INTERNACIONAL ................................................................... 16 2.2 ENFOQUE REGIONAL ................................................................................ 17 2.3 ENFOQUE LOCAL ....................................................................................... 20 3 ANÁLISE DA ÁREA PROTEGIDA ................................................................... 30 3.1 CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES ABIÓTICOS .................................. 30 3.1.1 Clima ................................................................................................ 30 3.1.2 Qualidade do Ar / Poluição Atmosférica ......................................... 37 3.1.3 Geologia e Hidrogeologia ................................................................ 44 3.1.4 Geomorfologia ................................................................................. 50 3.1.5 Solos ................................................................................................. 51 3.1.6 Recursos Hídricos Superficiais ........................................................ 73 3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES BIÓTICOS..................................... 89 3.2.1 FLORA ............................................................................................ 89 3.2.2 FAUNA .......................................................................................... 113 3.3 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA ............................................ 187 3.3.1 Informações secundárias sobre a Região Administrativa do SCIA – RA XXV............... ................................................................................................ 187 3.3.2 Socioeconomia da ARIE Córrego Cabeceira Do Valo – Análise dos Dados Primários ................................................................................................... 201 3.3.3 Resultados ...................................................................................... 240 3.3.4 Considerações finais ...................................................................... 245 3.4 INFRAESTRUTURA .................................................................................. 245 3.4.1 Abastecimento de água .................................................................. 245 3.4.2 Esgotamento sanitário .................................................................... 255 3.4.3 Telefonia Fixa ................................................................................ 266 3.4.4 Pavimentação Asfáltica .................................................................. 266 3.4.5 Drenagem pluvial ........................................................................... 267 3.4.6 Energia elétrica .............................................................................. 273 3.4.7 Polidutos Petrobrás ........................................................................ 273 3.4.8 Resíduos sólidos urbanos ............................................................... 275 3.5 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO .................................................................. 305 4 PLANEJAMENTO, ZONEAMENTO E NORMATIZAÇÃO ....................... 309 4.1 VISÃO GERAL DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO ......................... 309 4.2 RESULTADOS DA OFICINA DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO309 4.3 AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DA ARIE CÓRREGO CABECEIRA DO VALO.............................. ............................................................................................. 312 2 4.3.1 Matriz de Avaliação Estratégica .................................................... 312 4.3.2 Análise da Situação Atual da ARIE do Córrego Cabeceira do Valo313 4.4 CENÁRIOS .................................................................................................. 319 4.4.1 Proposta de ampliação ................................................................... 320 4.5 DEFINIÇÃO DO ZONEAMENTO E OBJETIVOS.................................... 324 4.5.1 Zoneamento ................................................................................... 324 4.6 DEFINIÇÃO DAS ÁREAS TEMÁTICAS, ESTRATÉGIAS E PROGRAMAS DE AÇÕES ......................................................................................... 332 5 PROGRAMAS DE GESTÃO ............................................................................. 333 5.1 PROGRAMA DE PROTEÇÃO E FISCALIZAÇÃO .................................. 333 5.1.1 Objetivos ........................................................................................ 334 5.1.2 Princípios ....................................................................................... 334 5.1.3 Indicadores de Efetividade ............................................................. 334 5.1.4 Descrição das atividades ................................................................ 336 5.2 PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL ................................................ 337 5.2.1 Subprograma de recuperação ......................................................... 337 5.2.2 Subprograma de Extensão Rural .................................................... 366 5.2.3 Descrição das atividades ................................................................ 374 5.3 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....... 377 5.3.1 Introdução ...................................................................................... 377 5.3.2 Justificativa .................................................................................... 378 5.4 PROGRAMA DE CONSOLIDAÇÃO TERRITORIAL ............................. 401 5.4.1 Descrição das atividades ................................................................ 403 5.5 PROGRAMA DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL ............................ 404 5.5.1 Descrição das atividades ................................................................ 406 6 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................. 407 7 ANEXO ................................................................................................................. 440 7.1 ANEXO 1 – QUESTIONÁRIO. .................................................................. 440 3 LISTA DE FIGURA Figura 1– Esboço ilustrativo da Reserva da Biosfera do Cerrado Fase I ....................... 17 Figura 2 - Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno onde se localiza a área de estudo. ................................................................................................ 18 Figura 3 – Poligonos de Áreas Prioritárias (importância biológica e prioridade de ações) para a Conservação do Bioma Cerrado. ......................................................................... 19 Figura 4 - Mapa das unidades de conservação federais e distritais no Distrito federal .. 20 Figura 5 - Situação das Áreas de Proteção da Vila Estrutural no contexto do PDOT (2009). ............................................................................................................................ 22 Figura 6 - Distribuições dos parques do DF nas diversas categorias ............................. 23 Figura 7- Distribuição das ARIE e do Parque urbano ao redor do Parque Nacional de Brasília ............................................................................................................................ 26 Figura 8 - Distribuição, em hectares, das Áreas Protegidas do DF dividida por categoria.......................................................................................................................... 29 Figura 9 - Localização da ARIE do Córrego Cabeceira do Valo no clima Tropical de Altitude – Cwa. ............................................................................................................... 31 Figura 10 - Normais Climatológicas – Parâmetro Temperatura Média ......................... 32 Figura 11 – Umidade Relativa do Ar mínima extrema mensal – Brasília ...................... 34 Figura 12 - Normais Climatológicas – Parâmetro Umidade Relativa do Ar .................. 34 Figura 13 - Normais Climatológicas - Parâmetro Precipitação. ..................................... 35 Figura 14 - Evolução das concentrações médias anuais de SO nas estações de 2 Monitoramento do DF .................................................................................................... 42 Figura 15 – Tráfego de veículos pesados na via que representa o limite leste da ARIE do Córrego Cabeceira do Valo e serve de acesso ao Lixão do Jóquei para os caminhões.43 Figura 16 – Queimadores de gás no Lixão do Jóquei..................................................... 44 Figura 17 - Geologia na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo. ..................................... 45 Figura 18 - Hidrogeologia na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo. ............................ 48 Figura 19 - Mapa de distribuição da pluma de contaminação na região do Aterro do Jockey / Vila Estrutural, com projeção de expansão para o ano de 2007....................... 49 Figura 20 - Geomorfologia na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo. ........................... 50 Figura 21 - Declividade em porcentagem na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo. ..... 51 Figura 22 - Solos na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo............................................ 52 Figura 23 - Aspecto escuro do solo em trincheira aberta nas proximidades do dissipador de energia localizado no extremo sul da ARIE do Córrego Cabeceira do Valo (coordenada UTM 178161;8252596). ............................................................................ 53 Figura 24 – Aspecto do gleissolo nas margens do córrego Cabeceira do Valo, próximo a uma ponte construída de forma precária sobre o seu leito. Notar a presença de resíduos sólidos (coordenada UTM 178031;8252811). ................................................................ 53 Figura 25 – Detalhe do perfil de gleissolo. Notar a presença do horizonte A escuro (coordenada UTM 178199;8252685). ............................................................................ 54 Figura 26 - Ponto de transição gleissolo/latossolo amarelo na porção sul da ARIE Cabeceira do Valo (coordenada UTM 178199;8252685). Ao fundo, notar a mata de galeria do córrego Cabeceira do Valo onde é predominante o gleissolo........................ 56 Figura 27 – Bacias de contenção de drenagem pluvial. ................................................. 57 Figura 28 – Perfil de latossolo amarelo no talude da bacia de contenção. ..................... 57 Figura 29 – Imagem de satélite ilustrando a Bacia de Contenção e o processo erosivo ocasionado pela falta de drenagem pluvial. .................................................................... 58 Figura 30 – Ponto de descida do escoamento superficial, com restos de cimento e entulho depositados pela população para contenção dos processos erosivos. ................ 59 4 Figura 31 – Processo erosivo ao norte da bacia de contenção no limite externo da poligonal da ARIE do Córrego Cabeceira do Valo. ....................................................... 59 Figura 32– Depósito de entulho no talude da bacia de contenção.................................. 60 Figura 33 - Glebas selecionadas para amostragens do solo na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo. ......................................................................................................... 61 Figura 34– Representação dos pontos de coleta de solos para análise ........................... 64 Figura 35– Coleta da Amostra 1 realizada com a utilização de Trado sobre Latossolo Vermelho-amarelo. ......................................................................................................... 65 Figura 36– Detalhe da coleta em Latossolo Vermelho-amarelo na área da Amostra 1. 65 Figura 37– Formação da amostra (Amostra 1) composta da mistura do material coletado na área de Latossolo Vermelho-amarelo. ......................................................... 66 Figura 38– Acondicionamento do solo da Amostra 1 no saco plástico.......................... 66 Figura 39 – Coleta de solo na área da Amostra 2 representada por gleissolo. ............... 67 Figura 40 – Gleissolo coletado na área da Amostra 3. ................................................... 67 Figura 41 - Localização da ARIE do Córr. Cabeceira do Valo na Bacia Hidrográfica. . 74 Figura 42– Localização da ARIE do Córrego Cabeceira do Valo no Distrito Federal. A rede de drenagem pertence à bacia hidrográfica do Lago Paranoá, sendo o córrego Cabeceira do Valo o principal curso d’água dentro da UC. ........................................... 91 Figura 43 - ARIE Córrego Cabeceira do Valo, entre a FN de Brasília e o Lixão, e próximo ao Parque Nacional de Brasília. ....................................................................... 91 Figura 44 - Pesquisador reconhecendo a vegetação da ARIE. ....................................... 92 Figura 45 -– Levantamento florístico da vegetação. ...................................................... 92 Figura 46 - Coleta botânica no campo. ........................................................................... 93 Figura 47- Amostra fértil de espécie indeterminada em campo (herborização do material botânico). .......................................................................................................... 93 Figura 48 - Protium heptaphyllum (almecega). .............................................................. 94 Figura 49 - Aspecto da mata de galeria na ARIE Córrego Cabeceira do Valo. ............. 94 Figura 50 – Caminhamento no levantamento florístico. ................................................ 94 Figura 51 -Copaifera langsdorffii (copaíba) em regeneração. ....................................... 94 Figura 52 - Veredas em diferentes níveis de sucessão e conservação na ARIE Córrego Cabeceira do Valo, Distrito Federal. .............................................................................. 95 Figura 53 – Veredas em diferentes níveis de sucessão e conservação na ARIE Córrego Cabeceira do Valo, Distrito Federal. .............................................................................. 95 Figura 54 - Vegetação campestre (Campo limpo) na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo, Distrito Federal. .................................................................................................... 96 Figura 55–Vegetação campestre (Campo limpo) na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo, Distrito Federal. .................................................................................................... 96 Figura 56– Cerrado sensu stricto representado por árvores remanescentes de Vochysia thyrsoidea (gomeira) e Stryphnodendron adstringens (barbatimão) na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo, Distrito Federal. .............................................................................. 97 Figura 57 – Cerrado sensu stricto representado por árvores remanescentes de Vochysia thyrsoidea (gomeira) e Stryphnodendron adstringens (barbatimão) na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo, Distrito Federal. .............................................................................. 97 Figura 58 – Percentual das espécies por estrato no diagnóstico da flora na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo, Distrito Federal. .............................................................. 107 Figura 59 – Proporção percentual de espécies nativas e exóticas no diagnóstico da flora na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo, Distrito Federal. .......................................... 108 Figura 60 – Melinis minutiflora (capim gordura). ........................................................ 108 Figura 61– Brachiaria sp. (braquiara). ......................................................................... 108 Figura 62 - Pteridium aquilinum (samambaia). ........................................................... 108 5 Figura 63 - Pteridium aquilinum (samambaia). ........................................................... 108 Figura 64 – Riqueza específica por família botânica no diagnóstico da flora na ARIE do Córrego Cabeceira do Valo, Distrito Federal. .............................................................. 109 Figura 65 – Curva do coletor para todos os estratos amostrados no diagnóstico da ARIE Córrego Cabeceira do Valo, Distrito Federal. .............................................................. 110 Figura 66 - Sítios amostrais selecionados para o diagnóstico de fauna. ...................... 114 Figura 67 - Sítio 1: Campos de murundus. ................................................................... 114 Figura 68 - Sítio 2: Mata de Galeria do Córrego Cana do Reino. ................................ 115 Figura 69 - Sítio 3: Nascente do Córrego Cabeceira do Valo. ..................................... 115 Figura 70 - Armadilhas de interceptação e queda do tipo “pitfall” .............................. 118 Figura 71 - Armadilhas de interceptação e queda (pitfall). .......................................... 118 Figura 72- Diagrama apresentando os sete grupos e suas 18 subdivisões.................... 122 Figura 73- Vestígio (pegadas) de mão-pelada (Procyon cancrivorus) ......................... 138 Figura 74 -Catita (Gracilinanus agilis). ....................................................................... 138 Figura 75- Sítio 1, campo de murundus ....................................................................... 139 Figura 76- Sítio 2, Mata alagada (mesofítica) .............................................................. 140 Figura 77- Chácaras com hortaliças ............................................................................. 140 Figura 78- Rato (Pseudoryzomys simplex) encontrado morto dentro da armadilha. .... 145 Figura 79 - Pegada de anta (Tapirus terrestres). .......................................................... 145 Figura 80 - Sagui (Callithrix penicillata) ..................................................................... 146 Figura 81- Vestígio (fezes) de tamanduá-bandeira (Mymercophaga tridactyla). ........ 147 Figura 82 - Vestígio (pegada) de mão-pelada (Procyon cancrivorus) ......................... 147 Figura 83 - Número de espécies identificadas por sítio amostral ................................. 148 Figura 84 - Número de espécies registradas por metodologia adotada. ....................... 151 Figura 85 - Saruê (Didelphis albiventris) atropelado ................................................... 152 Figura 86 - Vestígio (toca) de tatu (Euphractus sexcintus) .......................................... 152 Figura 87 - Curva de acumulação de espécie ............................................................... 153 Figura 88 - Registro de animais exóticos no Sitio 2. .................................................... 154 Figura 89 -Representatividade das famílias de anfíbios levantadas para as UC estudadas. ...................................................................................................................... 162 Figura 90 - Representatividade das famílias de répteis levantadas para a de estudo. .. 162 Figura 91 -Relação das espécies por hábitat preferencial............................................. 164 Figura 92 - Número de espécies registradas por metodologia aplicada. ...................... 165 Figura 93 - Sapo-cachorro (Physalaemus cuvieri). ...................................................... 165 Figura 94 -Rã-assoviadora (Leptodactylus furnarius). ................................................. 166 Figura 95 -Rã-assoviadora (Leptodactylus fuscus). ...................................................... 166 Figura 96 -Ninho típico de leptodactylideos. ............................................................... 167 Figura 97 - Sapo Campainha (Elachistocleis bicolor).................................................. 167 Figura 98 - Sapo-cururu (Rhinela schneideri) .............................................................. 168 Figura 99 - Calango (Tropidurus torquatus) ................................................................ 168 Figura 100 - Cobra-de-vidro (Ophiodes striatus) encontrada morta. ........................... 169 Figura 101 - Curva de acumulação de espécies. ........................................................... 169 Figura 102 - Número de espécies por ambientes no Parque Nacional de Brasília. ...... 174 Figura 103 - Japacanim (Donacobius atricapillus). ..................................................... 175 Figura 104 - Chorozinho-de-bico-comprido (Herpsilochmus longirostris) ................. 175 Figura 105 - Bico-de-pimenta (Saltatricula atricollis). ............................................... 176 Figura 106 - Curva do coletor (número de espécies X dias de amostragem) para o inventário de aves das ARIE da Vila Estrutural, localizado na RA - XXV Brasília – DF. ................................................................................................................................ 178 Figura 107 -Viuvinha (Colonia colonus). .................................................................... 179 6 Figura 108 - Saí-andorinha (Tersina viridis). ............................................................... 179 Figura 109 -Tico-tico-do-campo (Ammodramus humeralis)........................................ 181 Figura 110 - Tiziu (Volatinia jacarina) ........................................................................ 181 Figura 111 -Beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura).............................................. 182 Figura 112 -Caboclinho (Sporophila bouvreuil) .......................................................... 183 Figura 113 - Número de espécies por ambiente (florestal, savânico/campestre e aquático). ...................................................................................................................... 184 Figura 114 - Número de espécies por guilda trófica. ................................................... 185 Figura 115 - Crescimento populacional do SCIA entre 2004 a 2010/2011.................. 190 Figura 116 - Distribuição de faixas etárias população do SCIA, 2011. ....................... 191 Figura 117 - Distribuição da escolaridade da população do SCIA, 2011..................... 192 Figura 118 - População do SCIA segundo a situação de atividade, 2011. ................... 192 Figura 119 - População ocupada segundo atividade remunerada. SCIA, 2011. .......... 194 Figura 120 - Distribuição dos domicílios ocupados segundo as classes de renda domiciliar declarada. PDAD 2011................................................................................ 195 Figura 121 - Naturalidade da população do SCIA, 2011. ............................................ 196 Figura 122 - Situação de propriedade dos domicílios. SCIA, 2011. ............................ 197 Figura 123 - Área construída. Domicílios do SCIA, 2011. .......................................... 198 Figura 124- Localização das chácaras na poligonal ARIE Córrego Cabeceira do Valo.205 Figura 125- Faixa etária dos proprietários da ARIE Córrego do Valo. ........................ 206 Figura 126- Escolaridade dos proprietários da ARIE Córrego do Valo. ...................... 206 Figura 127 - Renda mensal familiar. ............................................................................ 207 Figura 128 - Principais fontes de renda das unidades familiares. ................................ 207 Figura 129 – Representação da situação fundiária da região ....................................... 208 Figura 130 - Serviços utilizados na Vila Estrutural pelos produtores entrevistados. ... 209 Figura 131- Porcentagem de Produtores com DAP na ARIE Córrego Cabeceira do Valo. ............................................................................................................................. 210 Figura 132 - Número de Benfeitorias existentes na ARIE Córrego Cabeceira do Valo.210 Figura 133 - Detalhe de casa de alvenaria. ................................................................... 211 Figura 134 - Detalhe de galpão de madeira. ................................................................. 211 Figura 135 - Detalhe de galinheiro. .............................................................................. 211 Figura 136 - Detalhe de tanque escavado. .................................................................... 211 Figura 137 - Detalhamento do número de propriedades que tem e não tem cada tipo de atividade agrícola. ......................................................................................................... 213 Figura 138 - Área com horticultura (foto 1) ................................................................. 213 Figura 139 - Área com horticultura (foto 2). ................................................................ 213 Figura 140 - Área com plantio de milho. ..................................................................... 214 Figura 141 - Área com fruticultura. .............................................................................. 214 Figura 142 - Detalhamento da destinação dos produtos agrícolas em número de propriedades que executam cada variável. ................................................................... 214 Figura 143 - Detalhamento do número de propriedades que tem e não tem cada tipo de atividade pecuária. ........................................................................................................ 215 Figura 144 - Suínos. ..................................................................................................... 215 Figura 145 - Produção de galinhas. .............................................................................. 215 Figura 146 - Cavalo. ..................................................................................................... 216 Figura 147 - Tanque de piscicultura. ............................................................................ 216 Figura 148 - Destinação dos produtos pecuários em número de propriedades que executam cada variável. ................................................................................................ 216 Figura 149 – Outras atividades ocupadas ..................................................................... 217 Figura 150 - Área de Seleção de Ferro (Chácara 15). .................................................. 217 7 Figura 151 - Área de Seleção de Plástico (Chácara 14). .............................................. 217 Figura 152 - Área Retiro Religioso na Chácara 10 ...................................................... 218 Figura 153 - Equipamentos de Segurança existentes em cada propriedade. ................ 219 Figura 154 - Problemas enfrentados na produção ........................................................ 219 Figura 155 - Insumos adquiridos no comércio local e em outras regiões, por número de produtores que adquirem. ............................................................................................. 220 Figura 156 – Situação Ambiental das Chácaras ........................................................... 222 Figura 157 - Área de APP referente ao córrego Cabeceira do Valo............................. 222 Figura 158 - Área de APP sobre solo hidromórfico. .................................................... 222 Figura 159 – Uso da água ............................................................................................. 223 Figura 160 – Situação das chácaras em relação a Degradação ..................................... 224 Figura 161 - Queimada em Área de APP. ..................................................................... 224 Figura 162 - Queimada em Área de Produção. ............................................................ 224 Figura 163 - Imagem de Satélite com visualização de área onde ocorreu queimada. .. 225 Figura 164 - Presença de Erosão em Sulcos. ................................................................ 225 Figura 165 - Área com solo exposto risco de erosão laminar. ..................................... 225 Figura 166 - Tanque escavado em área de solo Hidromórfico (Degradação de APP). 226 Figura 167 - Animais Domésticos ................................................................................ 227 Figura 168 – Animais Silvestres ................................................................................... 227 Figura 169 – Satisfação de moradia ............................................................................. 228 Figura 170 - Problemas destacados pelos produtores da ARIE Córrego Cabeceira do Valo. ............................................................................................................................. 229 Figura 171 - Indicação de localização das valas de contenção em relação às chácaras.229 Figura 172 - Indicação do estado da estrada com respectiva barreira física de terra, e o estado da vala de contenção do Lixão. ......................................................................... 230 Figura 173 - Presença de papéis e plásticos em propriedade da ARIE. ....................... 231 Figura 174 - Placa de identificação indicando a presença da ARIE. ............................ 232 Figura 175 – Organizações Sociais .............................................................................. 232 Figura 176 – Pressão para parcelamento da área .......................................................... 233 Figura 177 – Presença no trabalho de campo ............................................................... 234 Figura 178 - Apresentação da oficina de validação. ..................................................... 235 Figura 179 - Detalhe da primeira fase da oficina de validação (1)............................... 236 Figura 180 - Detalhe da primeira fase da oficina de validação (2)............................... 236 Figura 181 - Discussão em pequenos grupos (1). ......................................................... 237 Figura 182 - Discussão em pequenos grupos (2). ......................................................... 237 Figura 183 - Painéis montados, com os 4 tópicos para discussão. ............................... 238 Figura 184 - Fase inicial do processo da construção dos painéis, com os representantes dos grupos. .................................................................................................................... 239 Figura 185 - Dinâmica das tarjetas implementada na oficina, com o representante do grupo 1. ......................................................................................................................... 239 Figura 186 - Dinâmica das tarjetas implementada na oficina, com o representante do grupo 2. ......................................................................................................................... 240 Figura 187 - Painéis resultantes da dinâmica executada. ............................................. 240 Figura 188 – Abastecimento de Água no DF – Principais adutoras, ETAs e Reservatórios. Fonte: CAESB, 2008a. ......................................................................... 248 Figura 189 – Exemplo de configuração de sistema convencional. Fonte: CAESB, 2008a. ........................................................................................................................... 249 Figura 190 – Unidades Operacionais do Sistema de Esgotamento. ............................. 257 Figura 191 – Padrões de Efluentes de Esgoto. Fonte: CAESB, 2009. ......................... 261 Figura 192 – ETE Norte. Fonte: CAESB, 2011. .......................................................... 261 8 Figura 193 – Implantação do sistema de esgotamento sanitário na Vila Estrutural. .... 263 Figura 194 – Estação elevatória da Caesb. ................................................................... 263 Figura 195 – Situação da pavimentação existente à leste da ARIE Córrego Cabeceira do Valo. ............................................................................................................................. 267 Figura 196 – Divisor de águas existente na região da Vila Estrutural. ........................ 268 Figura 197 – Valas existentes dentro da área do Aterro do Jóquei para contenção de águas pluviais e de chorume. ........................................................................................ 269 Figura 198- Imagem de satélite ilustrando o sistema de drenagem pluvial incidindo na porção sul da ARIE Córrego Cabeceira do Valo. ......................................................... 270 Figura 199 – Dissipadores existentes acima das bacias de contenção. ........................ 270 Figura 200– Dissipador e canal de ligação localizado no meio das bacias de contenção.271 Figura 201 – Bacias de contenção de drenagem pluvial. ............................................. 271 Figura 202 – Início do emissário que verte as águas coletadas nas bacias de contenção para o corpo receptor. ................................................................................................... 272 Figura 203 – Emissário e Dissipador final junto ao corpo receptor córrego Cabeceira do Valo. ............................................................................................................................. 272 Figura 204 – Demarcações de Polidutos da Petrobrás às margens da rodovia DF-095 e inserido na ARIE Córrego Cabeceira do Valo. ............................................................ 274 Figura 205 – Componentes de um Aterro Sanitário. .................................................... 286 Figura 206 – Vista geral do aterro. ............................................................................... 287 Figura 207 – Placas sinalizando para os caminhões o acesso correto ao aterro. .......... 288 Figura 208 – Anel viário para acesso de caminhões ao Aterro do Jóquei. ................... 288 Figura 209 – Maquinários utilizados no aterro. ............................................................ 289 Figura 210 – Sucatas da esteira que constituía a Central de Processamento de Entulhos.290 Figura 211 – Lagoa de chorume. Destaque para o duto de chorume. .......................... 291 Figura 212 – Dutos de gases. ........................................................................................ 291 Figura 213 – Disposição irregular de lixo na margem da pista de acesso para o Aterro do Jóquei. ...................................................................................................................... 303 Figura 214 – Resíduos sólidos e líquidos carreados para o córrego Cabeceira do Valo.303 Figura 215 – Serviço de coleta realizado na Vila Estrutural incluindo as chácaras da ARIE Córrego Cabeceira do Valo. ............................................................................... 304 Figura 216 – Perfil da composição gravimétrica das cidades do DF com renda de até 3 salários mínimos. Análise gravimétrica procedida na Fercal representando as regiões com renda até 3 salários mínimos perfil. ...................................................................... 305 Figura 217 – Principais pressões sobre a UC. .............................................................. 306 Figura 218 – Uso do Solo ............................................................................................. 307 Figura 219 - Anotações feitas pelos participantes em tarjetas durante Oficina de Planejamento Participativo. .......................................................................................... 310 Figura 220 - Participante identificando e demarcando no mapa as áreas frágeis e problemas da ARIE Córrego Cabeceira do Valo (Luiz Mosko – Chacareiro – Chácara n° 17). ........................................................................................................................... 311 Figura 221 - Definição dos pontos fracos e fortes pelos participantes. ........................ 311 Figura 222 - Apresentação em plenária dos resultados e demais discussões (Romero 3333Teixeira – Chacareiro – Chácara n° 08). .............................................................. 312 Figura 223 – Proposta de Ampliação ........................................................................... 323 Figura 224 – Mapa de Zoneamento .............................................................................. 330 Figura 225 – Mapa de Zoneamento da Proposta de Ampliação ................................... 331 Figura 226 – ARIE do Córrego Cabeceira do Valo delimitada pelo polígono amarelo, com áreas para recuperação destacadas em vermelho. ................................................. 343 9 Figura 227 - ARIE do Córrego Cabeceira do Valo delimitada pelo polígono amarelo. Poligonal proposta para ampliação da UC em verde, com áreas para recuperação destacadas em vermelho. .............................................................................................. 344 Figura 228 - Espécies ruderais presentes na APP do Córrego Cabeceira do Valo. ...... 344 Figura 229 - Espécies ruderais presentes na APP do Córrego Cabeceira do Valo. ...... 344 Figura 230 - Diferentes técnicas nucleadoras aplicadas conjuntamente. Extraído de Bechara (2006). ............................................................................................................ 359 Figura 231 - Transposição de galhada em 1m². Extraído de Bechara (2006). ............ 360 Figura 232 - Coletor para transposição de sementes. Extraído de Bechara et al (2005).361 Figura 233 - Enleiramento de galhada. Extraído de Bechara (2006). .......................... 361 Figura 234 - Poleiro de cabos aéreos. Extraído de Bechara (2006). ............................ 363 10
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