ebook img

Pequena Bibliografia Crítica da Literatura Brasileira PDF

330 Pages·3·8.094 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Pequena Bibliografia Crítica da Literatura Brasileira

OTTO >1 AH IA CAHTKAUX PEQUENA BIBLIOGRAFIA CRÍTICA DA LITERATURA BRASILEIRA ■marta» rw okckSo * (Mm Kisrtçe aa Docvjtmjçi» PARA ÁLVARO UNS AURSUO BVARQUS DE HOLANDA LOÇIA MtOÜEL PEREIRA JtANÜBL BANDEIRA A SEGUNDA EDIÇAO ESTA DEDICADA A D. SEldOtSA RAMOS EDSON NERY DA FONSECA PEDRO T. TA0L01B A TERCEIRA EDICAO PERTENCE AO VERDADEIRO DONO DESTE LIVRO J08» 81MBAO LEAL SUMÁRIO Pio«. PREFACIO ................................................................................................................U PREFACIO DA 2» EDIÇAO ...............................................................................15 PREFACIO DA 3* EDIÇAO ................................................................................1T BIBLIOGRAFIA GERAL ......................................................................................M BIBLIOGRAFIAS ....................................................................................................M BIOBIBLIOGR AFIAS ...........................................................................................1# BIOGRAFIAS COLETIVAS .................................................................................» HISTORIAS DA LITERATURA BRASILEIRA ........................................23 HISTÓRIAS DE OENEROS LITERÁRIOS .................................................26 ESTUDOS DIVER8O8 ............................................................................................*> ANTOLOGIAS ...........................................................................................................» LITERATURA DA EPOCA COLONIAL .........................................................35 BARROCO ..................................................................................................................37 ROCOCO *......................................................................................................................«2 CLASSICISMO ILUSTRADO ................................................................................4« CLASSICISMO PRE-ROMÀNTICO ....................................................................52 NEOCLASSICISMO ................................................................................................61 PRÊ-ROMANTISMO E ROMANTISMO •'POPULAR" ...........................72 PRÊ-ROMANTISMO .............................................................................................W ROMANTISMO "POPULAR" ..............................................................................»0 ROMANTISMO ..........................................................................................................83 ROMANTISMO NACIONAL E POPULAR ...................................................»1 ROMANTISMO INDIVIDUALISTA ...................................................................106 ROMANTISMO LIBERAL .....................................................................................121 MOVIMENTOS ANTI-ROMANTICOS ...............................................................135 9 PXo*. m 166 NÜDfASLUttaXO ............................... 17» MPVtMKONISTAS E OUTROS ZNC0NF0RMAD08 303 21« MVBOI.TIVO .................................................................... »■0PARNABIANI8MO ................................................... 235 FRMCODBRNISMO ............................................................... 247 MOXOKALISKO ..................................................................... 249 LITERATURA SOCIAL E URBANA ................................ 253 POLÍTICA E SOCIOLOGIA ................................................. 265 MODERNISMO E POS-MODERXISMO ............................ 26» MODERNISMO ........................................................................... 270 O ORUFO ESPIRITUALISTA ............................................... 390 2» MODERNISMO MINEIRO ...................................................... MOVIMENTO DO NORDESTE ............................................ 305 DEPOIS DO MODERNISMO ................................................. 321 333 10 PREFÁCIO U M80&A o presente livro tenha sido organizado conforme princípios bibliográficos, pretende servir de guia no terreno da critica literária nacional; mas nâo é um livro de crítica literária e sim apenas una “pequena bibliografia crítica da literatura brasileira”. Parece contradiçio; e contanto que êste prefácio consiga explicá-la, terá cumprido o dever de todo prefácio: o de justificar a existência do livro prefaciado. O estrangeiro que pretende iniciar-se na literatura brasileira encontra muitas dificuldades: abundância de livros cujo valor ignora; escassez de trabalhos de historiografia literária, em parte já obsoletos; dispersio dos estudos críticos que Ihe poderiam servir de guias. Foram estas as dificuldades que encontrei quando, há anos, dei os primeiros passo« para iniciar-me na literatura do Brasil. Custou muito; e entáo me ocorreu pela primeira vez a idéia de organizar algo como o presente livro. Mas “estrangeiro", naquela frase, nio significa apenas a nacionalidade e sim a condiçio de qualquer pessoa que pretende orientar-se em anunto tio difícil. O próprio leitor brasileiro encontra-se, às vêzes, em situacio semelhante, quando só dispõe dos ensinamentos da escola, csloutados para a capacidade de compreensão de meninos. Xesse caso êle também precisa de guia. Já existem, aliás, várias obras bibliográficas de grande valor, muito mais completas que o presente livro que se distingue delas justamente pelo fato de estar incompleto o trabalho de seleçio, dos autores bibliognafados « dos estudos sôbre êles; quis dar ao livro o caráter de manual. Resta justificar os critérios de seleçio. As referidas dificuldades de informaçio sio responsáveis pelo relativo desconhecimento da literatura brasileira no estrangeiro e até pelo desprezo que certas camadas do público brasileiro, leitores exclusivos de livros estrangeiros, afetam com respeito à literatura nacional. Pois o que é a literatura brasileira t Seja a incompatibilidade de gênios entre o ensino da língua e o ensino da literatura, seja o permanente estado de guerra entre “acade- 11 ItfMMt" • “»oderniwnoa", seja o divórcio entre a literatura da 4ifet • O fôsto do povo — era todo caso existem várias definições, ♦Wtrsditõriâi, da literatura brasileira. Divergências de opinião •Òbr« o Meritor Fulano, digno, conforme alguns, de reccbcr o ptfealo Nobel « indigno, conforme outros, dessa distinção, casos tatJm há era tôdas as literaturas. Mas acontece que, no Brasil, Fulano 4 para alguns um Nobel virtual enquanto outros o OOQiideram como “bors de la littérature’'. Como decidir-se í Pró OU oontrat Isto significaria apenas pôr opinião contra opinião, dogma e*tético contra outro dogma estético; e discussões dessa natureza são, conforme tôdas as experiências, inúteis. Daí não se procurem julgamentos literários neste livro, que não pretende ser mais uma história da literatura brasileira e sim apenas o registro bibliográfico dos julgamentos já pronunciados. Em vez de declarar que Fulauo foi gênio ou então que êle não vale nada, preferin-sc registrar as duas opiniões, ou antes registrar tôdas as opiniões de qualquer maneira importantes, e isto em ordem cronológica: de modo que a bibliografia sôbre cada autor representa a história das opiniões sôbre êle — aquilo que os crítico» italianos chamam de "fortuna” do autor, a curva de febre da sua glória, a história do seu esplendor e da sua miséria. O bíbliógrafo que registrou a curva não deixa de ter sua própria opinião, nem sempre justa decerto, confiando por isso na justiça mais equitativa do método histórico, comparativo. O resultado ideal seria algo como uma história literária documentada. Exemplo dêsse gênero é o terceiro volume da “Literary History of the United States" (Macmillan, 1948), editada por Spiller, Thorp, Johnson e Can, volume bibliográfico que vale como história documentada da literatura norte-americana. O admirável trabalho de Thomas H. Johnson chegou-me às mãos quando já estava terminando êste pequeno livro. Mas ainda serviu para tranqüitizar-mc quanto h maneira de citar os livros e artigos. A êsse respeito procedeu-se antigamente, no Brasil, com a maior displicência; e ainda existem autores nacionais que citam da maneira seguinte — Fulano: Série de artigos no “Jornal do Commercio” — nem sequer indicando o ano. Mas era geral adota-se hoje, também no Brasil, o método de citação internacionalmente usado pelos biblioteconomistas: copia-se "diplomàticamente” a fôlha de rosto do livro, chegando-se a indicar o endereço e número de telefone do editor que talvez nem exista mais. Com o mesmo rigor citam-se os nomes dos autores — o método acabará transformando as fichas de bibliotecas em carteiras de identidade. Th. II. Johnson, evitando êsses exageros, só indica autor, título, lugar e ano dc edição; omitiu, porém, o editor e o número de ia páginas, indicações que me parecem indispensáveis. Mas, não sendo êste livro bibliografia “dos” autores e sim dos trabalhos “sôbre” os autores, limitei-me a indicações mais sumirias quanto às obras dos autores bibliografados; citei porém — sempre quando conveniente e possível — várias edições, só para dar idéia do êxito das obras, o que também serve para traçar a curva da “fortuna” do autor. O mesmo critério informou a seleção dos trabalhos sôbre os autores bibliografados. Omiti as meras alusões, referências ocasionais, verbetes em enciclopédias, tudo afinal que não serve para aquêle fim. Êste livro, não sendo trabalho de bibliógrafo profissional, 6 deliberadamente incompleto. “Completa”, no sentido rigoroso da palavra, uma obra destas nunea será; e a ambição de torná-la completa só favoreceria a desorientação do leitor numa floresta de citações, quer dizer, o contrário do que pretendi realizar. Muito incompleto, também, é êste livro quanto ao número dos autores bibliografados. São mais ou menos 170, o que parece muito à primeira vista; afinal de contas, não se trata de ?m registro indiscriminado. Mas não foi possível incluir todos os que se queria incluir. Em certos casos não consegui reunir a documentação indispensável, de modo que devia deixar para outra oportunidade os nomes de Adalgisa Xery, Américo Facó, Anibal Machado, Asccnao Ferreira, Dante Milano, Henriqueta Lisboa, Nelson Rodrigues, Orígenes Lessa e outros. Em outros casos (Cassiano Ricardo, Cristiano Martins, Dionélio Machado, Gilberto Amado, João Alphonsus, José Geraldo Vieira, Rodrigo M. F. dc Andrade, etc.) a documentação reunida é muito lacunosa. Mas ao lado dessas omissões involuntárias há outras, voluntárias, que é preciso justificar. Xa seleção dos autores biblioerafados segui o meio caminho entre José Veríssimo, que se limitou principalmente às “belles- •lettres”, e Sílvio Romero, que também incluiu cientistas de tôda espécie. Ao lado dos poetas e ficcionistas bibliografei alguns historiadores, sociólogos e filósofos que influíram na história das letras nacionais. Mas os críticos literários foram apenas sum&ria- rnente tratados porque «ste livro inteiro não é, afina), outra coisa que a bibliografia dêles. A crítica literária é, aliás, relativamente nova no Brasil; ainda não tem história. Sobretudo quanto ao século XIX eu estava obrigado a citar, para traçar a curva das “fortunas", uns autores mui justamente esquecidos e umas opiniões esquisitas; ainda bom, porque assim não fax falta, neste livro sêco, a nota do humorismo. Dentro dos períodos da história da literatura brasileira adotei a ordem cronológica, às vêzes conforme a* datas de nascimento dos autores, às vêzes conforme o início da carreira literária. Mas 13 (Ol&tO 4 pariodliação preferi critérios estilísticos, justificando em »dl 64*0 * inolusio do autor neste ou naquele grupo. A abolição du fronteira» entre os chamados géneros literários, reunindo-se ao »esmo grupo poetas e prosadores de expressão ou ideologias MTMtdu, deu alguns resultados bastante inesperados, digamos “herétloo»’'. Pode ser que a periodização adotada não seja nada aelhor que & antiga, conforme “escolas poéticas”. Mas não há ollsdficaçio alguma que corresponda a tôdas as características do autor classificado. No fundo todo autor constitui “grupo” por li; a está sempre injustiçado pelo trabalho que se Ihe dedica. 0 trabalho, aliás, foi muito; e não teria sido possível terminá-lo •em a ajuda que vários amigos me prestaram. Agradeço, em primeira linha, a Antônio Simões dos Reis, mestre dos bibliógrafos brasileiros, e a Edson Xery da Fonseca, meu colaborador durante muito tempo, hoje diretor da Biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade do Recife. Depois, a José Simeão. Leal c Luís Santa Cruz, que cuidaram da edição, como verdadeiros amigos do livro e do autor. Agradeço ao Dr. Josué Monteio, diretor da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, e a D. Zilda Galhardo de Araújo, chefe da Secção de Jornais e Revistas, da mesma Biblioteca; ao Dr. Osvaldo Melo Braga, diretor da Biblioteca da Academia Brasileira de Letras; aos Srs. Artur Faria e Carlos Marques da Silva, bibliotecários do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro. Agradeço especialmente ao meu amigo Francisco de Assis Barbosa a gentileza de ter pôsto à minha disposição suas fichas sôbre Lima Barreto. £ agradeço informações valiosas aos meus amigos Alcântara Silveira, Álvaro Lins, Aurélio Buarque de Hollanda, Carlos Ribeiro, Eduardo Frieiro, Eugênio Gomes, Maurício Rosenblatt, Raimundo Girão e Sérgio Buarque de Holanda. A cada um dêles devo muitas ou várias ou alguma* indicações que aparecem, neste livro, como secas referências, restos de glórias murchas e ambições frustradas — relendo agora pela última vez eu gostaria de murmurar assim como Machado de Assis, no fim do “Velho Senado”: “Quanta cousa obsoleta”. Mas também minta coisa que vive e permanecerá. De cada uma dessas citações fita-me um olhar — is vêzes de inteligência lúcida, às vêzes de estupidez irremediável, outra vez de rancor e desabafo, outra vez de entusiasmo infantil ou sublime — afinal, a expressão compendiada da terra e gente do Brasil que aprendi a conhecer e amar através da literatura brasileira: a ela cabe o agradecimento maior, a gratidão da qual êste livro é sinal modesto mas sincero. Otto Maria Cabpsacx Rio de Janeiro, setembro de 1949. PREFÁCIO DA 2* EDIÇAO A inesperada rapidez com que se esgotou a 1.* edição dêste livro não deixou possibilidades para ampliar, da maneira desejada, o número dos autores bibliografados. Preferi, ao contrário, alguns pequenos cortes. Também cortei a relação das coleções de ensaio«, por ser desnecessária. No entanto, o número das referências bibliográficas subiu de 2 748, na primeira edição, a 3 088, nesta, graças ao acréscimo dc livros e artigos que me tinham escapado. Também foram retificados numerosos enganos e evidentes erros. Atendendo a observações da crítica fiz mudar de lugar o mestre João Ribeiro e acrescentei algumas palavras explicativas sôbre a estranha vizinhança de Graça Aranha t Lima Barreto, imposta pelo plano do livro. Mas para modificar êsse plano não encontrei motivo que me tivesse convencido. As incompatibilidades entre a classificação da literatura brasileira nos manuais e os critérios de historiografia literária, a que obedeci, desaparecerão com o tempo. Agradeço as valiosas críticas que dedicaram a êste livro Afrânio Coutinho, Álvaro Lins, Brito Broca, Hélcio Martins, Sérgio Milliet e Valdemar Cavalcanti, nas quais aprendi muita coisa que foi logo aproveitada. Devo e agradeço outras tantas observações de valor a Américo Jacobina Lacombe, Antônio Simões dos Reis, Des. Cristino Castelo Branco, Edmundo Moniz, Prof. E. Roquette Pinto e Herádio Sales, e muito estímulo para o trabalho a Carlos Drummond dc Andrade, Eduardo Frieiro, Gastão Cru)8, José Lins do Rêgo, Justo Pastor Benitez, Lúcia Miguel Pereira, Luís Washington. Manuel Bandeira, Michel Simon, Hoyséx Vcllinho e Murilo Mendes. Agradeço, sobretudo, ao querido amigo José Simeão Leal. Assim como a primeira edição dêste livro não teria sido possível sem a colaboração dc Edson Kery da Fonseca, assim a segunda só se realizou graças & colaboração de Pedro T. Taulois e & revisão realizada por D. Heloísa Ramos. Tinha dedicado a 15

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.