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Peixinho, Ana Teresa; Camponez, Carlos PDF

271 Pages·2017·1.8 MB·Portuguese
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Aprofundar a crise: olhares multidisciplinares Autor(es): Peixinho, Ana Teresa; Camponez, Carlos; Sá, Alexandre Publicado por: Imprensa da Universidade de Coimbra URL URI:http://hdl.handle.net/10316.2/5676 persistente: DOI: DOI:http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0574-6 Accessed : 28-Sep-2017 14:52:47 A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. pombalina.uc.pt digitalis.uc.pt O caráter intrinsecamente interdisciplinar da “crise” começa logo na sua etimologia. 9 7 Série Documentos OCAA Crise remete para crítica. E o verbo grego krinein significa julgar e, nesse sentido, decidir, 89892 ICmoipmrebnrsaa U dnai vUenrsiviteyr sPirdeasdse de Coimbra RGANIZAARLOS CNA TERELEXAND jsuel geastr,a cboerlteacre, ,s eepnatrrea ra, qciunidloir ,q euseta tbeemle rceelra dçãifoe.r eAn rçealsa.ç Mãoa sq au ec iasã cois sãóo o ccroítrircea, ae xdiigfeer aepnoçan tsaó, ÇASR 6 ÃMAE 01 2012 OPO PE SÁ então, para o contacto entre análises diferenciadas, por cujo cruzamento se possa 4 NIX desenvolver uma compreensão mais original – mais originária e, neste sentido, mais 96 EZINHO crítica – dos temas tratados. Mas há também um sentido mais óbvio onde a interdisciplinaridade do tema da crise pode ser surpreendida. Tal sentido deriva do próprio conteúdo imediato do fenómeno para o qual este tema aponta. Por um lado, em certo sentido, poderíamos dizer que a vida fática do homem no mundo é perpassada pela crise. Uma vida humana não se reduz ao simples facto de se viver; existir humanamente significa já habitar uma “crise”, ser perturbado pelo enigma da existência. Por outro lado, numa outra aceção, o nosso tempo, a “era comunicacional” e a “era da informação”, é também, mais do que nunca, especificamente um tempo de crises: crise social, crise de valores, crise educacional, crise política, crise económica, crise financeira. Os contributos que as ciências da comunicação e as ciências da informação podem dar para a compreensão profunda destas crises são aqui decisivos, sobretudo quando em diálogo com perspetivas filosóficas de abordagem destes fenómenos. Colhendo esta multiplicidade de sentidos que o tema da crise nos disponibiliza, o presente livro pretende dar lugar precisamente a uma variedade de abordagens que seja o eco desta multiplicidade de sentidos. É com este propósito que se tem em vista aprofundar a crise. Este aprofundamento é, aliás, essencial para o debate fundado não A P A apenas dos problemas, mas também das soluções. Talvez este aprofundamento da crise R O se possa colocar sob o mote de um verso do poeta Hölderlin, muitas vezes citado por F U autores filosóficos: “Só onde está o perigo é que também cresce o que salva”. N D A R A PROFUNDAR C R IS A CRISE E OLHARES MULTIDISCIPLINARES Alexandre Sá Ana Teresa Peixinho Carlos Camponez ORGANIZAÇÃO IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA 2012 verificar medidas da capa/lombada. Lombada: 16mm (Página deixada propositadamente em branco) D O C U M E N T O S EDIÇÃO Imprensa da Universidade de Coimbra URL: http://www.uc.pt/imprensa_uc Email: [email protected] Vendas online: http://www.livrariadaimprensa.com CONCEÇÃO GRÁFICA António Barros INFOGRAFIA DA CAPA Carlos Costa INFOGRAFIA Xavier Gonçalves EXECUÇÃO GRÁFICA www.artipol.net ISBN 978-989-26-0149-6 ISBN Digital 978-989-26-0574-6 DOI http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0574-6 DEPÓSITO LEGAL 347417/12 OBRA PUBLICADA COM O APOIO DE: Programa Operacional Tecnologia Inovação do Quadro Comunitário de Apoio III © SETEMBRO 2012, IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA A PROFUNDAR A CRISE OLHARES MULTIDISCIPLINARES Alexandre Sá Ana Teresa Peixinho Carlos Camponez ORGANIZAÇÃO IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA 2012 (Página deixada propositadamente em branco) SUMáRIO PREFÁCIO .........................................................................................................................7 INTRODUÇÃO ...............................................................................................................13 A CRISE VISTA PELA FILOSOFIA CONTRIBUTOS PARA UMA HERMENÊUTICA DA CRISE ........................................23 Maria Luísa Portocarrero DA CRISE DA REPÚBLICA À REPÚBLICA DA CRISE ................................................41 aLexandre Franco de sá CRISE E SENTIDO .........................................................................................................57 Luís antónio uMbeLino TEM O DIAGNÓSTICO FENOMENOLÓGICO DA CRISE UMA LEITURA POLÍTICA? ....................................................................71 Pedro M. s. aLves CRISE NOS E DOS MEDIA ELEGIAS DA CULTURA NA ERA DA INTERNET .......................................................93 antónio FidaLgo A CRISE DA NORMALIZAÇÃO DA «CRISE»: OU A COMUNICAÇÃO DESCONTINUADA POR EXAUSTÃO SIMBÓLICA DA LINGUAGEM ................105 João Pissarra esteves CRISE, CORRUPÇÃO POLÍTICA E MEDIA ................................................................119 isabeL Ferin cunha O SOM DO SILÊNCIO: A QUESTÃO DA VOZ NAS SOCIEDADES NEOLIBERAIS EM CRISE .......................................................................................141 Maria João siLveirinha JORNALISMO: O FRACASSO DE UM CONTRAPODER ENTRE PODERES ............159 carLos caMPonez A NARRATIVA COMO SUPERAÇÃO DA CRISE ........................................................175 ana teresa Peixinho A PEGADA JORNALÍSTICA NA PAISAGEM MEDIÁTICA .........................................193 João Figueira ECONOMIA E CRISE A CRISE ATUAL DO CAPITALISMO: CRISE ESPERADA E QUASE PROGRAMADA ......................................................................................213 antónio José aveLãs nunes AUX ORIGINES DE LA CRISE FINANCIÈRE .............................................................253 aLain de benoist ÍNDICE ONOMÁSTICO ...............................................................................................263 6 José Reis FEUC – CES PREfáCIO Parece claro que vivemos um momento raro em que a elaboração conceptual e a problematização teórica têm um papel crucial, irrevogável, no debate de ideias. E, no entanto, os conceitos centrais e as noções fundamentais aparentam estar tão sujeitos como tudo o mais a uma tormenta que os desafia, delapida ou desconstrói. É certo que nestas circunstâncias há encontros previstos. Geralmente, são os inquietos que se encontram, ansiosamente. São os que carregam consigo pequenos patrimónios a que persistem em dar valor e os que querem refazer os mapas que lhes descrevam os caminhos e lhes viabilizem sentidos. São os que apenas procuram compreender, mesmo que de forma parcial, limitada, humilde. As crises parece que só oferecem espaço para a afirmação de compreensões totais aos que as ignoram, aos que insistem em “procurar ativamente esconder”. Os outros, ao contrário, fixam-se essencialmente em tensões a que tentam deslindar as forças e os significados. E não desistem de tentar a perceção da complexidade. Quer isto dizer que um dos primeiros terrenos para onde converge a inquie- tação é aquele onde já se plantou a recusa de fazer da “pura sistemática” ou da “pura transparência” instrumentos para analisar ou representar um mundo que é essencialmente impuro, feito de contingências, refrações, obscuridades, continuidades valiosas e roturas significativas. Este é, aliás, o primeiro patamar onde eu, um economista que se prende à corrente da vida e às interrogações sobre o que está em aberto, se encontrou fraternalmente com os problemas e os debates deste livro. A Economia que desapossou o conhecimento económico da perceção da história, da valia dos quadros culturais e institucionais, da inten- cionalidade dos atores e das tensões próprias da sociabilidade, a Economia que reduziu o conhecimento económico a uma sistemática pavloviana sobre reações

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-americanos, face àquilo que consideravam ser um divórcio dos leitores em .. «La fiction en effet», Poétique, nº 39, septembre, pp. aos riscos máximos inerentes à natureza volátil destes 'produtos', tornava muito dette publique, le coût de la sortie de crise), des plans de relance des i
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