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PATRICIA BARRETO MAINARDI MAESO PDF

236 Pages·2017·2.27 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PATRICIA BARRETO MAINARDI MAESO O MOVIMENTO NA POESIA DE ELIZABETH BISHOP CURITIBA-PR 2018 PATRICIA BARRETO MAINARDI MAESO O MOVIMENTO NA POESIA DE ELIZABETH BISHOP Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação em Letras, Área de Concentração Estudos Literários, Setor de Ciências Humanas, Universidade Federal do Paraná como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Letras. Orientação: Professora Doutora Sandra Mara Stroparo CURITIBA-PR 2018 Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema de Bibliotecas/UFPR-Biblioteca de Ciências Humanas Maria Teresa Alves Gonzati, CRB 9/1584. Dados fornecidos pelo(a) autor(a) Maeso, Patricia Barreto Mainardi. O movimento na poesia de Elizabeth Bishop / Patricia Barreto Mainardi Maeso. – Curitiba, 2018. 236 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Paraná . Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Orientadora : Profª Drª Sandra Mara Stroparo 1. Poesia americana. 2. Bishop, Elizabeth, 1911-1979. I. Título. II. Universidade Federal do Paraná. CDD 811.5 A Benito e Gabriel, por tudo. AGRADECIMENTOS Antes de tudo, à minha orientadora, Sandra Mara Stroparo, pelas aulas, as conversas, a paciência e a disposição em lidar com as mudanças que o caminho nos trouxe. Mas acima de tudo por me fazer uma leitora melhor de poesia. À minha banca de qualificação, professoras Luci Maria Collin e Regina Przybycien, pela generosidade na leitura e nas contribuições. À minha banca de defesa, professoras Luci Maria Collin e Patricia da Silva Cardoso, pela disposição e pela leitura cuidadosa do texto. À Capes e ao CNPQ pelas bolsas no primeiro e no segundo ano de pesquisa, respectivamente. Que muitos ainda possam contar com tão importante incentivo à pesquisa no Brasil. Aos meus professores de graduação e de pós-graduação, principalmente a Renata Telles e Waltencir Oliveira. Aos meus professores ao longo de minha trajetória escolar, em especial os de Literatura, Língua Portuguesa e Língua Inglesa. Ao amigo Diogo Simão por enxergar os erros que eu não conseguia encontrar. Às minhas colegas de orientação, Ana Karla e Diamilla. Aos meus pais, Rosa e Raul. Aos meus irmãos, muitos, todos, espalhados pelo mundo, em Curitiba, em Salvador e em Toronto. To my friends and former peers at IsF, for the support and everlasting friendship. To Gabriel, for the talks, the practice and the never ending wit (I bet you weren’t expecting that. Nobody is). E a Benito: into that world inverted/ where left is always right,/ where the shadows are really the body,/ where we stay awake all night,/ where the heavens are shallow as the sea/ is now deep, and you love me. Certos autores são capazes de criar o espaço onde se pode habitar muitas horas boas: um espaço-tempo, como o bosque. Onde se ir nos fins de semana, de férias, até de aposentar-se: de tudo há nas casas de campo de Camilo, Zé Lins, Proust, Hardy. A linha entre ler e conviver Se dissolve como em milagre; Não nos dão seus municípios, mas outra nacionalidade, Até o ponto em que ler ser lido é já impossível de mapear-se: se lê ou se habita Alberti? se habita ou soletra Cádis? (“A Literatura como Turismo”, João Cabral de Melo Neto) Is it lack of imagination that makes us come to imagined places, not just stay at home? Or could Pascal have been not entirely right about just sitting quietly in one’s room? Continent, city, country, society: the choice is never wide and never free. And here, or there... No. Should we have stayed at home, wherever that may be? (“Questions of Travel” Elizabeth Bishop) RESUMO Este trabalho tem por objetivo efetuar um mapeamento da representação do movimento na obra poética da norte-americana Elizabeth Bishop, cuja produção se localiza entre 1927 e 1979, e verificar de que formas o movimento contribui para a formação de sua voz e de seu projeto poético e estético. O recorte escolhido inclui a obra poética da autora, mais especificamente os quatro livros de poesia organizados por ela mesma —North & South (1946), A Cold Spring (1955), Questions of Travel (1965) e Geography III (1976) —, analisado a partir da fortuna crítica crescente sobre sua obra e que vem sendo desenvolvida por autores norte-americanos e brasileiros de crítica literária nas últimas décadas. Buscou-se inicialmente estabelecer, a partir da biografia e do histórico de viagens da autora, qual forma de mobilidade é a mais adequada para caracterizar sua perspectiva, aqui classificada como errante. Após a análise de poemas dos quatro livros mencionados, verificou-se que o movimento tem um papel central para a gênese e o desenvolvimento de sua poética, emergindo de aspectos formais e de conteúdo, cumprindo um papel organizador de um trajeto claramente estabelecido entre a primeira e a última obra, num ciclo que se fecha. Em Bishop, movimento é ritmo, forma, imagem, tema e configura um pressuposto para seu processo de composição. Palavras-chave: Elizabeth Bishop. Movimento. Errância. Poesia Norte-americana. ABSTRACT This research aims at mapping the representation of movement in the works of the North-American poet Elizabeth Bishop, whose production ranges from 1927 to 1979, and also establish how the idea of movement contributes to her voice and her poetical and aesthetical project. The chosen framework includes the author’s poetry, more accurately the four poetry books she has organized herself —North & South (1946), A Cold Spring (1955), Questions of Travel (1965) e Geography III (1976) —, with resource to the rising critical work that has been developed by North-American and Brazilian literary critics in the last decades. At first, we sought to define which is the author’s perspective considering the modern approach to mobility in Literature; it was considered to be that of Errantry. After the analysis of poems from the aforementioned books, the importance of movement to the genesis and the development of her poetry was confirmed, as it emerges from her works in formal aspects and content. Movement has an organizing role in a trajectory from the first to the last book, in a full circle. In Bishop’s poetry, movement means rhythm, form, imagery, and theme, and configures a presupposition in her composition process. Keywords: Elizabeth Bishop. Movement. Errantry. North-American Poetry.

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que Bishop foi uma autora perfeccionista, altamente ciosa de suas composições, da posição de (10) with his big pet crow on his shoulder. “Always
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