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Os que semeiam chorando: origem da Assembleia de Deus em Belém do Pará PDF

102 Pages·2018·6.78 MB·portuguese
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Conselho Editorial Francisco Cetrulo Neto Celso Fernandes Campilongo Reginaldo Ferreira Lima Tailson Pires Costa Marcos Duarte Célia Regina Teixeira Jonas Rodrigues de Moraes Viviani Anaya Emerson Malheiro OS QUE SEMEIAM CHORANDO CEIFARÃO COM JÚBILO: A ORIGEM DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS EM BELÉM Max Limonad 1944-2017 (lS QUE SEMEIAM CHORANDO CEIFARAO COM JLJBILO: t\ ORIClEl'vl DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS EM BELl�M Copyright: Francisco Cetrulo Neto Copyright da presente edição: Editora Max Limonad Capa: Régis Strévs C423o CetruNleot oF,r anci.s co .O sq ues emeiacmh orancdeoi facroãmoj úbilo: a origedma I greAjsas embledieDa e use m Belém/ FranciCsector uNleot o- -SãoP auloE:d itoMraax Limona2d0,1 7. À Regina, Tiago, Marina e Felipe Autor. Aos amigos da UNIPOP -Instituto Universidade Popular Bibliografia. Aos irmãos da Igreja Metodista em Belém ISBN9 78-85-7549-126-3 Aos colegas e professores do NAEA -Núcleo de Altos 1.R eligi2ã.Ho i.s tó3r.iA as sembledieDa e us. Estudos Amazônicos -UFPA CetruNleot oF,r ancisco. 1. À professora e orientadora Maria.Angela D'lncao CDD 200.9 À CAPES -Coordenação de Aperfeiçoamento e Pessoal de Nível Superior -MEC, que financiou este trabalho com bolsa de mestrado Editora Max Limonad www.maxlimonad.com. br [email protected] 2017 Há algo de eterno na religião[ ...] ela parece chamada a se transformar mais do que a desaparecer DURKHEIM SUMÁRIO PREFÁCIO ......................................................................................1 1 INTRODUÇÃO ................................................................................1 5 1. O INÍCIO DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO PARÁ .......................................................................1 9 AS IGREJAS EVANGÉLICAS PRECEDENTES ..................... 9 1.1. 1 1.2. A CHEGADA DOS PRIMEIROS MISSIONÁRIOS E O SURGIMENTO DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS EM BELÉM .....................................................................2 5 1.3. A EXPANSÃO DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NOS PRIMEIROS ANOS ....................................................... 41 2. PENTECOSTALISMO: GÊNESE, PRECURSORES E EXPANSÃO ................................................................................. .47 2.1. ORIGEM E CARACTERIZAÇÃO ............................................4 7 2.2. OS PRECURSORES; MATRIZES HISTÓRICO-TEOLÓGICAS ............................................................5 2 2.2.1. O puritanismo . 56 ....................................................................... 2.2.2. O pietismo . . 59 ............................................................................. 2.2.3. Os avivamentos .. . . . . .. . ... . .. . ... . . 61 ... .......... .... .. ... ........................... 2.2.4. O fundamentaiismo . . .. . .. ..... . . . .. 64 ................................... .. . ......... 2.2.5. A religião civil norte americana . . 70 .......................................... 2.3. A EXPANSÃO DO PENTECOSTALISMO .. . . . . .. . . 80 ... ............... .. 3. CONTEXTO SÓCIO-POLÍTICO E ECONÔMICO . . . . . 83 ......................................................................... 3.1. ASPECTOS IMPORTANTES DA CONJUNTURA INTERNACIONAL . . . . . . . . . . . . . . . 83 ............................................................ FRANCISCO CETRULO NETO 333...332...1A O . ARBER sGiAtuISÃaIçLOã DoA EsMo eA1i8ª Z5 1 0Ô.A.N..I ..C1..A9..3. .0... ..............................................................................................................................................................1 ....09 9 792 4. A RELAÇÃO IGREJA-ESTADO NO BRASIL-. 148.15.O 0-S1 9A2N0 T..E..C...E..D...E...N..T...E..S... .H..I..S..T..Ó...R...I.C...O...S.. ..........,. ................................................................ ] 1 1] 43 PREFÁCIO 4.2.O PERÍODO DE 1850- 1920 ................................................... l l8 4.3.A QUESTÃO RELIGIOS A ...................................................... l21 4.4.O S PROTESTANTES ..............................................................1 25 Os que semeiam chorando ... É sempre um momento muito feliz para uma profes­ 5. REFERENCIAL TEÓRICO METODOLÓGICO ................. 135 sora ser convidada a escrever um prefácio de um livro e�crito 55..21..A O N CDAAMNIDNOH OA S"DEAG TUENRDRAA M AIOLH CAÉ-U. " ...................................1 37 por tão extraordinário orientando. Sempre lamentei essa dis­ O5· 3C·AR EMFINp;RHEON C"DIOA LC TÉEUÓ ÀRIT CEOR RSOAB" �·�·····································141 dseer tsauçaã od enfeãosa t,e nr os iNdoa eeas cdoal hUiFdaP A pa. ra publicação, desde os idos R5E.3L.1A. ÇOA qO u eI Gé ResEtJaAd-oE?S TADO .......................................................1 49 revisto Aagsosriam p, aersas ee fecioton hdeecsimsaesn ltion hqause, svuerpmr edene dleo npgeala dqautaa,­ 5.3.2. Estado e socied•ad..e. .c..i.v..i.l.. ............................................................................................................... 1 15459 lgirdaafidae eex tarbauonrddiânnácriiaa ! de dados e da presença de uma biblio­ 5.3.3. Estado e i g re1· ª ...................................................................... 161 Relembro Antônio Candido que há algum tempo pas­ 66..1 Á.H GEUGI�SMAO DNEI AC OPONLCÍTLIUCSOÃ-OE ���Ô·� ����·········. .................. l 69 psaadrao unmos bdoizm, plirvirmoo. rÉo seasmsee no tcea, sdoa dinesusteil ildivardoe. dAet eunmd op, raesfsáicmio, l6M.2P.R OASZIÇAÕEOS CDUOL STUUCREASLS �.��····················································169 sciodmad me. uito prazer esse convite, mas donsciente da desneces­ PENTECOSTALISMO INICIAL NO PARÁ ································· 176 No caso desse volume, que hora vem a público, há de 6.2.1. A teoria explicativa da anomia �·��················"····················1 76 se lembrar de que uma boa pesquisa histórica será importante 6-2.2. Religião pentecostal como prote para sempre. Quem quer que esteja interessado na história ou resistência ..................................................................................1 79 das religiões no Brasil, especificamente no pentecostalismo 6.2.3. A competição no campo religioso .......................................1 82 terá que passar pelo conhecimento que este belo livro apre­ senta ao leitor. BIBLIOGRAFIA ..............................................-............................. 193 Há 20 a· nos, quando foi defendida em forma de dis­ sertação de mestrado por Francisco Cetrulo Neto, na presen­ ça dos ilustres professores Heraldo Maués e Sedi Hirano, juntamente com essa orientadora que ora faz esse prefácio, a · qualidade da dissertação foi sentida amplamente. E agora, ainda que tempo tenha passado, esse resultado de pesquisa o não envelheceu. Ao contrário, é muito atual e importante pa- IO .... -. .. .... ..... .... __...... ____ __ FRANCISCO CETRULO NETO �RQIUGEE MSE MDAE IIAGMRE CJHAO ARSASENMDBOL CEEIAIF ADRE ÃDOE UCSO MEM JÚ BBEILLE.OM: � Em seguida, Cetrulo evidencia o início. em dutr�s ra os estudos e compreensão da emergência do pentecosta­ partes do Brasil como o Rio Grande �o Sul, Mmas Gerais, Jismo no país. Essa publicação possibilitará acesso de muitos Bahia oferecendo sempre dados e depoimentos raros. . . pesquisadores da área de religião no Brasil, bem como leito­ O volume apresenta também observaç�es descnt1vas rae sv anlãioos ain tceolleacbtouraaisç,ã oq udee n Cãoe ttreurlioa mpa orau trao t emmoádtoic da ed caos nrhaeízceesr dp ªo nst1'o tu daaç -aroe gdioão B armasaizl ôsnóicciao,- pimoleíntiscao ne. q euceoznaô amte,1 cl1o 0 J·n eo d c ·i sopnut rta a-- das religiões no Pará. Cumprimento assim, em primeiro lu­ da pelos estrangeiros. . gar, a editora que compreendeu a importância da matéria Há um capítulo importante da relação entre Igreja e contida Nneessstae vimolpuomreta. nte edição, o livro se apresenta com Etasmtabdéom n ao eBmraesriglê, nocnidae d ao sq pureostteãsot arnetleigs,i osseag mé. dcoo ldoec audma a,c oamna.o­ seis capítulos, recobre a temática da dissertação de modo di­ lise sobre a visão teórica e metodológica em que res�n;�e seu dbliálsettaiicaso d qeeu Dein essuetrs u inntiotve oPre atsrasána,t mmo aaps ol terai tmeosrbseeés m cca onsmoo Bupnrasar stqiiclu.ua lnatro daa eAspsesecmia­­ m"coéaitsmo do.m ofeh nr oea cd ae onm ác le,ai usoe a lae t ieptroarrra t"sire · gdEuosr sa"ancsa çcmao nilnoahc aaonç dáõalei. sste efor hrra1.a s amtoo, n ec. �seasue en' c s�io a�ciIso. -, �lógica de um teina onde a f� �em um papel essencial. E, es- Surpreende ao estudioso e ou leitor comum, descobrir que desde o século XVIII, a Amazônia foi visitada por mis­ crever sFobinrael iezlaa neãsos eé nvaodluam faec 11c.o m m. d1. ca�o_ es poss1, ve.1 s da sdieorn eásrtieovs ep prootre sltáa netmes .1 8O3 9p,r iamnteeirso d does lemsi,s Dsiaonnáierli oPsa erivsahn Kgéildi­­ qteuceosst t-aaol isem ao i,m rpaozrõteâsn cpiaar da ao i msupcoessiçsãoo .m só1. cc�· iao1 - cdu el 1t eu rnal� aP.oa. pr a� ne- cos escolherem o Pará como terra de missão. O leitor encon­ uma abordagem importante sobre a anomia e a poss1b1hdade trará uma minuciosa descrição desse início e uma excelente de se compreender esse pedaço de história como uma revolta descrição do período amparada em fontes seguras, onde as contra o estabelecido. . relações, interesses dos EEUU estão presentes. Um volume de muito interesse para quem se mteressa A expansão da Igreja Assembleia de Deus no Pará é pelo nosso país. examinada com base em depoimentos e fontes seguras e ra­ ras para o pesquisador comum, informando em detalhes por Maria Angela D'Jncao onde os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren inicia­ ram a expansão da igreja pela região, após fundarem a igreja em Belém. A partir daí os dois missionários se separam, fi­ cando um em Belém e outro responsável pela expansão na Amazônia. No ano de 1912, segundo seu próprio relato, Da­ niel Berg se dirigiu para Bragança, onde começou o trabalho ao longo da Estrada de Ferro Belém-Bragança evangelizando inúmeros trabalhadores ao redor dela, depois de ter ido a Ma­ rajá onde a conversão de um pescador teve papel importante. Já em 1916, haviam chegado a Manaus. E em 1930 já �avia 70 igrejas no Pará. 13 12 INTRODUÇÃO O crescimento das igrejas pentecostais em nosso país tem impressionado ultimamente uma série de pesquisadores motivando-os a buscar uma explicação adequada para este fenômeno. O interesse vem de muitas partes. Da Igreja Cató­ lica, preocupada em resguardar a sua hegemonia no campo religioso; das Igrejas Protestantes Históricas, porque nova religião tem surgido descaracterizando a imagem dos evan­ gélicos tradicionais; dos partidos políticos, sabendo que este é um terreno em que existem muitos votos em jogo, etc. Contra toda expectativa de que houvesse um limite que as Igrejas Pentecostais não ultrapassariam elas continu­ am em franco crescimento. E os dados vão deixando perple­ xos os pesquisadores. Os últimos cálculos dizem que no Brasil, inaugura-se uma igreja pentecostal por dia, nenhuma PARÓQUIA e pratica­ mente um terreiro afro-brasileiro a cada mês. Estimativas muito grosseiras indicam que temos de protestantes, 20% de afro-brasileiras, e é dificil dizer quem é católico e 10% quem não é, e por isso devemos ter uns de católicos 12% par­ ticipantes dos ritos, dos sacramentos, etc. Claro que da 80% população é declaradamente católica, mas apenas nominal­ 1 mente. Dados mais específicos são oferecidos pelo CJN (Cens? Institucional Evangélico - 1992) do ISER, que, em 1. PRANDI, José Reginaldo. Religião e Cidadania. Brasília: CNBB. (Docu­ mentos da Semana Social Brasileira), 1994, 14. 211 p. FRANCISCO CETRULO NETO OS QUE SEMEIAM CHORANDO CEIFARÃO COM JÚBIL.O: A ORIGEM DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS EM BELEM pesquisa no Estado do Rio de Janeiro, levantou os seguintes investigação da religião implica um perigoso desvio teórico e 6 dados sobre as Igrejas Pentecostais: prático. ... em 1992, até o final do mês de outubro (foram organiza­ Essa postura nasce de uma visão marxista que consi­ das) 224 (igrejas). Isso dá uma média de 5 novas igrejas por dera a infraestrutura a esfera em que ocorrem as determina­ 2 semana (quase seis). ções da realidade e também da superestrutura, onde se situam a religião, a cultura, a ideologia, etc., Se as determinações A média semanal, segundo a mesma pesquisa, vem ocorrem no plano da infraestrutura porque perder tempo com crescendo nos três anos anteriores. Para 1990, eram 04 por o que ocorre no nível da superestrutura? Essa lógica produz semana; para 1991, 05 e para 1992, chegam a 063• Isso só no uma análise em que estes aspectos são preteridos sistemati­ estado do Rio de Janeiro. camente. Pelo lado acadêmico, até bem pouco tempo se via Pior que a postura de ignorar, entretanto, nos parece a uma negligência com relação ao estudo da religião. A denún­ atitude de reducionismo que encontramos, por exemplo, em cia feita por Rubem Alves de que os sociólogos brasileiros Leôncio Basbaum. No seu livro "História Sincera da Repú­ traíram os pais da sociologia (DURK.HEIM, WEBER E blica, das origens·a ele afirma, no capítulo em que 1889" MARX) ao negligenciarem o estudo da religião4 me pareceu trata da questão religiosa: cheia de sentido ao elaborar este trabalho. Percebemos, em nossa pesquisa, que vários historiadores simplesmente não se desde logo uma conclusão podemos tirar desses fatos: as fa­ referem religião em suas obras. Como exemplo citamos a mosas tradições cristãs do nosso povo são muito débeis (sic) à obra de Décio Saes "A formação do Estado Burguês no Bra­ ( ...) cremos que não se deve, pois· exagerar a influência da 5 si/" . Nele não há nenhuma menção sobre o papel da Igreja questão religiosa na queda do Império. Como vimos, jamais a 7 igreja havia apoiado o Trono, nem jamais buscara seu apoio. no processo de formação do Estado burguês no Brasil. A ra­ zão dessa ausência seria o que Rubem Alves percebeu: Aqui vemos uma intenção bastante clara de negar a importância da participação da Igreja e das ideias religiosas Ora, se a dialética do real é interna à esfera econômica, os fa­ tores ideológicos e culturais são reduzidos à condição de na história. Uma vez que se parte de um determinado pressu­ simples epifenômenos, reflexos invertidos das forças que re­ posto teórico, tende-se a tentar adequar a própria realidade a almente movem a história ( ...) a religião, como reflexo inver­ tal pressuposto. tido, como efeito, é reduzida à insignificância. Dedicar-se à De nossa parte cremos que a religião, e buscamos demonstrar isso nesse trabalho, a partir de sua criação e insti­ tucionalização passa também a determinar as mudanças na infraestrutura, não obstante também serem determinadas por 2. FERNANDES, Rubem Cesar. Censo Institucional Evangélico. CJN essa mesma infraestrutura. J.992 Rio de Janeiro: ISER, 1992. -primeli·os comentários, 3. Idem p. 09, tabela 2.1. 4. ALVES, Rubem. O suspiro dos Oprimidos. São Paulo: Paulinas, 1984. 6. ALVES, Rubem. Op. cit. p. 113. 5. SAES, Décio. A formação do Estado Burguês no Brasil. Rio de. Janeiro: 7. BAUSBAUN, Leôncio. História Sincera da República, das origens Paz e Terra, 1985. a São Paulo: Alfa-Omega, 1986. p. 262-269. 1889. 16 17 FRANCISCO CETRULO NETO Propomo-nos aqui a estudar o pentecostalismo em seu início em Belém do Pará. Trata-se apenas de uma revisão bibliográfica. Fizemos um levantamento de dados nas biblio­ tecas dos Seminários Batista e da Assembleia de Deus. Ficou o desejo de buscar os documentos, atas, jornais das igrejas recém-criadas8• Interessante seria também, saber qual era a composição dos primeiros membros· que aderiram ao pente­ CAPÍTULOI costalismo, de onde eles provinham, etc. Enfim, uma pesqui­ sa de campo onde se pudesse coletar dados empíricos, e des­ O INÍCIO DA IGREJA ASS�MBLEIA cobrir fontes primárias. Esse trabalho terá de ficar para outro DE DEUS NO PARA momento. Aqui nos contentamos em trabalhar o pentecostalis­ mpoos sdibei lfoitarrmama mseauis stuerógriimcae,n btou secman ndoos saas rceogniãdoic. iNoneasnsete sse qnutie­ AS IGREJAS ;f:VA NGÉLICAS PRECEDENTES 1.1. do foi necessário um retorno ao passado, e aos Estados Uni­ dfreelannouctgsêtr,eene nrb cIiduizgarsar acersd ajooaorb ,eco rfi oesE nzmsoette maomxdvotooiosm d n stoeooan cm dBtioeabrsl aé,p srmpeielnol ,ui slgníamtiorioc pslpoeoee vesrnía toeened ctccaoooimn vsdôiteesamn lq1,t iou8cb 5eoud 0 stan-:icsvo1a e9 rmqre2aulo0amas.çl õcifoneas­­i �p��:iºim�·: e?:�iru:No.a:snã ��o o� �fo� adr c;aei m:,d i�g.�a ordosee �jm a�ds1e. s: esBsv1.e 0cean�lnéal,�mhu né ·: ol:ipscaoe adrl s oa PV taAmri•r naásedas nigceocormisemo nbqn oluaea iaiqtsaetu:r r dior Mea ct hrDedaeteebog uadams�.ri h sa1.o tosmas-s, qdlcvaouioçsni ããsdpooaie,. c nàiatsoDse n cpiraosramcoszutpõeatoneliimsstsot maodss eso h,sq, sinuseeate ó s tcrtueiêonccmnoetacss mlss uoqiosd uãsoeeo m d,dv eeaenmfelrogiofinsusndmcasia datmrrsaae sogrq ,si us ãoseeoebsm,gt rõaue en nposod a socsrsou tainmcr o pe dsserossesoas­­ Eãdvgao p�roen im BsagPcme eaommlrapéaz,.OIam Sno�les ,_m�lp 1feoPo.r oc, inr i��meaa ,�s pn eb·pei: airnet�. o era.�Dm resmi �aoan!in nssoa s�e d ific�eoo.e = nniBnghsaádu alrKc'o nt.i iaoe àsp-p sdtopcaíod trr.ru� oe �ltvuo�eems se p tmd':ad ,r bonóe oit pl.s ems8r uipa3 oa a9t p err.oemá eEbrglcparnroatoato rrfo rd,en eteusaars n nrtªcem:t.iao�f eae avsn�� uio.an ea -s­- do-se ao trabalho de distribuiçao de Biblrns. j8o.rn Jáa ln. o século passado o missionário metodista Justus Nelson public·a va um Nfedrhesoaie ãxoilhas moje..f eem 'aeAn dtz oopa1ª.ep sssml.rrta d onderod.ivve e bs aebsstam r ci:etii'dpud mbagaerm auéa rs.siel d voiç ceauasãcsoo rm oocaas n pns .o grd"s u,ts oe Éuu b argdprl tmieaoaucdn s�inomte tauoee lom sesd�dssded eaa noo a smrrp�f gor�pdiaelsssuohanssb eu :UãiPztlmoiaoaec ersirrdarã ,me sça ned õ qadv ãeenunieo sveêon m un tesdelac vogananias aahpe dnr arinang remasaaués e BmlEpdiqncís reeubtaco1.rae xslrovri iaaasaítan d mout se.e- o­s- 18

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