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Os Prazeres da Imaginação PDF

108 Pages·2011·0.38 MB·Portuguese
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CADERNOS DE ANGLÍSTICA DIRECÇÃO Maria Helena de Paiva Correia Luisa Maria Flora Maria Salomé Machado 1 – HISTÓRIA DA LÍNGUA INGLESA Júlia Dias Ferreira 2– THE CROSSROADS OF GENDER AND CENTURY ENDINGS Alcinda Pinheiro de Sousa, Luisa Maria Flora and Teresa de Ataíde Malafaia (eds.) 3 – CULTURA E ANÁLISE CULTURAL UM ENSAIO SOBRE A DISCIPLINA DE CULTURA INGLESA I NA FACULDADE DE LETRAS DE LISBOA Luisa Leal de Faria 4 – OS PRAZERES DA IMAGINAÇÃO Joseph Addison OS PRAZERES DA IMAGINAÇÃO Joseph Addison CADERNOS DE ANGLÍSTICA - 4 Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa BIBLIOTECA NACIONAL – CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO Addison, Joseph, 1672-1719 Os prazeres da imaginação. – (Cadernos de Anglística ; 4) ISBN: 972-772-312-8 CDU 111.852 159.954 OS PRAZERES DA IMAGINAÇÃO AUTOR Joseph Addison COORDENAÇÃO Maria Helena de Paiva Correia INTRODUÇÃO Valdemar de Azevedo Ferreira TRADUÇÃO Alcinda Pinheiro de Sousa, Isabel Fernandes, Joana Vidigal, Luísa Rodrigues Flora, Maria Helena de Paiva Correia, Teresa Cid, Teresa Ferreira de Almeida Alves, Valdemar de Azevedo Ferreira REVISÃO DA TRADUÇÃO Maria Helena de Paiva Correia REVISÃO DO TEXTO Isabel Fernandes, Maria Helena de Paiva Correia DESIGN, PAGINAÇÃO E ARTE FINAL [email protected] EDIÇÃO Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa e Edições Colibri 2002 IMPRESSÃO E ACABAMENTO Colibri - Artes Gráficas, Lda. TIRAGEM 750 exemplares DEPÓSITO LEGAL177 476/02 PATROCÍNIO FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E TECNOLOGIA Índice Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 Os Prazeres da Imaginação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 Ensaio 409:1. Introdução: o bom gosto na escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .39 Ensaio 411:2. Exposição do tópico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45 Ensaio 412:3. Como a imaginação é afectada pela percepção de objectos exteriores: os prazeres primários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .49 Ensaio 413:4. Prazeres primários: efeitos da natureza sobre a imaginação . . .55 Ensaio 414:5. Prazeres primários: comparação e contraste entre os efeitos da natureza e da arte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59 Ensaio 415:6. Prazeres primários: a arquitectura, a arte que produz de forma mais imediata tal prazer da imaginação . . . . . . . . . . . . .65 Ensaio 416:7. Prazeres secundários da imaginação: considerações restritas à literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .71 Ensaio 417:8. Prazeres secundários: o efeito expansivo de imagens na poesia: Homero, Virgílio, Ovídio, Milton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .75 Ensaio 418:9. Prazeres secundários relacionados com as palavras mais amplos do que os associados à visão: o prazer derivado da comparação mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .81 Ensaio 419:10. Fantasia: escrevendo inteiramente a partir da invenção do próprio poeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .85 Ensaio 420:11. A imaginação contrastada com o entendimento: a importância imaginativa da História, da Filosofia Natural, etc.; limites e defeitos da imaginação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .89 Ensaio 421:12. Apelo à imaginação na escrita sobre assuntos abstractos por meio da alusão ao mundo natural; a imaginação presta-se à dor, tanto quanto ao prazer . . . . . . . . . . . . . . . . . .95 Conteúdos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .99 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .103 Tradutores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .107 Agradecemos a valiosa colaboração dos Professores Doutores António Rodrigues de Almeida e Frederico Lourenço, que traduziram as epígrafes e citações em latim e em grego Introdução VALDEMARDEAZEVEDOFERREIRA A obra que a presente tradução dá a conhecer ao público português, Os Prazeres da Imaginação, publicada em fascículos no jornal The Spectator entre 21 de Junho e 3 de Julho de 1712, constitui um dos textos de mais fundas e duradouras repercussões no panorama da reflexão estética e teórico-literária do século XVIII nas Ilhas Britânicas. O seu autor, Joseph Addison (1672-1719), mesmo sem integrar o cânone dos nomes hoje mais lidos e conhecidos da literatura escrita em língua inglesa na viragem de Seiscen tos para Setecentos, é frequentemente apontado como um dos divul- gadores por excelência dos critérios do gosto literário do tempo. Antes de qualquer outro crítico, foi o maior de todos os seus contemporâneos sucesso- res, Samuel Johnson (1709-1784), o primeiro a sublinhar tal convicção numa das páginas do ensaio que lhe dedicou em The Lives of the English Poets, de 1781: [Addison é] o modelo do estilo médio; nem formal nos temas sérios, nem comezinho em momentos triviais [...].1 O contexto histórico-cultural em que a carreira de Addison se desen- volveu ajuda-nos a compreender melhor o motivo por que as grandes linhas orientadoras da biografia do autor se cruzaram com os horizontes de expecta- tivas do consumo coevo da Literatura e das Artes em geral. Nascido em 1 de Maio de 1672, Addison poderia personificar o ideal do gentleman, afirmado económica, social e culturalmente na sequência de 10 VALDEMAR DE AZEVEDO FERREIRA Revoluções que marcou o século XVII nas Ilhas Britânicas. Depois de receber a escolaridade básica em Lichfield, na grammar schoollocal, onde o pai era deão, Addison matriculou-se na Cartuxa de Londres aos catorze anos de idade. Aí nasceu a longa amizade com Richard Steele (1672-1729), mais tarde seu companheiro de andanças jornalísticas e editoriais na Londres augustana. De Lichfield partiram ambos para Oxford, onde Addison se matriculou, em Maio de 1687, em Queen’s College. Tendo-se distinguido pela proficiência da sua poesia latina, Addison tornou-se bolseiro (demy) de Magdalen College, onde obteve o grau de Mestre em 1693 e onde permaneceu durante dez anos na qualidade de docente, por forma a preparar-se para uma carreira no domínio das Letras. Durante esta fase de formação escolar e amadurecimento artístico (1687-99), Addison deu à estampa um poema laudatório de Guilherme III, o monarca que deu corpo aos anseios da ordem sociopolítica saída da Revolução de 1688. A Poem to His Majesty(1695), sendo a busca assumida dos favores do poder, ao tempo não estigmatizada culturalmente, acabou por garantir ao autor, não apenas o patrocínio régio, mas principalmente o elogio de John, o primeiro barão Somers (1651-1716), um dos redactores da célebre Declaration of Rightsde 1689, e de Charles Montagu, mais tarde nobilitado como conde de Halifax (1661-1715), que viram em Addison um publicista, cujos serviços poderiam servir de préstimo à Coroa — e aos Whigs.2 Antes de se ver recompensado pelo subsídio governamental que lhe permitiu realizar um longo périplo europeu ao longo de cinco anos, Addison assistiu à publicação da maior parte dos seus poemas em latim no segundo volume da colectânea Musarum Anglicanarum Analecta, de 1699, organizada por ele próprio, na sequência, aliás, da sua consagração como exímio latinista, dois anos antes, quando acedeu ao convite para escrever o prefácio da tradução das Geórgicas, de Vergílio, da autoria de John Dryden (1631-1700), o mais célebre dos autores britânicos da era da Restauração. A viagem de cinco anos à Europa continental, que o levou entre 1699 e 1704 à França, à Itália, à Suíça, à Holanda e a algumas cidades alemãs, saldou-se pelo conhecimento de uma série de figuras de proa da diplomacia

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O contexto histórico-cultural em que a carreira de Addison se desen - merecer a vigilância cuidada do entendimento, ela adquire em Addison
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