Prêmio Goncourt de 1954, o romance Os mandarins, de Simone de Beauvoir, retrata com extrema fidelidade e senso crítico os caminhos e descaminhos do existencialismo e dos homens e mulheres que o viveram e difundiram. Sem ser uma autobiografia complacente nem uma reportagem fria e objetiva, trata-se de “uma evocação comovente de um grupo, de uma época, de um estado de espírito, e um dos melhores romances do nosso tempo”, segundo o escritor André Maurois.