Os Maiores Generais da História Michael Rank Traduzido por Pedro Reis “Os Maiores Generais da História” Escrito por Michael Rank Copyright © 2014 Michael Rank Todos os direitos reservados Distribuído por Babelcube, Inc. www.babelcube.com Traduzido por Pedro Reis “Babelcube Books” e “Babelcube” são marcas comerciais da Babelcube Inc. Os Maiores Generais da História: 10 Comandantes que Conquistaram Impérios, Revolucionaram a Arte da Guerra e Mudaram o Curso da História para Sempre por Michael Rank Edição Digital Copyright © 2013 Michael Rank Todos os direitos reservados Índice Analítico Página do Título Página dos Direitos Autorais Página dos Direitos Autorais Índice BÔNUS GRÁTIS – 'HISTORY OF ALEXANDER THE GREAT' E 'MYTHOLOGY STORIES' CONJUNTO DE 2 LIVROS Também por Michael Rank Outros Trabalhos da Série de Livros Five Minutes Índice –––––––– Bônus Grátis - "History of Alexander the Great" e "Mythology Stories" Conjunto com 2 livros Porque Generais Bem-Sucedidos são Ovelhas Negras 1. Alexandre, o Grande(356-321 a.C.): Da Furiosa Juventude Macedônica a Conquistador do Mundo<segmento 0049> 2. Aníbal de Cartago:(257-182a.C.): O Pai da Estratégia e da Desgraça da República Romana 3. Júlio César (100-44 B.C.) : O Maior Estadista da História e Pai do Poder Imperial 4. Khalid ibn al-Walid (592-642 A.D.): 'A Espada de Deus' e Comandante- chefe do Califado Muçulmano 5. Gengis Khan (1162-1227): Inimigo dos Impérios—E do Carbono Atmosférico? 6. John Churchill, Duque de Marlborough (1650-1722): Um Verdadeiro Estrategista, Herói da Guerra da Sucessão Espanhola 7. Frederico II da Prússia (1712-1786): Santo Padroeiro da Genialidade Tática, Antecessor do Império Germânico 8. Alexander Suvorov (1729-1800): O Sun Tzu russo; Conquistador dos Turcos, Franceses e Poloneses 9. Napoleão Bonaparte (1769-1821): Imperador da França, Soberano da Europa, Exilado de Elba 10. Robert E. Lee (1807-1870): Herói da Confederação e Grande Cavalheiro da América Conclusão: Lições Sobre Estratégia de Batalha Deixadas Até o Século XXI Fontes Recomendadas Para Maiores Estudos Excerto de “The Crusades and the Soldiers of the Cross” Outros Livros desta Série Conecte-se com Michael Sobre o Autor BÔNUS GRÁTIS – 'HISTORY OF ALEXANDER THE GREAT' E 'MYTHOLOGY STORIES' CONJUNTO DE 2 LIVROS Se você quiser fazer o download dos ebooks "History of Alexander the Great" e "Mythology Stories: Tales from Norse, Old German, Hindu, and Egyptian Mythology" gratuitamente, você pode adquiri-los clicando neste link: http://michaelrank.net/freebook Grato, Michael Introdução Porque Generais Bem-Sucedidos são Ovelhas Negras –––––––– Se alguém quisesse dizer o melhor lugar para se encontrar um bom general, não se sairia tão bem se dissesse no topo da hierarquia militar. É uma afirmação estranha a se fazer, uma vez que generais são, por definição, homens de carreira militar. Eles passam décadas impressionando seus superiores e sendo promovidos. Não existe nenhuma outra carreira óbvia a ser seguida para se tornar um comandante. Isso se manteve verdade ao longo da historia e foi particularmente verídico no caso do general Gideon Pillow. Este, que foi descrito por Steward Sifakis como sendo "um dos homens mais repreensíveis que já vestiu as três estrelas e a coroa de general da Confederação", serviu como oficial por décadas no Exército apesar de arruinar quase toda tentativa na liderança militar. Foi indicado Brigadeiro General de Voluntários em 1846 durante a guerra entre mexicanos e norte-americanos por ser sócio do presidente James K. Polk. Pillow foi bem sucedido em pouca coisa a não ser alegar feitos alheios como sendo seus. Ele tomou crédito em vitórias americanas como nas Batalhas de Contreras e Churubusco escrevendo uma carta anônima ao New Orleans Delta e se auto-creditando pelo sucesso. Sua farsa foi descoberta e foi quase punido juridicamente pelos comandantes americanos Winfield Scott e Zachary Taylor. Polk interveio pela segunda vez para salvar seu amigo alegando ser responsável pela carta. Depois de fracassar nos apelos feitos ao Senado americano e a vice- presidência, Pillow recebeu outra comissão oficial no início da Guerra Civil. O governador do Tennessee, Ishan Harris, o fez major-general no exército provisório do estado. Apesar de ter obtido sucesso em algumas batalhas como a de Fort Donelson, em fevereiro de 1862, ele recuou suas tropas desperdiçando então tudo aquilo que havia sido conquistado arduamente. Quando comandou a brigada no dia 2 de janeiro de 1863 na Batalha de Stones River, Pillow foi encontrado se escondendo atrás de uma arvore ao invés de liderar o batalhão. Depois dessa façanha, ele foi deixado de fora das batalhas. Depois de terminada a guerra, abriu um escritório junto com o antigo governante Harris. A carreira militar de Pillow é vergonhosa, mas, tristemente, é uma história comum entre os generais ao longo das eras. Grandes generais tipicamente não planejam guerras no início das hostilidades. Eles geralmente são membros da burocracia e cujos amigos com altos cargos no governo lhe dão as ordens. Tal como apontou Victor Davis Hanson no seu livro "The Savior Generals," homens como Pillow assumem estes cargos em tempos de paz quando a promoção depende de seguir e mantêm as regras estabelecidas por esta mesma burocracia. Seguem regras previsíveis, "como manda o figurino", que se baseiam em ataques frontais e diretos. E por essa razão que, infelizmente, Pillow prosperou na sua profissão militar. Ele era amigo das pessoas certas e correto o suficiente para não constranger alguém importante. Pillow também era um comandante sistemático que não corria riscos e preferia ataques menos elaborados ao subterfúgio de um ataque pelo flanco do inimigo. Pillow pode ter sido um mau general, mas lutou de um modo que foi considerado aceitável. A sociedade privilegia soluções diretas e conhecidas a métodos novos ou poucos familiares. Nos dias de hoje, isso é tão verdade quanto nos tempos da Guerra Civil ou da Segunda Guerra Mundial. Imagens das forças aliadas invadindo praias da Normandia e investindo diretamente contra atiradores alemães são vistas com enorme admiração e respeito. O comandante que guia seus soldados com coragem e sangue frio é admirado e eternizado no que se remete a estratégia militar. O historiador Bevin Alexander diz que é por essa razão que o exército pode ser equiparado ao futebol americano. Este esporte consiste no confronto direto entre o ataque e a defesa, e ambos se chocam constantemente durante todas as jardas. Tais comandantes são respeitados e seguem metodicamente os sistemas, mas falham terrivelmente quando se deparam com um inimigo imprevisível. Contrastando com esse fato, os grandes generais da história dependem do elemento surpresa. Alexander observa que praticamente todas as manobras militares na história foram feitas contra o flanco dos inimigos, seja o real ou o psicológico. Tais ataques destroem os suprimentos, os reforços e a comunicação dos inimigos. Generais mais fracos são psicologicamente debilitados e rapidamente perdem a confiança. Um clássico exemplo do uso dessa estrategia é Cipião Africano, o general da Segunda Guerra Púnica que enfraqueceu o domínio de Cartago sobre a Espanha ao ignorar seus exércitos e atacar a base principal em Cartagena. Napoleão só foi vencido em 1814 quando os exércitos inimigos fugiram, não se importando de incumbir um ataque sequer, e capturaram Paris. Isto forçou seu povo a se render. Um outro exemplo de general heterodoxo, porém bem sucedido é o bizantino Flávio Belisário. Ele conquistou a maior parte do Império Romano Ocidental no século VI a.C. O feito foi obtido pela liderança de um pequeno exército de 5000 soldados contra dez vezes mais godos usando táticas brilhantes e sutis. O cerco de Nápoles, que estava em vigor há meses, foi finalmente
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