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Os desafios da terapia PDF

252 Pages·1.499 MB·Portuguese
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Os desafios da terapia REFLEXÕES PARA PACIENTES E TERAPEUTAS Irvin D. Yalom TRADUÇÃO Vera de Paula Assis REVISÃO TÉCNICA Paulo Schiller http://groups.google.com.br/group/digitalsource Título original The gift of therapy Copyright © Irvin D. Yalom, 2002 Copyright da tradução © Ediouro Publicações S.A, 2006 Primeira edição pela Ediouro Publicações. Direitos para tradução negociados por Sandra Dijkstra Agency e Sandra Bruna Literária, SL. Copidesque Paulo Corrêa Revisão Jacqueline Gutierrez Isabella Leal Produção editorial Cristiane Marinho CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ. Yl7d Yalom, Irvin D., 1931- Os desafios da terapia / Irvin D. Yalom ; tradução Vera de Paula Assis. — Rio de Janeiro : Ediouro, 2006 Tradução de : The gift of therapy ISBN 85-00-02034-2 1. Yalom, Irvin D., 1931-. 2. Psicoterapia. 3. Psicoterapeuta e paciente. 06-2734. CDD 616.8914 CDU 615.851 07 08 09 10 8 7 6 5 4 3 2 1 Todos os direitos reservados à Ediouro Publicações S.A. Rua Nova Jerusalém, 345 Bonsucesso Rio de Janeiro — RJ — CEP 21.042-235 Tel.: (21) 3882 8200 Fax: (21)3882-8212/3882 831 I www.ediouro.com.br Para Marilyn, alma gêmea há mais de cinqüenta anos. Sempre presente. Sumário 1 Livre dos obstáculos contra o crescimento 2 Evite o diagnóstico (exceto para o sistema de assistência médica gerenciada) 3 Terapeuta e paciente como "companheiros de viagem" 4 Empenhe o paciente 5 Dê apoio 6 Empatia: ver o mundo com os olhos do paciente 7 Ensine empatia 8 Permita o paciente ser importante para você 9 Reconheça seus erros 10 Crie uma terapia para cada paciente 11 O ato terapêutico, não a palavra terapêutica 12 Dedique-se à terapia pessoal 13 O terapeuta tem muitos pacientes; o paciente, um único terapeuta 14 O aqui-e-agora — use-o, use-o, use-o 15 Por que usar o aqui-e-agora? 16 Usando o aqui-e-agora — cultive ouvidos afiados 17 Busca pelos equivalentes do aqui-e-agora 18 Trabalhando as questões no aqui-e-agora 19 O aqui-e-agora revigora a terapia 20 Use seus próprios sentimentos como informações 21 Estruture com cuidado os comentários sobre o aqui-e-agora 22 Tudo é experiência útil para o aqui-e-agora 23 Verifique o aqui-e-agora a cada sessão 24 Que mentiras você me contou? 25 Tela em branco? Esqueça! Seja verdadeiro 26 Três tipos de auto-revelação do terapeuta 27 O mecanismo da terapia — seja transparente 28 Revelando os sentimentos do aqui-e-agora — use o seu tato 29 Revelando a vida pessoal do terapeuta — seja prudente 30 Revelando sua vida pessoal — advertências 31 Transparência e universalidade do terapeuta 32 Os pacientes resistirão à sua revelação 33 Evite a cura distorcida 34 Sobre levar os pacientes mais longe do que você foi 35 Sobre receber ajuda de seu paciente 36 Incentive a auto-revelação do paciente 37 Feedback em psicoterapia 38 Ofereça feedback com eficiência e delicadeza 39 Melhore a receptividade ao feedback com o uso de "partes" 40 Feedback: não malhe em ferro frio 41 Converse sobre a morte 42 Morte e melhoria da qualidade de vida 43 Como conversar sobre a morte 44 Converse sobre o significado da vida 45 Liberdade 46 Ajudando os pacientes a assumirem responsabilidade 47 (Quase) Nunca tome decisões pelo paciente 48 Decisões: uma via régia para os fundamentos existenciais básicos 49 Foco sobre a resistência à decisão 50 Dando conselhos para facilitar a percepção 51 Facilitando as decisões — outros expedientes 52 Conduza a terapia como uma sessão contínua 53 Faça anotações de cada sessão 54 Incentive o automonitoramento 55 Quando o seu paciente chora 56 Reserve um tempo para você mesmo entre os pacientes 57 Expresse seus dilemas abertamente 58 Faça consultas domiciliares 59 Não leve muito a sério as explicações 60 Recursos para acelerar a terapia 61 Terapia como um ensaio geral para a vida 62 Use a queixa inicial como uma alavanca 63 Não tenha medo de tocar seu paciente 64 Nunca se envolva sexualmente com os pacientes 65 Busque aniversários e questões relacionadas ao estágio da vida 66 Nunca ignore a "ansiedade da terapia" 67 Doutor, acabe com a minha ansiedade 68 Sobre ser o carrasco do amor 69 Extraindo uma história 70 Uma história das rotinas diárias do paciente 71 Quem faz parte da vida do paciente? 72 Entreviste o outro significante 73 Explore a terapia anterior 74 Compartilhando o lado sombrio 75 Freud nem sempre esteve errado 76 A TCC não é tão boa quanto dizem... ou: não tenha medo da temível TEV 77 Sonhos — use-os, use-os, use-os 78 Interpretação completa de um sonho? Esqueça! 79 Use os sonhos pragmaticamente: pilhagem e saque 80 Domine algumas técnicas de navegação pelos sonhos 81 Conheça a vida do paciente pelos sonhos 82 Preste atenção ao primeiro sonho 83 Fique atento aos sonhos com o terapeuta 84 Tenha cuidado com os riscos ocupacionais 85 Dê valor aos privilégios ocupacionais Referências bibliográficas Agradecimentos Muitos me ajudaram na redação deste livro. Em primeiro lugar, como sempre, devo muito à minha mulher, Marilyn, sempre minha primeira e mais atenta leitora. Vários colegas leram e criticaram com competência o manuscrito inteiro: Murray Bilmes, Peter Rosenbaum, David Spiegel, Ruthellen Josselson e Saul Spiro. Vários colegas e estudantes contribuíram com críticas a partes do manuscrito: Neil Brast, Rick Van Rheenen, Martel Bryant, Ivan Gendzel, Randy Weingarten, Ines Roe, Evelyn Beck, Susan Goldberg, Tracy Larue Yalom e Scott Haigley. Membros do meu grupo de apoio profissional generosamente concederam um tempo considerável de horas de trabalho para discutir seções deste livro. Vários dos meus pacientes permitiram que eu incluísse sonhos e incidentes de sua terapia. A todos, a minha gratidão. Introdução Está escuro. Venho ao seu consultório, mas não consigo encontrar você. O consultório está vazio. Entro e olho para todos os lados. A única coisa ali é o seu chapéu-panamá. E está todo coberto com teias de aranha. Os sonhos dos meus pacientes mudaram. As teias de aranha cobrem o meu chapéu. Meu consultório está escuro e deserto. Não posso ser encontrado em lugar nenhum. Meus pacientes se preocupam com a minha saúde: Estarei presente na longa trajetória da terapia? Quando saio de férias, eles ficam com medo de que eu nunca volte. Imaginam que estarão presentes ao meu funeral ou que visitarão meu túmulo. Meus pacientes não me deixam esquecer que eu envelheço. Mas estão apenas fazendo o seu trabalho: Não lhes pedi que revelassem todos os sentimentos, pensamentos e sonhos? Mesmos novos pacientes em potencial se juntam ao coro e, sem exceção, me cumprimentam com a pergunta: "O senhor ainda está aceitando pacientes?" Um dos nossos principais modos de negação da morte é uma crença no especialismo pessoal, uma convicção de que somos livres da necessidade biológica e de que a vida não lida conosco da mesma maneira severa com que lida com todas as outras pessoas. Lembro- me de ter consultado, há muitos anos, um optometrista por sentir a visão reduzida. Ele perguntou minha idade e depois reagiu: "Quarenta e oito, hein? Sim, senhor, está bem dentro do prazo!" É claro que eu sabia, conscientemente, que ele estava inteiramente certo, mas um grito brotou bem lá do fundo: "Que prazo? Quem é que está no prazo? É perfeitamente correto que você e os outros estejam no prazo, mas certamente não eu!"

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