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Os Arcanos Maiores do Taro PDF

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! Arcanos Maiores do Tarô Por! G. O. Mebes Título do original russo Курс Энциклопедии Оккультизма INTRODUÇÃO U ma amiga me trouxe, um dia, um velho livro russo, intitulado "Enciclopédia do Ocultismo" e editado em Shanghai, na China, em 1937, pelo Centro Russo de Ocultismo. Interessada nos assuntos espiritualistas, ela o comprara por acaso ! A obra continha os ensinamentos de um misterioso "Mestre", sem revelar o nome do autor ou dar outras informações a seu respeito. Lido o livro, achei-o extremamente interessante e fiquei impressionada pela autoridade que emanava das palavras do "Mestre". Não era a "certeza nascida da ignorância", tão freqüente nos escritos e palestras espiritualistas, mas parecia ser bem o resultado da experiência própria e do profundo saber. Receando que o texto, tão valioso, possa perder-se pela destruição do livro, já em mau estado, comecei imediatamente o trabalho de sua tradução, procurando, ao mesmo tempo, descobrir quem seria o misterioso "Mestre". Depois de muita busca, consegui entrar em contato com pessoas ligadas, por laços de amizade ou mesmo de família, com os antigos discípulos do "Mestre", e até trocar correspondência com um de seus discípulos diretos, vivendo então no Chile, e hoje já falecido. A obra apresenta a transcrição de uma série de aulas ministradas nos anos 1911-12, em São Petersburgo (naquele tempo capital da Rússia) por G. O. Mebes, mais conhecido como "GOM". Mebes, professor de matemática e de francês em dois dos melhores liceus da capital, era também chefe da Maçonaria, do Martinismo e da Rosacruz da Rússia, bem como fundador e dirigente da Escola Iniciática do Esoterismo Ocidental. Em 1912, Mebes autorizou os alunos a publicar uma parte de suas aulas, principalmente para o uso da Escola. O livro apareceu numa edição muito limitada, tendo se esgotado rapidamente. Após a revolução russa, quando as autoridades começaram a perseguir todo movimento religioso, a atividade espiritualista de Mebes tornou-se clandestina mas continuou até 1926, ano em que foi preso e deportado a um "gulag", nas ilhas do Mar Branco. Faleceu poucos anos depois. Alguns livros, no entanto, foram salvos e levados para além das fronteiras russas. Considerado já como obra clássica do ocultismo, o livro foi reeditado na China, em poucos exemplares ainda. Um destes chegou ao Brasil e, após o falecimento do seu detentor, foi vendido. O título original russo "Enciclopédia do Ocultismo" poderá surpreender, todavia ele se explica pelo fato que os 22 Arcanos Maiores do Tarô encerram a gama total do ocultismo. Toda e qualquer manifestação no mundo por nós habitado apresenta uma faceta de um destes 22 Arcanos. Os mesmos abrangem a totalidade da vida da nossa Humanidade atual, decaída. Somente pelo nosso próprio esforço podemos [1] ultrapassar esse círculo limitador e entrar no campo dos Arcanos Menores , regentes da Humanidade primordial, não decaída. A todos que colaboraram na publicação deste livro e, especialmente, a Fanny Ligeti, Simone Deceuninck, Maria Luiza de Andrade Simões, Dr. Sandor Pethö e José Antônio Arantes meus mais sinceros agradecimentos. A tradutora, Marta Pécher PREFÁCIO DO LIVRO RUSSO Este livro é apenas um esboço do panorama da imensa sabedoria que vimos se desenrolar diante de nós durante as noites a nós consagradas pelo Mestre. Transmitimos a ESSÊNCIA das lições correta e exatamente; todavia, foi preciso abreviar bastante a exposição oral e viva, como também suprimir os exemplos fornecidos pela vida e que ilustraram, de modo claro e sutil, os ensinamentos e idéias expostas. Portanto, é necessário meditar sobre o texto para poder usufruir tudo aquilo que foi dado pronto durante as aulas. Transmitimos também todas as indicações elementares sobre o modo de proceder, para que o estudante possa desenvolver em si mesmo a intuição e o poder de realização. Aquele que estudar esta Enciclopédia, aplicando a si próprio as diretrizes nela contidas, poderá sem temor lidar com os ramos ESPECIAIS de cada um dos três graus da Iniciação do Ocultismo, os quais, de modo breve, podem ser chamados ciclos CABAL1STICO, MÁGICO e HERMÉTICO. É possível que, na medida em que não se oponha isso à obrigação de manter o segredo por parte dos iniciados, possamos no futuro editar esses cursos iniciáticos especiais. No momento, a comunicação dessas informações seria prematura e mesmo prejudicial. De acordo com a tradição, os sacerdotes de Memphis, prevendo a queda da civilização egípcia, ocultaram seus conhecimentos sob a forma de um baralho que, hoje em dia, é conhecido pelo nome de Tarô e o legaram aos profanos, sabendo que, através do vício, tais conhecimentos chegariam à posteridade. Na existência de um homem inteligente dois fatores possuem importância primordial: o grau de CONSCIÊNCIA DA VIDA e o grau de PODER DE REALIZAÇÃO. A aspiração, à assim chamada "INICIAÇÃO" é, na sua essência, a busca de um ou outro destes elementos e, mais freqüentemente, dos dois. A iniciação está baseada no domínio dos ARCANOS ou MISTÉRIOS. Aqui convém explicar a diferença de significado dos três termos: "Secretum", "Arcanum" e Mysterium". SECRETUM é aquilo que alguns seres humanos, seguindo uma fantasia ou motivo da vida cotidiana, decidiram esconder dos outros. ARCANUM é um mistério cujo conhecimento é indispensável para compreender um grupo determinado de fatos, leis ou princípios. Sem o conhecimento do "Arcanum", nada pode ser feito no momento que surge a necessidade de tal compreensão. "Arcanum" é um mistério acessível a uma inteligência suficientemente diligente nessa esfera. No seu sentido amplo, o termo "Arcanum" inclui toda a ciência teórica, referente a qualquer atividade prática em determinado campo. MYSTERIUM é todo um sistema harmonioso de arcanos e segredos, sintetizado por uma determinada escola e constituindo a base de sua cosmovisão e o critério de sua atividade. Hoje é importante para nós o termo ARCANUM. Um arcano pode ser expresso oralmente, mediante a escrita de uma linguagem comum, ou ainda, simbolizado. Os antigos centros iniciáticos utilizavam a terceira forma de transmissão, isto é, a simbólica. Podemos distinguir três tipos de simbolismo: 1. O simbolismo das cores, utilizado principalmente na iniciação da raça negra. 2. O simbolismo dos quadros e figuras geométricas, constituindo o acervo da raça vermelha. 3. O simbolismo dos números, característico da raça branca. A nós chegou o grandioso monumento do simbolismo das escolas egípcias em que os três tipos de apresentações simbólicas se juntam em um baralho, mais conhecido como "TARÔ DOS BOÊMIOS" e composto de 78 cartas coloridas. Estas cartas representam os chamados ARCANOS. Constam de 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores. A cada carta, de um ou outro modo, corresponde um valor numérico. De acordo com a tradição, essas figuras eram colocadas nas paredes de galerias subterrâneas, onde o neófito penetrava após ter passado por uma série completa de provas. O Tarô é considerado um esquema da cosmovisão dos Iniciados da antigüidade. É certo que cada povo tem sua própria visão do mundo expressa pelo seu idioma. Se ele faz uso da escrita, os elementos da linguagem são também apresentados no alfabeto. Conseqüentemente, o Tarô pode ser considerado como um alfabeto iniciático. As cartas-lâminas representam as letras desse alfabeto. Os detalhes das lâminas e os matizes de suas cores constituem comentários complementares a essas letras. Os 22 Arcanos Maiores correspondem aos 22 hieróglifos do alfabeto hebraico. A cada letra desse alfabeto é atribuído um valor numérico definido e é nessa ordem numérica que vamos analisar os Arcanos, tendo em mente a divisa da raça branca: "Tudo por número, medida e peso". LÂMINA I FUNDO: Turbilhões de cor azul-lilás, mais condensados na parte inferior. No primeiro plano, uma mesa em forma de cubo de brancura ofuscante, apresenta de frente uma de suas faces. Sobre essa mesa, no primeiro plano, uma moeda; logo atrás, uma espada, cujo cabo em forma de cruz, acha-se à direita. A lâmina da espada tem uma acanaladura pelo meio. Ainda na mesa, à direita, há um cálice de cristal com pé reto. Atrás do cubo acha-se uma figura masculina, de pé, materializada dos turbilhões do fundo. Ao redor da figura, como passagem para o fundo, uma aura luminosa. A parte inferior do corpo está oculta pela mesa, mais ou menos até os quadris. Acima da cabeça, uma radiação em branco e ouro forma o símbolo do infinito. A testa é cingida por uma fita de ouro. Dessa fita, e somente atrás, desce um tecido branco que cobre a nuca, mas deixando à mostra as orelhas. A parte visível do corpo está desnuda, apenas com um cinto de ouro e franjas brancas. O rosto e o talhe possuem as características dos sete planetas sem que haja predominância de qualquer um deles. O olhar dirige-se para a frente. O braço esquerdo do homem está levantado e empunha uma vara de nogueira, onde ainda se vêm os vestígios de quatro galhos cortados. Seu braço direito cai mansamente; os dedos da mão pairam por cima da mesa. O quadro, no seu conjunto, dá uma impressão profundamente real, embora não concretizada [2] demasiadamente. א ARCANO I — — ALEPH Dirigindo nossa atenção para a construção do símbolo Aleph, vemos nela uma alusão à trindade, apresentada na forma de duas partes, ligadas por uma terceira. A lâmina correspondente do Tarô representa um homem de pé, cujo braço esquerdo erguido empunha uma vara. O seu braço direito está abaixado e a mão aponta para a terra. Em linhas gerais, a imagem lembra o próprio símbolo Aleph. Acima da cabeça do homem vemos o signo do infinito. Uma fita de ouro cinge a cabeça e um cinto, também de ouro, a cintura. Na sua frente, uma mesa em forma de cubo e nela se acham três objetos: um cálice, uma espada e uma moeda. Deste modo, além da indicação da triplicidade (o próprio corpo do homem neutraliza os dois braços orientados em direções opostas), a lâmina nos mostra quatro objetos misteriosos. Vamos, em primeiro lugar, estudar a posição oposta dos braços: Em todos os campos de conhecimento encontram-se binários, ou seja, o conjunto de duas polaridades opostas. Os metafísicos falam de essência e substância — dois objetivos a serem estudados — opondo- se um ao outro. A ciência fala dos princípios, opondo-se aos fatos. Um outro exemplo de binário freqüentemente mencionado é o espírito-matéria. Na vida diária encontramos os binários: vida — morte consciência — poder de realização bem — mal Os campos mais especializados da ciência nos oferecem vários binários, tais como: luz-sombra, calor- frio, etc. Nos assuntos especializados, na maioria dos casos, é fácil achar a neutralização dos binários, ou seja, o terceiro termo, o médio, que constitui a passagem de um dos elementos extremos ao outro, estabelecendo assim uma escala tríplice, formada por três graus da mesma manifestação. Conseqüentemente, os dois, por meio do terceiro se unem numa unidade. Entre a luz e a sombra se coloca a penumbra, obtendo-se assim graus de iluminação ou, se preferirem, graus de escurecimento. Entre o calor e o frio, existem as temperaturas intermediárias. Entre uma classificação alta e outra baixa, temos a média. Entre as correntes positivas e negativas — o estado neutro. O antagonismo sexual: marido — mulher, neutraliza-se pelo nascimento da criança e os três elementos se unem formando um só: a família. E assim por diante. Notemos que o termo médio possui o que podemos chamar de construção dual, ou seja, características semelhantes aos dois termos extremos. Nem todos os binários, porém, podem ser facilmente neutralizados. Podemos neutralizar satisfatoriamente o binário essência-substância pelo termo NATUREZA. Mas, não será fácil neutralizar os binários: Espírito — Matéria Vida — Morte Bem — Mal ou mesmo o nosso binário: Consciência — Poder realizador Definiremos o termo INICIAÇÃO como sendo o poder de neutralizar os dois últimos binários mencionados. Esta ciência fazia parte dos antigos Grandes Mistérios. Os Pequenos Mistérios abarcavam um conjunto -de conhecimentos que se Integravam no que, hoje em dia, chamamos de instrução geral. A neutralização do binário espírito-matéria é objeto da Iniciação Teórica. Os três grandes binários restantes — da Iniciação Prática. Passemos agora às idéias gerais referentes à escala unitária em forma de três degraus. Notemos o princípio hierárquico que rege a construção do escalamento ternário. O degrau superior, sendo da mais alta hierarquia, mas idêntico em essência aos outros degraus é como se fosse simplesmente refletido nesses degraus, porém gradualmente diminuído de intensidade. Deduz-se -que o poder subalterno distingue-se do poder superior apenas pela amplitude e intensidade de competência, e não pelo caráter da mesma. Conseqüentemente, um chefe comum de alguns subalternos, responsáveis por tarefas diferentes, deve possuir em si a síntese das competências dessas diversas especializações. Notemos também a idéia de continuidade da passagem entre um e outro degrau. Marcamos apenas três, mas, na maioria dos exemplos citados, a passagem de um degrau para outro é fluídica e ininterrupta. Figura 1 Do estudo dos ternários deduzimos que sua gênese pode ser dual. Podemos começar pelos extremos, como o fizemos, e chegar ao médio. Chamaremos esta gênese de tipo geral de ternário (figura 1). O signo "+" corresponde ao pólo positivo, isto é, àquele princípio do binário que consideramos expansivo, masculino. O signo "—" corresponde ao pólo negativo, atrativo, feminino do binário. A letra "N" representa o termo do meio, o neutro, o andrógino. Em muitos casos podemos também começar pelo termo do meio e, pela sua divisão, determinar seus pólos. A eletricidade neutra, pelo processo de fricção de superfície, separa-se em eletricidade positiva "+" e negativa "—". Nada nos impede de ver na penumbra uma sombra parcialmente iluminada pela luz. A criança apresenta por um lado características absorventes, assimilando diversos elementos, alimentando-se e crescendo. Por outro lado, ela demonstra uma atividade, uma expansão, que se estende aos objetos exteriores. Nela, as duas características estão unidas podendo, no entanto, figurar separadamente em nosso pensamento. Em tais casos teremos um outro tipo de ternário, ao qual daremos o nome de "TERNÁRIO DO GRANDE ARCANO". (figura 2). Figura 2 Deixaremos por enquanto as idéias e passaremos ao método de obtê-las. Hoje, usando algumas analogias, nos aproximamos do assim chamado Simbolismo. Mas, o que é simbolismo? É um método de analogia aplicado a um caso particular. Vejamos o ternário: Luz — Penumbra — Sombra. Sob estes elementos colocamos outros ternários, e também sob os elementos extremos outros binários não neutralizados. Exemplo: Luz Penumbra Sombra Alta Média Baixa Essência Natureza Substância Espírito — Matéria Vida — Morte Se compararmos os 3 ternários com os 2 binários, poderemos chegar aos termos neutros dos últimos, por analogia, porque os 3 ternários, cujos termos neutralizadores são conhecidos, nos sugerem a idéia. Tal caso seria um exemplo do Poder de Realização do Símbolo no mundo metafísico-lógico. Como vemos, na quarta linha não conseguimos neutralizar o binário "espírito-matéria". O poder "realizador" do símbolo não se manifestou ainda aqui. Apenas chegamos a uma possibilidade de comparação condicional: se assemelharmos o espírito à luz, e a matéria à sombra, então, o termo procurado é análogo à "penumbra". Isto já é alguma coisa. Voltemos ao estudo da lâmina do primeiro Arcano Maior. A figura representa um homem, isto é, um ser individual e significa que o Arcano da Unicidade é, ao mesmo tempo, o Arcano da Individualidade. Se alguns elementos chegarem a ser unificados, o grupo passará então a viver uma vida individual. Cada célula é viva. Se várias células se unem num grupo e formam um órgão, esse órgão passará a viver uma vida individual. Os órgãos, agrupando-se, formam um organismo, o qual, por sua vez, vive também uma vida individual. Todos os reinos orgânicos do planeta, incluindo o mineral, juntos, formam uma manifestação individual e viva chamada planeta. Um grupo de planetas constitui um sistema planetário, e assim por diante até o infinito. Em geral, uma célula se considera independente e luta com outras células por interesse próprio, ignorando a vida do órgão e do organismo do qual faz parte. Para ela este é um ambiente em que evolui sua pequena vida própria. Um sábio acadêmico, assemelhando-se a essa célula, é do mesmo modo irreverente para com a Terra e o sistema solar, negando-lhes vida individual e considerando-os apenas como o ambiente inanimado no qual se desenrola sua própria e benéfica atividade. A Terra, por sua vez, encara a vida do sábio com o mesmo desprezo que este manifesta em relação às suas células que se renovam. O Arcano I nos ensina que essas individualizações existem, e que não somente um grupo de átomos se individualiza, em nome da vida, na forma de molécula, mas que até uma corporação formada por um grupo casual de homens, se individualiza e, por isso mesmo, passa a viver uma vida corporativa, tratando com desprezo os pequenos interesses particulares de cada um de seus membros . Essa idéia universal foi expressa por Cristo no seguinte texto: "Onde houver dois ou três reunidos em Meu Nome, Eu estarei entre eles" (Mateus XVIII, 20). Fora do Logos não há vida realizada, portanto, a expressão "em Meu nome" significa "em nome da vida". Voltando à lâmina I, notamos que ela representa um Homem de pé, postura que corresponde ao elemento positivo. Isto nos servirá de indicação para o título do Arcano. Os esoteristas chamam-no de "Magus" (Mago); na linguagem comum, seu nome em francês é "Le Bateleur", ou seja, um prestidigitador popular que atua nas feiras. Para nós ele representa um ser individual ativo. Se, no universo, admitirmos três elementos básicos: o Arquétipo, o Homem e a Natureza, poderemos estabelecer um ternário teosófico e dar ao Arcano um título em cada um destes três planos: 1. No plano do Arquétipo (aspecto ativo) — "Divina Essentia" 2. No plano da Humanidade (aspecto ativo) — "Vir", o Homem 3. No plano da Natureza (aspecto ativo) — "Natura Naturans" (na terminologia de Espinosa). Neste breve curso, estudaremos o que significa o Homem do nosso Arcano e sua característica individual, manifestada através de sua atividade. Na atividade do Homem percebemos, antes de tudo, o grande binário: Espírito — Matéria O homem, espiritualmente, vive no plano das idéias. Por outro lado, ele se expressa no plano físico, material, isto é, na região onde as percepções se realizam pela reação dos sentidos aos objetos que chamamos de objetos concretos ou materiais. O nosso primeiro esforço no caminho da auto-iniciação, será procurar neutralizar o binário acima mencionado. O que pede ligar o espírito com a matéria? O que poderá constituir para nós a passagem do plano das idéias para o plano dos objetos concretizados? Responderemos: O plano no qual a Energia determina as Formas. Eis aqui o esquema do nosso ternário escalonado: Espírito — Energia — Matéria Idéias — Formas — Objetos Materiais

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