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Os 10 Mandamentos da Esquerda Cristã PDF

51 Pages·2021·0.689 MB·Portuguese
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Copyright © 2019 by Michael J. Kruger Publicado originalmente sob o título: The Ten Commandments of Progressive Christianity. Published by arrangement with Cruciform Press. Translated and printed by permission. All rights reserved. 1ª edição 2021 ISBN: 978-65-89129-10-3 Impresso no Brasil Tradução: Elmer Pires Revisão: Cesare Turazzi Capa: Júlio Araújo Diagramação: Marcos Jundurian Versão ebook: Tiago Dias ----------------------- PIRATARIA É PECADO E TAMBÉM UM CRIME RESPEITE O DIREITO AUTORAL O uso e a distribuição de livros digitais piratas ou cópias não autorizadas prejudicam o financiamento da produção de novas obras como esta. Respeite o trabalho de ministérios como a Editora Trinitas. ----------------------- K94d Kruger, Michael J. Os 10 mandamentos da esquerda cristã / Michael J. Kruger ; [tradução: Elmer Pires]. – São Paulo: Trinitas, 2021. 75 p. ; 21cm Tradução de: The ten commandments of progressive christianity Inclui referências bibliográficas. ISBN 978-65-89129-10-3 1. Pós-modernismo – Aspectos religiosos – Cristianismo. 2. Liberalismo (Religião). I. Título. CDD: 230.046 ----------------------- Catalogação na publicação: Mariana C. de Melo Pedrosa – CRB07/6477 Editora Trinitas LTDA São Paulo, SP www.editoratrinitas.com.br “É impressionante como muitos desses novos ‘10 Mandamentos’ tornaram-se o padrão em nossa cultura e estão na ponta da língua de tantos círculos ditos cristãos. Como um cirurgião de ponta, Michael Kruger se recusa a oferecer um diagnóstico leve ou uma cura superficial. Seu livro é uma análise convincente e oportuna que todos precisamos ouvir.” — Michael Horton, Westminster Seminary California “Não permita que a brevidade desse livro o engane. Michael Kruger escreveu uma crítica incisiva da ruína intelectual e do desvio teológico do cristianismo progressista. Igrejas, pastores, alunos, grupos de jovens, escolas e universidades cristãs fariam bem em se apropriar da sabedoria deste livro pequeno, porém devastador.” — Kevin DeYoung, Pastor na Christ Covenant Church (Matthews, NC); Professor de Teologia Sistemática no Reformed Theological Seminary (Charlotte, NC) “Cresci em denominações protestantes genéricas e conheço muitas igrejas da atualidade, portanto posso atestar: consigo, de longe, identificar nelas esses ‘10 Mandamentos do cristianismo progressista’. Não há nada novo na mensagem dessas congregações, nem mesmo o fato de retratarem-se a si mesmas como salvadoras da sociedade. Michael Kruger ajuda-nos a enxergar as inconsistências internas que permeiam esse ensino, uma delas sendo desacreditar a certeza e o absolutismo agindo com… bom, certezas e absolutismos. Devemos estar preparados para entender por qual razão tentativas como essas de reinterpretar o cristianismo jamais transtornarão o mundo, como fizeram os apóstolos pela pregação das boas novas de que Jesus Cristo é o Senhor. — Collin Hansen, Editor-chefe da The Gospel Coalition; Autor de Blind Spots: Becoming a Courageous, Compassionate, and Commissioned Church SUMÁRIO INTRODUÇÃO Uma Aula Magistral sobre Meias Verdades CAPITULO 1 Jesus é mais um Modelo de Vida do que um Objeto de Adoração CAPITULO 2 Afirmar o Potencial das Pessoas é mais Importante do que Lembrá-las da sua Pecaminosidade CAPITULO 3 O Ministério de Reconciliação deve ser Valorizado acima de Julgamentos CAPITULO 4 O Comportamento Gracioso é mais Importante do que Crer na Verdade CAPITULO 5 Questionamentos Atraentes são mais Valiosos do que Respostas Sólidas CAPITULO 6 Encorajar a Busca Pessoal é mais Importante do que a Unidade de Grupo CAPITULO 7 Suprir Necessidades Reais é mais Importante do que Manter Instituições CAPITULO 8 A Paz é mais Importante do que o Poder CAPITULO 9 Deveríamos nos Preocupar mais com Amor e menos com Sexo CAPITULO 10 A Vida neste Mundo é mais Importante do que a Vida no Mundo Vindouro SOBRE O AUTOR NOTAS INTRODUÇÃO Uma Aula Magistral sobre Meias Verdades Em 1923, J. Gresham Machen, então professor no Seminário Teológico de Princeton, escreveu seu clássico, Cristianismo e Liberalismo.1 O livro foi uma resposta ao crescimento do progressismo nas principais denominações de sua época. Machen defendia que, na verdade, a compreensão liberal e progressista do cristianismo não é uma mera versão variante da fé, nem uma simples representação de uma perspectiva denominacional diferente, mas sim uma religião completamente distinta. Em poucas palavras, o cristianismo liberal e progressista não é cristianismo. O que é mais notável no livro de Machen é a sua predição. Sua descrição do cristianismo progressista — uma versão terapêutica da fé que valoriza as problematizações em detrimento das soluções e exalta o ser “bom” à custa do “verdadeiro” — permanece, hoje, basicamente, da mesma forma. Só por esses elementos já deveria ser leitura obrigatória e garantida para todos os seminaristas e líderes cristãos. Embora os defensores modernos dessa visão apresentem o cristianismo progressista como algo novo e revolucionário, suas doutrinas não são nada inovadoras. Sim, podem até ter novos nomes (por exemplo, cristianismo “emergente”) e surgir com novas roupagens, mas não passam de uma releitura de sistemas de pensamento que já existem há gerações. Há pouco tempo que a presença permanente do cristianismo progressista chamou minha atenção, quando me deparei com um devocional diário de Richard Rohr, em cujas páginas o autor lista os dez princípios que julga necessários ao cristianismo moderno. Esses dez princípios foram, na verdade, extraídos do livro If The Church Were Christian: Rediscovering the Values of Jesus [“Se a Igreja Fosse Cristã: Redescobrindo os Valores de Jesus”], de Philip Gulley.2 Nesta coleção de devocionais, ironicamente intitulada “De Volta à Essência”,3 Rohr estabelece seus dez princípios como uma espécie de confissão de fé do liberalismo teológico moderno (isso tudo depois de difamar as confissões de fé). Esses dez princípios são, de fato, os “Dez Mandamentos do cristianismo progressista”. Uma diferença, no entanto, é que ao invés de serem apresentados no alto do monte, encontram guarida na sala de aula da universidade. Esses princípios tratam muito mais dos nossos próprios desejos humanos do que da verdade revelada de Deus — menos Moisés, mais Oprah. Perceba, no entanto, que cada um desses novos mandamentos é, no máximo, parcialmente verdadeiro. De fato, essa realidade é o que torna essa lista e mesmo o cristianismo de esquerda tão desafiadores. Meias verdades podem parecer excessivamente atraentes, até que reconhecidos os seus fundamentos e implicações. Benjamin Franklin estava certo quando disse: “Uma meia verdade costuma ser uma mentira completa”. Ao longo dos próximos dez capítulos, diagnostico e critico cada um destes princípios, oferecendo-lhes uma resposta bíblica e teológica, e ocasionalmente mergulhando no clássico de Machen. Se a igreja quer batalhar diligentemente pela “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 3), então precisamos ser capazes de distinguir a verdadeira fé dos ensinos que se mascaram de fé verdadeira. Minha esperança (e oração) é que este livro torne a vital tarefa de separar a verdade da mentira um pouco mais fácil. CAPÍTULO 1 Jesus é mais um Modelo de Vida do que um Objeto de Adoração Analisemos o primeiro mandamento do cristianismo de esquerda: Jesus é mais um modelo de vida do que um objeto de adoração. De muitas maneiras, esse princípio liberal equivale perfeitamente ao primeiro mandamento do cristianismo progressista. Tendo a opção entre adorar a Jesus (o que pressupõe sua divindade) e meramente considerá-lo um bom guia moral, os progressistas sempre favorecem a última opção. É claro, um de seus defensores vê isso e protesta dizendo que esse primeiro mandamento não rejeita a divindade de Jesus, tendo em vista as partes “mais um… do que”. Acaso o cristianismo progressista afirma a divindade de Jesus, mas simplesmente prioriza o seu exemplo moral? De acordo com o livro de Gulley, a resposta é um sonoro não. Sem meias palavras e com total descaramento, Gulley rejeita o nascimento virginal, nega a impecabilidade de Jesus e considera seus milagres como mitos criados para elevar Cristo à “posição de divindade”. De fato, Gulley insiste que “a adoração a Jesus por parte da igreja é uma prática que ele não incentivaria”.4 Logo, fica claro que os progressistas não simplesmente enfatizam o exemplo moral de Jesus. Ao invés disso, os liberais rejeitam deliberadamente a divindade de Cristo. Essa negação não é nenhuma novidade. Na época de Machen, os liberais agiam da mesma forma: O liberalismo o considera [Cristo] como um exemplo e guia; o cristianismo, como Salvador; o liberalismo faz dele um exemplo de fé; o cristianismo, objeto da fé.5 Aprofundemo-nos, porém, nesse ponto. O cristianismo seria válido se Jesus nada mais fosse que um exemplo moral? Vários problemas surgem em decorrência dessa crença.

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