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organizar a reunião em viana torna o desafio ainda maior PDF

40 Pages·2016·7.03 MB·Portuguese
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Reportagem no Serviço de MI do Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães MI live live M I edicina nterna diretor: José Alberto soares Publicações Trimestral | ABr./MAI./JUn. 2016 Ano 2 | Número 6 | 3 euros www.justnews.pt Diana Guerra, presidente do XXII Congresso Nacional de MI: "organizar a reunião em viana torna o desafio ainda maior" Abr./MAi./Jun. 2016 1 MI live V PUBLICIDADE W v 2 Abr./MAi./Jun. 2016 MI live sumário Entrevista Notícias 08 Diana Guerra 14 A história da Medicina Interna “Organizar o Congresso numa cidade tão a norte de Portugal torna o desafio Exposição patente nos HuC ainda maior” 19 14.ª edição do Medinterna International Meeting “O desafio das doenças autoimunes exige que sejam melhor conhecidas”, afirmou Reportagem o presidente da SPMi 27 Reativado o Núcleo de Bioética da SPMI 20 Serviço de Medicina Interna do Hospital da Senhora da Oliveira, em Para ajudar internistas a lidar com novos problemas éticos, deontológicos e Guimarães legais internistas asseguram diagnóstico, tratamento e acompanhamento de todo o 30 Tratamento da diabetes tipo 2 no ambulatório tipo de patologias do âmbito da Mi Curso permite perceber melhor as dificuldades dos doentes 30 7.º Curso de Geriatria Discurso direto Otimizar a intervenção dirigida ao idoso 31 “Falta de equidade” no acesso a cuidados de saúde com qualidade 06 Manuel Teixeira Veríssimo Considera Luís Campos Medicina interna – uma especialidade em crescendo 34 SPMI deu as boas-vindas aos novos internos 12 Emilio Casariego Em duas sessões simultâneas, em Lisboa e no Porto V Congresso ibérico de Medicina interna: formando futuro 16 Filipe Basto Espaço Internos Os hospitais são um lugar seguro? 17 Carlos Godinho 35 Andreia Vilas Boas 11.ª reunião Anual do núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus da SPMi 11.º Encontro nacional de internos de Medicina interna / 7.ª Tarde do Jovem 18 Margarida França internista novos paradigmas da Qualidade em Saúde 36 Ricardo Fernandes 26 Armando de Carvalho Keep it simple! – a propósito de algumas apps… X Jornadas do núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da SPMi 36 Luísa Eça Guimarães 28 Agostinho Monteiro representante local Summer School da SPH 37 Pedro Cavaleiro 29 Telo Faria Ser interno de Medicina interna… CH do Algarve – unidade de Faro Vive-se um momento particularmente decisivo e determinante no combate ao ViH Informação 38 João Gorjão Clara Portugal recebe 12.º Congresso internacional da Sociedade de Medicina 32 “É fulcral que a pessoa se sinta apoiada, que tenha confiança no dispositivo e Geriátrica da uE na equipa que a acompanha” Entrevista a rui nunes, diretor-geral da Widex Portugal 12 20 34 14 Abr./MAi./Jun. 2016 3 MI live notícias Madeira Lupus Clinic SPMI e SPH reforçam colaboração Faleceu Sales entre 23 e 25 de junho Luís, o mestre de A SPMI e a Sociedade Por- "muitos internistas O lúpus eritematoso sistémico é uma doença crónica autoimu- tuguesa de Hipertensão ne, que pode causar lesões em diversos órgãos. Com o objetivo (SPH), representadas pelos e cardiologistas" de alertar para os sinais e sintomas desta doença, vai realizar- seus presidentes, respeti- -se, de 23 a 25 de junho, o evento Madeira Lupus Clinic. vamente, Manuel Teixeira Na reunião presidida por Jorge Martins, coordenador da Con- Veríssimo e José Mesquita “O meu mestre e o de muitos in- sulta de Doenças Autoimunes do Hospital dos Marmeleiros, Bastos, assinaram, no âm- ternistas e cardiologistas de vá- no Funchal, e membro do NEDAI, estarão presentes Michelle bito do 10.º Congresso Por- rias gerações” – é assim que Luís Petri, dos EUA, e Ricard Cervera, da Europa, dois dos espe- tuguês de Hipertensão e Risco Cardiovascular, que se realizou Campos, diretor do Serviço de cialistas que, a nível mundial, foram responsáveis pelo es- em fevereiro, em Vilamoura, um protocolo que visa facilitar a Medicina do H. São Francisco Xa- tudo de novas e inovadoras terapêuticas para o lúpus erite- colaboração entre as duas sociedades científicas. vier, se refere a Sales Luís, a pro- matoso sistémico. Serão Em declarações à Just News, Manuel Teixeira Veríssimo afir- pósito da sua morte, em março. também palestrantes mou que este protocolo faz todo o sentido, dado que “grande Graham Hughes, de Lon- parte dos sócios da SPH são internistas e também são sócios dres, Yehuda Shoenfeld, da SPMI, o que faz com que haja muita afinidade entre as duas de Tel-Aviv, David D´Cruz sociedades científicas”. e Isenberg, de Londres, O principal objetivo do acordo é facilitar o acesso por parte dos Munther Khamashta, do membros da SPMI e da SPH aos eventos científicos realizados Dubai, e Gerard Espino- por ambas as sociedades. Adicionalmente, o protocolo prevê, sa, de Barcelona. também, a cooperação em eventuais estudos. XXII Congresso Nacional de Medicina Interna Comissão Organizadora Entre muitos cargos que assumiu Em cima ao longo da sua vida, Sales Luís rosewitha bauerle foi o primeiro diretor daquele Luísa Azevedo Alfredo Pinto Serviço, presidente da Sociedade Ana nascimento Portuguesa de Cardiologia e edi- rogério Corga da Silva tor da Acta Médica Portuguesa. João Andrade Edgar Torre “Notável clínico, académico, in- Emília Guerreiro vestigador e líder de equipas, era, Andriy bal acima de tudo, uma pessoa boa. Cristina roque Deixa muita saudade entre todos Em baixo: os que fizeram parte da sua equi- Maria ramallo pa”, afirma Luís Campos. Carlos ribeiro (tesoureiro) Diana Guerra (presidente) Carmélia rodrigues (secretária-geral) Ausentes na foto Helena Terleira José Vasconcelos Manuel Ferreira foto de capa Paula Felgueiras A CO do XXII 1 2 3 raquel Lopez Congresso Os locais do Congresso no interior em Viana do Castelo do Castelo de Santiago Sessões científicas da Barra, em 1- Castelo de Santiago da barra Viana. 2- instituto Politécnico Sessão de abertura 3- Centro Cultural LIVE Medicina Interna Diretor: José Alberto Soares ([email protected]) Assessora da Direção: Cláudia Nogueira ([email protected]) Assistente de Direção: Goreti Reis ([email protected]) Redação: Maria João Garcia [email protected] Publicações ([email protected]), Sílvia Malheiro ([email protected]), Susana Catarino Mendes ([email protected]) Fotografia: Joana Jesus ([email protected]), Nuno Branco - Editor ([email protected]) [email protected] Publicidade: Ana Paula Reis ([email protected]), João Sala ([email protected]), Marco Rodrigues ([email protected]) Diretor de Produção Interna: João Carvalho ([email protected]) Diretor de Produção Gráfica: José Manuel Soares ([email protected]) Diretor de Multimédia: Luís Soares ([email protected]) Morada: Alameda dos Oceanos, 3.15.02.D, Nº 3, 1990-197 Lisboa LIVE Medicina Interna Tel. 21 893 80 30 é uma publicação da Just News, de periodicidade trimestral, dirigida a profissionais de saúde, isenta de registo na ERC, ao abrigo do Decreto Regulamentar 8/99, de 9/06, Artigo 12º nº 1A Tiragem: 5000 exemplares Preço: 3 euros Depósito Legal: 386025/14 Impressão e acabamento: TYPIA – Grupo Monterreina, Área Empresarial Andalucia 28320 Pinto Madrid, España Notas: 1. A reprodução total ou parcial de www.justnews.pt textos ou fotografias é possível, desde que devidamente autorizada e com referência à Just News. 2. Qualquer texto de origem comercial eventualmente publicado nesta revista estará identificado como “Informação”. 4 Abr./MAi./Jun. 2016 MI live V PUBLICIDADE W v Abr./MAi./Jun. 2016 5 MI live discurso direto Medicina Interna – uma especialidade em crescendo A Medicina Interna, como especialidade, tem sofrido A esta nova realidade, constituída por uma medicina oscilações ao longo das últimas décadas, inicialmente superespecializada e por doentes idosos com polipato- no sentido do enfraquecimento, devido à saída do seu logia, veio juntar-se a necessidade de conter os custos seio das várias especialidades que hoje compõem o le- em saúde, sendo, neste aspeto, também o internista o que das especialidades médicas hospitalares, e, poste- médico melhor posicionado para, de um modo mais ba- riormente, no sentido do fortalecimento, sendo hoje no- rato e eficiente, contribuir para este desígnio. Por outro vamente a especialidade fulcral do sistema hospitalar. lado, facilmente se diferencia para dar apoio a áreas mais específicas como cuidados intensivos, oncologia As razões que levaram a esta perda e ganho de impor- ou infecciologia, entre outras, respondendo deste modo tância são várias e diferentes, embora, paradoxalmen- a eventuais necessidades de adaptação das institui- te, uma das razões por que voltou a ganhar força no ções. Assim se percebe o aumento crescente do núme- sistema de saúde tenha sido precisamente aquela que ro de vagas para o Internato de Medicina Interna nos Manuel Teixeira Veríssimo numa primeira fase a enfraqueceu, ou seja, a especiali- últimos anos. Presidente da SPMI zação médica. Foi esta especialização e ultraespeciali- zação da Medicina, criando especialistas e subespecia- Contudo, para que a Medicina Interna assuma cabal- listas que sabem cada vez mais, mas de menos coisas, mente este papel no sistema de saúde, é necessário que valorizou a Medicina Interna, uma especialidade que a organização hospitalar seja modificada, aban- capaz de integrar no doente esses conhecimentos im- donando-se o velho modelo de grandes serviços de portantes, mas fragmentados, provenientes da evolu- patologia de órgão (Cardiologia, Pneumologia, Gastro- ção da ciência médica. Mas outros fatores contribuíram enterologia, Nefrologia, etc.), em favor de grandes de- para a revalorização da Medicina Interna, tal como o partamentos de Medicina Interna, onde genericamente envelhecimento da população e uma nova visão orga- os doentes da área médica sejam internados, ficando nizativa dos hospitais. reservado para as especialidades de órgão ou patologia o seguimento dos casos especiais, a tecnologia de pon- O envelhecimento favorece a doença, fazendo com que ta própria da especialidade e a consultadoria a estes os idosos com polipatologia sejam, hoje, os doentes departamentos. tipo dos hospitais, os quais necessitam não apenas de tratamento do órgão ou sistema agudamente atingido, Embora muitos passos ainda devam ser dados, a evolu- mas também do equilíbrio das doenças crónicas habi- ção da saúde em Portugal passa pela Medicina Interna, tualmente presentes e que muitas vezes descompen- a qual, assumindo-se como pedra angular do sistema, sam em consequência da doença aguda. É óbvio que terá seguramente um futuro risonho. a Medicina Interna, com a sua visão multissistémica e integradora, é a especialidade melhor colocada para li- dar com este tipo de doentes, embora com o eventual apoio de outras especialidades. w6wwA.jbur.s/MtnAi.e/Juwna.s 2p.0pa16rttilhar informação desde 1981 ddTUSwaForw AwaP .Ljue uGcbPnslbaLitctHcbrrnaluaeíçnnoeA õíhitswecioMPers asC.as g .pc4_paOomo/itt6vmnamUelijsurp nRnehaot OCaçsu ãS oP(- aSIneNrTRsi Aed)tmaardStmf“rio Bênéi st edp rcmsaierce,i oamécds uac,a inor,dA1MDD oaa0hniisberrrr5 oMá.,edAénee o4 a tLmIbtsenca IoPo Mao aneeccCf Crt trtlr•Uenecrocmarr a cauoies :o“ oaFe “asrca a•zto indode-NneJdsembeNdam nacnbroag -ladd nmsoeoisqaéóeaipcsNnnlqnaúRlavvar hndã,pztue uttss aunsmelaR êdeud adletameospaaraoepasjh oVéoqQsh ntetit2uim,rnpieeis-liedsdc paili crieavoaso rmssaori2qqesvó uficAnu cereao dN ráeesrielia daptd rmrecaaorudmocao etsas ”uPdlaei a |smeq aoiaeoa,b eeaa qse fidenJ V a neprme np d.ai sxi udçeRPmdnrmas éo n:rJec_ drUuqts eáetb1tiom tÉet1eõsecto tieio.oPso os9rtrtãoeoeuzoia rf6 ioe trurS esvoe eoari rt eas e 2s o oono s opTraes aqd Faonondlm.aPsfsiaim”sudr •rR _8h”sueiefsr ibneses,u,o leaet r a etn2caCt .l erSõr “ãSroea ia/idae nradiaa 3aliondoseLms0tronasqli ooom xozomerm“ 3alo is M tietgÉ ouati p ePnhqs1ueou Sraaasals c ar1ecs.ib4aosad, v poíuedu sêr tauoadl,anmeéleirmor aq”se“use dooeo mdusdreeroe d.r mae radeSou n pvn e n.onarndvemHusg ostse ii”oeaíbrEaétse s siiicdoMa ocsto osat arerrdcvs Pse ,m a deidloeeoiaioiseao srsi amsene enensmúasqmotsutoo isU nse s om ,usahn, taerfaiudu msa ud tp .ears msiSa aqmc ad r dosee qoímaastz nrrpUtç aedF m cuaerm e,aIuue jóo-sãtt drndusi aSto seCisva oruúrpeooo,artrasAelettleFmds! rê“ iu Uáa ossá saooirrnrif ”.bsix n gNl csmeacv esçivU ebonmritldpcpt Seccdvitiqs udoudaieoof deioaooasq dcso aila czaooleaiaeltFe heumvosenre miesdeotnocbh aaalumol esud z 2rmr usioaooxhf,u Sieuaé U c stOsnnesla,to es 0caaéutaeouUiaopeêi r a co e emootu s dpompegrçzg rS l1pan eet sstenaDnsre ÉFndSr .m 5ts araenanvemeeeFr, a q e sabaqmrtvncoãfaFv e àpeae ami náes ,n o t H d c acru eaoriu q ooioq a oc tsrSld eurea caaetdonoimmtasedq ,agsecSeous-seiaeuaraur soc ers oa fs,anr-os roãuelasuae a ie vti ui sfi,osp eaeilho.m sbnp tte soog cs.so l cnni. enb disi-aos ea i so ,a ton-ese ne s aosst “a e ae rsl jsA ãdnnd bauqnroamBssbá a çcalrm cpedoer etutssaeet lã rurspúaovo,sm dadeamateédisc e e aao dmnsneesdacrrnu1edqad” L d”freeadegiúict neácde”eu uíod,u.ã mca,eus utptu eomes ua mv iii. adxds cíoroi Q omiorãrat”ci s sífnae eaae.tsdaoitReoieamees,tuosoo s o mTmemlsoa lds tuurefiAÉ- anst s qs esquiNq erde,aLms s nHen a miaiamd piraa vmpéleotuuu feautn rnrudnamrãmam o onas toeoasspe b peafnetanedpdoedeíptoãtdazvttsádtmçerdnnses inoa rcnra ronoiánçoooe i vrecaac om nic e ipleeordsn..hvadodsgHrsa pdpoo o”a,m i sai,e ctd ne aeevl a ”Sã.q amooéçbeeeipseomrA c,maac o eema,meidr .ptobó ndõi du e, rs lussu oa cemnsdqsnee ts eopàr oa mvs epãaneoierr reooi Nr saiesnroaucmsot crdimosd aaods eaesioc smúie-sêçsxodeaaonot Cãi.aqdpt a n sKoas-CiM dnMo espmalsCid osaY-Ypu eY-os nsYM-idr uádsMeC-ene, doseid ,a etb,er-t à bt o -eon uata ice uee asfejm 2drmrissslaude ptapsto fo nnl meaai e 06eeqee fiM dtmegmaeéabgmfiomçzstaeq–id m1rms,6uee b eivsndninõa amrpmlseuepia ddop3nasdegh o se Ssetnomr iaaeãpa, redaq“1eeraauc cspê,eiar aí Éur otsses prohds srel loen,gmluooImaoua rontmn lnl1ia aai s aGis fem esofiePn“panes”atoosmsaud5dçps,easc acstD Cftlp rmurmsq, gr egs m Ometuo l du0o aitmo s tocieeMmepoiIiqer–raóooidra auno ec d0marPAnr,oeet adã merçoa, eRe b olqu mçq o qauõ n Idie caaaaMiseao“fÉsoàmd mecUsspnf õlss diurImoeupeuso Dronrs atãaeme t.si. e áuv mOc am.eeãepeogS”r msrcse”egrlo eseS r me nsosomeiog ptaoart pms sno fFe“b oes c imnteropeaeaãhamlttumo vmrt T“n,en aã .ro nirophiopdp rêsccsotnn addapaáúevusoéossoiaiiAemave asiouosdumeaçmasm af s“eeicralmtnd s sedaepnrevmtmõ slr o noeliesilrtscu b iráqitaied orisi-rso doo,eenedse -csesauoovaam“r s etmu-aeiue u-nsotn aatosase-meotaop sm- o mnauesnaieasig -sld t-eCn sc retp tuvaatArtsmirríqteee déuãovd ,noad aamo i ea- eg o tdt qi oarudpenoidiq rsh eaiesrosn osarsrFammahdea“ sei upe ieeacdorcsuv,Ae…utqaáaQta rssdccalseorals nnu iáoce,ras.hee áimúop mtte mldão mainau.e oo,ilnpiaSne a aifiue,blo fit rn Anoqiáoc s gRoecee s tbtcàislmi ”c U noarpãasCeoaaa.sr pc aReéedt usttut o ,nr o n aM“ai”amer raanseoso emmst e neo drSmds gsaaueiaaOlU t esmtadrçies rdp.jtonemra qceT ead sFtoaad ou trandcobu csbáiiõs denjq oioaSçoaseac ”hmc“xtád uomnms á pciompdennooeemrdva teaieseoçat.geãufosJ mFser p rmliaiát ttoe ois d-dDieearr noetpgambmplmábaaímsãnoduso eiesepaeoop.rtisrsmcçe h ee vqoe sovr rl iea eeen r o.sanoitahj te sépssdmml tv “adoãcs a s - 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À Just News, a internista fala sobre a experiência que tem sido organizar um evento de tão grande dimensão, admitindo que o facto de ter lugar numa cidade tão a Norte de Portugal “torna o desafio ainda maior”. Just news (Jn) – dirige o serviço de medicina i do Jn – o facto de o evento se realizar em simultâneo Hospital de santa luzia desde janeiro de 2010. Como com o Congresso ibérico, torna este desafio ainda tem sido a experiência? maior? diana guerra (dg) – É, sobretudo, um trabalho de dg – O facto de ao XXII Congresso Nacional de Medicina aprendizagem no dia-a-dia e que exige ter uma clara Interna se associar o V Congresso Ibérico fez com que noção sobre as particularidades do processo de ges- a parada subisse! Além disso, foi necessário adaptar tão, o que não existe muito em Medicina. Por isso, se quer a organização logística, quer o programa, de for- quero melhorar tenho de investigar e fazer formação, ma a integrarmos ativamente os nossos colegas espa- dado que as exigências ao longo dos anos vão sendo nhóis, mas tem sido gratificante. cada vez maiores. Os números estão sempre patentes e nós temos de fazer e demonstrar o que fazemos. Mas Jn – viana do Castelo é uma cidade que geografica- é uma tarefa que gosto de desempenhar e tenho uma mente fica distante dos grandes centros. este aspeto equipa formidável! condicionou, de alguma forma, a organização do Con- gresso? Jn – Qual é a dimensão da equipa que dirige? dg – Organizar um Congresso desta dimensão em dg – Somos 18 especialistas de Medicina Interna e 15 Viana do Castelo torna-se ainda mais corajoso por ser internos de Medicina. Depois, temos sempre um interno uma cidade tão a Norte de Portugal, onde não era fre- de Reumatologia, internos do Ano Comum e alunos de quente realizar este tipo de eventos de tal grandiosida- uma cidade grande, oferece um conjunto de estrutu- Medicina da Universidade do Minho (do 3.º ao 6.º anos). de e, portanto, tivemos de ir desbravando terreno, de ras acolhedoras e locais aprazíveis para acolher tantas forma a fazer um grande Congresso. pessoas. Ao longo do tempo, fomos explicando como as Jn – e o que representa para si e para o serviço que coisas vão decorrer e acho que os nossos colegas per- dirige organizar o maior evento de medicina interna a Jn – Qual tem sido a reação das pessoas ao facto de o ceberam que é possível realizar um Congresso nesta nível nacional? Congresso ter lugar em viana do Castelo? cidade. dg – É um desafio! Quando nos candidatámos à organi- dg – Desde maio, quando foi anunciado o XXII Congres- zação do Congresso tínhamos a ideia de que não seria so Nacional de Medicina Interna, temos tido muitas Jn – o que tem a cidade para oferecer aos congressis- uma tarefa fácil. Mas sentimos um grande orgulho e pessoas a incentivar-nos, a dar-nos os parabéns e a tas, além do programa científico? motivação para todo o Serviço, nomeadamente, pelo oferecer os seus préstimos. Mas muitos se questiona- dg – Viana do Castelo é uma cidade muito bonita. Em contributo que podemos dar no desenvolvimento da vam sobre como seria possível receber tanta gente em termos de paisagem, tem sido considerada especial- Medicina Interna. Viana do Castelo. De facto, mesmo não se tratando de mente bela. A vista da cidade a partir do Monte de 8 Abr./MAi./Jun. 2016 MMII lliivvee eennttrreevviissttaa Santa Luzia é deslumbrante e foi considerada pela Jn – o que tem sido mais difícil para si e para a Co- National Geographic Magazine como um dos mais missão organizadora na preparação deste Congres- belos panoramas do mundo. Tem um centro histórico "O CONGRESSO TEM so? e zonas de visita muito agradáveis. A zona ribeirinha, dg – A preocupação em proporcionar um espaço fun- CONSTITUíDO TAMBÉM UMA que foi modificada nos últimos anos devido ao Pro- cional e agradável para a realização do Congresso. grama Polis, é muito agradável e com uma arquitetu- Tivemos de criar algumas coisas de raiz e adaptar FORMA DE DAR UM POUCO ra muito interessante. Por outro lado, temos a noção outras. A maior parte do Congresso vai decorrer no de que o Congresso tem constituído também uma Castelo de Santiago da Barra, nomeadamente no A CONHECER A NOSSA forma de dar um pouco a conhecer a nossa especia- auditório da Escola de Hotelaria e Turismo, que ali lidade à população. O evento tem sido anunciado nos funciona, mas tivemos de “inventar” para aumentar ESPECIALIDADE à POPULAçãO." jornais e rádios locais e aqui fala-se da Medicina In- as instalações. Com recurso a uma estrutura amo- terna… vível, à qual chamámos Espaço Viana, iremos criar Abr./MAi./Jun. 2016 9 MI live entrevista uma zona de refeições, um espaço para a Indústria Farmacêutica colocar os seus expositores e um audi- tório. Além disso, vamos ter um terceiro auditório, no Instituto Politécnico, que fica apenas a três minutos de distância. Para as pessoas terem a oportunidade de ir a todos os locais de forma cómoda, tivemos de encontrar uma for- ma de transporte do local mais distante para o Castelo. Para tal, tivemos o apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo, que tem sido um parceiro muito importante. Este Congresso vai trazer muitas pessoas, a cidade irá encher com certeza e não temos dúvidas de que muitos vão querer voltar. Jn – enquanto presidente, imagino que seja um acu- mular de trabalho… Como tem sido este último ano? dg – Com algumas noites mal passadas, não só pelo trabalho, mas também pela aflição, mas penso que va- mos levar isto a bom porto! Jn – Como se chegou ao lema “viana do Castelo: Por- ta do atlântico, porto da medicina”? dg – Este lema surgiu logo de início. Todos os elemen- tos da Comissão Organizadora são vianenses de nas- cença ou adotados e queríamos dar projeção ao Con- gresso e à cidade. E como Viana do Castelo tem a sua história muito ligada ao mar, consideramos que este lema faria todo o sentido. Jn – Quais os objetivos definidos à partida para este Congresso? dg – Depois de algumas conversas com o presidente da SPMI, Prof. Teixeira Veríssimo, chegámos à conclusão de que pretendíamos focar alguns temas que são mui- "ESTE CONGRESSO VAI TRAzER MUITAS PESSOAS, A CIDADE IRá to importantes para a Medicina Interna e, ao mesmo tempo, atualizarmo-nos e conhecer a experiência de ENCHER COM CERTEzA E NãO TEMOS DúVIDAS DE QUE MUITOS outras pessoas que são referência em algumas áreas. Quisemos também trazer um ou outro tema inovador, VãO QUERER VOLTAR." procurando que o evento pudesse ser de interesse para todos os congressistas. Jn – Quais serão os grandes temas? dg – Os grandes temas incidirão sobre diabetes, cir- rose hepática, insuficiência cardíaca, infeção VIH, me- A visão da Medicina Interna Jn – na sua opinião, a especialidade na Interna, a nossa especialidade traz Jn – no Hospital de santa luzia, o va- Jn – e a população está sensibilizada de medicina interna está no lugar que mais-valias no benefício e efetividade no lor da medicina interna é reconhecido? para o papel da medicina interna? merece em Portugal? tratamento do doente e no desempenho dg – Este foi um assunto que abordei há dg – A Medicina Interna ainda perma- dg – A Medicina Interna pode ter atra- global dos hospitais. Partilho a convicção pouco tempo com o nosso presidente nece um pouco desconhecida para a vessado um período em que, devido ao de que o internista deve afirmar-se como do Conselho de Administração, que co- população. Está também nas nossas eclodir das subespecialidades, foi consi- o gestor do doente no hospital. Embora munga destas ideias e tem a perceção mãos ter este papel de informação. derada uma especialidade menor. Mas a considere que há um reconhecimento, de que a Medicina Interna tem um papel E sem dúvida que a organização de con- importância da Medicina Interna é cada julgo, no entanto, que falta dar alguns fundamental na estrutura do Hospital. gressos desta dimensão fora dos cen- vez mais reconhecida. Adicionalmente, passos em termos de estruturas hospita- Necessitamos, talvez, de alargar um tros em que habitualmente têm ocorri- tem havido estudos que indicam que, lares. Por outro lado, da parte de alguns pouco o nosso espaço, mas contamos do são um contributo importante para quando está envolvida noutras áreas que internistas, também há alguma resistên- com todo o apoio da Administração para esta aproximação entre a especialidade não propriamente o Serviço de Medici- cia em caminhar para outras áreas. que isso aconteça. e a população. 10 Abr./MAi./Jun. 2016

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Summer School da SPH. 29 Telo Faria numa ótica de estudos multicêntricos. O Serviço .. A próxima edição da “Hypertension Summer School”.
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