UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA GEOGRÁFICA, GEOFÍSICA E ENERGIA Optimização de centrais fotovoltaicas por algoritmo genético multi-objectivo contemplando topografia Mestrado Integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente Daniel Filipe Mendonça Oliveira Dissertação orientada por: Miguel Centeno Brito David Miguel Rodrigues Pera 2015 Resumo Esta dissertação foca-se na implementação de um algoritmo genético multi-objetivo para a optimização da disposição dos módulos de uma central fotovoltaica, ponderando as diferentes inclinações e orientações de módulos de um determinado parque e optimizando os custos da produção eletrica. O trabalho realizado é uma consequência do publicado por David Pera [1] e que demonstra que nem sempre uma aplicação convencional dos módulos é a solução mais viável sendo que muitas vezes se reflete num aumento de custos devido à terraplanagem, necessária à sua implementação. Foi portanto criado um algoritmo de cálculo de energia produzida e implementado o algoritmo genético para diversos casos de terrenos, que permitiram observar a vantagem da aplicação de um método de otimização, assim como a não alteração de terrenos para implementação de parques. De acordo com os resultados finais, podemos concluir que a implementação de um parque através de um algoritmo multi-objetivo é uma alternativa viável à aplicação de terraplanagem, permitindo uma clara diminuição dos custos de implementação assim como uma otimização da produção. Palavras-Chave: Energia fotovoltaica, Algoritmo Genético Multi-Objetivo, optimização. Abstract This dissertation focus on the implementation of a Multi-Objective Genetic Algorithm that will give diferent inclinations and orientations to the modules of a park and calculate the costs and production tending to optimize the same. The work developed is a consequence of David Pera’s,et al [1] work and shows that the convencional way of display sometimes isn’t the best way and proves many times an increase in the costs resulting of the earth-moving required to it’s implementation. So an algorithm of energy calculation was created and implemented in the Genétic Algorithm to several terrain displays so that we can observe the advantage of the application of an optimization metod, aswell as the non-modification of the terrain. Acording to the final results, we can conclude that the implementation of a park using the Multi- Objective Genetic Algorithm is a viable alternative to the earth-moving tecnic, allowing a clear reduction in the costs of implementation aswell as a increase in production. Keywords: Multi-Objective Genetic Algorithm, Photovoltaic energy, Optimization. Optimização de centrais fotovoltaicas por algoritmo genético multi-objectivo contemplando topografia Índice Resumo .............................................................................................................................................. ii Abstract ............................................................................................................................................. ii Índice de Figuras ............................................................................................................................... iv Índice de Tabelas ............................................................................................................................... vi Agradecimentos ................................................................................................................................ vii Simbologia e Notações .................................................................................................................... viii Capítulo 1 – Introdução ..................................................................................................................... 10 Capítulo 2 – Metodologia .................................................................................................................. 13 2.1. Introdução ......................................................................................................................... 13 2.2. Radiação solar ................................................................................................................... 13 2.2.1. Implementação do Modelo PSA (Solar Positioning Algorithm) .............................. 13 2.2.2. Ângulo de incidência e irradiância incidente ........................................................... 19 2.3. Definição de Espaço .......................................................................................................... 20 2.3.1. Modelo digital de elevação....................................................................................... 20 3.2. Determinação da Superficie .............................................................................................. 21 3.2.1. Definição das dimensões do módulo ........................................................................ 21 3.2.2. Inclinação e orientação dos módulos ........................................................................ 21 3.2.3. Processamento do modelo de criação da superficie ................................................. 22 2.4.4. Representação dos módulos ..................................................................................... 24 2.5. Cálculo de Sombras ........................................................................................................... 26 2.5.1. Descrição do modelo de sombra .............................................................................. 26 2.5.2. Sombreamento sobre a superfície dos módulos ....................................................... 28 2.6. Cálculo de Potência do módulo ......................................................................................... 29 2.6.1. Curvas IV e comportamento com sombreamento .................................................... 29 2.7. Cálculo de Energia Total ................................................................................................... 36 2.8. Cálculo dos Custos ............................................................................................................ 37 2.8.1. Cálculo do custo dos inversores e de fio de cobre .................................................... 38 2.9. Algoritmo Genético ........................................................................................................... 39 2.9.1. Criação da primeira geração (Geração Canónica) .................................................... 39 2.9.2. Crossover e criação de novas populações ................................................................ 40 Capítulo 3 – Resultados e Discussão ................................................................................................. 43 3.1. Posicionamento geográfico do elemento de estudo........................................................... 43 3.2. Representação do modelo usado através do estudo de diversas orologias de teste ........... 44 3.2.1. Estudo do Terreno plano de teste ............................................................................. 44 3.2.2. Estudo do Terreno plano com um degrau de norte a sul .......................................... 49 3.2.3. Estudo do Terreno plano com um degrau entre oeste e este .................................... 53 3.2.4. Estudo do Terreno em escada ................................................................................... 57 Daniel Filipe Mendonça Oliveira iii Optimização de centrais fotovoltaicas por algoritmo genético multi-objectivo contemplando topografia 3.3. Aplicação do algoritmo ao terreno de estudo .................................................................... 61 3.4. Algumas observações sobre o modelo usado .................................................................... 66 Capítulo 4 – Conclusões e Desenvolvimentos Futuros ..................................................................... 67 Referências Bibliográficas ................................................................................................................ 68 Índice de Figuras Figura 1: Comportamento de uma junção pn. Fonte: [4] ................................................................. 10 Figura 2:Circuito equivalente de um diodo num módulo. Fonte: [5] ............................................... 11 Figura 3:Fluxograma do funcionamento do modelo. ....................................................................... 13 Figura 4:Método de cálculo da posição do sol ................................................................................. 14 Figura 5: Representação da esfera terra em função das definições do Almanac astronómico. Fonte: Almanac Astronómico[11] ............................................................................................................... 16 Figura 6: Fluxograma do cálculo da Irriadiância Incidente.............................................................. 19 Figura 7:Representação dos ângulos considerados no cálculo do ângulo incidente solar. Fonte: [14] .......................................................................................................................................................... 20 Figura 8: Disponibilidade de Irradiância para uma inclinação de 45 graus e orientado a sul. ......... 20 Figura 9: Digital Elevation Model 1 m2 de resolução nas dimensões X,Y. ..................................... 21 Figura 10: Disposição dos módulos no terreno. ............................................................................... 22 Figura 11: Fluxograma do modelo de criação da superfície. ........................................................... 22 Figura 12: Terreno após o uso da interpolação no formato spline. .................................................. 23 Figura 13: Fluxograma da criação do plano dos módulos. ............................................................... 24 Figura 14: O módulo da esquerda representa as dimensões x,y para a inclinação de 0 graus e o módulo da direita representa as dimensões x,y para a inclinação de 45 graus. ................................ 24 Figura 15: Vetores para a definição da equação do plano [22] ........................................................ 25 Figura 16: representação do funcionamento do modelo onde: a) é a zona do terreno considerado; b) é o volume de sombra, onde a escala de cinzento corresponde as diferentes alturas de sombra ao longo do terreno; c) é o mapa de sombras agora apenas com as zonas de sombra definidas a um valor arbitrário. ................................................................................................................................. 26 Figura 17:a) Representação de uma estrutura num terreno para análise de sombreamento; b) Representa o sombreamento ao incio do dia; c) Representa o sombreamento quando o sol se encontra a sul; d) Representa o sombreamento ao fim do dia; ......................................................... 26 Figura 18: Fluxograma de funcionameto do modelo de sombra. ..................................................... 27 Figura 19: Curva IV do módulo Sanyo HIT 195, onde o eixo do y é a corrente e o eixo do x é a voltagem. Fonte: [28] ....................................................................................................................... 29 Figura 20: Curva IV e PV do módulo com uma série a sombreado. Fonte: modelo de produção fotovoltaica (Matlab) ........................................................................................................................ 30 Figura 21: Fluxograma do funcionamento do modelo de potência .................................................. 31 Figura 22: Curva IV e PV do módulo com irradiância 900 W/m2 e temperatura de 35ºC. .............. 34 Figura 23:Exemplo 1 onde apenas uma “série” do módulo se encontra a sombreado. .................... 34 Figura 24:Curva I-V e P-V do módulo apenas com uma série a combreado, Exemplo 1. ............... 35 Figura 25: Exemplo 2 onde apenas duas células do módulo por “série” se encontram a sombreado. .......................................................................................................................................................... 35 Figura 26: Curva I-V e P-V do módulo com apenas duas células a sombreado em cada série, Exemplo 2. ....................................................................................................................................... 35 Figura 27: Exemplo 3 onde temos uma situação de sombra com 3 séries com sombra. .................. 36 Figura 28: Curva I-V e P-V do módulo no exemplo 3. .................................................................... 36 Figura 29: Ligação dos módulos no terreno em séries. Cada quadrado representa um módulo e os números no interior, assim como a cor identificam a série a qual estão ligados. ............................. 37 Figura 30: exemplo de um crossover de 2 pontos. Fonte:[35] ......................................................... 41 iv Daniel Filipe Mendonça Oliveira Optimização de centrais fotovoltaicas por algoritmo genético multi-objectivo contemplando topografia Figura 31:Forma de selecção de roleta. Fonte: [36] ......................................................................... 41 Figura 32:Gráfico Pareto da geração canónica. ................................................................................ 42 Figura 33: Gráfico Pareto da geração 1. ........................................................................................... 42 Figura 34: Apresentação das diferentes configurações de terreno. .................................................. 43 Figura 35: Configuração de módulos com orientação a sul e inclinação de 45 graus (aproximação de uma implementação convencional). ............................................................................................ 44 Figura 36: Gráfico Pareto para a geração canónica no terreno plano. .............................................. 44 Figura 37: Gráfico Pareto para a geração 25 no terreno plano. ........................................................ 45 Figura 38: Gráfico Pareto para a geração 25 no terreno plano. ........................................................ 45 Figura 39: Gráfico de energia ao longo das gerações de todos os individuos criados. .................... 46 Figura 40: Gráfico de custos ao longo das gerações de todos os individuos criados. ...................... 46 Figura 41: Gráfico de comportamento dos custos de inversores, módulos e cobre ao longo das gerações. ........................................................................................................................................... 47 Figura 42:Rácio entre Custos e Produção em cada geração. ............................................................ 47 Figura 43: Gráfico das curvas de Pareto criadas com todos os individuos. ..................................... 48 Figura 44: Gráfico superior esquerdo: Solução 1; Gráfico superior direito: Solução 2; Gráfico inferior: Solução 3. ........................................................................................................................... 48 Figura 45: Representação do terreno. ............................................................................................... 49 Figura 46: Gráfico Pareto para a geração canónica no terreno considerado. ................................... 50 Figura 47:Gráfico Pareto para a geração 25 no terreno plano. ......................................................... 50 Figura 48: Gráfico Pareto para a geração 100 no terreno plano. ...................................................... 50 Figura 49: Energia produzida pelas populações ao longo das gerações. .......................................... 51 Figura 50: Custos de cada População em cada geração. .................................................................. 51 Figura 51: Rácio entre Custos e Produção em cada geração. ........................................................... 52 Figura 52: Gráfico superior esquerdo: Solução 1; Gráfico superior direito: Solução 2; Gráfico inferior: Solução 3. ........................................................................................................................... 52 Figura 53: Gráfico Pareto para a geração canónica no terreno considerado. ................................... 53 Figura 54: Gráfico Pareto para a geração 25 no terreno considerado. ............................................. 54 Figura 55: Gráfico Pareto para a geração 100 no terreno considerado. ........................................... 54 Figura 56: Energia produzida pelas populações ao longo das gerações. .......................................... 55 Figura 57: Custos das populações ao longo das gerações. ............................................................... 55 Figura 58: Rácio de Custs/Produção para todas as gerações. ........................................................... 56 Figura 59:Gráfico superior esquerdo: Solução 1; Gráfico superior direito: Solução 2; Gráfico inferior: Solução 3. ........................................................................................................................... 56 Figura 60: Gráfico Pareto para a geração canónica no terreno considerado. ................................... 57 Figura 61: Gráfico Pareto para a geração 25 no terreno considerado. ............................................. 58 Figura 62: Gráfico Pareto para a geração 100 no terreno considerado. ........................................... 58 Figura 63: Nuvem de individuos ao longo das gerações. ................................................................. 58 Figura 64: Energia produzida por população em cada geração. ....................................................... 59 Figura 65: Custos por população em cada geração. ......................................................................... 59 Figura 66: Rácio de Custo/Produção em cada geração. ................................................................... 60 Figura 67: Gráfico superior esquerdo: Solução 1; Gráfico superior direito: Solução 2; Gráfico inferior: Solução 3. ........................................................................................................................... 60 Figura 68: Gráfico Pareto para a geração canónica no terreno considerado. ................................... 61 Figura 69:Gráfico Pareto para a geração 25 no terreno considerado. .............................................. 62 Figura 70:Gráfico Pareto para a geração 86 no terreno considerado. .............................................. 62 Figura 71: Energia produzida por população em cada geração. ....................................................... 63 Figura 72: Custos totais por população em cada geração. ............................................................... 63 Figura 73: Rácio de Custo/Produção para cada geração. ................................................................. 64 Figura 74: Gráfico superior esquerdo: Solução 1; Gráfico superior direito: Solução 2; Gráfico inferior: Solução 3. ........................................................................................................................... 64 Figura 75: Aplicação a sul com inclinação de 45 graus no terreno considerado.............................. 65 Daniel Filipe Mendonça Oliveira v Optimização de centrais fotovoltaicas por algoritmo genético multi-objectivo contemplando topografia Índice de Tabelas Tabela 1: Valores de Fitness e número de cópias criadas em cada uma das séries. Fonte:[35] ....... 40 Tabela 2: Energia Produzida e rácio de custos e produção em cada Solução. ................................. 49 Tabela 3: Energia Produzida e rácio de custos e produção em cada Solução. ................................. 53 Tabela 4: Energia Produzida e rácio de custos e produção em cada Solução. ................................. 57 Tabela 5: Energia Produzida e rácio de custos e produção em cada Solução. ................................. 61 Tabela 6: Energia Produzida e rácio de custos e produção em cada Solução. ................................. 65 Tabela 7: Valores de tempo de computação para cada uma das funções ......................................... 66 vi Daniel Filipe Mendonça Oliveira Optimização de centrais fotovoltaicas por algoritmo genético multi-objectivo contemplando topografia Agradecimentos Gostaria de agradecer a disponibilidade e talvez algum tempo perdido por parte dos meus orientadores, nomeadamente do Professor Miguel Centeno Brito e dos meus coorientadores David Pera e Filipe Serra, assim como à Professora Paula Redweik que tanto tempo dispendeu a resolver uma das partes mais importantes da dissertação. Quero também agradecer à minha família, nomeadamente ao meu primo que tantas vezes me deu conselhos e me ajudou a superar algumas barreiras ao longo do percurso académico. À minha mãe que tanto apoio me deu e me proporcionou sempre o melhor ambiente de estudo ao longo destes 5 anos. À Johanna que esteve sempre presente e tentou ao máximo mostrar o seu apoio. Aos meus amigos quer sejam da faculdade ou de outros tempos, e claro à Faculdade de Ciências pelos 5 anos onde aprendi muito mais do que o que estava apenas no conteúdo programático e me ajudou a estar mais preparado para os desafios que virei a enfrentar. A todos eles um meu muito obrigado. Daniel Filipe Mendonça Oliveira vii Optimização de centrais fotovoltaicas por algoritmo genético multi-objectivo contemplando topografia Simbologia e Notações Ψ Nutação Terrestre ε Obliquidade Terrestre β Latitude Geocentrica λ Longitude Solar Aparente 𝛼 Altura Solar (º) φ Latitude i Ângulo Incidente (º) β Inclinação do módulo (º) α Orientação do módulo(º) s α Azimute Solar(º) w PSA Positioning Solar Algorithm AA Almanaque Astronómico UT Universal Time TT Terrestrial Time TAI Tempo Atomico Internacional JD Julian day JDE Julian Ephemeris Day JC Julian Century JCE Julian Ephemeris Century JME Julian Ephemeris Millennium E equação de tempo DEM Digital Elevation Model NOCT Nominal Operating Cell Temperature I Corrente Gerada (A) I Corrente de Saturação (A) 0 I Corrente Gerada pela Luz (A) ph T Temperatura (K) I Corrente de Curto-circuito (A) sc V Tensão de Circuito Aberto (V) oc R Resistencia de Série (Ohm) s R Resistencia de Shunt (Ohm) sh STC Standard Test Conditions viii Daniel Filipe Mendonça Oliveira Optimização de centrais fotovoltaicas por algoritmo genético multi-objectivo contemplando topografia Г Ângulo Azimutal (º) γ Coeficiente de Temperatura de Potência (%/°C) ∆E Variação de Energia Acumulada stg δ Declinação Solar (º) ε Emissividade do Alumínio AL σ Constante de Stefan-Boltzmann (W/(m2.K4)) ω Ângulo horário Solar (º) AM Air Mass GCR Ground Cover Ratio AWG American Wire Gauge Daniel Filipe Mendonça Oliveira ix Optimização de centrais fotovoltaicas por algoritmo genético multi-objectivo contemplando topografia Capítulo 1 – Introdução A utilização crescente de energia a nível mundial e o uso de energia de origem fóssil, assim como o aquecimento global, tem vindo a promover o desenvolvimento de uma nova área de produção energética ao longo das últimas décadas que fez com que surgissem novas fontes de origem renovável tais como a energia solar (de origem térmica ou fotovoltaica), energia eólica, Hídrica entre outras [2]. A utilização destas fontes de energia renováveis tiveram uma evolução drástica ao longo das últimas décadas o que levou a uma diminuição do seu custo de produção e implementação, nomeadamente da energia eólica e solar, sendo que neste momento em Portugal o “mix” energético é bastante variado e tem vindo a mostrar uma grande capacidade de adaptação e resiliência em relação às energias ditas convencionais[3]. A energia objeto de estudo nesta dissertação é a energia fotovoltaica que, de uma forma abreviada, consiste na transformação de energia em forma de radiação para energia elétrica através de um material semicondutor. O processo de transformação de energia fotovoltaica passa pela conversão da radiação solar, ou seja, da energia de fotões para energia elétrica, através da excitação de um material semicondutor com uma junção p-n, que permite que exista um fluxo de energia. A figura 1 apresenta a forma de transformação simplificada do processo e o comportamento da junção p-n. Figura 1: Comportamento de uma junção pn. Fonte: [4] As cargas eléctricas geradas pelos fotões na célula fotovoltaica são separadas pelo campo elétrico permanente criado pela junção p-n e transportadas até aos contactos metálicos representados a azul; os “buracos” que se formam, representados pelo sinal positivo (+), ficam concentrados na zona dopada p para que quando o eletrão terminar o circuito, o mesmo possa ser reabsorvido terminando assim o ciclo criado. Assim sendo, as características principais de uma célula fotovoltaica podem ser representadas pelo circuito representado na figura 2. 10 Daniel Filipe Mendonça Oliveira
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