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OLIVEIRA, Amanda Leal de. A negociação cultural Arquivo PDF

250 Pages·2014·5.85 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO AMANDA LEAL DE OLIVEIRA A negociação cultural: um novo paradigma para a mediação e a apropriação da cultura escrita São Paulo 2014 AMANDA LEAL DE OLIVEIRA A negociação cultural: um novo paradigma para a mediação e a apropriação da cultura escrita Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Doutorado em Ciência da Informação, sob a orientação do prof. Dr. Edmir Perrotti. Área de concentração: Cultura e Informação. Linha de pesquisa: Apropriação Social da Informação. São Paulo 2014 Autorizo a reprodução e a divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa desde que citada a fonte. Catalogação na publicação Oliveira, Amanda Leal de O46n A negociação cultural: um novo paradigma para a mediação e a apropriação da cultura escrita/ Amanda Leal de Oliveira. – São Paulo: s.n, 2014. 250 f.; il. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 2014. Bibliografia: f. 237, 250. Orientador: Edmir Perrotti. 1. Ciência da Informação. 2. Negociação Cultural. 3. Apropriação cultural. 4. Cultura escrita. 5. Mediação. I. Autor. II. Perrotti, Edmir. (orient.). III. Título. CDD 020 A negociação cultural: um novo paradigma para a mediação e a apropriação da cultura escrita Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Doutorado em Ciência da Informação. Candidata: Amanda Leal de Oliveira Orientador: Prof. Dr. Edmir Perrotti Banca examinadora ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ Defendida em _____ de___________________ de 2014. Aos meus pais; gratidão pelos caminhos abertos que trilharam e que me ensinaram a (vi)ver. Ao Marco, Caio e Vitor, com amor. AGRADECIMENTOS Não saberia agradecer, suficientemente, ao professor Edmir Perrotti por todo o conhecimento partilhado e construído durante a realização desta tese. Com entusiasmo e atenção, foi mais do que um orientador, foi mediador; muito obrigada pela parceria constante. Agradeço ao Max Butlen, meu orientador na Université de Cergy-Pontoise, que me acolheu com amizade e me lançou em valiosos circuitos científicos durante o estágio realizado na França. À Solange Alberto, Danielle Alves Castro, Veridiana Narda e a toda a equipe da Estação do Conhecimento Einstein-Paraisópolis; à Patricia Bohrer Pereira Leite, Márcia Albino Sebastião, Renata Ferreira Alves, Vanessa Pampanini Vannuchi Zanetti e Renato Donizetti, do Centro Educacional e Cultural Kaffehuset Friele; à Hélène Certain e a toda a equipe da Bibliotèque Louise Michel, pela imensa troca de experiências e colaboração na realização desta pesquisa; gratidão e admiração. À Michèle Petit, por me apresentar à Bibliotèque Louise Michel, em Paris. Ao Professor Michel Riaudel, pela oportunidade de conhecer sua equipe, na Université de Poitiers. Aos queridos amigos Fabiana Maizza, Luciana Barbieri e André Cristo, pela amizade e apoio preciosos na concretização do ano francês e por torná-lo ainda mais feliz. A todos os colegas do grupo de pesquisa ColaborI, em especial aos amigos Marcos Passos (Sibilino), que fez a revisão cuidadosa das referências e a Simone Borges Paiva, pela generosidade e clareza com que me ajudou durante a pesquisa. À Izabela, secretária da PPGCI/ECA-USP, pela ajuda nos labirínticos caminhos da burocracia acadêmica. À Léia Guimarães, vizinha e revisora atenciosa. À Taíse Figueira Motta, pelo “abstract express”. À Capes, que me forneceu a bolsa de estudos que possibilitou dedicação à tese. Aos meus pais e à minha irmã, pelo incentivo de sempre – especialmente à minha mãe, que, literalmente, me assistiu em boa parte da produção deste texto; observou sem interromper e me deu toda a assistência. A toda a minha família (Leal de Oliveira e Maida), pela torcida. Às amigas Maria Vilela, Carol Cappi e Angélica Ferroni, companheiras de vida e também de empreitada acadêmica, pela solidariedade. À Élida Marques e Paula Bellintani Salvador, inspiração pela dedicação e talento de vocês. À Silvia Oberg, Flora Guimarães, Stella Battaglia e Toninha Verdini, parceiras de leituras e conversas com livros. Não posso deixar de agradecer especialmente ao Marco, meu marido, única pessoa que, além do meu orientador, leu parte deste texto durante sua realização e me ajudou a corrigi-lo. Agradeço novamente a ele, também, pela energia e o amor que dedicou aos nossos filhos e a “todo o resto”, possibilitando que eu me ausentasse durante todos os períodos necessários. Agradeço ao Caio e ao Vitor, nossos meninos, pela espera e compreensão. Aos novos amigos de Piracaia, tão presentes na reta final. E aos meus compadres Andrea e Camilo, Camila e Alexandre, Paula e Paulo, que me deram a alegria dos afilhados Tiago, João Iadu e Luana; todos vocês foram lembranças constantes no período em que estive sozinha, sem que me sentisse só. * * * Só não há determinismo onde há mistério. Oswald de Andrade Oliveira, Amanda Leal de. A negociação cultural: um novo paradigma para a mediação e a apropriação da cultura escrita. 2014. 249 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. RESUMO . Esta tese tem por objetivo contribuir para a definição e desenvolvimento do conceito de “negociação cultural”, compreendido como categoria teórico-metodológica orientadora de processos de mediação voltados à apropriação da cultura escrita. Foram estudados três dispositivos culturais cujas ações estão relacionadas à mediação da escrita em contextos diversos: o Centro Educacional e Cultural Kaffehuset Friele, localizado na zona rural de Minas Gerais; a Estação do Conhecimento Einstein-Paraisópolis, em Paraisópolis, segunda maior favela da cidade de São Paulo, e a Biblioteca Pública Louise Michel, localizada em um bairro da periferia de Paris/França, com forte concentração de imigrantes. Foi utilizada metodologia colaborativa, processo de construção científica baseado na interlocução entre saberes e fazeres científicos e “da ação”, adotando-se, porém, perspectiva que não reduz ou sobrepõe uns aos outros. Os resultados mostram que, reconhecendo e incorporando a seus conceitos e processos os conflitos provocados pelas divergências e/ou assimetrias existentes entre os diferentes sujeitos, grupos, segmentos, categorias, matrizes socioculturais (leitores/não-leitores, tradição oral/cultura escrita), os dispositivos estudados, diferentemente de outros do mesmo teor, mais que instâncias de controle e/ou de difusão, são instâncias de negociação cultural, envolvendo sujeitos, textos e contextos em processos ativos, complexos e afirmativos de apropriação de informação e cultura, incluída aí - mas não exclusivamente - a cultura escrita. O conceito de negociação cultural aponta, portanto, para perspectivas novas, tanto em relação à apropriação da cultura escrita, como da cultura em geral. Dá mostras, ao mesmo tempo, de poder contribuir para a redefinição indispensável de práticas e conceitos de mediação cultural e seus paradigmas. Palavras-chave: negociação cultural; apropriação cultural; cultura escrita; mediação.

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insuficiente e produz resultados desastrosos, já defendia Amartya Sen (2008). Follett, pesquisadora na área de gestão, ainda que alimentada por.
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