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Ocorrência, dispersão e invasão de Citrus X limonia (L.) Osbeck (Rutaceae) em área de mata nativa na região da Faxina, Viamão - RS PDF

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V.S. Torres OCORRÊNCIA, DISPERSÃO E INVASÃO DE Citrus X limonia (L.) Osbeck (Rutaceae) EM ÁREA DE MATA NATIVA NA REGIÃO DA FAXINA, VIAMÃO - RS Vladimir Stolzenberg Torres ¹ ¹Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade Prefeitura Municipal de Porto Alegre Resumo: São consideradas espécies invasoras aquelas que, introduzidas em uma determinada região, conseguem se reproduzir consistentemente e manter uma população viável autonomamente, também conseguem dispersar-se para áreas distantes do local original da introdução e lá estabelecer-se, invadindo a nova região geográfica para onde foram levadas. O presente objetivou discutir os aspectos relacionados à ocorrência de Citrus X limonia (L.) Osbeck (Rutaceae) em área de mata nativa na região da Faxina, Viamão - RS. Os resultados sugerem que não se trate de uma espécie invasora, mas, como uma espécie naturalizada, com a dispersão se dando, muito possivelmente, pela avifauna. Palavras-chave: Citrus X limonia; variedade; exótica; invasora. OCCURRENCE, DISPERSION AND INVASION OF Citrus X limonia (L.) Osbeck (Rutaceae) IN AN AREA OF NATIVE FOREST IN THE REGION OF FAXINA, VIAMÃO - RS Abstract: Invasive species are those that, introduced in a given region, manage to reproduce consistently and maintain a viable population independently, also manage to disperse to areas far from the original place of introduction and establish themselves there, invading the new geographic region to where were taken. The present objective was to discuss the aspects related to the occurrence of Citrus X limonia (L.) Osbeck (Rutaceae) in an area of native forest in the region of Faxina, Viamão - RS. The results suggest that it is not an invasive species, but rather a naturalized species, with dispersion occurring, quite possibly, by avifauna. Keywords: Citrus X limonia; variety; aliens; invasions. Introdução pelo potencial econômico, dentre outros Desde há muito tempo, espécies conjecturáveis. Muitas destas espécies consideradas como exóticas têm sido apresentam potencial invasor (SANTA introduzidas em diferentes regiões, seja CATARINA, 2016), estando presentes por justificativa do caráter estético, seja em praticamente todos os ecossistemas, UNISANTA Bioscience Vol. 10 nº 4 (2021) p. 199-207 Página 199 V.S. Torres ameaçando a sobrevivência de espécies É verdade que nem todas as espécies nativas e o equilíbrio dos ambientes exóticas se tornam invasoras e nem naturais. todas as invasoras causam grandes problemas ambientais, mas dado o Em condições de invasão, as espécies grande impacto ecológico e econômico exóticas expressam uma maior que várias das espécies invasoras plasticidade em relação às nativas, ou geram, o tema atingiu projeção no meio menores exigências ambientais; as científico e político. frutíferas, como regra geral, Uva-do- japão, Hovenia dulcis Thunb. e Com isto, a atual meta da Convenção de Goiabeira, Psidium guajava L., por Diversidade Biológica para espécies exemplo, possuem flores altamente exóticas invasoras postula que “até atrativas para polinizadores, gerando 2020, a Estratégia Nacional sobre frutos igualmente atrativos para a fauna, Espécies Exóticas Invasoras deverá com isto promovendo a sua intensa estar totalmente implementada, com dispersão. Além disso, podem diminuir participação e comprometimento dos a diversidade genética, introduzir estados e com a formulação de uma patógenos ou parasitas e simplificar a Política Nacional, garantindo o conectância dos níveis tróficos, com diagnóstico continuado e atualizado das isto, modificando a estrutura e a espécies e a efetividade dos Planos de biodiversidade. Ação de Prevenção, Contenção e Segundo Estevam et al. (2016), “a Controle (BRASIL, 2017). Essa família Rutaceae apresenta 150 gêneros abordagem é preventiva (Decreto Nº e 1.500 espécies, distribuídas em 10.455/2020), pois requer maiores regiões tropicais, subtropicais e cuidados para evitar a de espécies com temperadas do mundo, sendo mais risco de invasão, assim como abundante na América tropical, Sul da pragmática, ao requerer o controle ou a África e Austrália. No Brasil, a família erradicação de espécies exóticas está representada por invasoras já presentes. aproximadamente 29 gêneros e 182 espécies, com algumas de importância O presente objetivou discutir os medicinal, ecológica e econômica”. aspectos relacionados à ocorrência de Citrus X limonia (L.) Osbeck UNISANTA Bioscience Vol. 10 nº 4 (2021) p. 199-207 Página 200 V.S. Torres (Rutaceae) em área de mata nativa na Estudos genéticos apontam apenas três região da Faxina, Viamão - RS. espécies como a base de origem de todas as outras exploradas apesar de Material e métodos existirem atualmente muitas espécies e Na condição de georreferenciamento foi variedades, comerciais: C. medica o empregado equipamento Garmin, grupo das cidras; C. grandis, o grupo GPSMap 64 com uma precisão de cerca das toranjas; e Citrus reticulata Blanco, de 3,65 m. o grupo das tangerinas (ARAÚJO; ROQUE, 2005; DONADIO; Para o levantamento quantitativo de MOURÃO-FILHO; MOREIRA, 2005). ocorrência da espécie, foi delimitado um quadrat de 100,0 X 100,0 m. Pio et al. (2005) agrupa as frutas cítricas de uso comercial em laranjeiras doce A nomenclatura, assim como as (Citrus sinensis (L.) Osbeck), sinonímias, foi estabelecida com base tangerineiras (Citrus reticulata Blanco), nos dados do Missouri Botanical limoeiros (Citrus limon (L.) Buen. F.), Garden, acrescido do Banco de Dados limeiras ácidas (Citrus aurantifolia Tropical, e do Sistema de Informação (Christm.) Swingle) e Citrus latifolia sobre a Biodiversidade Brasileira. A (Yu. Tanaka), pomeleiros (Citrus denominação de família segue o sistema paradisi Macf.), entre outras. de Classificação APG IV (2016), em Citrus X limonia (L.) Osbeck (pro. consonância com o estabelecido pelo sp.) (Rutaceae) Integrated Taxonomic Information System - Report. Apresenta Citrus limonum Risso e Citrus taitensis Risso como sinonímias, Resultados e discussão segundo o Integrated Taxonomic A taxonomia das frutas cítricas é Information System - Report. Citrus complicada por hibridez e apomixia, medica L. é um nome aceito para esta com muitas linhas híbridas estáveis espécie. recebendo status de espécie, de modo que o número de espécies comestíveis Observa-se, particularmente na rede reconhecidas no gênero Citrus L. seja mundial, muitos registros equivocados, consideravelmente alto. em total confusão taxonômica com Limão-cravo, Citrus bigaradia Risso & UNISANTA Bioscience Vol. 10 nº 4 (2021) p. 199-207 Página 201 V.S. Torres Poit., empregado como porta-enxertos e espinhos; muito embora se observe para as variantes do gênero Citrus L. que esta peculiaridade (espinhos) se faça mais evidente em ramos jovens, O Instituto Hórus diminuindo em quantidade nos ramos <http://bd.institutohorus.org.br/especies mais antigos. Folhas unifolioladas de > a lista como espécie exótica invasora. cor verde, alternas, formato lanceolado, elíptico-ovado, pecíolo 4-15 mm, É interessante registrar que, muito levemente alado; lâmina 5,0-12,5 x 3,0- embora seja considerado como um 6,0 cm, ápice agudo, base obtusa a híbrido em sua origem, Citrus X aguda, margem sinuosa a crenada, limonia (L.) Osbeck apresenta-se glabra, com pontuações translúcidas. fenotipicamente estável em suas Flores solitárias diclamídeas, botão lilás características e, por conseguinte, já a róseo (fig. 1B), com pétalas brancas deveria ser considerada como uma na face adaxial e púrpura na face espécie devidamente caracterizada. abaxial, cálice pentâmero (fig. 1C), sépalas unidas, 2-3 x 2 mm, ovadas, Outro aspecto a ser computado, está na ápice agudo, corola pentâmera, pétalas inocorrência de hibridações que livres, oblanceolada, ápice agudo a expressem características diferenciadas, arredondado, alva, estames 22-26, disco ou seja, mesmo polinizado por outras nectarífero carnoso, lobado, glabro, variedades ou espécies de citros, sua pluricarpelar, ovário súpero, glabro, descendência prossegue se expressando plurilocular, pluriovulado, estigma com as mesmas características. capitado. Fruto hesperídio oblongo ou Finalmente, sementes germinadas de oval, com 7-12 cm de comprimento, diferentes variedades de bergamota (= amarelo claro ou dourado (fig. 1D), com tangerina), destacando-se a casca pouco espessa, carnoso, epicarpo montenegrina e a ponkan, geraram coriáceo, glabro, com glândulas indivíduos com as mesmas oleíferas, verde quando jovem, características de Citrus X limonia. alaranjado quando maduro, mesocarpo esponjoso, alvo, endocarpo Citrus X limonia - descrição membranáceo com tricomas suculentos, de coloração laranja (fig. 1E), sementes Árvore perenifólia pequena, com até 6,0 8-10 x 4-5 mm, ovoides, glabras, alvas metros de altura, com numerosos ramos (fig. 1A). UNISANTA Bioscience Vol. 10 nº 4 (2021) p. 199-207 Página 202 V.S. Torres Figura 1. Folhas, flores, frutos e sementes de Citrus X limonia (L.) Osbeck: A) sementes; B) ramo com uma flor; C) flor com pétalas inflexas; D) frutos inteiros; E) frutos em corte transversal. Fonte: banco de imagens do autor e mosaico organizado pelo mesmo. Ocorrência, dispersão e invasão Desta forma, no presente estudo, tendo sido delimitado um quadrat de 100 X O primeiro registro da presença desta 100 metros, onde a morfoespécie morfoespécie se deu nas coordenadas S anteriormente considerada ficou 30°11.807’ e W 050°53.615’, no ano de exteriorizada, foram registrados 2012, então registrada como uma dezesseis espécimes com alturas curiosidade. A partir de 2019, porém, variando de 0,50 m a mais de 5,00 m. começaram a ser efetivamente observadas (fig. 2) em outras áreas. UNISANTA Bioscience Vol. 10 nº 4 (2021) p. 199-207 Página 203 V.S. Torres Figura 2. Dois espécimes de Citrus X limonia (L.) Osbeck observados no interior da mata: A) espécime com altura de aproximadamente 1,50 m; B) um segundo espécime com altura na ordem de 0,65 m. Fonte: banco de imagens do autor e mosaico organizado pelo mesmo. Muito embora o Instituto Hórus relacionada à percepção dos sabores <http://bd.institutohorus.org.br/especies principalmente pela língua (EMURA et > liste Citrus X limonia (L.) Osbeck al., 2006; PIZZATO e DOMINGUES, como espécie exótica invasora, não 2008), mas também perceptível por declina a forma como ocorra sua receptores localizados no palato, dispersão, apenas inferindo que seja por faringe, laringe e língua (YAMAMOTO ação da fauna. et al., 1997). O suco com baixo teor de carboidratos, De acordo com Ferreira et al. (2013) a suplementado de sabor natureza dos receptores influi significativamente ácido, sugerem que diretamente na escolha de alimentos e não seja consumido pela fauna de hábitos de dieta de uma espécie e está mamíferos que possuam papilas intimamente relacionada e o habitat. A gustativas. Conforme Souza-Jr. e palatabilidade de um alimento depende Moraes (2017), o paladar deve ser de fatores como o aroma, sabor, textura entendido como a função sensorial e consistência (SOUZA-Jr.; MORAES, UNISANTA Bioscience Vol. 10 nº 4 (2021) p. 199-207 Página 204 V.S. Torres 2017). Neste aspecto, deve-se atentar ao consumidas e resistem ao processo fato de que o olfato possui maior digestório para então serem dispersadas. importância do que o paladar para a Desordens fitossanitárias observadas escolha do alimento e que a visão e a audição exercem pouca influência nesse Numerosos fatores relacionam-se à processo. E assim considerando, queda de folhas e frutos, como déficit diferentes estratégias podem ser hídrico, temperaturas extremas, realizadas por meio de alterações nesses deficiências nutricionais, baixa umidade fatores, de modo a aumentar a relativa, ventos fortes, lesões devidas ao palatabilidade de um determinado ataque de pragas e doenças, além do uso alimento. Por meio destes receptores, inadequado de defensivos agrícolas. respeitando as especificidades, os animais poderiam perceber os cinco Nos espécimes do interior da mata não sabores básicos: doce, azedo, amargo, foram registradas quaisquer patologias, salgado e umami. enquanto outros exemplares em caráter doméstico (frutífera de consumo junto Assim, é de se conjecturar que os às sedes das propriedades) expressaram, mamíferos estejam fora da lista de combinados ou isolados, os seguintes possíveis dispersores de Citrus X problemas: fumagina, pulgão preto dos limonia. Também não se verificou o citros, cochonilha, lagarta-dos-citros, consumo por lagartos (Tupinambis Heraclides thoas brasiliensis merianae (Duméril et Bibron, 1839)). (Rothschild & Jordan, 1906), Abelha Porém, vários frutos, na área de mata, irapuá, Trigona spinipes Fabricius, 1793 foram observados com lesões de (fig. 3D), verrugose dos citros (figs. 1C- significativo tamanho, evidenciando D), e, possivelmente, rubelose (figs. ataque por representantes da avifauna. 1A-B) Resta saber se as sementes são UNISANTA Bioscience Vol. 10 nº 4 (2021) p. 199-207 Página 205 V.S. Torres Figura 3. Patologias observadas em exemplar de Citrus X limonia (L.) Osbeck: A) possível quadro de rubelose a ser confirmada; B) mesma condição da figura 1B; C) folha expressando sintomas de verrugose dos citros; D) as manchas se relacionam com verrugose dos citros, e o círculo delimita área atacada por Trigona spinipes Fabricius, 1793. Fonte: banco de imagens do autor e mosaico organizado pelo mesmo. Conclusões Por sua vez, o conceito de espécie A ocorrência e características de Citrus invasora preconiza a ideia de plantas X limonia (L.) Osbeck observada na exóticas que, além de conseguir área de estudo evidenciam a que a reproduzir-se consistentemente e manter mesma se encontra em um processo uma população viável autonomamente, lento, mas contínuo de dispersão, também conseguem dispersar-se para podendo, então, ser considerada como áreas distantes do local original da uma espécie naturalizada, ou seja, uma introdução e lá estabelecer-se, espécie exótica que consegue se invadindo a nova região geográfica para reproduzir de modo consistente no local onde foram levadas; o que, onde fora introduzida, de modo a evidentemente, se considerados os estabelecer uma população últimos dezoito anos, não representa a autoperpetuante sem a necessidade da situação de Citrus X limonia (L.) intervenção humana direta, mas que, Osbeck na área estudada. entretanto, não se dispersou para longe do local de introdução. A dispersão, por sua vez, ao que se presume, pode estar ocorrendo por intervenção da avifauna. UNISANTA Bioscience Vol. 10 nº 4 (2021) p. 199-207 Página 206 V.S. Torres E, finalmente, a questão da EMURA, S.; OKUMURA, T.; CHEN, H.; SHOUMURA, S. Morphology of fitossanidade merece atenção especial the lingual papillae in the racoon dog haja vista que dos variados problemas and fox. Okajimas folia anatomica japonica, n. 83, p. 73-76. 2006. detectados em espécies nas áreas de ESTEVAM, E. B. B.; MIRANDA, M. influência antrópica direta, L. D.; ALVES, J. M.; EGEA, M. B.; PEREIRA, P. S.; MARTINS, C. H. G.; absolutamente nenhum foi registrado ESPERANDIM, V. R.; MAGALHÃES, em qualquer espécime identificado na L. G.; BOLELA, A. C.; CAZAL, C. M.; SOUZA, A. F.; ALVES, C. C. F. área de mata; com isto justificando-se Composição Química e Atividades uma recomendação para estudos futuros Biológicas dos Óleos Essenciais das Folhas Frescas de Citrus limonia a respeito desta peculiaridade. Osbeck e Citrus latifolia Tanaka (Rutaceae). Rev. Virtual Quim., v. 8, n. 6, p. 1842-1854. 2016. Referências FERREIRA, A. M.; ARAÚJO, S. S.; ARAÚJO, E. F.; ROQUE, N. SALES-BAPTISTA, E.; ALMEIDA, A. Taxonomia dos citros. In: MATTOS-Jr., M. Identification of novel genes for D.; DE-NEGRI, J. D.; PIO, R. M.; bitter taste receptors in sheep (Ovis POMPEU-Jr., J. (eds) Citros. aries). Animal, n. 7, p. 547-554. 2013. Campinas: Instituto Agronômico e PIO, R. M. et al. Variedades copas. In: Fundag, 2005. v.1, p. 125-145. MATTOS-Jr., D.; DE-NEGRI, J. D.; BRASIL. Decreto Nº 10.455, de 11 de PIO, R. M.; POMPEU-Jr., J. (ed.). agosto de 2020. Aprova a Estrutura Citros. Campinas: Instituto Regimental e o Quadro Demonstrativo Agronômico e Fundag, 2005. cap.3, p. dos Cargos em Comissão e das Funções 39-60. de Confiança do Ministério do Meio PIZZATO, D. A., DOMINGUES, J. L. Ambiente e remaneja e transforma Palatabilidade de alimentos para cães. cargos em comissão e funções de Nutritime, v. 5, n. 2, p. 504-511. 2008. confiança. SANTA CATARINA. Fundação do BRASIL. Ministério do Meio Meio Ambiente (FATMA). Lista Ambiente. Estratégia e Plano de Ação comentada de espécies exóticas Nacionais para a Biodiversidade - invasoras no estado de Santa EPANB: 2016-2020 / Ministério do Catarina: espécies que ameaçam a Meio Ambiente, Secretaria de diversidade biológica. Florianópolis: Biodiversidade, Departamento de FATMA, 2016. Conservação de Ecossistemas. SOUZA-JR., A. B.; MORAES, I. A. O Brasília: MMA, 2017. paladar dos animais. Webvideoquest DONADIO, L.C.; MOURÃO-FILHO, de Fisiologia Veterinária. 2017. F.A.A.; MOREIRA, C.S. Centros de Disponível on line em: origem, distribuição geográfica das <http://webvideoquest.uff.br/563-2/>. plantas cítricas e histórico da Acesso em 10 Out. 2021. citricultura no Brasil. In: MATTOS-Jr., YAMAMOTO, Y., ATOJI, Y., D.; DE-NEGRI, J. D.; PIO, R. M.; SUZUKI, Y. Innervation of taste buds POMPEU-Jr., J. (eds). 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