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O Transporte Marítimo Internacional PDF

181 Pages·1982·27.37 MB·Portuguese
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0 TRflnSPORTE nflRlTino inTERnnaonflL J. Clayton Santos ZT 0 TRANSPORTE MARITIMO INTERNACIONAL CIP-Braall. Calalogapao-na-Publlca$io CSmara Braalleira do LIvro, SP Santos, Jose Clayton dos, 19^2- S235t 0 transporte maritinio internacional / J. 2.ed. Clayton Santos. — 2. ed. — Sao Paulo : Ed. Aduaneiras, 1982. Bibliografia. 1. Harinha mercante 2. Transporte maritimo I. Titulo. 82-1565 CDD-387.5 Indleea para catalogo alalamitlee: 1. Harinha mercante : Comereio 387.5 2. Transporte maritimo : Comereio 387.5 0 TRANSPORTE MARI'TIMO INTERNACIONAL 2a Edi<?ao 1982 DIREITOS AUTORAIS REGISTRADOS J. Clayton Santos EDIQOES ADUANEIRAS LTDA. - C.P. 30280 - 01000 - SP INDICE GERAL SINOPSE HISTORICA DA NAVEGAgAO MERCANTE ... 9 OS NAVIOS MERCANTES, SUAS CAPACIDADES GOBI- CAS E GRAVIMETRICAS 13 OS NAVIOS MERGANTES OUANTO SUAS FINALIDADES 17 0 FRETE MARfTIMO 21 a] Fator de Estiva b] Bases ou Frete COMPOSIQAO DO FRETE MARfTIMO 29 A TARIFA DE FRETES 33 0 FRETE NAO ESPEGIFIGADO 37 GONDigOES DO FRETE 40 CONFERENGIAS DE FRETE , 45 a) Deflnlgoes b) Histdria e FormaQ5o g) Acordos de Lealdade d] Sistema de Tarlfa Dupla e) Bonus de Fidelidade no Brasil OS NAVIOS MERGANTES OUANTO AS SUAS OPE- RAgOES 59 O CONTRATO DE AFRETAMENTO 63 0 "BILL OF LADING" ' 67 a) Definlgoes b] Principals termos usados em "Bill of Lading" O CONTAINER 73 a) Histdria b) Definlgoes c) Especificagoes Tecnicas d) Gapacidades e) Arrendamentos f) Mercadorlas contalnerizaveis g) Termlnologia da containerizagao AS CONFEReNCIAS DE FRETE NO BRASIL 89 1) Brasil/Extremo Oriente/Brasil 2) Brasil/Mediterraneo/Brasil 3) Brasil/Europa/Brasil 4) Interamericana de Fretes — lAFC 5) Brasil/Caraibas/Brasil 6) Norte do Brasil e Amazonas/Europa/Norte do Brasil e Amazonas 7) Costa do Pacffico/Rio da Prata/Brasil CONFERENCIAS BILATERAIS 101 — Argentina/Brasil — Nigeria/Brasil ACORDOS BILATERAIS DE TRANSPORTES MARfllMOS 103 — Acordos de Tarifas e Servipo Brasil/Peru/Brasil — Acordo de Tarifas e Servipo Brasn/Chiie/Brasil — Acordo de Tarifas e Servigo Brasil/Mexico/Brasil — Acordo de Fretes Brasil/Africa do Sul e Oriental (ate Maputo] — Acordo de Fretes Africa do Sui e Oriental (ate Maputo)/Brasil ACORDO DE CAVALHEIROS 107 0 TRANSPORTE BRASILEIRO PARA AS AREAS NAO CONFERENCIADAS 109 A CLASSIFICAQAO DO NAViO EM FUNQAO DO SEGURO DE TRANSPORTE Ill A TONELAGEM NO TRANSPORTE MARlTIMO 113 LEI 6.288 DE 11/12/1975 121 DECRETO N," 80.145 DE 15/8/1977 129 PORTARIA N." 890 DE 9/11/1977 (M.T.) 153 CONVENCAO DAS NAQOES UNIDAS SOBRE 0 TRANS PORTE DE MERCADORIAS EM MAR 1978 161 RESOLUQAO 6.152 DE 5/9/1979 — SUNAMAM 187 RESOLUQAO 6.406 DE 28/2/1980 — SUNAMAM 188 BIBLIOGRAFIA 191 PREFACIO DA ia EDigAO A atividade mari'tima e mutavel e uma das mais comple- xas. Portanto os conhecimentos acumulados nesse campo, nao desobriga a todos quantos este/am ligados a ela, a conti- nuarem atentos as constantes modificagdes que se processam no ambito desse setor vital da Economia Brasileira. Consequentemente, ser/a exigir demais do autor, que e uma autoridade no assunto e sobejamente conhecido pela sua destacada atuagao na area em aprego, que a sua obra pudesse canter todos os elementos que envoivem referido assunto. Nao obstante, o sr. J. Clayton Santos dada a sua expe- riencia, consegulu transmitir de uma forma objetiva, concha e facilmente assimilavel, alguns dos mais importantes aspectos da Marinha Mercante. Tenho certeza de que este langamento singular, revestido de objetividade e carater didatico, encontrara lugar de desta- que entre os nossos bomens de empresa, despachantes adua- neiros, estudantes dos cursosde Comercio Exterior, Economia e Administragao de Empresa. HENRIQUE GRINKRAUT Representante no Brasil da Cia. Argentina de Transportes Man'timos CIAMAR APRESENTAgAO DA 2a EDICAO Em tao poucas paginas, J. Clayton Santos conseguiu as- crever urn grande iivro-texto, admiravei nao so peia abrangen- cia do conteudo e seguranga na abordagem dos temas, como peia impec^vel iinha metodoidgica e extrema clareza didatica. Da/ figurar ale nas estantes tanto da especiaiistas como da iniciantas, tar sido adotado nos melhores cursos a esgotada ra- pidamente a edigao. Persuado-me da qua, nasta arrancada do comercio exterior brasi/airo, grande exito esta reservado a presente edigao a as outras qua se seguirao, como justa home- nagam aos meritos desta obra notaval. Prof. HILARIO TORLONI Ex-Secretario da Educacao do Munici- pic de Sao Paulo Diretor da Faculdade Tibirica SINOPSE HIST6RICA DA NAVEGAgAO MERCANTE Nos seus prlm(3rdios, a humanidade vivia excluslvamente da ca?a e da pesca e, com o intuito de aperfeigoar essas uni- cas atividades, 6 qua apareceram as primeiras invengoes, surgindo assim: o machado, a langa, a flecha, etc. per isso, acreditamos que foi tambem com o intuito de conseguir uma pesca mais farta que o homem se aventurou numa primeira embarcagao, a qual naturalmente foi um simples e grotesco tronco de arvore. Com esse tronco o homem conseguiu a maior faganha de entao, ou seja, atravessar um rio "nave- gando". Muito tempo passou, ate que alguem teve a ideia de unir um tronco a outre e amarrar com junco, cipd ou outro vegetal, para construir o que hoje chamariamos de jangada. Com esse desenvolvimento apareceu a primeira vara para impuisionar essa embarcagao, a qual mais tarde, tomou a forma achatada na extremidade, para se constituir em remo. Novamente, multos secuios passaram ate que surgiu a ideia de aproveitar a forga do vento, e entao a primeira vela, feita de pele ou tecida com vegetal, foi construida. Nessa epoca, o homem ja pode heroicamente se vanglo- riar de ter inventado o sistema basico de navegagao, o qual. nos secuios seguintes, permitiu a ele, sobrepujar os 2/3 de ^gua que compoem a superficie deste planeta. Obviamente, os aperfeigoamentos que foram surgindo naquela primeira embarcagao nao foram mais motivados ape- nas pela pesca, mas sim, por varios outros fatores, tais como; conquista, guerra, politica e ate mesmo a curiosidade. Po- rem, dentre todos esses fatores, um dos que mais provocou no homem a vontade ferrea de aprimorar essa embarcagao, foi 0 comercio, ou seja, a ambigao do lucro, a procure de novos mercados, ou busca de outros clientes. Exempio disso, foram os fenicios, povo conhecidfssimo por sua fndole co- mercial, qua no afa de conseguir seu Intento nao media es- forgos para construir e aperfeigoar suas embarcagoes. Ainda nessa epoca, ou seja, no seculo VI AC, esses navegantes e comerclantes conseguiram contornar a Africa, atravessando 0 Cabo das Tormentas, feito este que somente veio a ser sobrepujado, oficiaimente, quase dois mil anos depois, pelo portugues Vasco da Gama, sendo rebatizado com o nome de Cabo da Boa Esperanga. Alnda na antigtiidade. devemos tambem destacar os ro- manos. Esse povo, apesar de motivado quase sempre por intengoes belicas, trouxe a humanidade multos aperfeigoa- mentos na arte de navegar e na construgao de embarcagoes. as quais, sem dOvlda nenhuma, foram de grande valla para 0 desenvolvimento da marlnha mercante. Na Idade Media, cumpre nos lembrar os Vikings, nave gantes escandinavos que, por motivos politicos, se aventu- raram pelo mar. Esse povo. como se sabe, em pleno seculo [X, atingiu um outro continents, o qual somente cinco seculos mais tarde foi oficiaimente "descoberto" por Gristovao Co lombo recebendo o nome de America. Para resumir as etapas do desenvolvimento tecnico da navegagao maritima. relaclonamos algumas datas que marca- ram inicios de novas dpocas nessa imensa epopdia do es- forgo humano em prol desse desenvolvimento; 1803 — Robert Fulton, amerlcano. demonstrou pela pri- meira vez no Rio Sena em Paris, uma embarcagao movida a vapor. 1819 — 0 "Savannah" um dos primeiros SS (Steamer Ship), saiu do porto de Savannah nos Estados Unidos e atra- vessou 0 Atlantico, chegando em Liverpool 28 dias depois. Embora o combustivel tenha sido suficiente apenas para 85 horas de vlagem, ele foi o primeiro navio a vapor que cruzou 0 Atlantico. (Lembramos que os primeiros vapores ainda ti- nham velas, que eram utilizadas em caso de problemas com as maquinas ou falta de combustivel). 1835 — 0 SS Great Western, procedente da Inglaterra, chegou a Nova York apos 14 dias de viagem, atravessando o Atlantico com 94 passageiros a bordo. Quando estava pro ximo a Nova York, tendo acabado o combustivel, foi neces- sarlo queimar quase toda madeira que existia a bordo. como; beiiches, mesas e ate mesmo um mastro. Essa viagem mar- cou 0 Inicio do servigo regular transoceanico. 10

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