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o trabalho socioeducativo com crianças e adolescentes PDF

181 Pages·2007·4.88 MB·Portuguese
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S O PARÂMETROS DAS AÇÕES N A 8 1 a S O C I O E D U C A T I V A S 6 – S E IGUALDADE COMO DIREITO, DIFERENÇA COMO RIQUEZA T N E C S E L O D A E S A Ç N A I R C M O TRABALHO O C O V SOCIOEDUCATIVO COM I T A C U D CRIANÇAS E E O I C O ADOLESCENTES – S O H L 6 A 18 ANOS A B A R T O - S A V I T A C U D E O I C O S S E Õ Ç A S A D S O R T E M Â R A P REALIZAÇÃO CRÉDITOSDAPUBLICAÇÃO GILBERTOKASSAB COORDENAÇÃOCENPEC PPRREEFFEEIITTOODDAACCIIDDAADDEEDDEESSÃÃOOPPAAUULLOO ALEXANDREISAAC COORDENAÇÃOSMADS FLORIANOPESARO PAULAGIULIANOGALEANO SECRETÁRIOMUNICIPALDEASSISTÊNCIAEDESENVOLVIMENTOSOCIAL- SMADS NELIMARIAABADESELLES IVONEPEREIRADASILVA SECRETARIAMUNICIPALDEASSISTÊNCIAEDESENVOLVIMENTOSOCIAL ILZAVALÉRIAMOREIRAJORGE PAULAGIULIANOGALEANO SECRETÁRIAADJUNTA AMSSAERSSIAORDIAOCARMOBRANTDECARVALHO PAULOANDRÉAGUADO MARIAJÚLIAAZEVEDO CHEFEDEGABINETE MARIACRISTINAS. ZELMANOVITS ASSESSORIATÉCNICADEPLANEJAMENTO CAROLACARBAJALARREGUI CGNALEMELUIILMDAAAIRWSIIAMASOAANBKAIEDTEEISXEELIRLAESAPOLINÁRIO RLUOCSIAANIAAVEMLBOEURGRÃO ASSESSORIADERELAÇÕESINTERSETORIAIS AUTORIA ANNAMARIAAZEVEDO ALEXANDREISAAC ASSESSORIAJURÍDICA ALINEANDRADE SONIAMARIAALVESDESOUZA ANACECÍLIACHAVESARRUDA CCOÉLOIRADHENAADTSOURIKAODEHGIGESATSÃHOIADMINISTRATIVA ACANRDORLEAACRAEGRBINAAJALINAFORRREZGAUTOI MARIACRISTINAROCHA CSÉOROGRIDOENDAADOHRIOARDAEGREOSTDÃORIGDUEBESENEFÍCIOS MARIACRISTINAS. ZELMANOVITS MARIADOCARMOBRANTDECARVALHO CMOAORRCDEELNOADKORAIWAADTOOOKOBSERVATÓRIODEPOLÍTICASSOCIAIS WALDEREZNOZÉHASSENPFLUG COORDENADORIADEGESTÃODEPESSOAS EDIÇÃO LAURAAPARECIDACHRISTIANOSANTUCCI MARIAJÚLIAAZEVEDO CIVOOONREDEPNEARDEOIRRIAADDEAPSRIOLVTEAÇÃOSOCIALBÁSICA MANATRÔIANCIORIGSTIILNAROCHA PROTEÇÃOESPECIAL– SÃOPAULOPROTEGECRIANÇA/ADOLESCENTE COLABORAÇÃO JOSÉCARLOSBIMBATTEJÚNIOR ISAGUARÁ PSRIMOTOEÇNÃIOBEASUPESCEILALLS– PSIÃROAGPAINUELOPROTEGEADULTO LLÍOGUIARDDEUSQGUREANPLJAATERO NÚCLEOSSOCIOEDUCATIVOSDOMUNICÍPIODESÃOPAULO SUPERVISÃODEASSISTÊNCIASOCIALDASSUBPREFEITURAS RENATAMORAESABREU AF: MARIÂNGELASANT’ANADASILVA LEITURACRÍTICA AD:ROSELIGOMESARREFANO SECRETARIAMUNICIPALDECOORDENAÇÃODASSUBPREFEITURAS BT: MARIAANGELINACAMPIPIRESCASTANHO SECRETARIAMUNICIPALDEESPORTESELAZER CL: ELIANAOLLERRICART SECRETARIAMUNICIPALDEASSISTÊNCIAEDESENVOLVIMENTOSOCIAL– CS: ANGELAGONÇALVESMARQUES EQUIPES TÉCNICAS DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA, PROTEÇÃO SOCIAL CT: INDIANADEL-FRÉLUDVIGER ESPECIAL E ESPAÇO PÚBLICO DO APRENDER SOCIAL CV: JOÃOCARLOSGONÇALVESAMORIM SAS BUTANTÃ EM: AMAURYPEREIRADECARVALHO FO: RITADECÁSSIAQUADROSDALMASO SAS ERMELINOMATARAZZO G: MÁRCIATEIXEIRADASILVA ASSOCIAÇÃOAMIGOSDOJARDIMREIMBERG IP: ANAMARIACAPITANI ASSOCIAÇÃOCRIANÇABRASIL– NSE SANTAROSAI IQ: MARIASHIRABAYASHIDECASTROPORTO ASSOCIAÇÃODOSMORADORESDOJARDIMARCOÍRIS IJTÁ:: MCÉÁLRIACIRAECGAINSSAIASNILAVERIROASADESALLESTEIXEIRA CEEENSPTARÇOODGEEANSTSEITJÊONVCEIMAEPROMOÇÃOSOCIALNOSSOLAR– CENLEP JT: KÁTYAVERÔNICACOSTARIBEIRO LA: LEILANORDIMURAT CENTRODEPROMOÇÃOSOCIALBORORÉ MB: MARIAAPARECIDAJUNQUEIRA CENTROSOCIALBOMJESUS– NSE LUCA MG: CRISTINAKLINGSPIEGEL INSTITUTOROGACIONISTA– NSE ROGACIONISTA MO: GLAUCEREGINAKIELIUS OBRASOCIALDOMBOSCO MP: MARIAJANICESOUZA PROGRAMACOMUNITÁRIODARECONCIALIAÇÃO PPAE:: MVAALRDIAENEIRUAGMENAIARIAACVUIERITRIAPIRES UNIÃODOSMORADORESDACOMUNIDADESETEDESETEMBRO PI: ZILAHDAIJOKUROKI PPJR: :A RNEANARTOASCAUCNOHSATAZRAMIBBEIERROLAMNAIA EIBLUIIBLSAUTRSRATÇRIGÕAEOÇSÕESINSPIRADASEMDESENHOSDECRIANÇASEADOLESCENTES AS: LUCIANAHINSCHING FREQÜENTADORESDOSSERVIÇOSSOCIOEDUCATIVOS SÉ: ÂNGELAELIANADEMARCHI SM: CRISTIANEALVESDOSSANTOS EDITORAÇÃOEPRODUÇÃOGRÁFICA ST: VIVIANDACUNHASOARESGARCIA PROPOSTAEDITORIAL(SÃOPAULO/SP) VM: SYLVIAMARIAJORDÃODECAMPOS PBREOTJHETOLIMGARÁFICO, EDIÇÃOEDIREÇÃODEARTE VP: ROSANGELAMEDINALEÃO TRATAMENTODEIMAGENS LEANDROPEREIRADASILVA PARCERIA FUNDAÇÃOITAÚSOCIAL VICE-PRESIDENTE IMPRESSÃO ANTONIOJACINTOMATIAS IMPRENSAOFICIALDOESTADODESÃOPAULO SAUNPEARIBNETAENTDREIZNTPEATRICIO T5I.R0A0GE0M EXEMPLARES COORDENADORADOPROJETO ISABELCRISTINASANTANA COPYRIGHT© BYSECRETARIAMUNICIPALDEASSISTÊNCIAEDESENVOLVIMENTOSOCIAL COORDENAÇÃOTÉCNICA ECENPEC CENTRODEESTUDOSEPESQUISASEMEDUCAÇÃO, CULTURA SÃOPAULO, 2007 EAÇÃOCOMUNITÁRIA- CENPEC PRESIDÊNCIA MARIAALICESETÚBAL COORDENAÇÃOGERAL MARIADOCARMOBRANTDECARVALHO COORDENAÇÃODAÁREADECOMUNICAÇÃOECOMUNIDADE MARIAJÚLIAAZEVEDO 2 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 5 2. FUNCIONAMENTO DOS CENTROS PARA CRIANÇA, ADOLESCENTE E JUVENTUDE 6 3. PARÂMETROS SOCIOEDUCATIVO 11 3.1 CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS 011 3.2 ADOLESCENTES DE 12 A 15 ANOS 015 3.3 ADOLESCENTES JOVENS DE 15 A 18 ANOS 020 4. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS ARTICULADAS 26 4.1 CARTOGRAFIA COMO INSTRUMENTO DE PESQUISA-AÇÃO 026 4.2 A GESTÃO DA APRENDIZAGEM NO TRABALHO COM PROJETOS 030 5. AÇÃO SOCIOEDUCATIVA EM MOVIMENTO 33 5.1 REPERTÓRIO DE ATIVIDADES PARA A MODALIDADE DE 6 A 12 ANOS 33 5.1.1 TEMA – MINHA TURMA E EU 033 5.1.2 TEMA – MINHA HISTÓRIA, NOSSA HISTÓRIA 044 5.1.3 TEMA – MEIO AMBIENTE 056 5.1.4 TEMA – ARTE 059 5.1.5 TEMA – ARTE DO MOVIMENTO 075 5.1.6 TEMA – SAÚDE 080 5.1.7 TEMA – JOGOS E BRINCADEIRAS 084 5.1.8 TEMA – JOGOS POPULARES 093 5.1.9 TEMA – JOGOS VINCULADOS AOS ESPORTES 096 5.2 REPERTÓRIO DE ATIVIDADES PARA A MODALIDADE DE 12 A 15 ANOS 100 5.2.1 TEMA – IDENTIDADE 100 5.2.2 TEMA – FAMÍLIAS 102 5.2.3 TEMA – ARTE 105 5.2.4 TEMA – MANIFESTAÇÕES POPULARES 111 5.2.5 TEMA – SAÚDE 115 5.2.6 TEMA – MEIO AMBIENTE 118 5.2.7 TEMA – JOGOS E BRINCADEIRAS 123 5.3 REPERTÓRIO DE ATIVIDADES PARA A MODALIDADE DE 15 A 18 ANOS 128 5.3.1 TEMA – CARTOGRAFIA DOS TERRITÓRIOS DOS JOVENS 128 5.3.2 TEMA – CARTOGRAFIAS DOS TERRITÓRIOS DA COMUNIDADE E DA CIDADE 137 5.3.3 TEMA – SAÚDE 178 PROTEÇÃO SOCIAL PARA A INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE Ficha catalográfica elaborada pelo Centro do Conhecimento da Assistência Social – CECOAS/ESPASO/CGP/SMADS Parâmetros socioeducativos : proteção social para crianças, adolescentes e jovens : Igualdade como dire- ito, diferença como riqueza : Caderno 3 : o trabalho socioeducativo com crianças e adolescentes – 6 a 15 anos. / CENPEC – São Paulo : SMADS ; CENPEC ; Fundação Itaú Social, 2007. 180p. il. ; 21 cm. 1. Crianças e adolescentes – Ação social – São Paulo (SP) 2. Crianças e adolescentes – Assistência em instituições – São Paulo (SP) 3. Jovens – Ação social – São Paulo 4. Jovens – Assistência em instituições – São Paulo (SP) I. CENPEC. II. Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária. III. São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. IV. Fundação Itaú Social. 4 1. APRESENTAÇÃO material que temos o privilégio de compartilhar por meio desta publicação Parâmetros Socioeducativos: proteção social para crianças, adolescentes e jovens foi produzido no escopo de uma parceria que conjugou os esforços e interesses da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, da Fundação Itaú Social e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária. Esta publicação pretende ser fomentadora de práticas socioeducativas cada vez mais efetivas em garantir proteção às crianças e adolescentes de territórios vulnerabilizados do Município de São Paulo. No enfrentamento deste desafio foram formuladas metas de aprendizagem para as diferentes faixas etárias e referências metodológicas e didáticas como fomento, fortalecimento ou redirecionamento das práticas em curso. O material é um conjunto de três cadernos: Caderno 1: Síntese Apresenta uma síntese dos aspectos primordiais e de interesse mais abrangente. Destina-se a educadores e gestores de programas e políticas socioeducativas. Caderno 2: Conceitos e políticas Explicita as concepções orientadoras e a configuração da política de assistência no escopo socioeducativo para a infância e juventude. Destina-se a educadores e gestores de programas. Caderno 3: Trabalho socioeducativo com crianças e adolescentes de 6 a 18 anos Contém orientações sobre o funcionamento dos serviços socioeducativos, as metas de aprendizagem, as referências metodológicas e um repertório de atividades. Destina-se a educadores e gestores de programas voltados a esta faixa etária. Esta produção traz consigo uma abertura para o diálogo, pois se coloca como uma primeira edição que pretende ser aperfeiçoada a partir da implementação de práticas que a utilizem como referência. Este aperfeiçoamento pretende uma segunda edição que oriente a próxima década nos trabalhos socioeducativos. FLORIANO PESARO SECRETÁRIOMUNICIPALDEASSISTÊNCIAEDESENVOLVIMENTOSOCIAL- SMADS ANTONIO J. MATIAS MARIA DO CARMO BRANT DE CARVALHO 5 2. FUNCIONAMENTO DOS CENTROS PARA CRIANÇA, ADOLESCENTE E JUVENTUDE OBJETO Oferece espaço de estar, de convívio e de participação para crianças e adolescentes de ambos os sexos, em horários alternados ao da escola ou diversificados e flexíveis. OBJETIVO Oferecer proteção social, como serviço de ação continuada a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, assegurando espaços de referência e de participação, de relações de afetividade, de respeito e de autoridade que garantam a ampliação de seu universo de trocas culturais, o acesso à tecnologia e a experimentação da participação na vida pública. TEMPO DE FUNCIONAMENTO 12 meses ao ano, com um mês de férias coletivas. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Carga horária de 40 horas semanais dividida em dois períodos diários que compõem 20 horas semanais cada um, em horário alternado ao do período escolar (considerar o horário dos sistemas de ensino) – sendo opcional (considerando as condições de segurança e econômicas da organização) a abertura aos finais de semana, articulando as parcerias locais como, por exemplo, as unidades de educação, de esporte, de cultura, etc. As ofertas de atividades para os adolescentes devem ter horário flexível, não demandando compromisso para todos os dias da semana. FORMAS DE ACESSO A admissão de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social é feita por meio de encaminhamento do CRAS, após discussão com os profissionais que atuam nos centros ou por acesso direto ao serviço, devendo este compartilhar as informações com o CRAS. ABRANGÊNCIA Prioritariamente do distrito ou região de moradia. LOGÍSTICA E INFRA-ESTRUTURA As referências presentes nos quadros ao lado têm um caráter de metas e não de condicionantes. 6 ESPAÇO FÍSICO MATERIAIS •SALAS DE ATIVIDADES • MATERIAL PEDAGÓGICO •ESPAÇO DE ESTAR E DE CONVÍVIO • MATERIAL DE HIGIENE PESSOAL •ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA • JOGOS COOPERATIVOS E INTERGERACIONAL INTERATIVOS (RPG) •BRINQUEDOTECA • MATERIAIS ESPORTIVOS •BIBLIOTECA COM ÊNFASE EM LIVROS • APARELHO DE SOM, VÍDEO, APROPRIADOS PARA A IDADE DVD E TV •VIDEOTECA • VENTILADOR •SALA DE INFORMÁTICA • COMPUTADORES COM ACESSO • QUADRA E ÁREA LIVRE À INTERNET ALIMENTAÇÃO TRANSPORTE •REFEIÇÃO TIPO “SELF SERVICE” • GARANTIA DE TRANSPORTE PARA •LANCHE VISITAS E ACESSOS AO CIRCUITO •DEFINIÇÃO DE PADRÃO DE QUALIDADE CULTURAL, EXPLORAÇÃO E (REFEIÇÃO BALANCEADA) EXPERIMENTAÇÃO EM DIVERSOS •QUANTIDADE ADEQUADA ESPAÇOS PÚBLICOS DA CIDADE. PROFISSIONAISDESEJÁVEIS (Considerando centros com 40 horas semanais) •1 COORDENADOR SOCIOEDUCATIVO PARA CADA UNIDADE, 24 HORAS SEMANAIS, NÍVEL MÉDIO COMPLETO OU SUPERIOR; •1 ORIENTADOR SOCIOEDUCATIVO PARA CADA 20 USUÁRIOS, NÍVEL MÉDIO COMPLETO, 40 HORAS SEMANAIS; •1 ORIENTADOR SOCIOEDUCATIVO ASSISTENTE PARA CADA UNIDADE, NÍVEL MÉDIO COMPLETO; •1 AUXILIAR ADMINISTRATIVO PARA CADA 180 CRIANÇAS E MAIS UM A CADA ACRÉSCIMO DE 200 CRIANÇAS. •1 COZINHEIRO PARA CADA UNIDADE QUE SERVE ALMOÇO OU JANTAR, 40 HORAS SEMANAIS, NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO; •1 AUXILIAR DE COZINHA PARA CADA 60 USUÁRIOS DO SERVIÇO, 40 HORAS SEMANAIS, NÍVEL FUNDAMENTAL SUPERIOR À 5ª SÉRIE; •1 AUXILIAR DE LIMPEZA PARA CADA 60 USUÁRIOS DO SERVIÇO, 40 HORAS SEMANAIS, NÍVEL FUNDAMENTAL SUPERIOR À 5ª SÉRIE. 7 GESTÃO DOS CENTROS PARA CRIANÇA, ADOLESCENTE E JUVENTUDE ARTICULAÇÃO ✖ Considerar o espaço físico como integrante da rede territorial, funcionando como pólo educativo e cultural da comunidade (oferecendo aos finais de semana e à noite cursos, sessões de cinema, teatro, música, etc.); ✖ Articular centros de voluntariado e universidades para compor grupos de voluntários e estagiários; ✖ Articular os recursos da comunidade para a prática de esportes; ✖ Articular as universidades para o estabelecimento de programas de bolsas para os profissionais; ✖ Articular parcerias (com o poder público e o setor privado) para adequações no espaço físico, aquisição de materiais, transporte e acesso aos recursos culturais e esportivos da cidade; ✖ Realizar atividades conjuntas com os demais serviços locais, por meio da construção de redes de convivência; ✖ Respeitar a autonomia das organizações, consideradas sua realidade física, humana, social e os recursos da vizinhança; ✖ Articular ações intersecretariais e intergovernamentais para possível concessão de bolsa auxílio, integrada a outros programas e serviços e/ou em parceria com fundações, Fundo Municipal da Criança e do Adolescente e doações da iniciativa privada; ✖ Articular diversas secretarias para proposição de programas de geração de renda para as famílias. PRODUÇÃO DE INFORMAÇÃO RECURSOS FINANCEIROS ✐ Informatizar os serviços e capacitá-los para o uso de tecnologias; ✐ Garantir a divulgação das atividades culturais da cidade; ✐ Considerar Estimular estudos sobre ONGs e seu papel, em parceria com centros o custeio do: de pesquisa de universidades, agências de fomento como a Fapesp, etc.; ✲ ✐ Planejamento Facilitar o fluxo de informação para a rede de serviços; das atividades ✐ Divulgar os serviços para (re)conhecimento das ações desenvolvidas; ✲ Recursos ✐ Cadastrar usuários e manter atualizado o Banco de Dados do Cidadão humanos (usuários da Assistência Social) e de suas famílias; ✲ Despesas de ✐ Atualizar banco de dados das organizações e dos serviços manutenção ✲ socioassistenciais informatizados (online ou de acesso local) ou de forma Produção de manual, em caráter provisório. informações 8 TRABALHO SOCIAL (cid:5) ACOLHIDA, INFORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO INDIVIDUAL: •Encaminhamentos monitorados para a rede de proteção e demais serviços correspondentes às necessidades pessoais e familiares detectadas; •Encaminhamentos para ações específicas de saúde (campanhas de saúde pública, de vacinação e de prevenção de doenças); •Encaminhamentos específicos para grupos de convivência no bairro. (cid:5) Articulação com a rede de serviços do distrito e da subprefeitura para garantir o acesso dos beneficiários; (cid:5) Trabalho em grupo para o desenvolvimento de capacidades, fortalecimento de vínculos relacionais e redução de estresse familiar e urbano; (cid:5) Grupos de apoio vivencial e fortalecimento de competências familiares; (cid:5) Orientação familiar e acompanhamento dos procedimentos para a obtenção dos benefícios da Previdência e Assistência Social, entre outros; (cid:5) Banco de talentos; (cid:5) Inserção de crianças/adolescentes com deficiência, de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto e de outros serviços de proteção social especial. PLANEJAMENTO ✸ Garantir padrão de qualidade das ações; ✸ Planejar as ações e replanejá-las sempre que necessário, de acordo com as diretrizes técnicas e operacionais definidas pela SMADS e com as propostas apresentadas pelos usuários e pela comunidade (termo de convênio), de modo a orientar a obtenção de resultados; ✸ Contemplar, no planejamento, ações sistemáticas com as famílias, adotando a metodologia do Programa Ação Família – viver em comunidade; ✸ Planejar e realizar atividades conjuntas com os demais serviços locais, por meio da construção de redes de convivência; ✸ Respeitar a autonomia das organizações, considerando sua realidade física, humana, social e os recursos da vizinhança; ✸ Flexibilizar horários do atendimento, para que os adolescentes possam freqüentar outros serviços, oficinas e cursos na comunidade; ✸ Definir instrumentos de registro do trabalho: (planejamento e execução) de maneira a possibilitar seu conhecimento, divulgação, avaliação e replanejamento; ✸ Destinar carga horária (16 horas mensais) para planejamento e reunião com as famílias; ✸ Destinar carga horária (16 horas mensais) para planejamento e atividade conjunta dos adolescentes e suas famílias; ✸ Planejar estações de vivência para o primeiro emprego; ✸ Planejar a ação de equipe multiprofissional voluntária e de estagiários; ✸ Formar comissões de famílias para a gestão participativa. 9 AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO 1. Facilitar a visita técnica da SAS e da SMADS à ONG executora para: •Monitorar e avaliar com os gestores a rotina da organização, identificando conquistas e desafios do trabalho; •Refletir em conjunto com técnicos e profissionais da ONG sobre as próximas etapas do plano de trabalho; •Coletar informações e impressões junto aos profissionais, às famílias e às crianças, adolescentes e jovens para o replanejamento do plano de formação. 2. Levantar informações para o monitoramento utilizando diversos instrumentos e fontes (profissionais, jovens e registros). Favorecer a participação dos profissionais do serviço nas reuniões de supervisão; 3. Prestar esclarecimentos e informações relativos ao objeto do convênio solicitados pelas Supervisões de Assistência Social, SMADS, membros da Câmara Municipal, Conselho Municipal de Assistência Social e demais órgãos públicos competentes. O que significa assegurar as condições necessárias ao acompanhamento, supervisão, fiscalização e avaliação da execução e dos resultados do convênio (termo de convênio); 4. Estabelecer instrumentos de registro para suporte ao monitoramento; 5. Proceder ao registro sistemático do trabalho; 6. Planejamento e execução de maneira a possibilitar seu conhecimento, divulgação, monitoramento, avaliação e replanejamento; 7. Definir indicadores para o monitoramento de suas ações, compatíveis aos definidos para o conjunto das ações do município; 8. Indicadores mínimos para o monitoramento: •Número de jovens atendidos por idade; •Freqüência/rotatividade/evasão; •Permanência na escola; •Condições do espaço físico (melhorias realizadas no mês); •Atividades executadas no mês; •Número de profissionais (desligamentos e contratos realizados no semestre – continuidade dos profissionais); •Qualificação da equipe (participação no semestre em encontros de formação); •Estética interna e do entorno (ações de intervenção no espaço); •Produção de cartografias do bairro, dos grupos familiares, etc.; •Participação dos adolescentes e de seus pais na gestão. 9. Indicadores de resultado: •Permanência e término do ensino fundamental e médio; •Formação de grupos de jovens (musical, de ação no meio ambiente, etc.); •Constituição e efetividade da Comissão de pais, na co-gestão; •Desenvolvimento de projeto de intervenção no ambiente do Centro/do entorno (residência e/ou Centro), na comunidade; •Conforto ambiental do entorno e das famílias. 10

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REPERTÓRIO DE ATIVIDADES PARA A MODALIDADE DE 15 A 18 ANOS. 128 experimentação de novas práticas e novos olhares. Propõe que
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