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O Teatro Brasileiro Moderno PDF

147 Pages·1996·7.923 MB·Portuguese
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~e~ates e ates e ates teatro décio de almeida prado O TEATRO BRASILEIRO MODERNO ~\\'It. r-")C) \.-.,)anos ~ ~ EDITORAPERSPECTIVA ~~ Próximo lançamento Qorpo-Santo:Surrealismo ou Absurdo? Eudinyr Fraga Décio de Almeida Prado tinha uma antiga dívida para com o leitor e espectadorbrasileiros.Pois,de há muito,todos aquelesque seinteressam pelas coisas do teatro esperamdeste críticoexponencial da modernidade cênicade nosso país- eleque foium deseus maisativosartífices- uma história e uma avaliação circunstanciadas do processo e dos valores da notável renovação de que foi palco o nosso palco. O Teatro Brasileiro Moderno:1930-1980constitui,sem dúvida,um resgate deste compromisso, pelo menosemseusaspectosprincipais.Sem desobrigá-lode um trabalho mais pormenorizado, esta obra nos oferece uma análise das principais realizações dramatúrgicas e cênicas de meio século decisivo no curso da arte dramática brasileira. Dos primeiros passos do novo teatro até os inícios da presente década, Décio de Almeida Prado examina as suas manifestações, na trilha de sua evolução histórica e à luz de suas significações artísticas, com a extraordinária objetividade e precisão críticas que sempre o distinguiram. Porém, tão importante quanto os juízos e os conceitos utilizados para a organização e a pesagem deste material, na versão de um inegável mestre escritor, é a impregnação da experiência vivida e repensada,que dá a este livro um sentidoespecífico e o transforma numa contribuição que se coloca, desde logo ejá por si, muitoalémdo númerode páginasque oconstituem.Aolado doPanorama doTeatroBrasileiro,escritohá mais deduas décadasporSábatoMagaldi, esta síntese constitui-se num dos principais pontos focais para a visualização e a compreensão do que ecomo ocorreu a modernizaçãoda cena nacional. J.G. debates o Teatro Brasileiro Modema Coleção Debates Dirigidapor J. Guinsburg Equipederealização- Revisão: MaryAmazonasLeitedeBarros;Produção: Ricardo W. Neves eAdriana Garcia. décio de almeida prado O TEATRO BRASILEIRO MODERNO ~\\I~ ~ ~ EDITORAPERSPECTIVA ~I\\~ 2"edição ISBN 85-273-0086-9 Direitos reservados à EDITORA PERSPECTIVA S.A. Av. Brigadeiro Luís Antônio, 3025 01401-000- São Paulo- SP- Brasil Telefone: (011) 885-8388 Fax: (011) 885-6878 1996 SUMÁRIO Prefácio . 9 O Teatro Brasileiro Moderno . 13 Bibliografia Crítica Complementar . 141 Índice Onomástico. . . . . . . . . . 145 7 PREFÁCIO Este livro retoca em alguns pontos e expande em muitos outros o ensaio que publiquei, sob o título "Teatro: 1930-1980", na Historia Geral da Civilização Brasileiras, Os acréscimos agora feitos referem-se, qua se todos, à literatura dramática, chamada comumente de drama em inglês, em oposição a theatre, que seria a ~ativa: Val~ ao espetáculo. desses dois termos como de balizas cômodas, diria que o meu in tuito principal foi o de estudar o "drama", quer dizer, os autores, mas sem nunca perder de vista o "teatro", pano de fundo sem o qual as próprias ~as não adqui ~i._necessáTI:õreIevo. Dois critérios ~ portanto. Certos autores viram-se incluídos por sua im- 1. Hist6ria Geral da CivilizaçãoBrasileira, sob a díreção de Boris Fausto,toIDOIII,Y.4,SãoPaulo,Dífel, 1984. 9 portância literária. O caso mais típico é o de Mário de Andrade: Outros, ao contrário, devem a sua inclusão sOíiieirte às qualidades cênicas, atestadas pelo êxito ob tido por suas peças junto ao público. A história real do teatro e a história ideal do que ele poderia ter sido cor rem assim às vezes paralelas, sobretudo na década de >~ Algumas rápidas alusões tentam colocar esse quadro dentro de uma perspectiva mais ampla, a da E? lítica nacional e internacional, que, se por longos lapsos de tempo àUsentãiil':se-do palco, em ~nados mo mentos assumemdecididamenteo primeiroElano. ----_N.ã_o--p-r-e-t-e-n-d-_i .e_s-c-r-e-ve-'"r- uma história f-a-t~u-a_l._q-ue, em- bora resumidamente, abrangesse todos ou a maioria dos acontecimentos. Preferi, em vez disso, pôr em relevo \ apenas o que me pareceu significativo em termos de realização ou de repercussão, encadeando os fatos numa g~~Q"g!obani9._.~&.1!êJ~e série lçléias,-aspirações, ~!tC:<lS_~:l~Jl_ill.co, casas. de_esEetácu1Q.,_~~ t.í.s_ti~<l,S_..ou .p.9líticas,._aJ.·u.d'!-P()S-~situ8!:..J:IlelhOr ca~a 0b.? [ em sua.~]cJlta"...çlim~n~ão.Busquei, em suma, maiso sen- tido da história, ~~~~iãdo sempre ~~iori, que a história propriamente dita. Continuo, portanto, a consi- derar este trabalho não mais do que um "ensaio de in. terpretaçãQ" (subtítulo que lhe dei na primeira versão), uma tentativa para apreender e ordenar logicamente, a partir de um ponto ~VíS6i-que ~~_~,!º-e_'p'~s-ª.ºaLIDM...S-e_ ~.9-_.9.!>~, o que de mais marcante sucedeu no teatro brasileiro entre 1930 e 1980. Em relação a essas duas datas, mantive-as como limi!~s._aPJ:0ximativos, quanto ao período abordado e quanto ao ponto de vista, mas não quanto à informação, E..rinci2almeIlt~.~_~!:>lio­ Wáfi~,que foi em muitos casos atualizada. Se algum motivo interior me impeliu a compor esta síntese terá sido provavelmente o de deixar por escrito um testemunho sobre cinqüenta anos de atividade que acompanhei em sua totalidade, de longe ou de perto, passando de espectador juvenil a crítico, primeiro ama dor, depois profissional, para-~verter,vinte e dois anos mais tarde, no ebuliente 6968, à condição de simples observ~o espectador, ou de que foi aos poucos se 10 afastando, não do teatro brasileiro, mas de sua face mais li~da_ ~..litualidade. Talvez por iss~'~"::: mas 'espe~oque não somente por isso, que as razões históricas também estejam do meu lado - o presente ensaio só atinge ple namente o seu foco entre 1940 e 1970, quando se dá entre nós o deslanche do tea.t::m.Jn9~QL2ºlllº~;tWgi-] mento de um bom número de dramaturgos importantes. A"década de-trúita"figma-"~elemais como introdução, que ressalta possivelmente pelo contraste a reviravolta ocorrida logo a seguir, e a década de setenta como uma espécie de ~píl.Q~ em que o impulso renovador, so bretudo entre os autores, começa a perder força e a du-" vidarde si mesmo. Quero confessar, para desencargo de consciência, que me dói um pouco a ausência, nesta minha sinopse crítica, de cenógrafos e crítico~ duas categorias que, no afã de cingir-me ao essencial, acabei deixando de lado. Incluí-las agora, no entanto, representaria um esforço de pesquísa que me intimida, além de importar numa modi ficação considerável do meu plano inicial, elaborado em torno de autores, com referências ocasionais a atores e encenadores, dos quais os cenógrafos (e figurinistas: outra ausência) são tributários. Contento-me, pois, em lembrar alguns nomes ligados à minha geração, aquela que fez a passagem, naquele momento tão problemático, <.:!2..velho para o novo.t~atr()", Entre os cenógrafos, recor daria a contribuição pioneira de Santa Rosa2, Pernam- " buco de Oliveira, no Rio; de Aldo Calvo, Tulio Costa, Gianni Ratto, Bassano Vaccarini, na fase italiana do teatro paulista. Entre o críticos, no Rio: Pascoal Carlos Magno, Gustavo Dóría, Bárbara Helíodora, Henrique Oscar; em São Paulo: ~bato Magaldi (vindo do Rio), Clóvis Garcia, Miroel Silveira, Paulo Mendonça, Rug gero Jacobbi, Alberto D'Aversa, A lista poderia e deveria ser mais extensa. Que ou tros - é o meu voto - corrijam tal falha, escrevendo aquela história completa e definitiva de que esta não 2. SobreSantaRosa: CASSIO EMMANUEL BARSANTE,Santa RosaemCena,Rio,Inacen,1982. 11

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