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O Surgimento do Institucionalismo Norte- Americano PDF

462 Pages·2016·2.59 MB·Portuguese
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Marco Antonio Ribas Cavalieri O Surgimento do Institucionalismo Norte- Americano: Um Ensaio Sobre o Pensamento e o Tempo de Thorstein Veblen Belo Horizonte, MG UFMG/Cedeplar 2009 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. ii Marco Antonio Ribas Cavalieri O Surgimento do Institucionalismo Norte- Americano: Um Ensaio Sobre o Pensamento e o Tempo de Thorstein Veblen Tese apresentada ao curso de Doutorado em Economia do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do Título de Doutor em Economia. Orientador: Prof. João Antonio de Paula Belo Horizonte, MG Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional Faculdade de Ciências Econômicas - UFMG 2009 iii Folha de Aprovação iv A maior condição de possibilidade deste trabalho foi, sem dúvida, a decisão de um filho de colonos ítalo-brasileiros que saiu do seminário aos quinze anos, levando consigo apenas coragem e determinação, para tornar-se médico em Curitiba. Dedico esta Tese ao meu pai, Antonio Augusto Cavalieri. v AGRADECIMENTOS Fecho esta última década de estudos em Economia com a convicção de que não poderia ter escolhido melhor lugar para fazer minha pós-graduação. O ambiente plural e as condições materiais do Cedeplar/UFMG, além da proximidade e receptividade de todos os professores, tornaram os anos que passei em Belo Horizonte os mais profícuos da minha vida acadêmica. Por isso agradeço a todas as pessoas que fazem parte desta instituição. Em especial devo mencionar meu orientador, Professor João Antonio de Paula. Quando cheguei em Belo Horizonte, todos os colegas que haviam sido seus alunos me fizeram criar enormes expectativas em relação ao Professor João Antonio. Hoje, tenho certeza, ele preencheu plenamente todas elas. Sua erudição, dedicação e ética profissional serão sempre fonte de inspiração para futuros trabalhos. Mais do que seu orientando, acabei me tornando um admirador. Agradeço à Professora Mônica Viegas Andrade, que se esforçou para conseguir minha progressão direta ao Doutorado, mesmo fora do prazo estipulado pela Pró- Reitoria da Universidade. Seu esforço neste sentido foi condição sem a qual a entrada no doutorado não teria se realizado. A dedicação do Professor Hugo Cerqueira é inesquecível, pois justamente quando estava ocupado com a conclusão da sua Tese, se dispôs a ensinar para um único aluno as bases da Metodologia da Economia. Outros Professores também foram fundamentais nas dicas, nos conselhos, nos incentivos, nos demais trâmites acadêmicos e, é claro, nas lições de Economia. Nesse sentido, agradeço imensamente aos Professores Marco Crocco, Frederico Gonzaga e Eduardo Albuquerque. vi As discussões e a acolhida dos colegas de pós-graduação foram basilares para mitigar a solidão e fazer crescer a compreensão da pluralidade da ciência econômica. Agradeço Anne Resende, Emiliano Caruso, Nelson Carvalho Júnior, Rafael Ribas, Rangel Galinari, Mariângela Antigo, Marina da Gama, Taiana Fortunato, Leonardo Gomes de Deus, Vanessa Munhoz, Victor Delgado e Luciano Povoa. Especial menção devo fazer sobre Rafael Almeida da Matta, que não só me enriqueceu com seu grande conhecimento da teoria neoclássica, servindo de companheiro para dias inteiros de estudo do dificílimo Mas-Collel, como me ofereceu a companhia da sua família para que eu tivesse um ambiente familiar, mesmo tão distante da minha família. Da mesma forma agradeço, especialmente, Anderson Cavalcante e Lucas Linhares, grandes parceiros para todas as horas, principalmente para aquelas dedicadas à “crítica da economia política”. São amigos cuja companhia e palavras nunca serão esquecidas. Aos colegas do Tribunal de Justiça do Paraná, um grande obrigado! Principalmente para o Coordenador do Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica, Assessor Jurídico José Otávio Padilha. Sem sua compreensão nas horas de necessária dedicação à Tese, ela não teria sido possível. Além disso, tenho o prazer de tê-lo como grande amigo e exemplo de ética no serviço público. Agradeço também a outro grande amigo que fiz no Tribunal, o colega Daniel Pereira Barbosa, que traduziu alguns trechos de Veblen do alemão. vii O gosto pela vida acadêmica vem da minha mãe, Jussara Maria Ribas Cavalieri, professora durante quatro incansáveis décadas no ensino da profissão mais nobre que conheço: a Enfermagem. Obrigado pelas lições e pela vida! Além dela, seus dois amigos e colegas, os “tios” Airton Cezar Pereira e Undine Steudel Pereira, que são incentivos permanentes para uma vida inteira na carreira docente. Não posso esquecer da acolhida da minha tia, Irmã Caetana Cavalieri, que me recebia todos os fins de semana em São Paulo, no Colégio Mary Ward, durante meus estudos para o teste da ANPEC. Assim, também preciso mencionar as Irmãs Regina, Terezinha e Candinha, que faziam das cansativas viagens semanais a São Paulo um grande prazer. Agradeço a companhia e a compreensão dos sempre amigos da Confraria da Música: Marcelo, Luciano, Fernando, Loureiro, Fábio e Hermano. Aos meus irmãos Márcia Cavalieri Ribeiro e Alexandre Ribeiro. À minha avó, saudade que não me deixa e nem me deixará por um só dia sequer. E, finalmente, à completude no amor, parceria apaixonada que deverá durar a vida toda. Te amo Edneia! viii SUMÁRIO INTRODUÇÃO..................................................................................................... 14 1. UMA AMÉRICA PARA THORSTEIN VEBLEN............................................... 17 1.1. TRÊS NOMES PARA UM MESMO TEMPO................................................. 23 1.2. RICHARD HOFSTADTER E ROBERT WIEBE SOBRE A AMÉRICA VEBLENIANA....................................................................................................... 27 1.3. ELEMENTOS POR UMA HISTÓRIA INSTITUCIONAL DOS ESTADOS UNIDOS............................................................................................................... 45 1.3.1. Breve Histórico da Educação nos Estados Unidos .................................... 46 1.3.2. Desenvolvimento Científico e Tecnológico nos Estados Unidos................ 52 1.3.3. O Judiciário e a Regulação Econômica...................................................... 60 1.3.4. O Protecionismo......................................................................................... 69 1.3.5. As Instituições Políticas.............................................................................. 74 2 AS DUAS TRINCHEIRAS DA VIDA INSTITUCIONAL E POLÍTICA NORTE-AMERICANA.................................................................................... 79 2.1 ANTES DO TERREMOTO DA GUERRA CIVIL............................................. 81 2.1.1. Nasce a Dicotomia Política Norte-Americana: federalistas e jeffersonianos ............................................................................................................................. 82 2.1.2. Por Dentro das Idéias dos Primeiros Tempos da Nação: iluminismo e conservantismo.................................................................................................. 106 2.1.3. Algumas Variações do “American Way of Protest”: outros reformistas do antebellum.......................................................................................................... 121 2.2. INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DAS IDÉIAS ECONÔMICAS NOS ESTADOS UNIDOS: 1865-1900.......................................................................................... 139 2.2.1 As Origens da Economia Política Norte-Americana.................................. 139 2.2.2 Os Apologistas não Originais: a metamorfose do pensamento europeu clássico em matizes otimistas............................................................................ 144 ix 2.2.3. O Início da Originalidade Apologista: de Francis Amasa Walker aos novos apologistas......................................................................................................... 155 2.2.4. O Darwinismo Social “Gentil”................................................................... 169 2.2.5. Matemática, Neoclassicismo e John Bates Clark..................................... 183 2.2.6. Os Economistas Reformistas e sua Heterogeneidade............................. 194 2.2.7. O Utopismo do Postbellum, a Religião e Lester Ward ............................. 207 3 O ECONOMISTA NO SEU TEMPO E ALÉM................................................. 222 3.1. ELEMENTOS PARA UMA BIOGRAFIA DE THORSTEIN VEBLEN ........... 224 3.1.1. Pequena Apresentação Bibliográfica ....................................................... 224 3.1.2. A Vida de Thorstein Veblen...................................................................... 229 3.2. OS TRÊS VEBLENS: VEBLEN , VEBLEN E VEBLEN ............................ 247 C T A 3.2.1. Um Espaço para a Economia Institucionalista: a crítica da ciência econômica em Veblen ....................................................................................... 250 c 3.2.1.1. As classes sociais hedonistas: a crítica de Veblen ao marxismo.......... 253 3.2.1.2. Os fisiocratas, os clássicos e o ideal da ciência econômica evolucionária ........................................................................................................................... 264 3.2.1.3 Os economistas neoclássicos: o erro na concepção de natureza humana ........................................................................................................................... 276 3.2.1.4. O conceito de capital e o conhecimento coletivo................................... 284 3.2.1.5. O historicismo alemão........................................................................... 290 3.2.1.6. A curiosidade desinteressada e a ciência moderna.............................. 297 3.2.2. O Método e o Protocolo de Pesquisa da Ciência Econômica Evolucionária de Veblen .......................................................................................................... 302 t 3.2.2.1 Síntese dos princípios da economia evolucionária de Thorstein Veblen...... ........................................................................................................................... 306 I. Os instintos na economia de Thorstein Veblen............................................... 307 II. Hábitos e instituições ..................................................................................... 312 III. A seleção de instituições............................................................................... 318

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também, inevitavelmente, pelos estudos de teologia para formar-se pastor. escrito em conjunto com o jornalista Stephen Dubner, que aplica
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