Passaram-se dois anos desde que Quentin Coldwater deixou o nosso mundo para, ao lado de Eliot, Janet e Julia, assumir um dos quatro tronos de Fillory, o reino mágico saído das páginas de uma adorada série de literatura fantástica que, assim como a magia, ele descobriu ser algo bem real. Apesar de a incursão anterior ao território filloriano ter sido trágica, ele agora desfrutava de um reino em tempos de paz, cercado de todo o luxo que uma nobreza real poderia oferecer e adorado por seus agradecidos súditos pagadores de impostos. Como reclamar de um final feliz como esse? Quentin, no entanto, não se sentia um herói. E achava que a aventura ainda não tinha acabado. Ele tinha razão.Agora, exilado no mais tedioso e “não mágico” subúrbio do Brooklyn, Quentin finalmente tem a chance de se tornar o herói que sempre desejou ser. Mas logo fica claro que é da magia marginal de Julia, a amarga e reservada Julia – aprendida nas ruas, longe da proteção dos professores de Brakebills e sabe-se lá a que custo – que os dois dependem para voltar para casa e salvar algo muito maior da ameaça que os colocou nesse apuro. Repleto de surpresas, humor negro e um amor genuíno pelo gênero fantástico, O Rei Mago dá continuidade à aventura iniciada em Os Magos – sucesso de público e de crítica prestes a ser adaptado para uma série de TV. Os jovens magos de Lev Grossman, irônicos, maldosos e ambíguos, dão mais um passo rumo ao sombrio mundo adulto de escolhas e arrependimentos, mais perigoso que qualquer mundo de fantasia jamais criado. Um lugar em que jornadas não implicam achar, mas transformar-se em algo.