ebook img

O Ramo de Ouro PDF

637 Pages·1982·13.828 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview O Ramo de Ouro

O Ramo de Ouro Versão ilustrada Sir James George Frazer Prefácio: Professor Darcy Ribeiro Tradução: Waltensir Dutra Zahar Editores, 1982. Este novo resumo da edição em treze volumes de The Golden Bough foi feito com a gentil permissão de The Council, Trinity College, Cambridge. Os editores são gratos à Bodleian Library (Oxford), ao British Museum, à National Gallery e à Wallace Collection (Londres) pela permissão para reproduzir suas fotografias. . A sibila de Cumas, profetisa e protetora FRONTISPÍCIO de Enéas, em sua aventura para fundar Roma, segura o ramo de ouro que permitiria a Enéas o acesso ao mundo das almas, de onde poderia observar a grandeza do futuro de Roma. Ao fundo, o lago de Nemi, morada de Diana. O ramo de ouro, gravura de Turner, British Museum, Londres. (A pintura de Turner, na página 250, é reproduzida graças à cortesia da Tate Gallery, Londres.) Sumário Índice das gravuras em cores Introdução de Mary Douglas Prefácio à edição de 1911 Parte 1. A arte da magia e a evolução dos reis 1.O rei do bosque Diana e Vírbio Ártemis e Hipólito Recapitulação 2. Os reis sacerdotes 3. A magia simpática Os princípios da magia Magia homeopática ou imitativa Magia contagiosa A evolução do mago 4.O controle mágico das condições atmosféricas O controle mágico da chuva Os magos como reis 5.Os reis divinos Deuses humanos encarnados Reis de setores da natureza 6.O culto das árvores Os espíritos das árvores Poderes benéficos dos espíritos das árvores Resquícios do culto das árvores na Europa moderna 7. A influência dos sexos sobre a vegetação 8. O casamento sagrado Os reis de Roma 9.O culto do carvalho Parte 2. O tabu e os perigos da alma 1. O peso da realeza 2. Os perigos da alma 3. Atos e pessoas que são tabu 4. Nossa dívida para com o selvagem 5. Parte 3. O deus que morre 1. A mortalidade dos deuses 2. A eliminação do rei divino Reis que são mortos quando sua força decai Reis que são mortos ao fim de um prazo determinado 3.Alternativas à eliminação do rei Reis temporários O sacrifício do filho do rei 4.A eliminação do espírito da árvore Os mascarados de Pentecostes Sacrifícios humanos simulados O Enterro do Carnaval, a Expulsão da Morte e o Advento do Verão Parte 4. Adônis 1. O mito de Adônis 2. Adônis na Síria 3. Adônis, ontem e hoje O ritual de Adônis Os jardins de Adônis Parte 5. Os espíritos dos grãos 1. Demetér e Perséfone 2. A mãe dos grãos e a virgem dos grãos, na Europa e em outros lugares A mãe dos grãos na Europa A mãe dos grãos em várias terras 3. Litierses 4. Devorar o deus 5. O sacramento dos primeiros frutos 6. Devorar o deus 7. Mitos "manii" em Arícia Parte 6. O bode expiatório 1. A transferência do mal 2. Sobre bodes expiatórios 3. Bodes expiatórios humanos na Antiguidade clássica O bode expiatório humano na Roma antiga O bode expiatório humano na Grécia antiga 4. A eliminação do deus no México 5. As Saturnais e festas congêneres As Saturnais romanas O rei do feijão e a Festa dos Tolos As Saturnais na Ásia ocidental Conclusão 1. Entre o céu e a terra Não tocar a terra, não ver o sol A reclusão das meninas na puberdade 2. O mito de Bálder 3. As festas dos fogos da Europa 4. A interpretação das festas dos fogos 5. A queima de seres humanos nas fogueiras 6. As flores mágicas da véspera do solsticio de verão 7. Bálder e o visco 8. Alma externa A alma externa nos cantos folclóricos A alma externa nos costumes populares 9. O ramo de ouro 10.Adeus a Nemi Parte 7. Balder, o belo Gravuras em cores O deus revelado sob forma humana: o jovem Dalai Lama Magia contagiosa: dança de escalpo dos minaterres A realidade por trás do mito: Per seu e Andrômeda, de Ticiano O casamento entre deuses e mulheres mortais: Rada e Krishna A ordem divina do universo: forma cósmica do deus hindu Vishna O rei como centro do universo: o manto do Imperador Henrique II Os perigos da alma: Buda corta uma mecha de cabelos A alma como reflexo: Narciso, de Caravaggio A mortalidade dos deuses: o trono do jovem faraó Tutancâmon A natureza reflete a vida e a morte dos deuses: a anêmona escarlate Deuses da morte e da vegetação: Osíris verde A onipresença dos demônios: um demônio da doença Pedras sagradas: Kaaba de Meca Eliminação do deus no México: máscara de mosaico de Quetzalcóatl Os fogos e os desastres: O triunfo da morte, de Bruegel A árvore da vida: Cristo na cruz Prefácio Darcy Ribeiro Vamos ler, afinal, em português a obra clássica de James G. Frazer, um dos textos mais belos da antropologia. Desejo muito que ela tenha entre nós, tardiamente embora, o êxito que alcançou sua edição abreviada de 1922. Rapidamente traduzida, foi e é lida e discutida por toda parte. O que o leitor tem em mãos não é, porém, aquela condensação. É antes uma nova leitura sucinta e iluminada que devemos a Sabine MacCormack. A partir dos tratados originais, ela recolhe e nos devolve tanto as linhas de pensamento e as alego- rias básicas de Frazer como a sua extraordinária mensagem de beleza. Como explicar a capacidade de sobrevivência de Frazer? Seria, acaso, pelo valor explicativo de suas teorias? Continuariam elas sendo contribuições válidas para a compreensão da massa imensa de fantasias, de superstições, de ritos e de sacrifícios que ele aqui compendia? É muito duvidoso. Contamos hoje com muitos outros esquemas explicativos referidos a este mesmo tema. É verdade que todos insatisfatórios, mas muitos deles mais atualizados e baseados em melhor informação etnológica. Contamos, sobretudo, porém, é com muito ceticismo sobre a possibilidade de alcançar uma explicação geral satisfatória para tantas expressões espirituais do fenômeno humano. De fato, o que aumentou prodigiosamente depois de Frazer foi o acervo de nosso conhecimento etnológico sobre corpos concretos de crenças e práticas mágico-religiosas de povos específicos. Ao que parece, a antropologia ao amadurecer se tornou mais modesta. Contenta-se, agora, em nos dar explanações compreensivas sobre como um certo povo se arranja para controlar o incontro- lável através de práticas mágicas e religiosas. Ou, ao menos, para crer que o controla com suficiente convicção para alcançar a tranqüilidade indispen- sável para o uso eficaz dos recursos de que dispõe para satisfazer suas necessidades. Esta é, talvez, a razão do nosso encantamento diante desta obra ambiciosa em que Frazer se debruça, assombrado, sobre o rio tumultuoso das manifestações do es- pírito humano, buscando nele um fio explicativo. O valor de O ramo de ouro está para mim — e para Frazer também, que o disse expressamente mais de uma vez — na sua qualidade artística. Ele conseguiu recriar literariamente o espírito humano em algumas de suas expressões mais dramáticas. Mesmo espraiando-se exageradamente em volumes e volumes, construiu uma obra única de valor permanente, lida e relida através dos tem- pos. Os dois volumes da primeira versão de 1890 foram se avolumando a cada nova edição até al- cançar treze grossos volumes. Por isso mesmo, só alcançou êxito no grande público com a referida edição condensada. Agora, reestruturado e bela-

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.