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O princípio do poluidor pagador: pedra angular da política comunitária do ambiente PDF

319 Pages·2014·4.09 MB·Portuguese
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VOLUME 1 SÉRIE - DIREITO AMBIENTAL PARA O SÉCULO XXI O PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR Pedra Angular da Política Comunitária do Ambiente Copyright © by Alexandra Aragão, 2014 Todos os direitos reservados. COORDENADORES José Rubens Morato Leite Antonio Herman Benjamin Republicação autorizada da obra originalmente publicada em Portugal na coleção Studia Iuridica (n.º 23, Janeiro de 1997) do Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e da Coimbra Editora (http://www.coimbraeditora.pt/) com o ISBN 972-32-0760-5. A659p Aragão, Alexandra O princípio do poluidor pagador : pedra angular da política comunitária do ambiente / Alexandra Aragão ; coordenadores [da série] Antonio Herman Benjamin, José Rubens Morato Leite. – São Paulo : Inst. O Direito por um Planeta Verde, 2014. 317 p. – (Direito ambiental para o século XXI ; v. 1) Inclui bibliografia. ISBN 978-85-63522-17-7 1. Direito ambiental. I. Benjamin, Antonio Herman. II. Leite, José Rubens Morato. III. Título. IV. Série. CDU 341.347 CONSELHO EDITORIAL DA EDITORA PLANETA VERDE MEMBROS 1. José Rubens Morato Leite 29. Ivan Carneiro Castanheiro 2. Antonio Herman Benjamin 30. Marcia Dieguez Leuzinger 3. José Eduardo Ismael Lutti 31. Carlos Teodoro José Hugueney Irigaray 4. Kamila Guimarães de Moraes 32. Patryck Araujo Ayala 5. Solange Teles da Silva 33. Ubiratan Cazetta 6. Heline Sivini Ferreira 34. Jose Heder Benatti 7. Ana Maria Nusdeo 35. Fernando Reverendo Vidal Akaoui 8. Tatiana Barreto Serra 36. Guilherme Jose Purvin de Figueiredo 9. Luiz Fernando Rocha 37. Annelise Monteiro Steigleder 10. Eladio Luiz da Silva Lecey 38. Ana Maria Moreira Marchesan 11. Sílvia Cappelli 39. Carolina Medeiros Bahia 12. Paula Lavratti 40. Danielle de Andrade Moreira 13. Maria Leonor Paes Cavalcanti Ferreira 41. Elizete Lanzoni Alves 14. Patrícia Amorim Rego 42. Fernando Cavalcanto Walcacer 15. Marcelo Henrique Guimarães Guedes 43. Melissa Ely Melo 16. Patrícia Faga Iglecias Lemos 44. Nicolao Dino de Castro e Costa Neto 17. Alexandre Lima Raslan 45. Ricardo Stanziola Vieira 18. Vanêsca Buzelato Prestes 46. Rogério Portanova 19. Álvaro Luiz Valery Mirra 47. Vladimir de Passos de Freitas 20. Marga Inge Barth Tessler 48. Zenildo Bodnar 21. Jarbas Soares Junior 49. Nelson Roberto Bugalho 22. Sandra Cureau 50. Marcelo Goulart 23. Giorgia Sena Martins 51. Letícia Albuquerque 24. Dalila de Arêa Leão Sales e Silva 52. Claudia Lima Marques 25. Analúcia de Andrade Hartmann 53. Gilberto Passos de Freitas 26. Eliane Moreira 54. Marcelo Abelha Rodrigues 27. Alexandra Faccioli Martins 55. Branca Martins da Cruz 28. Andrea Lazzarini Quino, "Quinoterapia", Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1995 "Já se pode falar da economia em que metade das empresas poluem, e a outra metade labora para despoluir..." (António Sousa Franco) SUMÁRIO NOTA PRÉVIA .........................................................................................................10 INTRODUÇÃO .........................................................................................................12 PARTE I O SURgIMENTO DO PPP −ENqUADRAMENTO− .................................17 1.“PRé-hIstóRIA” DO DIReItO DO AmbIeNte ............................................................18 1.1. A Natureza “hostil” .................................................................................................18 1.2. O predador humano.................................................................................................19 1.3. Consciencialização dos problemas ambientais ......................................................20 2. “ObstáCULOs ePIstemOLóGICOs” DO estUDO CIeNtÍfICO DA NAtURezA .......22 2.1. Primeiro obstáculo: os bens livres ao “preço da chuva” ........................................23 2.2. segundo obstáculo: as res nullius ..........................................................................26 2.3. terceiro obstáculo: as res derelictae ......................................................................28 3. ULtRAPAssAGem DOs ObstáCULOs......................................................................29 3.1. A “nave espacial terra” ..........................................................................................29 3.2. O património comum da humanidade e a responsabilidade intergeracional ........30 3.3. A teoria das externalidades ....................................................................................31 3.4. A descoberta do “pé invisível” ...............................................................................33 4. As exteRNALIDADes AmbIeNtAIs NeGAtIvAs .....................................................34 5. sOLUções PARA As exteRNALIDADes AmbIeNtAIs ............................................36 5.1. Negociação directa .................................................................................................36 5.2. Regulamentação estatal .........................................................................................40 PARTE II O PPP NA POLíTICA COMUNITÁRIA DO AMBIENTE ........................43 1. sURGImeNtO DA POLÍtICA COmUNItáRIA DO AmbIeNte. ..................................44 2. sURGImeNtO DO PPP COmO PRINCÍPIO fUNDAmeNtAL DA POLÍtICA COmUNItáRIA DO AmbIeNte. .....................................................................................49 PARTE III INTERPRETAÇÃO JURíDICA DO PPP .........................................................51 1. esPeCIAL ImPORtâNCIA DA INteRPRetAçãO jURÍDICA DO PPP ..........................52 2. INteRPRetAçãO hIstóRICA: O seNtIDO ORIGINáRIO DO PPP ..............................55 3. INteRPRetAçãO sIstemátICA ...............................................................................58 3.1. Direito comunitário originário: artigo 130ºR do tratado .........................................58 3.1.1. Os Objectivos .......................................................................................................58 3.1.1.1. Desenvolvimento sustentável: o esverdear do tratado ...................................58 3.1.1.2. Os objectivos do artigo 130ºR1 .........................................................................59 3.1.2. O artigo 130ºR2 ....................................................................................................61 3.1.2.1. O “nível de protecção elevado” ........................................................................61 3.1.2.2. Os princípios......................................................................................................62 3.1.2.2.1. Princípio da precaução ...................................................................................64 3.1.2.2.2. Princípio da prevenção ...................................................................................65 3.1.2.2.3. Princípio da correcção na fonte .....................................................................65 3.1.2.2.4. Princípio do poluidor pagador ........................................................................67 3.1.2.2.5. Princípio da integração ..................................................................................67 3.1.2.3. valor jurídico dos princípios ..............................................................................69 3.1.2.3.1. juridicidade....................................................................................................69 3.1.2.3.2. Aplicabilidade directa ....................................................................................71 3.1.2.3.3. Destinatários ..................................................................................................73 3.1.2.3.3.1. Competência estatal residual. ....................................................................76 3.1.2.3.3.2. “medidas de protecção reforçadas” (130ºt) ..............................................76 3.1.2.3.3.3. “medidas provisórias” (130ºR2 §2) .............................................................78 3.1.2.3.3.4. As excepções do artigo 130ºs 5 .................................................................80 3.1.2.3.3.5. execução das medidas comunitárias pelos estados membros ..................81 3.1.2.4. valor jurídico dos princípios: conclusão ...........................................................87 3.1.3. Pressupostos da política comunitária: artigo 130ºR3 ..........................................88 3.1.4. Delimitação das competências nacional e comunitária ......................................90 3.1.4.1. Competência geográfica: artigo 130ºR1 ...........................................................90 3.1.4.2. Competência sectorial: o princípio da subsidiariedade....................................91 3.1.4.2.1. Introdução ......................................................................................................91 3.1.4.2.2. A subsidiariedade no artigo 130ºR4 ..............................................................92 3.1.4.2.3. A subsidiariedade no artigo 3ºb ....................................................................95 3.1.4.2.4. O novo sentido da subsidiariedade................................................................96 3.2. Direito comunitário derivado ..................................................................................99 3.2.1. Actos comunitários vinculativos atípicos ............................................................99 3.2.2. Actos comunitários vinculativos típicos ............................................................102 3.2.3. Actos comunitários não vinculativos .................................................................103 4. INteRPRetAçãO teLeOLóGICA: Os fINs DO PPP .................................................104 4.1. Posição da OCDe ...................................................................................................104 4.2. Posição da Comunidade ........................................................................................104 4.3. Posição adoptada -Introdução ..............................................................................105 4.3.1. Prevenção e precaução ......................................................................................112 4.3.2. Prevenção dinâmica ...........................................................................................115 4.3.3. equidade na redistribuição dos custos das medidas públicas ..........................120 4.3.4. equidade nas trocas comerciais internacionais ................................................125 5. INteRPRetAçãO LIteRAL DO PPP ..........................................................................126 5.1. hipótese: quem é o poluidor .................................................................................128 5.1.1. Posição da Comunidade .....................................................................................130 5.1.2. Posição adoptada: o poluidor-que-deve-pagar ..................................................132 5.1.3. Concausalidade ..................................................................................................138 5.1.3.1. Posição da Comunidade ..................................................................................138 5.1.3.2. Posição adoptada ............................................................................................139 5.2. estatuição: o que paga o poluidor ........................................................................141 5.2.1. Posição da OCDe ................................................................................................142 5.2.2. Posição da Comunidade .....................................................................................143 5.2.3. Posição adoptada ...............................................................................................149 5.2.3.1. Custos da precaução .......................................................................................150 5.2.3.2. Custos de prevenção .......................................................................................153 5.2.3.3. Custos administrativos....................................................................................156 5.2.3.4. Custos das medidas públicas..........................................................................158 5.2.4. Os auxílios públicos às vítimas da poluição ......................................................161 5.3. estatuição: como paga o poluidor.........................................................................164 5.3.1. Posição da OCDe ................................................................................................165 5.3.2. Posição da Comunidade .....................................................................................165 5.3.3. Posição adoptada ...............................................................................................168 5.3.3.1. Instrumentos ...................................................................................................169 5.3.3.2. tipologia ..........................................................................................................171 5.3.3.2.1. subsídios aos poluidores .............................................................................173 5.3.3.2.2. Instrumentos normativos .............................................................................175 5.3.3.2.3. Instrumentos económicos ............................................................................176 5.3.3.2.4. títulos de poluição transaccionáveis...........................................................179 6. A RePeRCUssãO: seRãO Os POLUIDORes Os veRDADeIROs PAGADORes? .....183 6.1. O fenómeno da repercussão .................................................................................183 6.1.1. A repercussão externa .......................................................................................184 6.1.2. A repercussão interna .......................................................................................186 6.2. Consequências da repercussão ............................................................................187 6.2.1. Consequências económicas e ecológicas..........................................................187 6.2.2. Consequências nominais ...................................................................................189 6.2.2.1. Princípio do Poluidor Primeiro Pagador...........................................................190 6.2.2.2. Princípio do Utilizador Pagador e Princípio do Consumidor Pagador .............190 6.2.3. equidade da repercussão ...................................................................................191 7. exCePções AO PPP .................................................................................................193 7.1. Posição da OCDe ...................................................................................................194 7.2. Posição da Comunidade ........................................................................................195 7.2.1. Introdução ..........................................................................................................195 7.2.2. tipologia e limites ..............................................................................................196 7.3. Posição adoptada ..................................................................................................200 7.3.1. Limites às excepções: justificação.....................................................................202 7.3.2. Limites imanentes ..............................................................................................203 7.3.3. Limites temporais...............................................................................................204 7.3.4. Limites subjectivos.............................................................................................205 7.3.5. Limites geográfico-sectoriais .............................................................................205 7.3.6. Limites postos pelo princípio da proporcionalidade ..........................................206 7.3.7. Limites processuais............................................................................................206 PARTE IV CONCLUSõES .......................................................................................................207 1. NAtURezA jURÍDICA DO PPP .................................................................................208 2. CONCLUsãO ............................................................................................................211 ANEXOS ...................................................................................................................216 1. A POLUIçãO “óPtImA” ...........................................................................................216 2. ALGUmAs CRÍtICAs AO PONtO óPtimo De POLUIçãO .......................................220 2.1. Custos de avaliação dos custos ............................................................................221 2.2. Custos administrativos..........................................................................................227 2.2.1. Custos administrativos dos instrumentos normativos ......................................228 2.2.2. Custos administrativos dos instrumentos económicos .....................................229 2.3. O “preço social” do ambiente ...............................................................................233 2.3.1. Os prós e os contras da quantificação. ..............................................................234 2.3.2. métodos de quantificação .................................................................................236 2.3.3. métodos directos ...............................................................................................237 2.3.3.1. técnica das preferências reveladas ...............................................................237 2.3.3.2. técnica dos custos alternativos......................................................................238 2.3.3.3. técnica das preferências expressas ...............................................................239 2.3.4. métodos indirectos ............................................................................................240 2.3.4.1. Avaliações de peritos: os orgãos judiciais .....................................................240 2.3.4.2. Avaliações políticas ........................................................................................241 2.4. O óptimo económico e o equilíbrio ecológico.......................................................241 3. ANáLIse eCONómICA DOs INstRUmeNtOs De meRCADO De CONtROLO DA POLUIçãO.....................................................................................................................247 BIBLIOgRAfIA .....................................................................................................254 íNDICE IDEOgRÁfICO ......................................................................................293 APêNDICES ...........................................................................................................301

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O princípio do poluidor pagador e porque ele é tão importante para a prevenção de atos de degradação ambiental.
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