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O ORIENTALISMO NO (LUSO) TRÓPICO AMERICANO PDF

234 Pages·2012·1.03 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA ARLINDO JOSÉ REIS DE SOUZA O ORIENTALISMO NO (LUSO)TRÓPICO AMERICANO: perspectivas brasileiras sobre a Conferência de Bandung. NITERÓI 2011 1 ARLINDO JOSÉ REIS DE SOUZA O ORIENTALISMO NO (LUSO)TRÓPICO AMERICANO: perspectivas brasileiras sobre a Conferência de Bandung. Defesa de dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Orientador: Professor Doutor Norberto Osvaldo Ferreras, do Programa de Pós-Graduação em História NITERÓI 2011 2 O ORIENTALISMO NO (LUSO)TRÓPICO AMERICANO: perspectivas brasileiras sobre a Conferência de Bandung. Defesa de dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História BANCA EXAMINADORA ___________________________________________________ Professor Dr. NORBERTO OSVALDO FERRERAS - Orientador Universidade Federal Fluminense Departamento de História ________________________________ Professora Dra. ADRIANA FACINA. Universidade Federal Fluminense Departamento de História ____________________________________________________ Professor Dr. RICARDO ANTONIO SOUZA MENDES Universidade do Estado do Rio de janeiro Departamento de História NITERÓI 2011 3 Dedicado à Abigail (in memorian), Beatriz e Laura. 4 Agradecimentos: Nenhum trabalho é possível se houver a intencionalidade de se realizá-lo de forma solitária. Assim, muito mais do que um ato de generosidade, ser grato àqueles e àquelas que contribuíram para a realização de uma dissertação é um ato de justiça. A lista de agradecimento é deveras longa, desse modo, se formos ser justos com cada um daqueles que somos gratos, as laudas dispensadas ultrapassariam o número daquelas utilizadas no presente trabalho: desse modo, seremos injustos por uma questão de espaço! Os primeiros agradecimentos serão destinados àqueles que sem o suporte e a formação não seria possível a realização desta empresa: minha amada avó Abigail, com quem já não podemos contar com a luminosa presença, e meus pais, José e Maria Inês – minha total gratidão a vocês! Com o mesmo grau de importância no sentido de suporte (e suportar) a este teimoso professor de História, estão a minha muito amada mulher Beatriz, incansável companheira, incentivadora, amiga e principal fonte de inspiração, e a minha igualmente muito amada filha Laura, motivação extra para uma atividade tão árdua quanto a de ser um mestrando e professor: suas incursões no escritório seguidas do pedido de tocar violão no auge dos momentos mais cruciais de raciocínio e terror acadêmico aliviavam em muito o labor! Amo vocês de forma indescritível. Agradeço também às minhas irmãs Elba e Érica, pelo constante compartilhar de alegrias e dissabores, assim como aos meus sobrinhos Lucas, Matheus, Vanessa e Jessica, para os quais espero um futuro radiante. À minha nova família Ferreira Cabral: os sogros Jair e Lourdes e cunhados Fabrício e Virgínia, com seus respectivos Roberta e Atsushi, direciono os agradecimentos mais generosos – Lourdes, muito grato pelo incentivo incondicional quando acreditou que as coisas eram possíveis mesmo quando eu já havia perdido as 5 esperanças; Atsushi, o que seria deste trabalho sem o seu apoio tecnológico do mais alto gabarito? Da mesma amada família agradeço aos tios Luiz e Janete (in memorian) e aos meus novos primos Bernardo e Ricardo (Tico, nossas conversas foram de extrema valia, com elas recobrei o fôlego!) Os agradecimentos se estendem ainda aos velhos amigos/irmãos: Fernando, Demian, Bruno, Eduardo (Dudu), Marcelo, Marco Antônio, Marcus, Daniel e Fernanda, que além de fazerem parte da minha formação serviram de exemplo pela grande capacidade e luta. Aos novos amigos William e Rosângela pelo incentivo precioso em momentos extremamente difíceis. Aos companheiros Miranda e Rose do Arquivo Histórico do Itamaraty agradeço a imensa prestatividade e generosidade: vocês são profissionais fabulosos! Ao meu orientador Norberto um especial agradecimento, por ter estendido a mão quando tudo estava (quase) perdido. A Deus, por ter me presenteado com pessoas tão maravilhosas. 6 Resumo O presente trabalho visa compreender o posicionamento de setores das elites brasileiras frente ao conclave Ásio-Africano de Bandung ocorrido em 1955 na Indonésia. Analisando fontes históricas como documentos diplomáticos, imprensa, e obras do diplomata Adolpho Justo Bezerra de Meneses, no escopo de descrever e compreender os discursos dos sujeitos históricos em questão, a presente dissertação propõe a utilização de um conceito que denominamos Orientalismo Lusotropical, conceito que pode ser compreendido tanto como uma ideologia quanto como um traço da cultura política brasileira da época perante o emergente ator coletivo internacional. Palavras-chave: Brasil, Conferência de Bandung; Orientalismo; Lusotropicalismo; Orientalismo Lusotropical; Guerra Fria. 7 Abstract: The present work aims to understand the positioning of sectors of the Brazilian elites against the conclave of Asian-African Bandung, Indonesia, occurred in 1955. Analyzing historical sources as diplomatic documents, press, and books of a diplomat Adolpho Justo Bezerra de Menezes, the scope of describing and understanding the discourse of historical subjects in question, this paper proposes the use of a concept we call Lusotropical Orientalism, a concept that can be understood as both an ideology and as a feature of Brazilian political culture of the time before the international emerging collective actor. Keywords: Brazil, the Bandung Conference, Orientalism; Lusotropicalism; Lusotropical-Orientalism; Cold War. 8 Sumário Apresentação ------------------------------------------------------------------------------------ 11 Capítulo 1 – Conceitos: o Orientalismo e o Lusotropicalismo em foco. ------------- 13 Introdução ---------------------------------------------------------------------------------------- 13 1.1 Sobre Said e o Orientalismo: um desafio. ----------------------------------------------- 15 1.2 O Orientalismo por Said ------------------------------------------------------------------- 16 1.3 O Orientalismo como discurso ------------------------------------------------------------ 27 1.4 Diálogos com Ahmad ---------------------------------------------------------------------- 47 1.5 O pensamento lusotropical de Freyre e seu contexto ----------------------------------- 61 1.5.1. Racialismo e identidade nacional nas primeiras décadas do século XX ---------- 62 1.5.2 Lusotropicalismo e Salazarismo -------------------------------------------------------- 69 1.6 O orientalismo lusotropical: um esforço para uma síntese possível ------------------ 85 Capítulo 2 – O contexto global do pós-guerra e a Conferência de Bandung ------- 87 Introdução ---------------------------------------------------------------------------------------- 87 2.1.1. Um breve histórico da presença européia na Ásia: do imperialismo às libertações nacionais. ----------------------------------------------------------------------------------------- 88 2.1.2 A Conferência de Berlim e a partilha da África: a construção da Era dos Impérios.- ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 100 2.1.3. As diferentes formas de dominação e as libertações nacionais ------------------ 104 2. 2. A Guerra Fria e a Conferência de Bandung ------------------------------------------ 107 3. A Conferência e seus antecedentes ------------------------------------------------------- 123 Capítulo 3 – O Brasil, o Orientalismo, e Bandung ------------------------------------ 147 9 3.1 As relações internacionais brasileiras: um breve histórico dos seus componentes “internos” e “externos” ------------------------------------------------------------------------ 148 3.2 O Portugal Salazarista, o contexto internacional da Guerra Fria, e o Orientalismo Lusotropical ------------------------------------------------------------------------------------- 161 3.3 As relações Brasil/África no contexto da Conferência de Bandung ---------------- 180 3.4 A UDN e o seu pensamento sobre o Brasil -------------------------------------------- 191 3.5 O lusotrópico americano e a Conferência de Bandung ------------------------------- 197 Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------- 226 Fontes e bibliografia -------------------------------------------------------------------------- 228 10

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de Edward Said (Orientalismo) em composição com o de lusotropicalismo de perspectiva marcada pelo que Edward Said chamou de Orientalismo. reportagem que versava sobre a não ida de Ngo Dinh Diem (representante
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