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O Novo Marketing PDF

348 Pages·2009·3.984 MB·Portuguese
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Preencha a (cid:192)(cid:3)(cid:70)(cid:75)(cid:68)(cid:3)(cid:71)(cid:72)(cid:3)(cid:70)(cid:68)(cid:71)(cid:68)(cid:86)(cid:87)(cid:85)(cid:82) no (cid:192) nal deste livro e receba gratuitamente informações sobre os lançamentos e as promoções da Editora Campus/Elsevier. Consulte também nosso catálogo completo e últimos lançamentos em (cid:90)(cid:90)(cid:90)(cid:17)(cid:72)(cid:79)(cid:86)(cid:72)(cid:89)(cid:76)(cid:72)(cid:85)(cid:17)(cid:70)(cid:82)(cid:80)(cid:17)(cid:69)(cid:85) RostoNovoMarketing.ai 150.00 lpi 45.00° 10/26/09 3:40:09 PM Process Black Marcos COBRA Roberto BREZZO O NOVO MARKETING Tradução dos capítulos 1 a 7 Andrea Pizzutiello © 2010, Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela lei no 9.610, de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográ(cid:192) cos, gravação ou quaisquer outros. Copidesque: Ivone Teixeira Revisão Grá(cid:192) ca: Marco Antônio Corrêa Editoração Eletrônica: DTPhoenix Editorial Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, 111 – 16o andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Rua Quintana, 753 – 8o andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente 0800-0265340 [email protected] ISBN: 978-85-352-3524-1 Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão. Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação. CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ C589n Cobra, Marcos, 1940- O novo marketing / Marcos Cobra, Roberto Brezzo. — Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Inclui bibliogra(cid:192) a ISBN 978-85-352-3524-1 1. Marketing. I. Brezzo, Roberto. II. Título. CDD: 658.8 09-4941 CDU: 658.8 Prefácio Eu sempre ouvi dizer que o posicionamento de uma marca começa com a imersão no DNA da empresa, na sua história, no seu jeito de ser e de fazer, na sua missão, nos seus valores, todos refl etidos numa cultura que está presente nos seus funcioná- rios, colaboradores, parceiros, fornecedores, consumidores e acionistas. Este livro é fundamental para quem trabalha em marketing e comunicação, por- que mergulha na história do marketing, na sua evolução, nas primeiras teorias, quan- do o marketing ainda era “uma atividade que dirigia o fl uxo de bens e serviços desde o produtor até o consumidor ou usuário”, defi nição tão praticada no século passado, era da criação das marcas e do marketing da conquista, em que a publicidade era a grande ferramenta da massifi cação. O mundo evoluiu e hoje, em plena era digital, na era do conhecimento e da in- formação, estamos no século da gestão das marcas. E a defi nição de marketing que você vai ler neste livro é a de que “o marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos para criar, comunicar e entregar valor para os clientes e para administrar o relacionamento com os clientes de forma a benefi ciar a organização e seus públicos de interesse”. Todas as mudanças de paradigma, a nova concepção de relação com os clientes, a ampliação e as mudanças na concepção do marketing são abordadas neste livro. Você vai poder ler e entender, em todo esse contexto histórico, por que recentemente a Brand Finance mostrou que, mesmo na crise fi nanceira mundial, o valor das marcas de empresas brasileiras aumentou 5,7%, mostrando a importância de o marketing construir marcas fortes, que conectam milhões de consumidores e estabelecem rela- ções com todos os stakeholders. O neuromarketing, a ética e a estética do marketing dos negócios da moda, a presença das marcas criando experiências únicas no marketing de entretenimento, o green marketing na era da sustentabilidade, com uma nova equação dos recursos ambientais, econômicos e sociais, são temas apresentados didaticamente apresenta- dos para uma fácil leitura de um livro que você deve ter para estudar e se atualizar permanentemente. vi O NOVO MARKETING Você vai ver exemplos das novas formas de se relacionar com os consumidores, em um momento em que precisamos, muitas vezes nesta era digital, usar a estratégia do marketing de permissão. Este livro é leitura obrigatória em um momento em que, como economia emer- gente, na qual já temos 89 milhões de pessoas formando uma enorme classe média – dos quais 23 milhões vieram recentemente da classe C, ávidos por novidades -–, o nosso Brasil é um mercado-chave no mundo para empresas que queiram apostar no marketing como uma alavanca fundamental, que oriente toda a empresa, refl etindo uma cultura que vai determinar o sucesso futuro de suas marcas, agregando valor a seus produtos e serviços. E tudo isso está acontecendo nesta enorme avenida digital, com a explosão de novas mídias, o que nos leva ao desafi o de uma gestão cada vez mais efi caz e integrada de todos os pontos de contato e interações das marcas com seus diferentes públicos- alvo. Neste ambiente cada vez mais acirrado e competitivo, com produtos e serviços cada vez mais assemelhados, o que, afi nal, os diferencia? A marca construída numa estratégia que utiliza as ferramentas do marketing e da comunicação. Porque, do mo- mento em que você acorda até a hora de dormir, você escolhe marcas que conhece, de que você gosta e em que confi a. Você faz escolhas que têm tudo a ver com sua atitude e que determinam seus hábitos de consumo. Todos nós queremos segurança nessas escolhas, queremos nos sentir parte de uma tribo que tem valores comuns, queremos exercer o poder de nossa independência em escolher marcas com as quais nos identifi camos. E como vamos fazer tudo isso acontecer com a internet, o fenômeno das redes sociais, a quantidade de mensagens que nos impactam a cada segundo, com todos nós recebendo e produzindo conteúdo numa interatividade que faz a reputação das marcas serem questionadas a todo instante? Com a melhor bibliografi a que vi reunida em um só livro de marketing, você certamente descobrirá muitos caminhos. Você ainda vai ler e aprender um pouco sobre tudo isso neste livro. Porque o bom marqueteiro começa sempre fazendo per- guntas em vez de sempre ter todas as respostas. Luiz Lara CEO da Lew’Lara\TBWA Presidente da ABAP – Associação Brasileira de Agências de Publicidade Profi ssional de Atendimento e Planejamento do Prêmio Caboré – 1996 Empresário de Comunicação do Prêmio Caboré – 2003 CAPÍTULO Evolução do Conceito e 1 das Teorias do Marketing Objetivos do Capítulo Neste capítulo é analisada a evolução pela qual passaram o conceito e as teorias do marketing, de forma que possamos, por um lado, conhecer toda a riqueza de conheci- mento gerada pelo estudo do marketing e, por outro lado, que fi que claro que se trata de uma disciplina em evolução, cujos conhecimentos foram mudando e se desenvolvendo através do tempo. Para nós, o marketing começou sendo uma arte, assim demonstrado na grande quan- tidade de textos que se limitaram a transmitir experiências de sucesso de hábeis pratican- tes do marketing sem nenhuma intenção de sistematizar ou generalizar conhecimentos. Mas neste momento estamos diante de uma ciência em evolução que foi se nutrindo inicialmente de outras ciências, como a economia, a sociologia, a psicologia, a estatística, a antropologia, e que agora está no processo de desenvolver seu próprio corpus de co- nhecimento científi co. Para poder considerar uma disciplina como científi ca, primeiro é preciso que seja o objeto central de estudo diferenciado de outras disciplinas e apresente regularidades em seu comportamento; em segundo lugar, que adote um método científi co na explicação da realidade desse objeto de estudo. Muitos dos aportes que se fi zeram na teoria do mar- keting cumprem esses critérios. No presente capítulo são estruturadas três questões: conceito e defi nição do marke- ting; principais marcos no marketing moderno e evolução da teoria do marketing. A apresentação desses assuntos permitirá que o leitor tenha uma cabal ideia de onde estamos na teoria e na práxis do marketing e qual foi o processo que nos trouxe até aqui. Veremos claramente a evolução pela qual passou o conceito de marketing refl etido nas diferentes defi nições que lhe foram dadas através do tempo, inclusive pelos mesmos autores. Também nos permitirá conhecer qual foi o processo de desenvolvimento desses con- ceitos e teorias que formaram o marketing atual e como podemos localizar os distintos 3 4 O NOVO MARKETING desenvolvimentos no tempo, bem como compreender como se identifi cam com determi- nada época e realidade do mundo. O desenvolvimento teórico e conceitual também seguiu diferentes caminhos, apoiando-se em diferentes disciplinas ou se referindo a realidades diversas, permitindo identifi car o que podemos chamar de “escolas”, que são correntes de pensamento de mar- keting com perspectiva similar. 1.1 Conceito e Defi nições de Marketing 1.1.1 Origem do Conceito de Marketing O estudo dos processos comerciais tem larga data, mas sua incorporação como disciplina autônoma e a denominação marketing surgem no âmbito acadêmico no começo da primeira década de 1900. Assim, em 1902, D.G.B. Jones ministrou na Universidade de Michigan um curso intitulado “A indústria distributiva e reguladora nos Estados Unidos”, e em 1905 foi oferecido um curso intitulado “Marketing de produtos” na Universidade de Pennsyl- vania. Desde então, produziu-se uma evolução do conceito e, ao mesmo tempo, uma extensão do marketing para outros campos. No entanto, antes de entrarmos no desenvolvimento do conceito de marketing, seria conveniente examinar a adequação e a implantação desse vocábulo. A tradução do termo anglo-saxão “marketing” para o espanhol não esteve isenta de controvérsia e não se chegou a um consenso a esse respeito. As traduções realiza- das, especialmente na América Latina, utilizam termos como mercadologia, mercadeo e mercadotecnia, que se veem inclusive nos títulos dos livros e manuais mais conhe- cidos. Em alguns casos foi utilizado também o termo “comercialização”, como no famoso manual de McCarthy. Se bem que seja compreensível a preferência por “espanholizar” a denominação, não foi possível encontrar uma palavra que refl ita adequadamente o conceito de mar- keting. Por exemplo, o termo “comercialização” não é sufi cientemente amplo, pois sugere a “ação de colocação” do produto no mercado, deixando de fora o contexto da pesquisa. Também não foram aceitas as expressões mercadotecnia e mercadeo, muito utili- zadas até agora, mas que estão sendo abandonadas. O dicionário da Real Academia da Língua Espanhola adotou o termo mercado- tecnia, apesar de que em sua 21a edição já aceite o vocábulo marketing como uma voz inglesa equivalente ao termo mercadotecnia. Atualmente, a expressão mais utilizada é marketing, e é a que utilizaremos neste livro. EVOLUÇÃO DO CONCEITO E DAS TEORIAS DO MARKETING 5 1.1.2 Primeiros Aportes Acadêmicos ao Conceito de Marketing O nascimento do marketing é um assunto que sempre cria controvérsias entre os diferentes autores, pois não costumam entrar em acordo nem sobre a época nem sobre o país de procedência. De fato, alguns autores, baseando-se na ideia do inter- câmbio, afi rmam que o marketing é tão antigo quanto a própria humanidade. Pode-se afi rmar, no entanto, que, se bem que as atividades de marketing sejam muito antigas, seu estudo é muito recente. Em 1898, foi ministrado o primeiro curso universitário sobre comercialização na Alemanha, e, entre 1900 e 1910, diversas universidades dos Estados Unidos ofe- receram cursos relacionados com o que naquela época era chamado de “indústrias distributivas”, que giravam em torno dos problemas da distribuição e das vendas. A partir de 1911, aproximadamente, o marketing adquiriu personalidade própria, transformando-se em um campo de estudo independente do resto das disciplinas. Durante esses primeiros anos considera-se o marketing como um conjunto de atividades dirigidas a melhorar a distribuição dos produtos, a partir de uma perspec- tiva dupla: facilitar o acesso do consumidor ao produto e reduzir os custos. O elemento primordial era, então, a distribuição. O papel do marketing era en- viar os bens da fábrica para o mercado ao menor custo e o mais rapidamente possível, pois uma vez ali o consumidor compraria com grande velocidade, considerando que a demanda é superior à oferta. 1.1.3 O Começo da Concepção Moderna do Marketing A pedra angular na defi nição do conceito moderno de marketing se produz em 1960, quando o comitê de defi nições da American Marketing Association culmina seu trabalho de compilação e estudo de conceitos e defi ne o marketing como “a rea- lização de atividades empresariais que dirigem o fl uxo de bens e serviços desde o produtor até o consumidor ou usuário” . Essa defi nição do marketing consolida a mudança que havia se manifestado na concepção do marketing e signifi ca uma ampliação de seu alcance e de seu conteúdo. Os aspectos essenciais dessa defi nição são: 1. Limita o âmbito do marketing à empresa sem levar em conta as organizações sem fi ns lucrativos ou as governamentais. 2. Está centrada na distribuição, postergando outras áreas como a pesquisa de mercados, o produto, o preço ou a comunicação. Um passo adiante na defi nição de marketing é obtido com o aporte de Jerome McCarthy, que, em seu famoso livro em que colocou o modelo dos quatro Ps, tam- bém inseriu uma nova defi nição de marketing que incorpora a satisfação do consu- midor e os objetivos da empresa como a fi nalidade da atividade de marketing. 6 O NOVO MARKETING McCarthy defi niu o marketing como: O resultado da atividade das empresas que dirige o fl uxo de bens e serviços desde o produtor até o consumidor ou usuário, com a pretensão de satisfazer os consumidores e permitir atingir os objetivos das empresas. (McCarthy, 1964) Outra conceitualização que supera algumas das limitações da AMA (1960) é do Departamento de Marketing da Universidade do Estado de Ohio (1965). Eles colo- cam que o marketing é: O processo pelo qual a estrutura da demanda para bens econômicos e serviços é anteci- pada ou abrangida e satisfeita através da concepção, promoção, troca e distribuição física de bens e serviços. (Marketing Staff of the Ohio State University, 1965, p. 43-44) Uma característica dessa nova concepção é entender o marketing como um pro- cesso mais amplo do que apenas aquele pelo qual se realizam intercâmbios econômi- cos, o qual supõe deixar para trás a ideia de um marketing centrado exclusivamente no âmbito empresarial, como acontecia na defi nição da AMA. Outro rasgo próprio da defi nição da Universidade do Estado de Ohio é que se reúnem as diversas funções do mix de marketing e da pesquisa de mercados. Stanton (1969), por sua vez, também formula sua própria defi nição, em termos muito parecidos com a anterior, pois considera que o marketing é: Um sistema de atividades empresariais direcionado a planifi car, fi xar preços, promover e distribuir produtos e serviços que satisfaçam as necessidades dos consumidores atuais ou potenciais. (Stanton, 1969) 1.1.4 A Dilucidação da Diferença entre Vendas e Marketing Como o marketing, em seu enfoque operacional de função de management, lo- calizava-se na área comercial da empresa, gerou a princípio confusão com o conceito de vendas predominante antes da adoção do novo conceito de marketing. Para esclarecer essa confusão e deixar claro o conceito de markerting foi necessário que vários autores apontassem de forma clara que se trata de enfoques contrapostos. O primeiro e mais conhecido dos autores que marcaram com clareza o conceito de marketing, e muito especialmente essa diferença, foi Theodore Levitt, que em 1960 escreveu em seu famoso artigo “Miopia do marketing”: “A venda se concentra nas ne- cessidades do vendedor; o marketing, nas necessidades do comprador. A venda se preo- cupa com a necessidade que o vendedor tem de converter seu produto em dinheiro; o marketing, com a ideia de satisfazer as necessidades do cliente por meio do produto e todo conjunto de coisas associadas à sua elaboração, entrega e consumo fi nal.” EVOLUÇÃO DO CONCEITO E DAS TEORIAS DO MARKETING 7 Talvez um dos autores que se expressou com mais clareza tenha sido Peter Dru- cker, que afi rmou, em 1973, que a razão de ser da empresa é criar e conservar clientes. Tempos depois colocou com grande transparência a diferença com a perspectiva das vendas: “O propósito do marketing é conhecer e entender o cliente tão bem que o produto ou serviço se ajuste perfeitamente a ele e se venda sozinho. Em teoria, o resultado do marketing tem de ser um cliente que está pronto para comprar. A única coisa necessária, então, é colocar à sua disposição o produto ou serviço.” Em consequência, fi cou totalmente claro que não só há pontos de contato entre o enfoque de vendas e o de marketing, como também que são totalmente contra- postos. Enquanto um está centrado dentro da empresa para “colocar” o produto no mercado, o enfoque de marketing parte das necessidades do consumidor e arma uma proposta adequada para atendê-las. 1.1.5 A Ampliação dos Limites do Marketing Na década de 1970 produziu-se uma ampliação do alcance do marketing em uma direção dupla. Por um lado, a am pliaç ão em direção ao macro e ao social, na qual o interesse partic ular das organizaç ões se submete ao interesse da sociedade, aparecendo uma ordem ética hierarquicamente superior que deve zelar pelos interes- ses da sociedade diante das ativi dades de marke ting das empre sas. E, por outro lado, a am plia ção para outro tipo de organizações, na qual se es- tende a área de atuação do marketing, desde as empresas até as organizações não lucrativas, como consequência da qual surge o marketing social. Com relação à ampliação macro, a proposta é que a empresa tenha presentes os interesses gerais de sociedade, que se refl ita em maior responsabilidade para o entor- no da empresa em geral e do do marketing em particular, e destaca-se que devem ser considerados os efeitos na hora de tomar decisões. No que se refere à ampliação do conceito da organização, o ponto de partida acontece quando Kotler e Levy sugerem uma nova dimensão do marketing, ao pro- pugnarem a extensão do marketing para o campo das ideias e das organizações não lucrativas, como igrejas, escolas públicas e museus, entre outras, na medida em que elas possuem produtos ou serviços que oferecem a seus clientes e utilizam ferramen- tas de marketing. Mais concretamente consideram que o marketing é “a função que mantém o contato da organização com seus consumidores, investiga suas necessidades, desen- volve produtos que cobrem essas necessidades, desenha a forma de distribuí-los e constrói um programa de comunicação para expressar os propósitos da organização” (Kotler e Levy, 1969). É em 1971 que se consolida essa nova concepção, com a publicação de um nú- mero especial do Journal of Marketing dedicado ao estudo do papel do marketing na mudança social e do entorno.

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