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o mito da língua perfeita na er PDF

193 Pages·2016·1.22 MB·Portuguese
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Alcioni Galdino Vieira De Babel à Web: o mito da língua perfeita na era da cibercultura DOUTORADO EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA SÃO PAULO 2009 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Alcioni Galdino Vieira De Babel à Web: o mito da língua perfeita na era da cibercultura DOUTORADO EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA Tese apresentada à Banca Examinadora como exigência parcial para obtenção do título de Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob orientação da Professora Doutora Leda Tenório da Motta SÃO PAULO 2009 BANCA EXAMINADORA _________________________________ _________________________________ _________________________________ _________________________________ _________________________________ AGRADECIMENTOS À professora Leda Tenório da Motta, minha orientadora, por compartilhar comigo seu extraordinário conhecimento e oferecer seu valioso apoio em todas as fases de execução desta Tese, desde a ideia original até a redação. Por ser uma interlocutora paciente e generosa e pela compreensão silenciosa nos momentos difíceis pelos quais passei, permitindo que meu tempo interno fluísse, respeitosamente. Por sua amizade e pela alegria de trabalharmos juntas. Minha sincera gratidão e eterna admiração. Ao professor José Carlos Rocha de Carvalho, por me ensinar, desde o período de mestrado, a trilhar com entusiasmo os caminhos da pesquisa, suas orientações foram preciosas. Sua paixão pela vida, seu amor e sua amizade incondicional pelas pessoas são lições que certamente levarei comigo para sempre. Ao professor Luis de Castro Campos Junior, meu professor na graduação, a quem devo grande parte da minha formação acadêmica. Por sua amizade, principalmente, e por seu estímulo ao meu trabalho. Seu profissionalismo e sua competência foram referência e inspiração para minha trajetória docente, seu caráter inabalável e sua bondade infinita são para mim um modelo de vida a ser seguido. Aos professores Rogério da Costa, Jorge de Albuquerque Vieira e Lúcia Santaella, desejo manifestar os meus sinceros agradecimentos pela pronta disponibilidade ao aceitarem participar da Banca de Defesa desta Tese, proporcionando discussões e sugestões que servirão para crescimento, aprendizado e incentivo à pesquisa. Aos professores e funcionários do COS, em especial à Cida Bueno, agradeço sinceramente todo o apoio recebido durante o período de doutoramento. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela bolsa recebida, sem a qual não seria possível concretizar esta pesquisa. A todos os meus amigos que, de uma forma ou de outra, me apoiaram ao longo da elaboração desta Tese. Ao meu filho Acauã, música e poesia em minha vida. À minha mãe Alzira, amiga e maior exemplo. Ao meu irmão Adilson, companheiro de todas as viagens. Ao meu sobrinho Itauê, também um filho para mim. Ao meu pai Alceu (In memória), saudade eterna. Obrigada pelo apoio incondicional, sem vocês eu jamais teria chegado até aqui. RESUMO Esta pesquisa teve como principal objetivo verificar a relação entre a cibercultura e o mito da língua perfeita e universal. Partiu-se da hipótese de que a cibercultura, principalmente seu fenômeno de maior visibilidade, a Web, inclui-se em um movimento denominado por Gérard Genette como “cratilismo ou mimologismo secundário”. Uma tradição percorrida por idealistas que ao longo dos tempos buscaram reparar a “falha” da língua natural por meio da busca de uma suposta língua adâmica e divina ou por intermédio de projetos de línguas artificiais, gramáticas universais ou linguagens poéticas. Trata-se de uma longa trajetória que se inicia em plano mítico com as narrativas bíblicas, particularmente com os relatos da origem do mundo e da Torre de Babel, e em plano racional com o diálogo Crátilo de Platão. Utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, por meio de uma “observação de segunda ordem”. A tese traz inicialmente a relação entre mito e linguagem, com enfoque especialmente para o conceito de mito desenvolvido por Roland Barthes. Parte-se, então, para o delineamento de uma mitologia da cibercultura. Depois é feita uma análise do diálogo Crátilo de Platão com base na interpretação particular dessa obra realizada por Gérard Genette em seu livro Mimologiques. Seguindo o conceito genettiano de cratilismo secundário, o trabalho inclui em seu corpo teórico a reflexão filosófica e literária da linguagem, orientada por obras de autores como Stephane Mallarmé, Paul Valéry, Jacques Derrida, Julia Kristeva, Jorge Luis Borges, Haroldo de Campos, entre outros. Dentro do que Umberto Eco denomina como “busca da língua perfeita”, estudou-se a corrente hermética, desde a “arte da memória” de Ramon Llull até os “códigos binários” de Leibniz, teorias consideradas como os primórdios da linguagem da informática contemporânea. Também foram verificados os aspectos da cultura alfabética e a passagem para a cultura digital, buscando uma relação com o objeto da tese. Foram analisadas, por fim, teorias que visam explicar os fenômenos da cultura digital. Palavras-chave: cibercultura; língua perfeita; mito; cratilismo; mimologismo. ABSTRACT This research had as the main objective to verify the relation between the cyber culture and the myth of the perfect and universal language. From the hypothesis that the cyber culture, mainly its phenomenon of biggest visibility, Web, is included in a movement named by Gérard Genette as “cratylism or secondary mimologism”. A tradition made by idealists that through times searched to repair the “mistake” of the natural language through a supposed adamic and divine language or by projects of artificial languages, universal grammars or poetical languages. It is about a long journey which starts on a mythical area with the Biblical narratives, particularly with the history of the world‟s origin and the Tower of Babel, and in rational area with the dialog Cratyle by Plato. It was used as methodology the bibliographical research, by a “secondary order observation”. The thesis brings initially the relation between myth and language, with approach especially to the concept of myth developed by Roland Barthes. Then it goes to the delineation of a cyber culture mythology. Later it is done an analysis of the dialog Cratyle by Plato, based on the particular interpretation of this work made by Gérard Genette in his book Mimologiques. Following the genettian concept of secondary cratylism, the work includes in its theoretical construction the philosophical and literary reflection of the language, oriented by works of authors like Stephane Mallarmé, Paul Valéry, Jacques Derrida, Julia Kristeva, Jorge Luis Borges, Haroldo de Campos, among others. In what Umberto Eco names as „research of the perfect language‟, the airtight chain, from the “memory art” by Ramon Llull to the “binary codes” by Leibniz, theories considered as the origin of the contemporary computer language. The aspects of the alphabetical language were also verified and the passage to the digital culture, looking for a relation with the thesis object. In the end, theories were analyzed to explain the digital culture phenomena. Key-words: cyber culture; perfect language; myth; cratylism; mimologism. SUMÁRIO INTRODUÇÃO........................................................................................................... 09 CAPÍTULO 1 MITO E LINGUAGEM................................................................................................ 21 1.1 Do mito ao logos.................................................................................................. 21 1.2 O mito do Éden.................................................................................................... 29 1.3 O labirinto e a árvore............................................................................................ 35 1.4 A casa de Adão.................................................................................................... 36 1.5 A língua adâmica................................................................................................. 41 1.6 O mito de Babel................................................................................................... 45 1.7 O mito do Egito.................................................................................................... 56 CAPÍTULO 2 CRÁTILO: A FORÇA DO ARQUITEXTO.................................................................. 62 2.1 O conceito de mimologismo de Gérard Genette: bases para um novo olhar sobre a cibercultura.................................................................................................. 62 2.2 Um diálogo de diálogos....................................................................................... 64 2.3 “A eterna viagem a Cratília”................................................................................. 70 2.4 O fascínio pelos nomes próprios.......................................................................... 83 CAPÍTULO 3 DE LEITORES E LEITURAS..................................................................................... 86 CAPÍTULO 4 A ARTE DA MEMÓRIA E A BUSCA DA LÍNGUA PERFEITA................................. 112 4.1 A Cabala…………………………………………………………………………....... 115 4.2 Ramon Llull........................................................................................................ 117 4.3 Giulio Camillo..................................................................................................... 118 4.4 John Wilkins....................................................................................................... 119 4.5 Gottfried Leibniz................................................................................................. 121 4.6 O computador mandálico................................................................................... 123 CAPÍTULO 5 HERMETISMO E TECNO-HERMETISMO.............................................................. 130 CAPÍTULO 6 DO INTERTEXTO AO HIPERTEXTO...................................................................... 137 CAPÍTULO 7 A WEB E SEUS PENSADORES............................................................................. 147 7.1 O hipertexto digital............................................................................................. 147 7.2 A sociedade da mente....................................................................................... 153 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 165 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................... 171

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39. Jerusalém, que serviu de modelo para a arquitetura de planta que o universo é regido por um princípio energético, uma razão cósmica (Logos), grande volume de livros colocados em circulação com o advento do englobando temas de medicina, filosofia, alquimia, astrologia, física, etc.
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